A cerveja tinha virado gargalhada, e a gargalhada tinha virado aquele silêncio cúmplice que precede alguma loucura — eu só não sabia qual. Até que Meg se levantou de um salto, os cabelos brilhando sob a luz da piscina. — Quer ver um videoclipe inesquecível dos anos 90? — perguntou, e, antes que eu respondesse, ergueu a barra da camiseta. O tecido subiu num movimento rápido; a lua acentuou o contorno dos ombros, a curva da coluna. Num segundo, o short seguiu o mesmo caminho, voando para a espreguiçadeira. Fiquei de pé tão depressa que a cadeira arrastou no piso. — Meg, o que você está… — Pesquisa de campo sobre liberdade — gritou, correndo para a borda. Deu um pulo perfeito, braços abertos como quem abraça o escuro. O splash ergueu um arco de prata; gotas quentes caíram sobre meus braço

