103- DUDA

1045 Words

CAPÍTULO 103 EDUARDA NARRANDO Acordei com a luz suave entrando pelas frestas da cortina e um calor gostoso batendo no meu rosto. Pisquei devagar, meio perdida entre sonho e realidade, até sentir os lábios dele encostarem nos meus. Beijos leves, carinhosos… como se ele quisesse me acordar com amor, não com palavras. Abri os olhos devagar e dei de cara com aquele olhar escuro me encarando com ternura. — Bom dia, minha doutora… — ele murmurou, a voz rouca de sono. — Tá melhor? Respirei fundo, sentindo o toque dele na minha cintura, a mão pesada e protetora. Assenti, tentando sorrir. — Tô… mas acho que nunca vou esquecer o que aconteceu ontem. O sorriso dele sumiu um pouco. Ele me puxou mais pra perto, colando meu corpo no dele como se quisesse me proteger até dos próprios pensamentos.

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD