Capitulo41

969 Words

Meg A luz que entrou pelas persianas era morna, quase preguiçosa, e ainda assim tive certeza de que já passava do meio‑dia. Meu corpo reclamava em músculos que eu nem lembrava existir — lembrança deliciosa da noite (e madrugada) que Christian e eu havíamos espremido até a última gota de fôlego. Ele dormia de bruços, metade coberto pelo lençol, costas largas subindo e descendo num ritmo tranquilo. Eu sorri, satisfeita: conseguira a façanha de fazê‑lo render‑se antes de mim. “Deixa eu descansar dez minutos, Meg… por favor.” Foram as últimas palavras dele antes de apagar, vencido. Dois anos de celibato forçado atrás de grades não desaparecem numa única noite; mas, se alguém podia me lembrar de tudo que eu havia perdido, era o homem que dormia ali — dono de um jeito firme de segurar meus qu

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD