Alexei Dragunov
O peso da situação se infiltrou em meu escritório como uma fumaça densa, difícil de ignorar. Olga estava no epicentro de uma guerra não declarada. Não bastasse Paolo aparecer em Moscovo reivindicando ser meu filho, ele também havia colocado sua mãe diretamente no alvo dos italianos. O Conselho exigiria sangue, como sempre faziam quando suas tradições eram desafiadas. E Antônio? Aquele verme aproveitaria a oportunidade para reafirmar seu poder.
Deixei escapar um suspiro profundo, sabendo que, desta vez, minha lógica fria e calculista seria testada. Olga era mais do que um ponto estratégico no meu passado — ela era a única mulher que conseguiu quebrar minhas defesas, e por mais que eu tivesse tentado apagar isso, a verdade é que eu ainda a amava.
Agora, eu tinha que salvá-
