03

1813 Words
Chegamos no UPA minutos depois, por ser cedo não havia muita gente. Fazia tempo que Patrick não ficava assim, fiz a ficha dele e sentei-me ali, esperando para que o mesmo fosse atendido. Após alguns minutos — Patrick Marsal? — Uma enfermeira chamou, me encaminhei até a mesma — oque essa gracinha tem? — Ele amanheceu com febre e com dor no estômago. — Vamos lá, o médico espera por vocês. — Ela mexeu na mãozinha do Patrick e ele sorriu fraco pra ela, querendo ou não todos do morro sabia do que realmente aconteceu com o Patrick e por isso ele era muito querido no morro. Nós encaminhamos para sala do pediatra, entramos na sala. — bom dia mãezinha, oque lhes trazem aqui? — Disse o médico esticando a mão para mim, apertei a mesma. — Então doutor, ontem estava tudo bem. Fizemos tudo como sempre fizemos e ele não comeu nada do que eu não comi, só que hoje pela manhã ele já acordou se queixando de dor de barriga e a febre dele estava por 38,5. — Bom, vamos examinar esse mocinho? — Ele assentiu e foi para os braços do médico, ele examinou todo o Patrick e a após isso a cara dele não era muito boa. — Bom mãezinha, pela febre foi algo normal. Mas acho que o nosso menino está com gastrite, essa dor no estômago é frequente? — Não doutor, é a primeira vez que o mesmo se queixa de dor. — Respiro fundo olhando meu menino naquela caminha — Vamos deixar ele em observação mãezinha? E faremos alguns exames tá? — Assenti, o médico me encaminhou até a recepcionista para que eu assinasse o termo de internação. Mensagem Joe: Amiga, prepara uma bolsinha pra mim e pro Patrick? Ele terá que ficar em observação e fazer alguns exames. Cris : pode deixar meu amor, mas oque ele tem? Joe: infelizmente não sabemos ainda Adam Narrando: Acordei já era 7:15, respirei fundo e já levantei pra tomar meu banho. Meu rádio não parava de apitar Rádio Adam : Quem me incomoda EJ: tá atrasado Adam: sou o chefe, se vira playboy EJ : lembrarei disso viu Adam : jaja to ai - rir Rádio Of Tomei um banho gelado e rápido, tinha carga para separar e vermes para cobrar. Coloquei uma calça moletom pois estava meio frio. Uma camiseta e meu boné, passei meu perfume e desci. Aquela morena não saia dos meus pensamentos, principalmente em saber que ela cuida de um serzinho maravilhoso com tão pouca idade. Fazia dois dias que eu não via ela. Peguei uma maçã e sair de casa, preferir ir andando mesmo. Comprimentei a comunidade, passei em frente a casa dela e fiquei olhando a mesma. Na esperança de ve-la, respirei fundo e seguir meu caminho. (...) — Vamos EJ, vamos — disse já impaciente, já havia dividido as cargas, ele subiu na moto e eu subi atrás. Arrumando minha fuzil nas costas, ele saiu pilotando — Rua 09 Passamos em frente ao UPA e la estava ela e a amiga dela, fiquei observando a mesma enquanto passei voado. — Cara aconteceu alguma coisa com o Patrick? — Perguntei assim que paramos em frente a casa do Infeliz. — Ele está doente, pegou uma virose, está internado. Achei que já soubesse, está desde ontem de manhã. — Que nada, vamos resolver isso logo vamos — Ele assentiu e já chutou a porta do cara, ele estava deitado no sofá com algumas drogas e uma louca chupando aquilo que ele chama de p*u. — AW? — ele riu nervoso. — Vamos menina, se veste e sai daqui antes que eu perca a paciência e te faça encontrar o d***o antes dá hora. — Ela não pensou duas vezes, só vi os fiapos louros dá moça saindo em direção a porta. — Oque te trás na minha humilde residência? — Podia perceber o quão chapado ele estava. — oque você acha que eu vim fazer aqui? Cheirar uma contigo que não foi, bora EJ, procura tudo que é valioso aqui. Dinheiro, jóias. Vamos! — Assim ele fez, o verme que antes estava antonito na minha frente, estava com uma expressão de medo. — Você quer me falar onde tem dinheiro ou eu terei que quebra sua casa todinha. Junto com sua cara? — Eu não tenho dinheiro não AW — Ele abaixou a cabeça e eu dei um bicudo. — pô, me dá mais um tempo, eu prometo que vou pagar — disse colocando a mão onde eu havia chutado. — Você teve tempo demais até, vamos pode falado onde está o resto das drogas, e o dinheiro. Que eu sei que tem aqui. — Não tem nada — acertei outro chute fazendo agora ele cair do sofá. — Vamos EJ quebra tudo aí — passei o rádio pra uns menor trazer dois carros. — Mas você vai comigo. Peguei ele pelos cabelos e fui saindo com ele nu mesmo, tinha muita gente já querendo saber oque estava acontecendo. Quando me viram, ficaram assustados. Logo os menor chegou com o carro, coloquei o verme em um. — Ei menor, entra e vai ajudar o EJ — Disse pro menino do outro carro. Entrei atrás com o futuro difunto. — Imbica pra casinha 29 — Disse pro menor que estava no volante, olhei pro cara do meu lado e rir. Se ele acha que iria escapar estava bem enganado, logo chegamos ao local que eu havia pedido. Desci do carro e puxei o meliante junto comigo, sair carregando ele para dentro do local, joguei o mesmo no chão e fiquei observando ele de contorcer de dor. — Amarrem ele numa cadeira qualquer e taquem formiga no mesmo, mas antes encham ele de migalhas e de doce. — Eles me olharam e assentiram. Sair dali e entrei novamente no carro, agora no banco do motorista. Desci até o UPA e sair do carro. — Senhor não pode deixar o carro estacionado ali — Disse uma mulher, revirei os olhos e olhei bem pra mesma. — Linda nesse morro eu posso tudo, principalmente descer você pro inferno se me atormentar novamente. — Joguei a chave pra um menor que tava perto e fiz sinal pra ele tirar o carro do local que estava. Adentrei aquele lugar apenas atrás e uma pessoa, mas ela não estava ali. Fui até a recepção e os olhos em mim era de curiosos e assustados ao mesmo tempo. — Em que posso ajudar? — A recepcionista disse, bem gostosinha por sinal. — Eu queria saber sobre o menino Patrick. — Sobrenome ? — Eu vou lá saber, olhei meu celular e procurei o f*******: daquela menina que não saia de jeito nenhum de meus pensamentos. — Marsal — Disse encontrando o perfil e olhando uma foto que ela havia acabado de postar com o mesmo.  Coisa linda da mãe, logo você ficará melhor #Patrick #MeuAmor #MundoAzul #Dodoi ?? — Então senhor, ele está no quarto 125. Mas o senhor não está autorizado a ir até... — Sair dali indo em direção ao quarto a moça me gritou mas eu não dei ouvidos, precisava ver eles, não sei porque mais tudo oque eu queria era estar ao lado dela nesse momento. Bati na porta e adentrei, ele me olhou assustada. — Posso entrar? — Ela assentiu — Senhor.. — era a recepcionista. — Tudo bem, pode deixar. — Ela disse olhando para moça e depois pra mim. A moça me olhou com um olhar de reprovação e saiu, eu me segurei para não rir. — Me desculpe, eu precisava vir ver vocês. Como estão ? — disse me aproximando do Patrick que estava dormindo serenamente. — Ele está com uma virose, mas está reagindo bem aos remédios. Aliás não parou de falar em você um minuto, fez bem em vir. — Olhei para ela que sorriu, fui até a mesma e abracei.. — Não imagino a dor que está sentindo, mas sempre que precisar de ajuda com ele. Ou qualquer outra coisa pode contar comigo viu? — Ela se afastou e limpou as lágrimas assentindo. Joe Narrando ?: — Doutor, oque que é que ele tem? — Perguntei com a voz embargada, Patrick dormia naquela cama e eu respirei fundo, já era noite. Ele acordou e perguntou quando é que iria ir embora, Patrick nunca gostou de hospital. — Calma mamãe, é apenas uma virose. Vamos medica-lo e ver se ele reage bem aos medicamentos. Tá? — Eu assenti, ele escreveu algo no prontuário do meu filho. — Logo uma enfermeira vem aqui pra medicar ele OK? (...) Acordei no outro dia cedo como de costume, mas infelizmente não estava na minha cama. Aquele sofa estava me matando, levantei e fui até Patrick, ele dormia serenamente. Mensagem Cris: Como é que ele está? — Respirei fundo EJ : Como está meu menino? Adam: Bom dia princesa. Respondi apenas a Cris e o EJ avisando a real situação do Patrick . Cris: Amiga quer ir na sua casa tomar um banho, eu fico aí com ele Resposta : Faria isso por mim amiga? Cris: Que pergunta né Joene, ele é meu afilhado. Resposta : Vem logo então Ela não respondeu, provavelmente havia ido se arrumar pra descer. Logo ela chegou e avisei a enfermeira pra ficar com Patrick, sair e encontrei com ela na frente. Minutos depois Adam e EJ passaram de moto e eu fiquei olhando, mas mudei ao lembrar que minha amiga estava aqui na minha frente. — Eu tenho muita coisa pra lhe contar, após toda essa situação melhorar. — Ela assentiu. (...) Não demorei em casa e agora já estava sentada olhando meu menino tomar café da amanhã. — Mama? — Ele me chamou e eu me aproximei. — Oi meu amor, que foi ? — Tio Adam não vai vir me ver não? Nem o tio EJ? Mas eu quero muito que o tio Adam venha. — Eu sorrir, Adam é um filha da mãe, até assim conquistou meu menino. — Olha meu amor, lembra que a mamãe disse que eles são pessoas bem ocupadas? — Mas mama, você pode pedi pra eles virem né? Só um pouquinho. — Oque eu não faço por esse menino gente. — Vou tenta tá amor? — Ele assentiu (...) Após aquela bagunça toda Adam entrou no quarto igual furacão. Eu rir, menino pertubado. — Mas ele tá bem mesmo ? — Era a décima vez que ele perguntava enquanto passava a mão no rostinho do meu filho. — Menino — Eu rir, e ele sorriu e que sorriso senhor, aquele sorriso mela qualquer calcinha mesmo. Ele era a coisa mais linda que alguem poderia ver, tinha músculos mas não era exagerado. Umas tatuagens por todo corpo e aquele perfume? Meu sinceramente o melhor perfume que eu senti na minha vida.
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