Capítulo 159

1030 Words
Caroline Matolly Narrando - Eu já sabia que ela estava grávida, era bem notório os sintomas. Ela estava com enjôos e um sono surreal, só não queria que ela descobrisse dessa forma, com o Vitor em coma e sem poder comemorar essa benção divina com ela. - Sei que vai ser bem difícil pra ela nesse momento e eu vou estar com ela em todos os momentos e dando todo o suporte que ela precisa. Graças a Deus o Vitor está sendo forte, mesmo o caso sendo grave, ele não corre riscos de morte. Tenho muita fé que ele vai sair dessa ileso e sem sequelas. O Diego disse que o sonho dele sempre foi esse, quando ele souber vai ficar nas nuvens de tanta felicidade. - Tive que vir em casa, preciso cuidar do Gael e fazer com que ele durma pelo menos algumas horas. Não tenho com quem deixar ele, então preciso dar conta de tudo sem deixar que isso prejudique meu menino. Ele não sabe do que está acontecendo, mas ele sente que tem algo errado. Não tem como enganar uma criança. - Dei um banho nele e fiz um mingau para ele comer, depois botei ele pra dormir. Ele dormindo algumas horas já está bom. Enquanto eu faço as coisas, depois a gente volta para o posto. Afinal, o pior já passou. Diego foi para a boca e eu já imagino o que ele vá fazer, não falei do AK, não tive tempo. Mas ele chegando lá já vai saber o motivo. - Minha mãe daqui a pouco chega, estou ansiosa por isso. Ela sabe que eu estou com o Diego mas não sabe do envolvimento dele com o crime, espero que isso não seja um problema. Até porque se for, que ela fique longe. To cansada de pessoas tentarem minar minha relação por conta do que o Diego é, o que importa é o que ele é pra mim. - Fiz um lanche bem reforçado para o Diego, ele está horas sem comer. Passei pelo quarto do Gael pra ver se estava tudo bem e ele estava dormindo igual um anjinho, eu já tenho um amor tão grande por esse menino, é como se ele sempre tivesse sido meu. Fiz um carinho na cabeça dele, dei um beijo e fui para o meu quarto tomar banho, estou exausta mas nada que um banho não renove minhas forças. Antes de tomar um banho, mandei mensagem para a Luana. - w******p On. Caroline: Está tudo bem aí amiga? Está com fome? Só estou esperando o Gael dormir um pouquinho e a gente volta pro posto. Luana: Está sim amiga, coloquei uma cadeira aqui na porta de vidros e estou olhando pra ele. Sei que ele vai sair dessa por nós, nosso bebê precisa dele aqui. Fica tranquila ai, o pessoal do posto já me deu um lanche e eu estou bem. Vem sem pressa e diz para o Diego que ele não tem culpa de nada, o olhar dele dizia isso. Caroline: Assim que se fala, seja forte pôr vocês, sua família é sua maior benção. Diego vai ficar bem, eles são muito ligados e eu entendo ele de uma certa forma, mas fica tranquila. Já deu tudo certo e as coisas vão entrar nos eixos. Beijos, até daqui a pouco. Te amo minha gravidinha! Luana: Te amo meu alicerce! - w******p Of. - Separei uma roupa para tomar banho e qualquer barulho que escuto, fico com medo. O trauma fica, não tem jeito. Peguei minha roupa e fui para o banheiro, tirei minha roupa e entrei no chuveiro, fiquei relaxando sentindo a água quente bater na minha pele. Fui relaxando e colocando a cabeça no lugar, as vezes a gente não tem muitas opções a não ser, ser forte. - Fiquei pensando em como nossas vidas mudaram, a Luana merece viver tudo isso e com a mãe dela do lado. A Tia Carine vai ficar doida quando descobrir que vai ser vovó, Luana vai ser muito mimada por nós, a grávida mais linda do mundo e eu a madrinha mais banona. - Sai do box me enxugando e o Diego entra pelo quarto, senta na cama e fica me olhando. Me enxuguei e me vesti rápido e fui até ele, sentando no seu colo e fazendo um carinho no seu rosto. Digão: Ele entrou na bala por mim. - Falou com o olhar vazio e cheio de culpa. Caroline: Ele fez por você o que ele tem certeza que você faria por ele. Para de se culpar, vocês são um pelo outro sempre. Tira essa culpa de você, vai ficar tudo bem. - Disse calma e dando um beijo calmo nele. Digão: Eu sei, mas isso não sai da minha cabeça. Só preciso que ele saia dessa para poder curtir com a Luana aquilo que um dia foi o sonho dele. - Falou todo cabisbaixo. Caroline: E ele vai viver tudo isso, nós vamos viver isso com eles. Agora vamos deitar pra você descansar um pouco, você está cansado. - Disse fazendo carinho no seu rosto e ele me abraçando. Digão: Preciso pelo menos esticar meu corpo, sei que não vou conseguir dormir mesmo. Deixa só eu pegar o meu menor, quero que ele fique aqui comigo. - Falou se levantando e indo no quarto do Gael pegar ele. - Veio com ele no colo, abraçando apertado e cheirando o pescoço dele. Colocou ele no meio da cama, foi pro banheiro e tomou um banho rápido, ele ainda estava com resquícios de sangue, se enxugou e foi no closet colocar uma cueca e uma samba canção. Ficou um gostoso, mas não posso pensar nisso agora, por favor né Caroline, te fecha. - Ele colocou o Gael mais pra ponta e os travesseiros cercando, me puxou pra perto dele, formando uma conchinha e ficamos assim, fiquei fazendo carinho nas mãos dele até que ele se entregou ao sono, mas toda hora o corpo dele dava espasmos de susto. - Tadinho, eu estou vendo o quanto está sofrendo com tudo isso, ele preferia mil vezes está no lugar do Vitor, do que ver o amigo dele nessa situação.
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