Capitulo Quatro

2359 Words
Capítulo 4 Fiquei com o coração partido ao falar aquilo para Luiz, mas se eu não falasse, iria ser pior pra mim. Estávamos a caminho da festa, no carro de Carlos. -Não fica com raiva ruivinha, é melhor pra você. Luiz não é o homem certo - ele diz e agora eu tenho que olhar para cara de i****a dele. -Do que você tá falando? Eu não quero o Luiz, somos apenas amigos e nada mais que isso - digo cruzando os braços. -Amigos? Nem se conhecem direito e vem falando de Amizade, isso é fogo no r**o dele - Carlos diz e eu revirei os olhos - Recém-amigos é a forma mais aceitável no momento, e recém-amigos não entram no quarto do outro, ainda mais quando o amigo tem namorada. E uma namorada muito chata e ciumenta. - Ele diz fazendo uma careta. -Você não sabe de nada, Carlos - digo com raiva. -Você que não sabe, Elisa, não vê que ele só te quer pra ir pra cama com ele? - Carlos pergunta. -Não, ele não, mas você quer - digo apontando em sua cara. -Muito inocente mesmo - Carlos rir - Não percebeu que ele se aproximou de você muito rápido? Que é um fofo, digamos assim. Que joga charminho pra você e... Ele nunca tentou nada, Elisa? Nunca fez algo que você estranhou? - ele pergunta e me olha. Fico calada, e ele tem razão, tudo isso Luiz anda fazendo comigo. No fundo não quero acreditar, mas é difícil. As vezes quero me socar pra parar de ser tão inocente e boba - Tudo isso é prova de que ele quer você de outra maneira, e não da maneira que você quer que ele te queira - ele diz. -Não, eu não quero ele - digo essa mentira ridícula. É claro que o quero, quero conhece-lo mais, porém depois dessa que Carlos me falou, estou muito confusa e preciso pensar. Seguimos em silêncio para a festa, e de vez em quando , Carlos sorria sínico para mim. Chegamos à festa e Carlos foi atrás de bebida para ele, pois não quero ver álcool tão cedo na minha frente. -Lindaaaa! - Me viro e vejo Joaquim e Luana vindo em minha direção - Ai, Luana me contou tudo o que aconteceu e esse Carlos é um bruto, nojento e chato - ele diz me abraçando. -Sim, ele está me ameaçando, mas... - paro e fico pensando se falo ou não sobre o que ele falou comigo no carro. -Mas...? Vamos, fala tudo - Luana se mete no meio e pelo seu estado já estava ficando bêbada. -Espero que você não suma como da outra vez - Luana me da a língua - Bem, Carlos me falou umas coisas sobre Luiz querer me levar pra cama, e ele disse tudo que um cara faz e é exatamente o que Luiz está fazendo. Eu estou tão confusa com tudo isso. Desde que ele chegou, minha vida mudou um pouco e se ele continuar na casa vai mudar mais ainda. Se Mia souber de algo, eu vou parar no olho da rua. Talvez não tivesse sido uma boa ideia eu fazer a massagem nele. - digo quase chorando. -Ruiva? Olha para mim - Joaquim pede e o encaro - Seja sincera! - Eu apenas concordo. - O que está te preocupando? Está começando a gostar do boy da sua chefinha mimada? Ou o tal Carlos contar tudo e você ir para o olho da rua? Ou o dois? Eu fiquei um tempo em silêncio, pois pra que mentir para mim mesma? Sim, eu estava começando a gostar dele, e sim, eu também estou com medo de ir para o olho da rua. -Só estou com medo de ir para o olho da rua, né Joaquim - digo a maior mentira do mundo e cruzo os braços. -Vejo mentiras na sua cara linda - Joaquim fala bebendo seu vinho. -Tá...Tá... - quando eu ia falar a verdade, Carlos me abraça por trás e beija meu pescoço. -Vamos? - pergunta e apenas concordo. -Até logo, tenho que ir - digo para meus amigos e saiu com Carlos, que segura minha mão forte. O Show começa e apenas curto a única coisa boa que tem ali.  {...} -Chega Carlos, estou cansada e quero ir embora - peço para ele que já estava bêbado demais. -Não, não, não. - ele diz - Ainda esta cedo demais, quero aproveitar mais com você - ele diz me abraçando. -Não Carlos, já chega. Eu quero ir embora - digo pegando a chave de seu carro. Eu nem sabia andar de carro direito, mas como o seu lindo e luxuoso carrão não precisa passar marcha, fica bem mais fácil de manobrar. É agora ou nunca. -Vem, vamos logo - digo o puxando. Ele apenas vem atrás de mim. O jogo dentro do carro e depois me coloco no lugar do motorista. - Tá, vamos lá - digo colocando a chave e girando. Logo o carro liga e eu apenas acelero saindo do lugar. Na chegada, deixo o carro na frente e desci para abrir o portão. Até que não foi tão difícil andar de carro. Quando consigo abrir o portão, me viro e assusto-me com Carlos bem atrás me olhando. -O que foi? A bebedeira passou? - pergunto indo em sua direção e lhe entregando a chave do carro. - Te vira agora - digo saindo, porém ele segura meu braço com força. -Ainda não acabou a noite - diz e me puxa para seus braços. Depois tenta me beijar a força, e eu tento sair, mas não consigo. -Para... - digo com dificuldade, pois ele me beija. - Carlos, para... Você está bêbado - digo e tento empurra-lo, porém ele me segura. -A Elisa, admita que me ama - ele diz e consigo sair de seus braços, porém ele segura meus cabelos e me puxa novamente para lá. Ele puxa o nó de minha blusa, fazendo com que ela fique aberta. O mesmo a puxa com força me deixando apenas de sutiã. -Para Carlos... Não faça isso, me solta - digo e tento pegar minha blusa do chão, porém sem sucesso, pois ele me puxa novamente e ele é forte. Ele tenta puxar minha saia. -Você será minha... Esperei tempo de mais Elisa - ele diz e beija. -Socorro! - grito entre choros e Carlos puxa minha saia a fazendo cair. Fiquei apenas com minhas roupas íntimas, e ele continuava me agarrando com força. No momento em que ele estava distraído, consigo acertar um soco bem no meio de suas pernas. Ele cai e começa a choramingar, olho para a casa onde vejo as luzes se acedendo e o Sr. Pedro, junto com Mia e Luiz saem da casa. Eu já estava quase dentro da casa, pois eu corria com medo de que ele me agarrasse novamente. Eu sentia vergonha, pois eles me olhavam assustados, e olho para trás, onde Carlos se aproximava com a cara de dor ainda. -Elisa, o que tá acontecendo? - Pedro pergunta me olhando assustado. Nem conseguia fala direito. Luiz tira sua camiseta e vem até mim, onde ele coloca e me olha nos olhos. Seus olhos estavam escuros e fervendo, posso sentir. -Eu vou matar ele - Luiz diz caminho até Carlos e o empurrando, depois começa a soca-lo. -Para Luiz! - Mia grita indo até eles. -Ele tentou me agarrar - eu grito para Mia - Sua cretina, esse seu irmão tentou me agarrar, ele ia me abusar!! Ele merece isso e muito mais - grito e ela me olha assustada, talvez pela minha reação já que sou mais pra calma que escandalosa. Mas agora eu cansei, de fato cansei de só viver calada. Luiz sai de cima de Carlos, ele nem bateu muito, apenas alguns empurrões e socos. - Você deve ser preso - Luiz diz sério. -i****a. Você me paga agora - Carlos diz, ainda jogado no chão. - Querem saber de uma coisa? Esse ai fica se agarrando com Elisa, vi até ele saindo de dentro do quarto dela... Eu não queria que acabasse assim, mas você quis, Elisa - Carlos diz. Eu não acredito que isso tá acontecendo. - Eles vivem de papinho pela casa, olhares e sorrisos. Pqp, né Luiz, vai enganar outro por que aqui não tem nenhum b***a não - Carlos diz. -Isso é mentira seu i****a. - grito e Mia me olha com fúria - Luiz é apenas meu amigo, ele me ajudou, apenas isso - grito e Mia vem para cima de mim, mas seu Pedro a segura. -Sua invejosa, sempre quis tudo o que tenho e agora que roubar meu homem? - ela diz e tenta sair dos braços do pai. - Tá no olho da rua, não te quero mais aqui em minha casa sua cretina mentirosa, eu te odeio, Elisa - Ela grita - Pensa que também não reparei você jogando charminho para ele? Você não passa de uma burra, suja, e sem nada na vida. Depende de mim para viver, do meu dinheiro - ela cospe as palavras. -Para agora Mia! - Pedro grita com ela, e ela se cala, olhando para o pai assustada. -Mas pai... Essa pobretona estava... -Quieta, não fala mais nada - Pedro diz - Estou decepcionado com você Carlos, isso não é atitude de Homem, e teremos um conversa depois. -Sr. Pedro, Mia... Eu juro, eu e Elisa somos apenas amigos e tudo o que ele disse é mentira. Carlos morre de ciúmes de Elisa comigo. Ele é um doente - Luiz diz e Carlos sorri de lado. -E você não é homem para admitir que não gosta de minha irmã não é? Ou esqueceu o que me disse hoje mais cedo? Que não sentia nada por ela? Que também ia lutar por Elisa e blá blá blá... - Carlos diz levantando e eu olho para Luiz assustada e ao mesmo tempo com raiva. Como ele pode cair no jogo de Carlos? -Tá acabado - Pedro diz - Todos para dentro - Elisa, Desculpe por tudo isso. Venha -Sr. Pedro me ajuda até meu quarto, onde fico sozinha e me troco. Ele queria falar comigo. Depois de deixar a poeira abaixar, fui até sua sala. - Sr. Pedro, eu sinto muito por tudo isso, não queria que chegasse a esse ponto. Luiz e Eu não somos nada e não fizemos nada - digo em suspiros -Não se preocupe, Elisa, eu confio em você e sei que meu filho precisa ser punido pelo o que fez. Sinto muito também pelo o que aconteceu. E sinto muito pelas palavras de Mia para você. Ela também será repreendida. Mas eu também peço algo a você, que tente se afastar de Luiz. Mia é difícil, eu sei, e o jeito dela, então só tenta também - ele diz e apenas concordo. As coisas na casa não ficarão do mesmo jeito, me olharão diferente. A melhor e única opção e sair da casa. -Senhor, muito obrigada por acreditar em mim. Não me leve a m*l, mas eu quero sair, quero pedir demissão - digo e ele arregala os olhos. -Não, Elisa, você não tem para onde ir - ele diz negando. -Sim, eu tenho um amigo e ele é legal, com certeza vai me aceitar. Por favor, Senhor, não insista, eu quero ir... Preciso tomar rumo a minha vida e eu quero sair, já é hora. - digo chorando e ele me abraça. - O senhor é um bom homem - digo o abraçando. -Tudo bem, menina. - ele diz e concordo, seria melhor e menos perigoso. Entro e sigo para meu quarto, onde comecei a arrumar minhas coisas. Deu três da madrugada e eu ainda arrumava minha mala. Não que eu tivesse muitas coisas, mas eu mais chorava do que arrumava. A porta de meu quarto se abre devagar, e penso até que é Luana mas me engano. -O que você faz aqui? Quer piorar minha situação? - pergunto. -Não, vim ver se você tá bem. O que tá fazendo? - pergunta -Arrumando as malas, não tá vendo? - pergunto. -Sim, eu estou... - ele fala bravo e vem em minha direção - Eu irei denuncia-lo, e ele vai responder por aquilo. -Não precisa, amanhã estarei indo embora e não quero nem olhar mais pra cara daquele louco - digo fungando. Sinto os dedos dele limando as lágrimas que caiam. - Como você caiu no jogo dele, Luiz? - pergunto jogando a roupa na cama e olhando naqueles olhos azuis - Que historia é aquela de Lutar por mim? - pergunto. - Você tem Mia... -Mas eu não gosto dela - ele diz. - Eu sinto algo por você, Elisa, será que não percebe? -Para de ser ridículo - digo voltando a arrumar minha mala. - E vai terminar com ela porque sente algo por mim? - pergunto irritada. -Não posso, não agora - ele diz e concordo. - Você não entenderia - ele diz. -Eu não sinto nada por você, então sai do meu quarto por que você já me prejudicou muito - digo e ele pega meu queixo, me fazendo olhar para ele, em seus olhos. -O que? Repete que não sente nada por mim? Agora olhando em meus olhos - ele pede e eu fico calada, não conseguindo mentir mais uma vez. - Fala , Elisa! - ele diz apertando mais. -Para, Luiz - peço e desvio meus olhos dos seus. Ele me joga na cama, e depois sobe encima de mim, beijando com força meus lábios. Ele penetra sua língua e depois suga a minha com força. Nossos lábios estão em um movimento e encaixe perfeito, parece que os seus foram feitos para o meu. Ele morde e suga meu lábio com força, suas mãos voam para meus cabelos, os puxando para trás e atacando meu pescoço com beijos e mordidas. Luiz volta para meus lábios. Ele se senta e me faz sentar em seu colo, logo depois cessando o beijo com pequenos selinhos. -Agora tenha coragem e diga que não sente nada por mim - pede olhando em meus olhos.
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