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Ethan | Série Irmãos Reed

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Blurb

Ethan é o irmão mais velho. Conhece uma prostituta em um dos prostíbulos da família e descobre que ela está ali para pagar uma dívida de seu namorado. Ethan, que sempre foi um homem frio, começa a frequentar o local e a sentir ciúmes da garota (que, pelo instinto de sobrevivência), tem desenvoltura entre os clientes. Ethan então, naquela mesma semana, acaba descobrindo que, além de virgem, a garota está leiloando a sua pureza para terminar de pagar a divida. Ethan não só a compra, como propõe a jovem um casamento por contrato. Ela aceita, grata por ele a ter livrado de homens nojentos e ambos começam a se apaixonar.

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Prólogo
Livro 01 da Série Irmãos Reed; Muitos anos antes | Ethan Reed. Minha mãe coloca a tigela na minha frente na mesa de madeira velha e antiga. Eu suspiro e pego minha colher ao lado da sopa fumegante e mergulho contra o líquido. Movo as batatas e cenouras e peermaneço quieto por algum tempo. — Sopa de novo? — Edward pergunta. Lanço-lhe um olhar cortante. Temos nove e dez anos, respectivamente. Ele não é muito mais novo que eu, mas parece que não se importa muito com o fato de a nossa mãe estar triste. É o terceiro ou quarto dia essa semana que comemos sopa. Papai perdeu o emprego a um mês e desde então, nos viramos como podemos. Nunca fomos ricos, ao menos, em meus dez anos, vivemos uma vida completamente simples e difícil. Agora, eu entendo que papai fez o possível para que nós não passassemos fome. Chutei a sua canela com força por debaixo da mesa. Ele pressionou os olhos e gemeu alto. Me encarou com um olhar de raiva e bufou. — Que merda, Ethan. — Ele me apontou a língua. — Meninos, não briguem. — Minha mãe nos lançou um olhar cansado. — Não briguem por isso, logo estaremos bem, seu pai vai dar um jeito logo. — Eu sei, mãe. — Lanço um olhar cortante a Ethan. — Ele é o único que não entende. Minha mãe nos lança um sorriso triste e abaixa os olhos. Suspira pesadamente e engole em seco. Ela é uma mulher bonita, tem cabelos cor de mel, olhos claros, um sorriso amplo no rosto. Muitas vezes, me peguei pensando o que ela viu em alguém como o meu pai. Quero dizer, não o considera feio, afinal, ele é a minha cara, mas definitivamente, meu pai não é um dos homens com mais dotes que conheço. Mas, minha mãe sempre me dá uma bela lição de moral e afirma que o problema sempre foi o amor e que ela não abriria mão disso, de maneira alguma. Eu sei como as coisas são, acho que amadureci um pouco rápido demais e isso é bem estranho para um garoto de dez anos pensar, mas é a minha vida. Simplesmente, como ela é. Vendo meu pai e a minha mãe tendo que sair para trabalhar até tarde. Minha mãe sempre usou o dinheiro para pequenos caprichos nossos, como yogurtes, biscoitos ou até mesmo um sorvete durante um passeio ao parque. Não era muito, mas ela conseguia. Agora, o pouco que ela ganhava era revestido em uma só coisa sustentar a casa. Desde que a fábrica que papai trabalhava fechou, vivemos assim. E odeio que Edward reclame, mesmo que ele seja uma criança — assim como eu — e que, sei lá, tenha direito de reclamar. Isso deixa a mamãe triste e eu odeio ver ela triste. Suspiro e mexo meu pescoço. Sinto uma dor ao perceber como ela engole o choro. — Estou indo trabalhar. — Ela beijou nossas cabeças. — Não abram a porta para estranhos, seu pai deve chegar logo. Eu assinto, começo a comer, enquanto a observo sair pela porta com a bolsa desgastada nos ombros. Suspiro. — Não deveria reclamar na frente da mamãe. — Resmungo. — Eu só... — ele tenta falar algo, mas não deixo. — Não estava reclamando, mas odeio comer sopa. — Ele faz bico. — Levante e entregue a tigela a algum mendigo, aposto que eles vão adorar comer essa sopa. — DIgo, enfiando uma colherada da comida na boca. E mesmo sendo a coisa mais simples do mundo, ainda é a coisa mais deliciosa que já comi. Minha mãe é uma boa cozinheira, me admira que ela não tenha um restaurante de verdade e só dela. E isso, não sou só eu, seu filho, que penso. Muita gente diz a mesma coisa. Fico impressionado com como a minha mãe consegue fazer algo simples se tornar algo gostoso. Edward permanece calado. Espero mesmo que continue, não quero escutar as suas baboseiras sobre seus amigos estarem comendo melhor do que ele. As vezes, parece que ele vive no mundo da lua e não percebe que metade do bairro perdeu o emprego. Quando termino, empurro o prato para frente e suspiro satisfeito, desço da cadeira e vou para a sala e me sento para ver televisão. — x — Acordei assustado. Olho para o relógio na parede do meu quarto. Três da manhã. Edward não se mexe na cama, na verdade, ele permenece tão imóvel que quase penso que morreu. Outro barulho, a porta se fechando. A porta do meu quarto ainda está aberta. Com cuidado, ponho meus pés no piso gelado do quarto pequeno e me arrasto até a sala. Pé ante pé, me agacho e engatinho até a porta, espiando para fora dela. Suspiro de alívio. Papai e mamãe. Penso em como chegaram tarde, mas antes que eu possa sair, percebo que isso se tornou uma discussão. — Onde você arrumou esse dinheiro? — Minha mãe pergunta. — Isso é muita coisa, Marco. — Meu amor, isso vai nos tirar da ruina. — Ele diz, enquanto a encara. — Estive trabalhando a noite inteira e consegui essa quantia, em um mês nós poderemos nos mudar daqui. — Você sabe que não me importo com dinheiro, Marco, eu só quero que a nossa família esteja segura. — Ela suspira e passa a mão na testa. — Onde você arrumou esse dinheiro? — Não importa agora, estive trabalhando a noite toda e quero que você saia amanhã e compre todas as coisas que quiser, faça algo bem gostoso para os garotos no café e compre algo para você também. — Ele lhe entrega um bolo de notas. — Não importa até onde eu tenha que chegar para ver vocês bem, Márcia e você sabe disso. Ela dá um sorriso fraco, pressiona os olhos, suspira e assente. Sei que isso amoleceu seu coração, mesmo que ainda esteja preocupada. — Não se preocupe comigo, amor. — Ele acaricia o seu rosto. — Pode ficar em casa amanhã e descansar com os garotos, eu vou sair novamente e fico preocupado com eles... — Tudo bem. — Sua voz sai fraca. Observo meu pai se virar e andar em minha direção. Me levanto e corro até a minha cama e me deito, cobrindo o meu corpo, mantendo apenas os meus olhos esbugalhados para fora — espero que ele não os veja. Admiro enquanto meu pai para na entrada do lugar e olha para nós dois, dá uma risadinha e sai, me deixando sozinho mais uma vez.

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