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MILENA NARRANDO A enfermeira entrou com aquele sorrisinho de canto, papelada na mão e a pulseirinha cortada. — Tá liberada, mãe. A médica já assinou tua alta. Meu coração deu um pulo no peito, mas nem era felicidade. Era ansiedade. Medo. Alívio. Tudo misturado. Eu só queria sair dali. Longe daquele quarto, longe do Caio, longe do povo metido do hospital, longe da p***a toda. Queria sumir. Desaparecer. Me esconder com a minha filha em algum canto onde ninguém me achasse. Principalmente ele. Minha mãe tava sentada do outro lado, mexendo no celular, toda empolgada respondendo mensagem de parabéns que o povo tava mandando pelas fotos da neném. — Vai ser bom ir pra casa, né? Lá você descansa melhor, e a gente organiza o quartinho dela direitinho. Já botei tudo pra lavar, sequei no varal on

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