Paolo Minha mente ainda girava. As palavras do meu pai ecoavam incessantemente: "Você é filho de um russo maldito." Ele havia destruído tudo que eu acreditava ser verdade. Eu precisava de respostas. Respostas que só minha mãe poderia me dar. Caminhei apressado até os aposentos dela, ignorando os olhares curiosos dos empregados. Abri a porta sem bater, encontrando-a sentada em frente ao espelho, penteando os cabelos com um ar de serenidade que me irritou profundamente. Paolo — Mãe. Ela se virou devagar, os olhos castanhos encontrando os meus. Por um momento, houve surpresa, mas logo ela percebeu que algo estava errado. Mãe — Paolo, o que aconteceu? Minha respiração estava pesada, meu coração disparado. Paolo — É verdade? Ela franziu o cenho, confusa. Mãe — O que é verdade, meu

