Arturo
Eu a peguei nos braços como se ela fosse feita de vidro. Minha Emilly. Minha mulher. A mulher que o mundo inteiro poderia tentar roubar de mim — e ainda assim, nunca conheceriam o que eu via quando olhava dentro dos olhos dela. Coloquei-a calmamente na cama, com o coração batendo feito um tambor dentro do meu peito. Era diferente dessa vez. Era mais. Era tudo.
Meus olhos desceram devagar, acompanhando o traço das suas pernas nuas. Céus, como ela era linda. Ela estava de moletom, com aquele jeito tímido e ingênuo que só fazia meu desejo arder mais. Eu me ajoelhei na beira da cama e puxei o tecido com calma, com reverência, como se estivesse desvendando o maior tesouro da minha vida. Senti seus olhos em mim. Senti sua respiração acelerada. E mesmo assim, continuei, puxando o moletom
