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Entre o ódio e o Desejo

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Blurb

Renata só queria uma chance. Uma entrevista de emprego como secretária já era o suficiente para mudar sua vida. Mas o destino tinha planos mais ousados. Um carro de luxo, um freio tardio… e um atropelamento que a colocaria frente a frente com Leonardo Salles — o CEO frio, arrogante e conhecido por não ter coração.

Ele queria apenas mais uma funcionária submissa. Ela, só queria provar seu valor. Mas o que começou com raiva e desprezo, logo se tornaria uma mistura perigosa de desejo e obsessão. A cada olhar, um desafio. A cada toque, um incêndio prestes a consumir os dois.

Leonardo esconde segredos obscuros que podem destruir tudo ao seu redor. E Renata guarda cicatrizes profundas que jamais quis mostrar. Entre jogos de poder, mentiras, chantagens, traições e uma paixão que desafia todas as regras, os dois terão que enfrentar muito mais do que o orgulho para viver esse amor.

Mas... até onde se pode ir por amor? E o que fazer quando o maior inimigo mora dentro de você?

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O atropelamento
Renata apertou o passo pela calçada movimentada do centro empresarial. Estava atrasada, e o salto quebrado do sapato esquerdo não ajudava em nada. O envelope com seu currículo tremia em suas mãos suadas. Aquela entrevista era sua chance — talvez a única. Ela m*l teve tempo de olhar para o semáforo. O sinal estava vermelho para pedestres, mas a pressa... Ah, a maldita pressa. Ela atravessou. Um ronco potente de motor ecoou e, num segundo, o mundo virou de cabeça para baixo. Um carro preto de luxo freou bruscamente, mas não o suficiente. O impacto foi forte o bastante para arremessá-la ao chão. — Merda! — a voz masculina saiu abafada, irritada. Os olhos de Renata, ainda meio tontos, focaram na figura que saía do carro. Alto, terno impecável, cabelo escuro milimetricamente alinhado. Um deus grego em forma de CEO... com um olhar de desprezo absoluto. — Você tá cega, por acaso? — ele rosnou. — Atravessou no sinal vermelho! Renata se ergueu com dificuldade, o joelho ralado e a dignidade em frangalhos. — Eu... estou indo para uma entrevista. Na empresa Salles Corp. — murmurou. Leonardo Salles a encarou por dois segundos longos demais. — Sério? Pois acabou de perder a vaga. Não quero uma i****a irresponsável como você trabalhando pra mim. Aquelas palavras doeram mais que o impacto. Mas Renata, mesmo ferida, ergueu o queixo. — Veremos. Leonardo: — Você tá cega? Poderia ter morrido. Renata (limpando sangue do joelho): — E você poderia ter olhado pra rua em vez de só pro espelho retrovisor, Narciso. Leonardo: — Essa entrevista que você perdeu era pra minha empresa. Parabéns, mocinha. Carreira encerrada. Renata: — Ainda não. Eu não sou do tipo que desiste fácil. O saguão da Salles Corp. era luxuoso, frio e impessoal. Paredes de vidro espelhado, recepcionistas impassíveis e olhares que pareciam atravessar a alma. Renata sentia cada arranhão do joelho doer, mas nem isso era pior do que a humilhação de mais cedo. Ela ainda estava com o mesmo look amarrotado, a barra da saia um pouco rasgada e o salto torto. Mas mesmo assim, ergueu o queixo. — Meu nome é Renata Vasconcelos. Tenho entrevista marcada para a vaga de secretária executiva, disse à recepcionista. A mulher hesitou, conferindo o nome na lista. Seus olhos correram até alguém atrás dela. Renata virou-se e quase perdeu o ar. Leonardo Salles. Gravata afrouxada, olhar afiado como navalha. Ele estava ao telefone, mas a encarava como se ela fosse um problema que ele ainda não sabia como resolver — ou eliminar. Ele desligou, aproximando-se devagar. — Você ainda está aqui? — perguntou com um meio sorriso sarcástico. — Sim. A entrevista é meu direito. Ter sido atropelada por você não me tira isso. — A entrevista terminou no momento em que você atravessou no vermelho. Nesse momento, Carlos Menezes, o assistente executivo, apareceu, segurando um tablet. — Sr. Salles, ela é a candidata com mais recomendações e fluência em três idiomas. O RH já a pré-selecionou. Podemos entrevistá-la ou... abrir processo por discriminação. Seu nome, sua escolha. Leonardo olhou de Carlos para Renata. Havia algo nela que o desafiava, que instigava seu lado mais controlador. Ele suspirou fundo. — Ótimo. Entre na minha sala. Vamos encerrar isso logo. 🖋️ Dentro da sala de Leonardo A sala era uma mistura de luxo e frieza. Nada de fotos pessoais, nada que mostrasse um traço de humanidade. Renata se sentou, ignorando a dor nas pernas e o incômodo no ombro. Leonardo folheou o currículo por longos segundos em silêncio. — Tem boas qualificações... mas também tem um problema sério com autoridade. — Com arrogância, sim. Autoridade eu respeito, quando vem com respeito de volta. Ele pousou o currículo e cruzou os braços, analisando-a. — Você sempre responde assim aos seus chefes? — Depende. Meus chefes nunca me atropelaram antes. Um leve sorriso quase se formou no canto da boca de Leonardo — mas ele o matou antes que crescesse. — Você está contratada. Condicionalmente. — Condicionalmente? — Três semanas de experiência. Um erro, um atraso, uma insolência a mais... e está fora. Renata levantou-se. — Aceito. Mas só por uma razão... — Qual? — Quero provar que você errou sobre mim. Ela saiu da sala com o mesmo queixo erguido com que entrou. Leonardo ficou observando a porta fechada, intrigado. Pela primeira vez em muito tempo... algo escapava ao seu controle. O primeiro dia de Renata começou com um sussurro no ar — e não era o ar-condicionado da Salles Corp., mas os comentários silenciosos, olhares laterais e cochichos abafados. Juliana, a recepcionista, entregou o crachá a Renata com um sorriso enviesado: — Boa sorte. Vai precisar. Ser secretária do Sr. Salles é como andar em campo minado de salto alto. Renata sorriu de volta. — Adrenalina é meu combustível, Ju. Mas o clima mudava a cada passo que ela dava rumo à sua nova estação de trabalho, ao lado da sala de Leonardo. Ela sentia os olhos de Isabelle Moura queimando suas costas. 💄 Isabelle (a rival) Sentada impecável em sua sala envidraçada, Isabelle a observava com o desprezo de quem vê uma mancha em roupa cara. Assim que teve a chance, aproximou-se com sua pasta de couro importada e seu perfume caro deixando rastro pelo corredor. — Renata, né? Vim te desejar boas-vindas... e te lembrar que esse lugar não é pra qualquer uma. — Obrigada pelo aviso, Isabelle. Mas eu não sou qualquer uma. — Veremos quanto tempo dura essa pose. O Sr. Salles é exigente. Já fez chorarem aqui, sabia? Renata sustentou o olhar. — Já vi gente que usa perfume pra disfarçar o veneno. E mesmo assim não engana.  Isabelle apertou os olhos e virou as costas. A guerra estava oficialmente declarada. 🖋️ Leonardo entra em cena No meio da tarde, Leonardo saiu de sua sala com uma pasta preta na mão. — Renata. Na sala de reuniões, agora. Preciso de uma apresentação em 20 minutos. Só com os dados que estão aqui. Ela engoliu seco. Eram páginas soltas, números brutos, gráficos confusos. Era claramente um teste. Renata trancou a respiração por um segundo... e atacou com foco. Com ajuda rápida de Carlos, que sussurrou alguns dados-chave, ela montou a apresentação no tempo exato. Quando terminou, Leonardo analisou o arquivo em silêncio. — Nada mal... para alguém que começou hoje. — Obrigada... para alguém que quase me deixou no asfalto, você está sendo surpreendentemente civilizado. Ele fechou o notebook, encarando-a. — Você não sabe com quem está lidando. — E você também não. Renata saiu do prédio exausta. Mas com um leve sorriso de satisfação. Havia sobrevivido ao primeiro dia... e deixado sua marca. Mas Isabelle, de longe, observava. E já planejava seu próximo golpe.

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