3. Capitulo – Um plano quase imperfeito

3460 Words
“O dia parece uma eternidade quando se está presa nas garras de um terrível e bonito psicopata. Esse é apenas o primeiro de muitos dias que se virão. A palavra suicídio não sai da minha cabeça. É decadente que a princesa se mate. Afinal de contas, os contos de fadas não terminam assim. Mas, não sei se aguentarei por muito tempo. É torturante estar ao lado dele, não só porque ele tinha uma aura gélida capaz de intimidar qualquer um que se aproximasse dele, mas também por que... Ele era atraente, e sexy.” Ela odiava escrever aquelas palavras em seu diário, mas tinha coisas que ela precisava colocar para fora, e seu diário era o melhor lugar para desabafar. “Ah como eu o detesto! E o odeio ainda mais por fazer com que eu o ache muito lindo”. Dentro da limusine, ela teria mais liberdade, mais espaço. Mas, ali naquele carro pequeno o silencio era torturante. Por duas vezes, ela tentou ligar o rádio do veículo, mas Donovan fazia questão de desligar logo em seguida ao ligar. Parecia que ele gostava do silencio. Kayla havia conversado com seu pai sobre o episódio da sala de aula com o seu colega seminu. Assim que chegaram em casa, ela entrou em sua sala visualizando o pai com desgosto. Estava ressentida de ele ter mandando um segurança tão... irritante para cuidar dela. - E seu dia? Perguntou Vincenzo, fazendo um sinal para que Tiziano cessar a conversa, e saísse do escritório. - Terrível! Você não contratou um segurança. Ela esbravejou. – Você contratou um sádico, depravado e irritante monstrinho para cuidar de mim. Ela falou tão rapidamente que sua face ficou vermelha devido a raiva que sentia. – Acredita que ele fez com que um dos meus colegas ficasse seminu na sala de aula, por simplesmente me dar uma caixa de bombom. - Eu sei disso, ele me falou do ocorrido. E, sua agilidade ao se ver diante dessa situação muito me agrada. Kayla ficou chocada com o que ouviu. - Ele segue minhas ordens Kay. Foi contratado para te proteger, e estar fazendo isso muito bem. Disse, olhando sério para ela. – Vá para o shopping depois do almoço, compre umas roupas bonitas, quem sabe assim seu mau humor passe. Ele fez um sinal como se desse por encerrado o assunto, com Tiziano voltando ao escritório e indo direto para o telefone. Do lado de fora, Kayla se encontrava perplexa. Seu pai era de acordo com qualquer coisa que aquele sujeito fizesse, se fosse para garantir que ela ficasse bem. E ainda tentava compra-la com roupas para aceitar Donovan sem reclamar. “Sorte dele que eu preciso de uns vestidos e sapatos novos”. Pensou ela. Era prazeroso estar em casa agora, pois Donovan não a seguiria como uma assombração igual fazia na faculdade. E agora estava ali, dentro de um minúsculo carro com um sujeito que ela detestava completamente. Eles não haviam se falado desde que aquele episódio da caixa de bombom tinha ocorrido. Se toda vez que algum rapaz fosse se declarar e Donovan aparecesse repentinamente e os subjugassem aquele tratamento, ela não teria mais nenhum admirador a vista. “Vou morrer virgem e sem nunca ter beijado”. Pensou atordoada. Marino devia ter indicado alguém menos insano para ser o segurança dela, Donovan era exatamente o perfil que mais detestava. - Vamos demorar muito tempo no shopping? Perguntou sem olhar para ela. Embora em sua voz demonstrasse não estar nem um pouco interessado apesar da pergunta. Era apenas por obrigação, e a seguiria aonde quer que ela fosse. Donovan gostava de programar e estar no controle de tudo, o que lhe facilitaria se soubesse quanto tempo demorariam no shopping. Entretanto, Kayla resmungou alguma coisa baixinho que ele não pode ouvir, estava o ignorando de proposito. – Gosto de respostas as minhas perguntas, menina. - Não me importo. Ele a tinha tirado do sério novamente. – E pare de me chamar de menina, para você eu sou senhorita Kayla. Quer que eu soletre? Além disso, se você não percebeu sou uma mulher já, e muito linda, deixei de ser menina a algum tempo. - Menina, seu comportamento em nada é de uma mulher. Kay lhe mostrou o dedo do meio. Gesto pouco delicado para uma mulher, porem ela não se importava com aparências e imagem naquele momento. Donovan sabia como tira-la do sério. - Esse gesto não combina com você, o que só lhe transforma numa monstrenga, mas vindo de você eu devia ter imaginado algo desse tipo. “Monstrenga?” Era o adjetivo mais ofensivo que alguém já havia lhe dado. Tantas vezes tinha sido chamada de linda, deusa, mulher perfeita ou qualquer coisa do gênero. Ela não permitiria aquele sujeito falar daquela forma com ela. Se ele queria brigar, então ela iria brigar..., mas, da maneira dela. Kayla voltou sua atenção para fora da janela do veículo. Donovan poderia ter ganho aquela batalha, mas a guerra só estava começando. Ele por sua vez, a ignorou novamente entretido no movimento da rua, deserta quanto antes, como se uma multidão passasse por ali. Ele tentava ignorar o cheiro adocicado de flores perigosamente perto de si. Pela primeira vez desde que havia o conhecido até algumas horas atrás, seu semblante se mostrava confuso diante da ruiva. ** Na grande mansão da família Camorra, os moveis rústicos se perdiam de tanto luxo espalhado pela enorme sala. Havia poucos funcionários e a maioria das janelas sempre se mantinham fechadas. Embora houvesse um ar familiar, o teor sombrio de um casarão antigo se conservava. Um gemido baixinho se ouviu vindo do escritório. - Shi... Ao sentir os dedos atrevidos sobre um de seus s***s por cima da roupa, não teve como Bianca segurar a excitação. A boca habilidosa depositava chupões pelo pescoço marcando a pele incrivelmente alva. Ela segurava-o pelos ombros buscando apoio, sentia o corpo bambo e arrepiado. Era sempre assim quando Ele lhe tocava. -N-não, não podemos... a voz rouca e falhada de Bianca, não era só pela timidez, mas pelas reações que os toques dele lhe causavam pelo corpo. Era como se uma corrente elétrica de mil volts a eletrizasse. - Eu digo o que podemos e o que não podemos fazer Bia... Seu timbre saíra baixo e calmo, porem autoritário. Bianca estava sentada em cima da mesa do escritório do chefe da família Camorra. Sorte que seu pai não estava em casa, ele estava em uma viagem já fazia uma semana com sua mãe. ** - E o meu dinheiro, você já transferiu? Perguntou Vincenzo fumando seu terceiro charuto naquela tarde. Seu dia só parecia estar tranquilo, mas desde que sua filha embora por consequência tenha quase sido morta. Ele queria sim, descobrir quem estar por trás desse atentado. - Quatrocentos e cinquenta mil dólares, acabei de mandar lhe entregar o comprovante. - E você achou o cretino do seu irmão, Pietro? Havia raiva em sua voz, enquanto encarava o líder da família Pallavicini. - Sim, Fillipo está morando nos EUA como falei anteriormente. Mas, de acordo com o relatório não demora num lugar, a cada semana muda de estado, e a última vez que rastreamos estava em Boston. Pietro falava de modo que não transparecia qualquer sentimento pelo irmão. – Acho que aquele verme está com medo de ser encontrado, as suspeitas de que ele tem a haver com o atentado contra Kay se tornam mais concretas. - Hoje à noite não falte ao jantar em minha casa, terá uma reunião com todos os membros. Combinaremos sua ida para EUA, quero que me traga a cabeça de Fillipo. - Hum... Pietro murmurou em desgosto. Na verdade, ele tinha outros planos em mente para fazer nos dias que se seguiriam e envolviam uma bonita universitária de medicina de sobrenome Bianchi. Todavia não podia contradizer o chefão Salvatore, e teria que acarretar as ordens desse. – Niccolo encontrou Matteo? - Não sei, não conseguir conversar com ele a respeito disso, dá última vez que liguei ele estava mais preocupado em convencer Dante de não tentar mata-lo. Vincenzo parecia se divertir com tudo aquilo. Dante era ameaçador, porem teria problemas e muita dificuldade em eliminar alguém do porte de Niccolo. O líder Romano sempre calmo parecia ser o mais inofensivo, todavia Dante deveria se lembrar que nunca se deve subestimar um tigre adormecido. - Ítalo disse sobre o descarregamento de armas que chegou no porto de Angola ao mesmo tempo que o dele? Pietro, sentiu seu celular tocando em seu bolso. – Ele acha que a máfia colombiana está o desafiando. - Odeio isso. Vincenzo colocou seu charuto no cinzeiro. – Está dispensado Pietro, faça o que eu mandei, nos falamos mais tarde no jantar. Pietro concordou com a cabeça, saindo do escritório. Vincenzo olhou para Tiziano esparramado no sofá. - Tiziano quero que providencie duas passagens para Jamaica no Caribe para daqui três meses. O voo deve sair de madrugada em um jatinho particular. - Pretende viajar com alguma amante Vincenzo ou com Kayla? Tiziano perguntou como costume, anotando tudo em seu caderno, depois voltando a colocar em seu paletó. - Eu não, mas Kayla e Donovan vão viajar. Ele respondeu, acendendo outro charuto. – Quando a disputa pelo poder da Cosa Nostra começar quero minha filha o mais longe possível daqui. ** Kayla estava animada. “Ah como fazer compras faz bem para a alma de uma mulher”. Ela olhava atentamente para as vitrines procurando por algo mais que pudesse gastar dinheiro. - Vamos Donovan, ande mais depressa temos ainda o segundo andar do shopping para olhar. - É sério isso, menina? Ele parecia irritado, o que era prazeroso para a ruiva. Donovan carregava consigo pelo menos dez sacolas, a maioria de roupas e sapatos. – Se você gastasse todo esse empenho em comprar roupas em trabalhos voluntários o mundo estaria a salvo. - Não seja tão chato. Declarou Kayla. – Além disso, você não é a melhor pessoa para me dar lição de moral não acha? Ela mencionou pelo fato de seu segurança ser o tipo de pessoa que destruía o mundo. - Não sou seu burro de carga. Falando, e largando as sacolas deixando-as se espatifarem no chão. - Como se atreve? Kayla gritou, correndo até as sacolas agarrando-as como se fossem a coisa mais preciosa existente. Donovan observava entediado, revirando os olhos. Achava tudo aquilo como fútil. Até que ouviu Kayla choramingando. - Donovan não posso carregar isso sozinha. - Problema seu, as compras são suas, você que carregue. Ela franziu o cenho ao ouvir aquilo, e o segurança ignorou aquelas expressões. - Você não passa de um grosso e arrogante. - E você, uma garota mimada! As pessoas no shopping pareciam interessadas na discussão do casal. Algumas mulheres passavam por Donovan entre sorrisos, admirando o perfil do segurança e os rapazes analisavam a saia de Kayla juntamente com os cabelos ruivos. Kayla até tentou pegar as sacolas todas de uma vez, porem esse gesto só fez com que elas se esparramassem pelo chão novamente. - Dom, por favor, me ajude com as sacolas. Aquilo pegou Donovan de surpresa, lhe olhando de lado. Quem dera toda aquela i********e para aquela menina lhe chamar de Dom? Os olhos verdes dela imploravam por uma pequena ajuda, colocando uma expressão indiferente no semblante, virou o rosto. Kayla estava preste a xinga-lo pela falta de cavalheirismo dele. - Eu te ajudo se você não me chamar por esse apelido ridículo novamente. - Não vejo porque não te chamar de Dom, é tão meigo, combina com você. Ela deu um sorrisinho sem graça, ao vê-lo retraindo os lábios. – Certo, eu não te chamo mais de Dom, seu chato. Donovan abaixou-se e ajudou-a a pegar as sacolas. Voltando a andar do seu lado. Subindo a escada rolante, enquanto Kayla não parava de falar. Entretanto, ele sempre estava atento ao que ocorria a sua volta. Havia algo errado, uma coisa estranha, ou melhor, alguém estranho. Minuciosamente, olhava cada um que passava por eles ou estivesse perto deles. Analisou principalmente um homem de óculos e cabelos presos em um r**o de cavalo baixo. Nunca se enganava, aquele era Victor um dos subordinados de Fillipo. - Donovan, vamos ali. Ela pegou na mão dele que estava livre, o puxando. “Aqui começa meu plano, seu arrogante e******o”. Kayla caminhava para uma loja de lingeries. O segurança concentrado em não perder Victor de vista, não estava prestando atenção para onde ela o levava. Ate que parou logo na entrada. - Eu não vou entrar, menina. - Certo, me espere do lado de fora. Kayla entrou na loja, sendo prontamente atendida. Donovan estava preocupado em localizar Victor que havia desaparecido de sua vista ao se distrair com a loja que Kayla entrara. Se aquele fosse realmente o homem que imaginava Vincenzo tinha que se preparar para uma batalha de mafiosos, sair ileso não seria possível, mas vivo seria um desafio. Bastava conseguir aliados certos e ter pessoas realmente confiáveis e que não caíssem na tentação de subornos. Kayla seria um dos alvos, a ruiva era a futura herdeira da Cosa Nostra e se ela não estivesse viva ela não poderia tomar o poder. - Querido que cor de calcinha você prefere? Essa vermelha ou preta? Kayla se aproximou até a entrada da loja mostrando duas peças ousadas. A calcinha vermelha era transparente, e a preta de renda. Donovan pela primeira vez corou e Kay sorriu de forma maliciosa. Ela havia falado alto como de costume. As atendentes da loja olhavam curiosas para o casal dando olhares entre si. As pessoas que passaram perto coraram da mesma forma que ele. Donovan escutou algo como “Que indecentes”. Kayla gostou do que viu, e era exatamente aquilo que esperava. Vê-lo totalmente envergonhado. Tinha que admitir, ele tinha ficado muito gato daquela forma, porem achava-o mais bonito e sexy quando ele tinha aquele ar dominador e indiferente mesmo que a irritasse. - Ah, amorzinho, não precisa ser tímido. Ela tocou no torso por cima de seu paletó, indo até a gravata dele, lhe dando um ar mais sensual. - O que você está querendo, Kayla? Ele perguntou irritado, referindo-se ao fato dela lhe tocar de forma tão intima. Ela sorriu ao notar que ele a havia chamado pelo nome. Decidiu continuar com a brincadeira de testar a paciência dele. As atendentes haviam parado de trabalhar para escutar a conversa. Donovan estava a um passo de mandar todas para o inferno. - Pare já com essa palhaçada. Ele falou em tom baixo, estava trincando os dentes de raiva, se aproximando perigosamente de Kayla falando em quase em um sussurro para que somente ela escutasse. – Vamos embora, e pare com essa brincadeira. - Certo. Kayla entrou novamente na loja. – Eu vou ficar com essas duas, e aquela fio dental, ele adora me ver assim exposta. Falou em um tom audível para ele que permanecia na entrada da loja. Donovan não acreditou que ela falou aquilo, ela estava fazendo ele passar vergonha, era constrangedor sentir os olhares depravados daquelas mulheres taradas sobre ele. O moreno de olhos negros sabia o que elas imaginavam e não deseja estar na imaginação de ninguém. Kayla tinha brincado com a pessoa errada e iria sofrer as consequências. “Se ela queria brincar, ele jogaria as cartas na mesa e mostraria a Kay com quem ela estava lhe dando”. Kayla pegou duas peças e entrou em uma das cabines para experimenta-las. A missão de Donovan de avistar Victor fora interrompida e esquecida pelo segurança. Em sua mente, a visão da ruiva com as calcinhas, pensar nela rebolando para ele com peças tão pequenas era tentador. - Desculpe senhor Salvatore, mas sua namorada está lhe chamando na cabine. A atendente da loja olhou para o homem alto na entrada da loja, de cima a baixo com um brilho malicioso nos olhos. - Como? Eu não sou um Salvatore, e aquela menina não é minha namorada. Ele respondeu de forma áspera, ignorando o brilho nos olhos da mulher. – Mande-a resolver sozinha qualquer que seja o problema dela. - Mas, senhor... Donovan respirou fundo. Como segurança, era melhor ver o que Kayla queria do que aguentar aquela atendente lhe comendo com os olhos. Ele colocou as sacolas em um canto da loja e andou até a cabine em que a ruiva se encontrava. Bateu na porta e sentiu ser puxado para dentro. Kayla lhe pressionou contra a parede. Usava um conjunto de lingerie preta que combinava com os olhos. A renda grudava na pele alva, a calcinha cavada revelando pernas torneadas e n*****s firmes. A cinta liga cobria uma parcela da tez das pernas. O sutiã era composto de um decote que deixava os s***s mais avantajados realçados. Os fios ruivos que antes estavam presos em um r**o de cavalo agora estavam soltos em uma cascata dourada nas costas. Para o segurança era uma imagem ao mesmo tempo ligada ao céu como uma beleza angelical e ao mesmo tempo era uma imagem infernal como a luxuria dos sete pecados capitais. - Não acha que essa lingerie ficou bonita em mim? Kayla grudou o corpo no dele, porem Donovan não reagiu. Ele permanecia estático e com a expressão impassível com as mãos paradas apesar de estar tentado a agarra-la e tocar naquele corpo tão provocante que roçava contra o seu. - Recomendo que pare com isso, Kayla. Ela começava a entende-lo. Donovan demonstrava o que sentia através de pequenos detalhes nas palavras. Como o fato de ter usado o nome dela inteiro sendo que apenas a chamava de menina. Outro fato era a forma sutil que o corpo dele reagia, os músculos dele ficarem rígidos ao contato com o corpo macio dela. - Quer que eu me afaste, me tire de perto de você. Ela sussurrou contra a pele dele, próximo ao pescoço, depositando um beijo tímido no local. Kayla fazia aquilo apenas para se vingar dele, faria com que ele admitisse que sim, ela era desejável. Queria se afastar, entretanto seu corpo não demonstrava querer o mesmo. Segurou firme nos braços da ruiva com a finalidade de repeli-la, porem suas mãos fizeram o contrário, puxaram-na mais para si e erguera-a segurando-a pelas coxas. Apesar de tudo, ele era um homem e não era imune a uma mulher bonita como qualquer outo. O que se ouviu em seguida, foi um gemido vindo de Kayla, sentindo-se corar com aquele gesto. Ela começou o jogo de sedução, e parecia que ele queria finalizar. - Você já gemeu até que perdesse a voz? Perguntou ele com um timbre baixo e sexy, um gesto curioso vindo de alguém com uma personalidade apática e gélida. – Não? Ele sorriu maliciosamente. – Pois, eu vou fazer você gemer até perder os sentidos. Ela sentiu a boca ficar seca. “Ele estava falando sério? Céus, Donovan devia ser um amante incrível”. Kayla gemeu baixinho ao sentir a boca dele de encontro aos seus s***s. Um beijo sutil que escondia uma língua voraz que devorou a pele em instantes deixando um rastro de saliva. Não, ela não podia t*****r com aquele moreno. Primeiro, porque ele era a pessoa que Kayla mais odiava depois de Marina. Segundo, por que nem ao menos havia beijado como é que esperava ter algo mais profundo, e terceiro, estava se guardando para o seu príncipe encantado que sem dúvida não era ele. - N-Não... Não faça... isso. Disse ela hesitante. Afundou as mãos nos cabelos negros, afagando-os suavemente “Sua i****a!”. Era assim que ela se descrevia. “Como você pensou em seduzir alguém como ele?” No fundo, a menina queria se tornar mulher e se Donovan quisesse podia ser o autor daquela transformação. - Não é isso que você quer? Vou rasgar suas roupas com os dentes. “Parece tentador! Céus....” Kayla se desesperou com aquela situação. Donovan tinha o controle, tinha ela nas mãos. Se naquele momento ele quisesse aprofundar, ela não hesitaria e se entregaria para ele. Mas, aqueles pensamentos acabaram no instante em que não sentiu mais o apoio das duas mãos masculinas em suas coxas. - Ai! Seu grosso! Kayla foi largada, no que resultou numa queda dolorosa ao colidir com o chão frio. - Se vista! E é desnecessário comprar essas coisas se não tem com quem usar. Declarou Donovan sem qualquer vestígio de constrangimento pelo ocorrido de alguns minutos. As últimas palavras dele pareciam ter afetado profundamente o ego da ruiva. Ele saiu da cabine antes que ela descontasse sua ira. - EU TE ODEIO, DONOVAN! Foi o que ouviu, antes de ir para a entrada da loja e pegar as sacolas do chão.
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