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1047 Words
— Morena eu preciso ir, mas a noite eu venho tá? — Eu olhei pra ele, eu não queria que ele fosse. Respirei fundo — Tudo bem — Ele beijou o alto dá minha testa e saiu, era dolorido saber que ele se foi. Mas sei que voltaria (...) Foram horas torturantes, mas até que fim o Patrick estava melhor e já havia recebido a alta. Organizei todas as coisinhas dele é minha que eu havia trazido para cá, dei um banho no Patrick ali mesmo e coloquei uma roupinha mais leve nele já que ainda estava calor e era apenas 17h dá tarde. — Aqui está a alta dele, e a receita com umas coisinhas. Você cuida muito bem dele viu, ele tem uma ótima sorte — Sorrir — Eu que tenho sorte de ter ele como meu menino. Sair dali com o Patrick no colo, ao passar pela recepção Adam vinha entrando com EJ, Patrick assim que viu ambos, se debateu todo no meu colo para ir de encontro aos meninos. — Mama, titio Adam, titio Adam — Eles olharam pra nós e caminharam mais rápido e eu rir. EJ pegou a bolsa e Adam o Patrick, enchendo o mesmo de beijos. — Estão fugindo do hospital é? — Adam perguntou — Ganhei Alta titio, médico disse para mama que eu sou muito soutudo — eu abrir um sorriso, é bom ver Patrick interagindo dessa forma. — Mas porque você é sortudo? — Caminhamos até do lado de fora e Adam foi indo em direção ao um carro e eu parei — Vamos, vou levar vocês até em casa. Assenti, minha cabeça doía e eu ainda precisava fazer comida para Patrick jantar. Entramos no carro e Patrick queria ir no colo de Adam. — Filho, pq não vai no colo do tio EJ? Ele foi ver você e você nem deu atenção — EJ fez bico e Patrick fez os olhos lacrimejar, não existia menino mais sentimental que esse. Ele foi pro colo do EJ na hora — Titio me desculpa, é que eu estava com muita soudade do tio Adam — Eu rir e ele abraçou e encheu o EJ de beijos. Logo o Adam se encaminhou para minha casa e não demoramos muito a chegar, ele parou o carro em frente a minha casa e o EJ saiu com o Patrick, sair do carro e peguei a bolsa. — Muito obrigada viu? — Podemos sair mais tarde? — Só nós dois? — uhum, mas se não der sem problemas. — Não tenho com quem deixar o Patrick. — Ah, tudo bem. — Ele fez uma carinha tão linda, respirei fundo e dei um beijo em sua bochecha. Voltei pra calçada e ele saiu ligeiro com o carro, olhei pra outra rua e tinha umas putinhas me olhando. Dei risada e entrei em casa, EJ estava brincando com Patrick no chão dá sala. Adam Narrando: Após organizar todas as coisas do morro eu precisava ver aquela menina novamente, Joe Marsal, aquela morena. ? Tomei um banho gelado e organizei as minhas coisas, coloquei minha moletom, minha arma na cintura. Minha camiseta e uma blusa de frio dá Adidas, meu boné e desci as escadas. Fui até a cozinha e preparei algo para comer, não é porque moro sozinho, sou dono de morro que não sei me virar. Tive que me virar nos trinta pra cuidar de mim e de Sophie. — Que saudades de minha menina — Respirei fundo e terminei de fazer oque estava fazendo, comi rapidinho e organizei tudo. Tampei direito as panelas e joguei um pano por cima, subi correndo novamente e escovei os dentes Mensagem EJ: Ainda estou aqui, mas o Magnata mandou mensagem dizendo que precisa falar com você. Resposta: Paciência kkk, vou ligar pra ele. Jaja estou por aí Disquei o número do parasita. André : Alô? Adam: Fala p*****a — disse rindo, desde a morte de Lisa ele sofre muito, deixou o tráfico e tudo. André : Estou precisando das sua ajuda Adam — disse fraco e eu já me assustei. Adam : Que foi irmão? Oque aconteceu? André : Eu tô morrendo cara, me ajuda — tossiu — estou na 118 do morro dá Antares , me busca cara. Adam: Oque você fez seu i****a? — falei rude, peguei a chave do carro e já sair bolado entrando no mesmo. Graças a Deus não tinha colocado na garagem André : Só vem cara, preciso de você. A ligação caiu, respirei fundo. Rádio : — Preciso de no máximo 30 homens para agora, preciso buscar o André. É urgente p***a! Na boca principal em 5 minutos. Rádio Of: Partir para boca a mil, minha cabeça girava. André era tudo oque eu tinha, faz 2 anos que ele perdeu Lisa e eu lembro-me quando ele apareceu aqui no Horizonte louco, querendo uns dias de folga do morro e das lembranças. Flash back On — Cara é sério — fungou — eu não aguento mais não, Lisa era tudo para mim. Ela não poderia ter me deixado. — Passei a mão no seu ombro, um ano antes ele tinha vindo para aqui, precisava dele e ele precisava de um tempo de lá. Mas no dia de sua volta, ela faleceu. É isso acabou com ele. — Calma mano, não pode cair não. — tirei o lolo que ele queria usar — Não te quero usando droga, seja aqui ou no teu morro. Nem que eu te quebre na p***a você não vai usar essa merda tá entendendo? Tá doendo? Beleza, mas não é só você que está sentindo a dor da perca dela não. Sua irmã tá grávida filho dá p**a, acorda. Já perguntou se ela tá bem? Ela precisa mais de você que nunca, o seu afilhado também. Acorda pra p***a dá vida André, ela está num lugar melhor. Ela estava sofrendo e você foi um filho dá p**a que deixou ela, mas ela mesmo assim te amou. E não queria te ver triste, acabou a palhaçada. Vamos — Puxei ele daquele beco e enfiei no meu carro, levei pra minha casa e joguei ele debaixo do chuveiro. — Você tá muito grande para eu lhe dar banho, toma essa p***a. Desce pra comer e a gente convers
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