Luiz Alfredo.
Eu vou logo falando que nunca senti nada por Mia, além de mimada é chata, ela tem uma voz de estourar os ouvidos. Eu a aturo pois meu pai quer de todo o jeito que eu fique com ela, para ver se ele consegue sua fazenda de volta.
Bem, eu sou e dono do meu próprio negocio. Tenho uma empresa de engenharia. Pois bem, ganho um ótimo dinheiro e vivo muito bem. Tenho casa que quero, a vida que quero. Moro no Rio de Janeiro e vivo muito bem lá.
Meu pai está me obrigando a fazer isso, pois ele tem um rincha contra o Pedro. O meu pai diz que Pedro roubou suas terras e que se eu casar com Mia, ele tem jeito de recupera-la. Eu poderia negar, mas pai é pai, então aceitei.
Naquele dia em que meu pai me fez essa proposta.
-Tá, eu aceito, mas não irei casar - digo e ele concorda - Vou tenta pegar suas terras e eu termino com ela - digo.
-Isso meu filho, será dessa maneira - Papai diz sorrindo e me abraçando.
-Não gosto nada disso, pai - digo e ele bagunça meu cabelo.
-Vai aprender a conviver com isso, tem que ajudar seu pai - ele diz e bate em meu ombro, saindo da sala onde ele morava com mamãe.
Dias atuais.
A única coisa que eu não queria era me interessar era pela Elisa, empregada dos Fernandes. Ela era tão natural, sem maquiagem, pele limpa, cabelos ruivos e longos que a deixava mais linda, e , seus olhos... Ah, aqueles olhos de esmeraldas era o que eu mais ficava encantado.
Eu nunca senti isso por ninguém, esse sentimento estranho. Ela é tão inocente, delicada e sensual. Seu toque é como fogo em mim. Nesses dois dias eu juro que me segurei para não pega-la de jeito e tê-la de todas as maneiras possíveis. Fade-la até cansar.
Aqueles lábios imagino me chupando. Tão carnudo e vermelho. Deve ser doce seu beijo.
Eu já fiquei varias vezes com Mia, ela é boa mas é sem graça, tenho que admitir. Linda porém magra demais.
Elisa estava se tornando algo diferente em minha vida, a tão pouco tempo conquistou uma amizade comigo, e ela é tão simpática e teimosa... Uma mulher de verdade. Gosto da companhia dela, e eu anseio por saber mais dela, seu passado, principalmente.
Quando eu soube da morte de seus pais, e vi naqueles olhos verdes lágrimas e tristeza, eu só queria abraça-la e cuidar dela, pois vejo que ela precisa de alguém que cuide dela, que a proteja, pois Elisa é uma pessoa sozinha, e eu vejo isso.
Ao mesmo tempo que penso nela, penso também no acordo que fiz com meu pai, e se eu falhar com ele, o mesmo não vai querer nem olhar na minha cara. Não posso decepciona-lo. Eu perguntei se ele queria que eu comprasse a fazenda de volta, porém ele recusou , pois ele queria que eu casasse com ela de todo o jeito para que eu consiga passar a fazenda para meu nome, e depois para o nome de meu pai. É claro que eu pensei bem e não irei fazer isso. Eu irei comprar a fazenda, escondido de papai, e depois passarei para ele.
A fazenda é importante, pois era de meus avós e papai a quer de todo jeito. Até entendo, pois é de família.
-Tira a camisa e se deita - Elisa diz e eu o que faço. Ela iria fazer massagem em mim, e é claro que eu estava adorando. A observo andando pelo seu quarto e pegando um creme. Ela tinha uma b***a tão linda, dava vontade de aperta-la - Vamos começar, e quero saber se aprova minha massagem - ele diz.
Ah, eu sei onde ele poderia fazer uma massagem - penso comigo. Eu sinto ela delicadamente, se sentando um pouco abaixo de meu bumbum, ela coloca uma perna de cada lado de meu corpo e passa o creme gelado. Seus dedos pequenos e finos percorrem minhas costas com um pouco de força, mas era bom demais.
ela também era uma safada
-Hm... Isso é bom - digo fechando os olhos e ela continua fazenda. Sinto minha costa já quase seca, porém ainda massageia. Viro-me rápido, e ela continua sentada, agora bem encima de meu amiguinho que está bem acordado e pulsando na cueca. Ela me olha e suas bochechas ficam vermelhas. Minhas mãos vão para sua cintura e a puxa para mais perto de mim, pressionando meu m****o nela.
Levanto-me ficando sentado e bem próximo dela, que ainda estava em meu colo. - Sua massagem é boa, que tal fazer de frente? - pergunto em sussurro perto de seu ouvido. A escuto gemer baixinho, e rápido ela levanta de meu colo.
-Você tá dando em cima de mim? - ela pergunta irritada - Olha, se Mia te ver aqui, vai pensar besteira então é melhor você sair - ela diz abrindo a porta e estava meio atordoada
-Calma - digo colocando a camisa. Pego meu celular e caminho para a porta. - Claro que não estou dando em cima de você - digo meio que sem jeito. É claro que eu estava, caramba, confesso que a quero.
-Tá! Já dei a massagem e acho que não foi uma boa ideia - ela diz piscando varias vezes.
-Obrigado, você será uma boa fisioterapeuta, e relaxa Elisa, somo amigos não somos? - pergunto e ela engole seco, concordando.
-Sim, seu bobo - ela diz me beliscando. Ela muda de humor tão rápido e gosto disso nela. Ela sorri de lado e é tão linda. Saiu do quarto e quando olho para o lado, levo um susto ao ver Carlos me encarando.
-Hm, então tá pegando a ruiva? - pergunta sério.
-Não pense besteira, apenas estávamos conversando - digo e ele agarra meu braço.
-Filho da mãe, pensa que não sei que tá caidinho por Elisa? Confessa que ela é mais gostosa que minha irmã. Confessa que tá doido para pegar ela - Carlos diz agora pegando no colarinho de minha blusa. - Eu poderia te dedurar para Mia, mas não vou fazer, pois quero ver quem vai ganhar essa guerra. Vamos ver quem ficará com Elisa, eu ou você, e eu vou lutar por ela. - Carlos diz com os olhos fervendo. - E eu sei que você não sente um pingo de nada por minha irmã.
-Tem razão, eu não sinto nada por ela, seu i****a. E Elisa não te quer, ela tem nojo de você, seu tarado - digo tirando sua mão de minha blusa - Quer guerra? Então a gente vai ter - digo - Eu terei Elisa.
-Vamos ver quem terá a virgem Elisa - ele diz sério e eu fico espantado. Ela ainda é virgem?
-Não ouse força-lá, Carlos, ou você me paga - digo com raiva - Você vai se arrepender. Elisa é inocente demais, não a machuque - digo passando com raiva por ele. Sempre desconfiei que Carlos sabia de algo sobre eu não sentir nada por Mia, e agora está comprovado.
Vejo que ele quer Elisa...
Meus sentimentos são confusos, eu confesso que sinto ciúmes dela, e pqp, nunca senti isso por ninguém. Vou a meu quarto e tomo banho, pois meu amigo insiste em ficar acordado.
ELISA.
Eu não posso gostar dele, eu não posso gostar dele - fico repetindo em minha cabeça. Estou confusa, ele é lindo, e depois da massagem, aquilo que aconteceu aqui... Senti algo diferente em meu corpo. Uma quentura, uma pressão em minha amiguinha lá embaixo.
Era bom, foi bom.
Já de noite, eu iria sair com Luana e Joaquim para uma festa sertaneja que teria ali. Jorge e Matheus.
Eu amo as músicas dele. O Sr. Pedro sempre nos libera de noite.
Visto-me com uma saia e uma bota, e minha blusa é de um jeans claro que fica amarrado um pouco acima do umbigo. Maquie-me e soltei meus cabelos que estavam sedosos e lindos. Saiu e tranco a porta de meu quarto.
-Uau - Carlos diz ao me ver. Sério, toda vez que saiu do quarto parece que ele sai também. - Onde vai?
-Não te interessa - digo passando por ele.
-Ah, mas você vai me falar - ele diz segurando meu braço forte.
-Não cansa disso? Toda vez a mesma coisa? Carlos, eu não te quero - digo puxando meu braço - Me deixa em paz, que merda! - digo e saiu andando.
-Você quer quem já tem dona não é? Mia não gostará de saber que você está andando muito com Luiz, e vai odiar saber que eu o vi saindo do seu quarto hoje mais cedo - ele fala e sinto meu peito gelar. Viro-me e o encaro paralisada.
-Carlos, não é nada disso que você está pensando - digo e me aproximo dele - Luiz é um colega. Estávamos apenas conversando - digo nervosa.
-Sério? Será que devo acreditar?
-Por favor, não conte a ela. Não aconteceu nada , Carlos - digo e ele sorri de lado.
-Hm, com uma condição - ele pede e eu concordo. O que vem por ai? -Não te quero ver falando com ele, e nem perto dele - ele fala e começa a pensar mais em algumas regras - E onde você vai assim?
-A festa de Jorge e Matheus que terá aqui - digo baixo, pois não queria olhar naquela cara dele.
-Vem, vamos nós dois juntos - ele diz - E nem pense em negar, pois se negar...
-Eu te odeio Carlos, como quer que eu goste de você, se você é assim? - pergunto com raiva.
-Shiii - ele diz querendo que eu faça silêncio - Vou tomar banho e me arrumar. Espere-me na sala - ele diz e caminho com raiva para lá. Aviso para Luana tudo o que aconteceu, e ela concorda comigo, dizendo que é melhor eu ir com ele, ou eu acabaria sendo morta por Mia. Ela e Joaquim se foram e eu fiquei em pé na porta esperando a madame do Carlos se arrumar.
-Uau, que linda - Luiz diz entrando na sala e vindo em minha direção. Ele vestia uma calça moletom e meus olhos caem no volume que estão entre elas. Um formigamento em minha amiguinha surge novamente. - onde vai?
-Sair com Carlos - digo rápido e tento desviar.
-Com aquele tarado? Elisa! - ele diz.
-Olha Luiz, eu não queria que chegasse a esse ponto, mas não podemos nos falar mais. Mia não gosta de mim, e tem ciúme de você, e se ela nos ver, vai fazer um escândalo e eu serei demitida e eu não tenho onde morar e não quero isso para mim. Me entenda - digo.
-O que tá acontecendo com você? - ele pergunta me analisando e tentando desvendar algo - Me fala, Elisa!
-Não é nada, só não quero confusão - digo e vejo Carlos descendo as escadas todo arrumado.
-Boa noite, Luiz - ele salda Luiz com um sorriso sínico, e depois laça minha cintura com sua mão. Luiz olha para suas mãos e depois para mim, e leio seus lábios quando ele fala:
"Depois a gente terá uma conversa"
Luiz Alfredo.
Não posso me apaixonar por ela, não posso me apaixonar por ela - minha mente dizia.
Eu quero matar Carlos, e quero saber o porquê da mudança de Elisa. Foi por causa da massagem? Merda, tenho que pedir desculpas, acho que fui longe demais com ela.
Não aguento, sinto algo por ela, e sei que tá crescendo. Sempre fui muito frio em relacionamentos, mas agora tudo tá mudando.
Você deve pensar que é loucura gostar de alguém em dois dias, mas não é... Sinto que é isso, sinto que estou gostando dela.
Eu vou tentar e fazer de tudo para tê-la. E está selado. Elisa será minha.
Curtam, comentem e beijos.