Emilly Fazia tanto tempo que eu não me via naquela situação que até parecia cena de filme... erótico, de comédia romântica ou de pânico psicológico. Ainda não tinha certeza. A moto de Arturo parou em frente à minha casa com um ronco grave e sensual. A vibração entre minhas pernas era quase uma piada de mau gosto dos deuses da libido. Eu ainda estava abraçada a ele, sentindo a tensão dos músculos das costas sob a jaqueta de couro, e cada solavanco da estrada me lembrava do que ele era: pura testosterona sobre duas rodas. E eu? Bom, eu era uma mãe com roupas de mãe, pensamentos de mãe... e agora com um homem real e quente demais pra tudo isso. Quando ele desligou a moto, meu corpo ainda estava em estado de alerta. Pulei da garupa antes que minha dignidade escorregasse junto e entrei corre

