Capítulo 3

1522 Words
Cecília... Acordei em uma cama, que não era a minha. Lembrei do que havia acontecido. Eu estava com roupas limpas e cabelo molhado. Me levantei devagar, pois a dor era muito grande. Fui até a janela com dificuldade, estava gradeada, mas reconheci os arredores, era a casa que Dilan tinha nas montanhas, segundo ele me falou, foi herança de família, ele é estudante de medicina, me encantei que um garoto rico, futuro médico pudesse se interessar por mim, garota pobre, do interior que ainda por cima tinha sido abandonada pelos pais e criada em um orfanato até os dezoito. No inicio achei que ele fosse mudar, mas ele só piorou, então tentei terminar, mas ele não quis. E agora eu tenho certeza que ele vai me m***r, depois dessa fuga, tenho certeza. Antes ele se preocupava em não deixar marcas profundas, mas agora vendo meu reflexo no vidro da janela, estou certa de que vou morrer aqui. Choro. Não há ninguém na redondeza a quem eu possa pedir ajuda, se fugir vou ficar perdida no meio do nada e ele vai me achar com certeza, pois conhece isso aqui como a palma de sua mão. Olhei em volta, o quarto não era o que ficávamos quando vinha com ele, era outro, no andar de cima, o qual ele nunca me levou.Eu não dava um passo sem a permissão dele, por isso nunca subi. Havia uma cama de casal, na qual eu estava deitada antes, uma cômoda e uma poltrona, no canto da cama havia um criado mudo, mas sem abajur. Não havia espelho. Notei uma pequena porta atrás de mim. Me virei para olhar, era um banheiro. Havia um sabonete, shampoo, condicionador, uma banheira, com torneira, não havia chuveiro. Voltei ao quarto e me sentei na cama, ouvi mexer na porta e me encolhi, Dilan entrou com uma bandeja. Meu estômago me avisou que eu não comia fazia tempo. Olhei para a comida e ele sorriu. Não gostei disso. -Está com fome,Ceci? Eu apenas sacudi a cabeça positivamente. Ele fez menção de me dar a bandeja, mas depois retornou. - Pensando bem, acho que você está precisando de um regime. Se sentou na poltrona, puxou o criado mudo, apoiou a bandeja e começou a comer, comeu até a última migalha, levantou-se e me entregou uma garrafa com água. -Isso é para você, sem isso você morre e não é o que queremos. Saiu e bateu a porta, trancando-a. Comecei a soluçar, chorei por não sei quanto tempo até que adormeci. Acordei horas depois, sabia porque pude notar que já era noite alta. A cena da comida se repetiu por dias. Eu não suportava mais a fome, já estava atordoada e tendo alucinações. Ouvi abrir a porta, mas não sai da cama, não tinha condições de me mexer, ouvi algo sendo colocado na mesa, de certo a refeição que eu iria presenciar ele fazer. Ele me pegou no colo e me colocou sentada na poltrona. - Aqui, coma. Abri a boca e abocanhei a comida, conforme fui recuperando as forças passei a comer sozinha, mas a tortura da greve de fome se repetia a cada semana, ele me deixava uma semana sem comer e me dava comida na outra. Essa semana ainda não parou de me alimentar. Já fazem dez dias e ele continua trazendo comida, tenho dúvida se ele trara hoje. A porta se abriu e outra refeição foi servida. Não tinha coragem de falar nada. - Já está com as forças revigoradas? - Sim.Vai voltar a me deixar sem comer? - Ah! Não. Essa brincadeira já me cansou, agora quero brincar de outra coisa. -Dilan, eu... - Cale-se. Não quero ouvir sua voz. Me calei e ele saiu. Quando voltou trouxe... - Algemas...-sussurrei. - Sim, amor, vamos brincar um pouquinho. - Oh meu Deus. -Calma, não vou fazer nada que já não tenhamos feito. Agora suba na cama. Eu assenti e subi. - Levante os braços. Levantei e ele me algemou a cabeceira da cama. Antes que eu pudesse pensar ele me puxou e eu cai deitada. Ele rasgou o vestido que eu usava e fez o mesmo com a calcinha. Eu me encolhi, já sabia o que ele faria, mas o que recebi em troca foi uma bofetada. Relaxei o corpo, ele faria, permitisse eu, ou não. Ele se posicionou entre minhas pernas e começou suas estocadas violentas, cada estocada que ele dava eu puxava involuntariamente meus braços para frente, ele olhou para as minhas mãos e viu que meus pulsos estavam feridos, então parou e soltou as algemas. - Assim é mais divertido. -disse segurando as minhas mãos acima do meu corpo e continuou de onde parou, eu me debati, chorei, mas nada fez com que ele parasse. - Por favor, Dilan, está doendo muito. Ele simplesmente ficou calado e continuou até que derramou seu líquido dentro de mim. - Agora eu paro, na hora que me satisfaço eu paro. - disse virando as costas. Peguei no seu braço e ele se virou. - Dilan, em nome de tudo que vivemos, por favor... - Por favor o que? Te deixar ir? Já não deu para perceber que você não vai a lugar algum? - Não, não é isso. - Então o que é? - Não me mata, por favor, me deixa viver. Ele sorriu. - Porque acha que vou te m***r? - Não sei, eu só acho. - Não vou te m***r, a menos que tente fugir de novo. Mais saiba que vai ficar aqui. - Sim. Dilan... Sai do quarto para não socar a cara daquela c****a, tudo o que vivemos...Vadia. Me deixe viver...é vou deixar ela viver...viver o pior inferno que já viveu, vai desejar a morte, v*******a . Não preciso mais dela, agora tenho a Sara, ela é tão linda, ela é minha. Deixei Cecília em casa e fui ao encontro da minha garota. A viagem da minha casa nas montanhas até a cidade durou cerca de três horas e quando cheguei precisei de um banho, pois, estava muito calor no caminho. Quando já estava pronto sai com meu carro, uma BMW azul, a mesma que usei para ajudar Sara no dia do acidente. Desci do carro e toquei a campainha, em um segundo a porta se abriu e Sara veio abrir o portão para mim. Garota rápida, assim que eu gosto. - Oi. - dsse me dando espaço para entrar. - Tudo bem? Parece nervosa. - Não é nada, só uns problemas no trabalho. - Posso ajudar? - Na verdade, eu preciso é encontrar outro trabalho. - Por que? - Deixa para lá. - Você pode trabalhar para mim, quer dizer na minha empresa. -Você...tem uma empresa? - Sim, ela lida com software. - Não entendo nada disso. E também não é uma boa ideia, temos uma relação pessoal e acho melhor que minhas relações profissionais não sejam com alguém que eu estou saindo. - Bom de qualquer maneira, eu tenho muitos contatos, se precisar. - Pode ser, mas eu trabalho em restaurante, sempre trabalhei nessa área. Não sei fazer outra coisa. - Conheço donos de redes inteiras de restaurantes. - Sério, então se você conseguir peço demissão. - Amanhã te dou uma resposta. - Ok, e...Dilan, o que você viu em mim? -Você é linda! -Sem graça, estou dizendo que... você um cara que tem uma posição legal e... - Ah, pare com isso Sara, gostei de você e isso é o que importa. Ela sorriu tímida. Eu me aproximei dela e seus olhos se fixaram nos meus. Não gosto disso. Desviei o olhar para os seus lábios e os beijei. A porta foi fechada e os pufes na sala foram nosso ponto de parada. Enquanto nos beijávamos, fui deitando Sara aos poucos em cima de um dos pufes, eles eram parecidos com grandes almofadas. Coloquei a mãos em um de seus s***s e acariciei, isso me deixava louco, ela era maravilhosa. Ela pegou a barra de minha camiseta e puxou para cima, tirando-a e expondo o meu tórax. Me livrei de sua blusa e de seu shorts. Ela se livrou das minhas calças e eu de sua calcinha. Acariciei o seu s**o e ela estremeceu. Ela estava pronta para mim. Invadi o seu canal com meus dedos e passei a movimentá-los ali. Sara gemia e se contorcia de prazer. Era bom vê-la assim. Me coloquei de joelhos e ela tocou minha ereção por cima da boxer.Abaixou-a expondo o meu m****o, passou a acaricia-lo. Eu gemi alto. - Ahhhh! Sara. Você é perfeita. Ela nada respondeu. Boa garota. Peguei em seus pulsos e a levantei, apoiei suas mãos na parede e ela ficou de costas para mim, nua, eu podia ver sua entrada, acariciei ali enquanto desenrolava o p**********o no meu comprimento, me posicionei e entrei nela, que gemeu. Uma sensação maravilhosa se apossou de mim ao senti-la. Sara não demorou a chegar ao seu clímax e eu a acompanhei. Foi ótimo ter Sara em meus braços. Passei a o resto do dia com ela e resolvemos passar a noite também. Fizemos amor quase a noite toda. Acordei por volta das dez, ela ainda dormia. Precisava ir embora.Tinha um assunto a resolver. Escrevi um bilhete deixei no criado mudo, junto com uma rosa e sai.
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