PRÓLOGO
— Esse senhor só pode está um velho caduco. _Reclamei desacreditada, apontando para o filho da p**a.
— Violetta, não seja m*l-educada com um dos governadores do nosso país. _Meu superior repreendeu. — Você é nossa melhor agente e só você pode concluir esse serviço. _Foi severo, não deixando brecha para uma possível discussão.
O problema é que eu não sei ficar quieta.
Aproximei do governador, o inspecionando com ódio, enquanto circulava seu corpo com a mão segurando minha arma no cós do jeans.
— Ele quer que eu mate o próprio filho...
— Não, ele quer que você dê um sumiço no indivíduo.
Virei-me para meu superior.
— O que dá no mesmo, ou pensa que eu esqueci o tipo de sumiço que praticamos em prol do nosso Estado? _Fui sincera e me voltei para o governador. Eu queria mata-lo. — Qual a ameaça que seu filho oferece ao senhor? _Questiono, intrigada.
— Na verdade, ele não sabe que eu sou o pai dele. Ele é um bastardo que eu soube recentemente da sua existência. Se isso saí na mídia, eu estou perdido e será um escândalo. _Explicou sua verdadeira preocupação.
Estou chocada com a frieza desse infeliz.
— Velho s****o, fica na tv, pousando de marido impecável e eu que tenho que limpar suas merdas.
— Violetta, contenha os impulsos. Prefiro designar você para esse serviço do que manda-la espionar uma organização alvo.
Me afastei do senhor, o encarando com frieza e virei-me para o meu superior.
— Que é o meu trabalho, vamos combinar. _Revirei os olhos, me jogando na cadeira, sentando e afastando as pernas, relaxando-me.
— Ele quer que você investigue a vida do indivíduo primeiro. _Meu superior arrastou uma foto sobre a mesa. — A mãe do rapaz morreu há um mês e ela pode ter aberto a boca sobre de quem ele é filho. Se ocorreu, ele possivelmente pode ter espalhado para mais alguém e isso é preocupante para o governador. Antes de eliminá-lo temos que ter certeza que esse segredo irá para o túmulo com ele.
Irritada, peguei a foto e analisei.
— Quantos anos ele tem? _Pergunto.
— Atrás da foto tem as únicas informações que precisa necessariamente saber.
Viro a foto.
Jason Brown
30 anos
Solteiro
Mora na cidade vizinha.
Desempregado e faz bico como marreteiro nas ruas.
Faço careta.
— O que d***a é marreteiro? _Quero saber.
— Ambulante que vende algo em trens, ônibus e faróis. Ele ganha a vida com isso.
— É uma vergonha. _O Governador resmungou em desgosto.
— Parece ser um trabalho mais honesto que receber propina e participar de lavagem de dinheiro. _Debocho, ficando de pé. — Eu aceito o serviço. _Digo realista e dou um tapinha na foto. — Eu dou um perdido no seu filho e o senhor me paga com juros e correção.