Capítulo 04

2795 Words
[Mina Kylee] Era de manhã e eu finalmente teria alta. Yosef ontem à noite disse que tinha que ir embora pois tinha que resolver algumas coisas, mas que logo quando amanhecesse ele estaria no hospital para me buscar. Me sentia quente e confortável ao saber que eu tinha um local para voltar, que eu não necessitava voltar para o orfanato onde sofri por longos anos. Nunca pensei que poderia sentir tal sentimento, e nunca pensei que o mesmo existisse em um mundo tão c***l como o que vivíamos. Encarei a janela observando vários paparazzi na porta do hospital com câmeras e tudo mais em suas mãos. A porta do meu quarto se abriu, virei-me na esperança de ser o Yosef, mas era uma enfermeira. — Sabe o motivo de haver esse tanto de paparazzi lá em baixo? — Indaguei fixando o meu olhar — Parece que o empresário de uma loja musical conhecido irá vir aqui. — Respondeu-me saindo do quarto enquanto voltava minha atenção para a janela. — Kylee... — Ouvi a voz do Yosef logo atrás de mim, virei-me vendo que ele usando roupas completamente pretas. — Você vai assaltar algum lugar? Saiba que de dia é bem perigoso. — Debochei olhando-o de cima embaixo apreciando como seu corpo ficava belo usando vestes pretas. — Engraçadinha, há, há, há. — Ele revirou os olhos. — Vamos! — Concordei seguindo-o, só que invés de sairmos pela frente. saímos pelo fundo onde tinha o carro dele. Ele abriu a porta para mim e entrou pelo banco do motorista. — Desde quando você sabe dirigir? — Indaguei vendo-o ligar o carro após colocar o cinto de segurança. — Faz pouco tempo! — Arregalei meus olhos engolindo o seco enquanto colocava o cinto também. Depois de um tempo no carro, chegamos vivos e sem ferimentos em sua moraria. Paramos em frente a um hotel que pela aparência parecia ser muitíssimo caro, e ele pediu para que eu o esperasse na frente que logo ele apareceria lá. Concordei descendo do carro enquanto ele entrava no estacionamento. Em questão de segundos senti suas mãos em minha cintura. Olhei pelo ombro vendo-o sorrir largamente. Deixei com que ele me guiasse hotel a dentro. Se por fora parecia caro, por dentro era ainda mais com aparência de caro. — Bom dia Sr. Moon! — Um homem sorriu em sua direção. — Como vai as... — Ele não terminou a frase, pois o Yosef fez um gesto para que ele não falasse nada. As portas do elevador se abriram e nós entramos no mesmo. Ele pegou um cartão, colocando-o na frente de um leitor digital e apertou um botão. Realmente, Moon Yosef, era péssimo em esconder as coisas, pois deixou bem óbvio saindo pelo os fundo e usando preto que era o tal empresário que a enfermeira mencionou pra mim. — Quando irá parar de esconder as coisas de mim? — Resmunguei cruzando os braços em sua direção. — Não estou escondendo nada... — Ele sorriu fraco para mim e eu arqueei minha sobrancelha. — Você nunca soube mentir. — Soltei uma risada, mas logo fiquei séria vendo-o engolir o seco. — Fala logo Yosef! — Eu sou dono de uma empresa de musical... — Ele resmungou fazendo uma careta, mas me olhava atentamente, como se esperasse uma reação de surpresa minha. — Satisfeita? — Sim, mesmo eu tendo descoberto alguns segundos atrás. — Descruzei os braços sorrindo e ele arregalou os olhos, rindo anasalado logo em seguida. — Mas, eu sinto que ainda tem coisa escondida. — Já sabia e me fez falar, você é a melhor pessoa do mundo. — Ele disse ironicamente olhando-me atentamente enquanto eu apenas ria e dava os ombros como resposta. As portas se abriram na hora que eu me virei eu uma cobertura de luxo. Pisquei alguma vezes um pouco incrédula e em choque com tantas coisas caras em minha frente. — Pois é Kylee... — Yoongi começou a dizer. — Eu sou dono de uma empresa de instrumentos musicais bem renomada e uma escola que ensina a tocar instrumentos também. — Isso é sério mesmo? Prossiga! — Indaguei sentindo suas mãos ao redor da minha cintura e sua cabeça sendo pousada em meu ombro. — Sim, isso é sério, demorou um pouco para se conhecida assim, mas aos poucos se tornou conhecida e agora tenho várias lojas e instituições ao redor do mundo. — Concluiu a falar enquanto eu apenas concordava. — Você mora aqui? — Indaguei novamente e ele concordou. — Sozinho? Nessa casa enorme? — Eu senti que um dia eu iria reencontrar você e a traria para morar aqui comigo. — Ele sorriu meio abobado pra mim. — Afinal, agora é meu dever proteger você! — Senti-o se afastar de mim, virei para trás procurando ele e o mesmo tinha sumido. — Na sua frente! — Me virei vendo-o sorrindo para mim com uma caixinha de veludo. — Eu te disse que eu iria comprar aquele colar para você quando ficasse mais velho, eu guardei por anos ele até o nosso reencontro! "— O que você tanto olha Kylee? — Ouvi a voz do Yosef ao meu lado, assustando-me. — Esse colar é lindo! — Apontei para um colar com um pingente de lacinho na vitrine da loja. — Então por você não pede seus pais para comprarem? — Ele me encarou e eu desviei o meu olhar em sua direção. — Ele é muito caro Yoongi! — Franzi meu cenho apontando para o preço — E também eu não quero pedir. — Então um dia eu compro um para você! — Ele disse e eu sorri arqueando a sobrancelha. — Até lá eu provavelmente irei esquecer. — Exclamei voltando minha atenção para o colar. — Mas eu não! — Ele disse baixo, mas acabou que eu ouvi." — Nós éramos criança, era para a gente ter esquecido disso! — Encarei ele que me entregou a caixinha. — Eu não consegui esquecer, e fico feliz em saber que você também não. — Eu não esqueço de coisa importante! — Ele piscou para mim. Sorri de lado abrindo a caixinha de veludo em minhas mãos, vendo o colar. Era mais bonito pessoalmente do que visto da vitrine. — Pode colocar em mim? — Indaguei e ele assentiu pegando o colar da caixinha virei de costas para ele, com um pouco da minha ajuda, ele colocou em meu pescoço. — Me perguntava porque você tinha escolhido esse lacinho. — Ele sorriu assim eu me virei para ele. — Mas agora vendo-o em você, combinou muito! — Obrigada, eu realmente o amei! — Exclamei abraçando-o fortemente, enquanto o mesmo retribuía na mesma intensidade. — Vem eu vou lhe mostrar nossa casa. — Ele separou o abraço entrelaçando nossas mãos. — Nossa? — Parei de andar fazendo com que ele me encarasse. — Verdade eu não te falei ainda! — Fez gestos com a cabeça, mordendo os lábios em seguida. — A partir de hoje você irá morar comigo, THARAAM. — Ele sorriu para mim. — Então você mora comigo e a gente entrou de férias na escola também. — Entrou de férias? Mas ainda estamos em março. — Arqueei minha sobrancelha soltando uma gargalhada ao ver ele sorrindo de maneira lerda. — Fazer o que né? — Ele deu os ombros como resposta, tão pouco se importando. — Isso é uma pena! — Realmente é uma pena! — Exclamei e ele riu puxando-me para mostrar os cômodos da casa. — Você leu todos esses livros? — Indaguei apontando para a prateleira cheia de livros, de cima embaixo, repleta de livros. — Esses não, eles tudo sobre como controlar poderes, magia sabe... — Ele disse se deitando no sofá.  — A maioria são como aprimorar, controlar e desenvolver novas coisas, tudo para o seu poder! — Meu poder? — Indaguei encarando a prateleira enorme bastante surpresa com o tanto de livros existia para aprimorar meus poderes. — Sim, seus podres, os meus estão no meu quarto. — Senti sua presença atrás de mim. — Pode ler quando quiser eles! — Onde você os conseguiu? — Indaguei novamente virando para ficando de frente com ele. — Nossos pais haviam um local escondido, tipo uma biblioteca, cheia de livros para nós dois caso alguma coisa acontecesse com eles. — Suas mãos passaram pela minha cintura. — Eles nunca disseram nada para você sobre magia e essa biblioteca, porque queriam que você levasse uma vida normal sem preocupações sobre isso. — Acho que se eles estivessem vivos o plano deles falhariam. — Sorri de lado ao me lembrar deles andando de um lado para o outro colocado a comida na mesa. — Também acho... — Yosef suspirou umedecendo os lábios. — Mas vamos esquecer essas coisas tristes e focar apenas na felicidade, tudo bem? — Concordei sorrindo. [Moon Yosef] Estava sentado no sofá da sala organizando os papéis das minhas empresas e a cada cinco minutos eu ouvia a porta do quarto sendo aberta e fechada onde a Kylee entrou com um livro em suas mãos e não saiu mais.  Encarei a porta e vi um livro flutuando e a porta sendo aberta sozinha e em seguida sendo fechada. Arqueei minha sobrancelha imaginando o que ela estava aprontando lá. Levantei-me indo até o quarto, abrindo a porta vendo-a sentada na cama com um livro em suas mãos e vários livros outros voando no quarto todo. Assim que ela percebeu minha presença ela sorriu largamente me chamando para sentar ao seu lado. — Olha o que eu aprendi a fazer. — Ela disse e eu me sentei na cama e ela se aproximou mais de mim. Kylee fechou a mão, abrindo em seguida mostrando-me neve nela. Havia me esquecido que cada Clã tinha um elemento que era denominado como guardiões dos poderes e até mesmo do próprio Clã quando uma grande ameaça aparecia. Os primeiros tinham dois, que juntos, geravam um fruto dele. O da Kylee, tinha como guardião a neve, enquanto o meu, o seu guardião era a Lava. Nós éramos polos completamente diferentes, por esse motivo que a nossa atração era grande. — Legal! — Exclamei colocando minha mão embaixo da sua vendo a neve derretendo. — Hey... — Ela me repreendeu fazendo-me rir. — Eu também aprendi outra coisa. — Não disse nada, apenas arqueei minha sobrancelha. Ela segurou meu rosto em suas mãos se aproximando lentamente do meu rosto, soltei uma risada antes dela selar nossos lábios. Ela iniciou um beijo calmo e delicado e do nada várias cenas de nós dois juntos quando éramos mais novos, o modo que ela pensava em relação a mim e até seus sentimentos. Separei nossos lábios um pouco assustado e surpreso ao mesmo tempo. — Nossa... — Murmurei enquanto ela ria da maneira que me encontrava. — Faz novamente! — Negou rapidamente. — Porque? — Porque estou com vergonha. — Ela disse e eu concordei sorrindo de lado. — Você irá perder essa timidez logo, logo! — Exclamei e ela me olhou surpresa sorrindo enquanto balançava a cabeça negativamente. — Então, já que eu vou morar com você, cadê minhas roupas? — Ela indagou mudando de assunto. Queria ver mais as suas atitudes quando eu a provocava, mas tinha que me conter. — Joguei fora! — Respondi mudando de assunto juntamente com ela. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu para falar algo, mas nada saiu dele. — PORQUE? — Conseguiu dizer por fim mostrando que estava mais surpresa do que imaginava. — Porque eram feias, iremos comprar outras hoje. — Respondi novamente levantando-me da cama saindo do quarto. — Não havia necessidade de jogar fora, Yosef! — Veio atrás de mim e em seu tom de voz, percebia que ela estava me repreendendo. — Não joguei fora na verdade, doei para uma instituição de caridade. — Caminhei até a cozinha enquanto a mesma continuava me seguindo. — Mas eram minhas, você não tinha o direto. — Ela disse em um tom completamente emburrado. — Você é chata demais! — Virei-me encarando ela que estava com as bochechas infladas. Gargalhei me aproximando dela apertando-a fazendo o ar sai de sua boca. Segurei seus rostos entre minhas mãos deixando um leve selar em seus lábios. [Mina Kylee] Em seus toques eu sinto que ele não quer me machucar. Os seus lábios quando tocam os meus são com delicadeza como se eu fosse uma boneca e a qualquer hora ele podia me quebrar. Passei minhas mãos em sua cintura e ele soltou uma risada anasalada encostando sua testa na minha, olhando no fundo dos meus olhos. Por conta de mim ser um pouco baixo, ele teve que se inclinar mais para frente, ergui meus pés selando nossos lábios, ele sorriu retribuindo beijo. Seus beijos eram calmos, seus selinhos delicados, seu toque era suave, resumindo ele é perfeito. Suas mãos enlaçaram em meus cabelos massageando-a e se aproximando mais de mim. Sua língua começou a massagear a minha lentamente me causando arrepios leves, não só a minha, mas a ele também. Yoongi separou nossos lábios com leves selares. — Não... — Resmunguei pela distância de nossos lábios. — Temos que sair. — Ele disse deixando um selinho em meus lábios saindo da cozinha. Quando ele saiu, eu fui atrás vendo-o entrar no quarto. Sentei-me no sofá e logo ele saiu segurando uma blusa de frio dele junto com uma máscara preta. — Veste isso! — Entregou-me o que segurava, concordei e ele voltou para o quarto. Tirei a blusa que usava, vestindo a blusa dele que ficava enorme em mim e em questão de minutos ele saiu do quarto com uma blusa preta também só que alguns detalhes brancos. — Vamos? — Ele indagou esticando sua mão para mim, concordei entrelaçando nossas mãos. Pegamos o elevador e ele clicou para descer a garagem. Senti seu olhar sobre mim através das portas do mesmo. Finalmente as portas se abriram e ele me guiou até pelo os carros. — Qual que é o seu carro? — Indaguei e ele pigarreou baixo, como se procurasse por respostas. — Os cinco carros esportivos que tem aqui! — Ele disse em um tom baixo pegando a chave do seu bolso apertando o botão. — Acho até pouco essa quantidade, mas fazer o que né. — O barulho do alarme sendo desativado, segui o som parando em frente a um Jaguar branco. — Humildade te mandou lembranças! — Resmunguei em um tom bem baixo olhando ao redor rapidamente. Encarei o Yosef que abriu a porta do carro do banco do passageiro para mim. Entrei. Ele fechou dando a volta entrando no banco do motorista e logo colocou o carro para fora do estacionamento. — Fala alguma coisa, esse silêncio está me deixando desconfortável e com vergonha... — Yosef disse depois de vários minutos de silêncio. Encarei-o percebendo que suas orelhas estavam avermelhadas. — Então... Como se sente sendo conhecido mundialmente? — Indaguei começando a rir por minha perguntar ser tão boba. — Não, espera... Quando tempo você tem me vigiado? Espera... Merda! — Escondi meu rosto em minhas mãos. —Eu tenho que responder todas as perguntas? — Ele indagou em um tom divertido e eu fiquei aliviada que ele entrou na brincadeira. — Não, é que a gente ficou muito anos sem conversa sem se ver. — Mordi os lábios suspirando. — É um pouco constrangedor para mim e eu tenho tantas perguntas, mas tenho medo de realizar elas. — Não era intensão minha te deixar constrangida! — Ele disse em um tom baixo parando o carro no sinaleiro. — Não Yosef, você não me deixa constrangida e que agora eu estou perto da pessoa que eu amo então é vergonhoso para mim. — Exclamei parando para pensar no que eu disse corando mais do que tudo neste mundo. — Minha boneca! — Ele disse segurando meu queixo para olhar em seus olhos, percebi que ele estava levemente corado. Se inclinou mais para frente deixando um selar em meus lábios. O sinaleiro abriu e o ele voltou sua atenção para o trânsito.   O carro entrou na garagem do shopping, desci do carro colocando a máscara, olhei para ele que já estava com a sua. Rapidamente ele entrelaçou nossas mãos e eu, novamente, deixei com que me guiasse, afinal não sabia pra onde ir. — Onde iremos primeiro? — Indaguei olhando em volta, observando as pessoas, as vitrines das lojas e alguns olhares que vinham em nossa direção. — Comprar lingeries você! — Ele disse e eu arregalei meus olhos virando minha atenção para o mesmo. — OQUE? — Exclamei incrédula mais alto do que desejava. — Estou brincando... — Ele riu e eu soltei um suspiro de alívio. — Pelo menos não aqui!     
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