Capítulo 3

1132 Words
No dia seguinte... Olho ao redor e vejo que estou em um grande jardim, uma estufa na verdade, e muito bem cuidada por sinal. Há um caminho, e de cada lado, centenas de várias espécies de flores. Ouço algumas risadas e sigo em direção ao som. Quando passo por algumas rosas, vejo a mesma família conversando e sorrindo alegres, sentados em uma mesa de chá. — mamãe! papai! Olha! Olha!. - a pequena garotinha aponta para uma borboleta preta voando perto de sua mão. ( Não que eu acredite nessas coisas mas....isso parece algum tipo de mau presságio... ). Os pais sorriem para a garotinha que volta até eles e os abraça enquanto sorri alegremente. — amo vocês de montão!!. - a garotinha sorri. — e nós a amamos muito de montão. - sua mãe sorri e beija o topo de sua cabeça. — ei!, e o papai?, Ninguém ama o papai?. - ele finge ficar magoado. — também amamos o papai!!. - a garotinha se apressa em dizer. — um montão!!. - ela o abraça. — sim, um montão. - a mulher beija a bochecha do marido e sorri. — um montão?. - ele pega a pequena no colo. — Sim!!, Um moontão. - ela faz um gesto com as mãozinhas. Os três continuam sorrindo e brincando juntos. BIP...BIP...BIP...BIP... O som irritante do despertador me acorda. O desligo e me sento na cama, respiro fundo e amarro meu cabelo. Ouço uma música vindo lá de baixo, e percebo que minha mãe acordou animada hoje. Faço minhas higienes e desço. — oi mãe. - digo e me sento. — bom dia meu amor, dormiu bem?. - ela sorri e vira uma panqueca na frigideira. — mais ou menos, e...aconteceu algo bom?. - apoio meus cotovelos na bancada. — por que?. - ela fala distraída. — hm, talvez por a senhora estar muito animada?. - sorrio. — nada de mais, o mesmo de sempre. - ela dá de ombros e continua o que estava fazendo. — já que a senhora diz. - também dou de ombros. — filha, não é hoje que sua amiga Júlia volta?. - vira o rosto para me olhar. — é sim, mas só a noite. - me debruço na bancada. — e até de noite vai demorar muuito. - falo desanimada. — olhe pelo lado bom meu amor, pelo menos ela ainda volta hoje. - ela coloca algumas panquecas no meu prato. — sim. - sorrio e pego um pouco de suco. — e mãe. - a chamo. — sim?. - ela se vira novamente. — posso chamar a família dela para jantar aqui?. — claro que pode, a Júlia e a família dela são sempre bem-vindos. - ela sorri. — obrigada mãe. - começo a tomar meu café da manhã. ... A noite... Depois que a Ju e a família dela chegaram, eu fui até lá ajudar ela a desempacotar as coisas. E depois esperei todos se arrumarem para voltarmos para minha casa. A mãe dela guarda o carro na nossa garagem, enquanto nós entramos. — bem-vindos!. - minha mãe sorri e os cumprimenta. - olá Lauren!, A quanto tempo. - a mãe de Júlia abraça minha mãe. - realmente já faz um tempo Maggy. - minha mãe a abraça de volta. - e você Will, cresceu muito!. - minha mãe se direciona ao irmão de Júlia. - o-obrigado. - ele agradece envergonhado. - lembro de você pequenininho correndo por todo canto enquanto as meninas cuidavam de você, para que você não se machuca-se. - minha mãe sorri nostálgica. Eu e Júlia começamos a rir lembrando das cenas. Olhamos para Will e ele está vermelho. - own, meu irmãozinho ficou todo envergonhado. - Júlia aperta suas bochechas. - para com isso!. - ele fala bravo. - Ju, para de encher seu irmão. - falo e os olho. - obrigada Ana. - ele sorri para mim. - deixa o nosso pimentãozinho quieto. - dou risada. Nós três começamos a rir, e depois vamos para a sala. ... Depois do nosso jantar a Júlia e a família dela voltaram para casa, eu ajudei minha mãe a limpar tudo e depois fui dormir. ... Uma semana depois... Eu e a Julia estamos no quarto dela, tentando achar vagas de emprego. - bom, legal, terminamos a escola, mas agora estamos desempregadas. - ela suspira cansada e deita a cabeça no meu ombro. - sim... - eu também suspiro. - queria poder achar algum logo. ( Todos que nós achamos precisam de experiência... ). - haa... - ela suspira de novo. - estou com fome, já faz mais de duas horas que estamos aqui!. - ela deita na cama. - eu terminei o almoço. - Will entra no quarto e senta na ponta da cama. - Eba!! Almoço!!. - ela sorri animada, mas rapidamente muda sua expressão. - mas espera aí pirralho, porque entrou no meu quarto sem bater?. - ela arqueia a sombrancelha. - não sou pirralho, sou só dois anos mais novo que vocês. - ele fala e me olha. - e eu bati, vocês que não ouviram. - ele encara Julia. - não bateu não. - falo e dou risada. - isso é uma falta de respeito. - Júlia encara seu irmão. - ah faça-me o favor. - ele levanta e revira os olhos. - venham logo almoçar. - ele sai pela porta. - você viu isso Ana?!. - ela fala indignada. - esse moleque revirou os olhos pra mim, e ainda disse "ah, faça-me o favor"!. - eu vi, eu vi. - falo dando risada. - Cadê o respeito pelos mais velhos?. - cruza os braços. - você só tem dezoito!. - o ouvimos gritar da cozinha. - ah esse pirralho!. - ela desce até a cozinha rapidamente. ( Esses irmãos... ). ... Quando cheguei em casa, apenas troquei de roupa e me joguei na minha cama. ( Ugh...que cansaço... ). Esses dias tenho me sentido bem cansada, acho que foi por conta da formatura e a festa... Fecho meus olhos por alguns segundos e me pego pensando no Jeffrey. Cabelo escuro, olhos escuros também, um sorriso que parece de propaganda de pasta de dente....e a temperatura gelada de suas mãos. Sinto meus rosto esquentar e mudo meus pensamentos. Pego meu notebook e fico olhando algumas coisas aleatórias, até acabar entrando no site da biblioteca da cidade, passo por algumas publicações, avisos...e acabo vendo que eles estão procurando por pessoas para trabalhar lá. ( Será um sinal?... ). Me animo e procuro quais são os requisitos para o emprego. _•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_
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