Capítulo 1 - O Ápice da felicidade
Sabe aquele amor de adolescente que cresce com o tempo, evolui e vira o seu amor da vida?
Bom, foi exatamente assim que aconteceu com Alana e Afonso.
Ele aos dezesseis anos de idade se mudou para Cidade do México, Capital. Após a morte do pai, Hugo, seu irmão mais velho se tornou o responsável legal de Afonso, com a mudança da empresa da família, foi necessário saírem de Monterrey. O garoto novato logo fez sucesso entre as garotas da capital e da escola nova, porém ele não era desse tipo de garoto que fica com todas, que usa as mulheres e depois descartam, quando se mudou não tinha pretensões em se apaixonar ou namorar ninguém, mas fora impossível não se encantar pela garota de olhos azuis da sua turma. A conexão que ele e Alana sentiram um pelo outro fora instantânea.
Ela não era as das mais populares, mas também não era das mais tímidas e nerds. Os dois começaram com uma amizade e de um grupo de estudos surgiu o primeiro beijo, depois o convite do cinema, jantares até finalmente começarem a namorar o que agradou muito Maria que achava o namorado da filha um bom rapaz. Nesse tempo, não podemos deixar de narrar que não fora só Alana quem se apaixonou por Afonso, sua irmã, Bela, também tinha se encantado e apaixonado pelo rapaz, porém ele só tinha olhos para sua irmã.
E ela foi obrigada a acompanhar cada passo de felicidade do casal, chegou a se insinuar para o cunhado, mas ele nunca percebeu as intenções da cunhada, assim como Alana que nunca percebeu o jeito como sua irmã olhava para seu namorado e como o elogiava. Alana ficava feliz por Afonso se dar bem com a sua família, por ser considerado como um m****o da família. Assim como Afonso via Bela como uma irmã.
Um ano depois Alana compartilhou com as irmãs como tinha sido especial sua primeira vez com o homem que amava. Mas então vocês ficam confusos, como assim irmãs? Não era só Bela? Sim, deixei-me explicar melhor. Bela e Alana são filhas do primeiro casamento de Maria, porém o pai delas faleceu quando as duas ainda eram muito pequenas, um acidente de carro. Então anos depois Maria conheceu Raul, um viúvo que criava uma filha sozinha, Candice. Logo eles formaram uma família, Raul passou amar Alana e Bela como suas filhas assim como Maria amava Candice como sua filha também, mas nem tudo era perfeito principalmente, porque Candice e Bela nunca se deram bem.
Para Candice Bela não prestava, e bom não sabemos se era só implicância de irmãs ou uma verdade a ser revelada.
Os anos foram se passando, a vida ia seguindo e eles estavam felizes. Em um jantar organizado no restaurante de Afonso, sim meninas e meninos, ele se formou em gastronomia e abriu seu próprio restaurante, que era um sucesso, tendo um na capital e um na cidade onde nasceu e cresceu, Monterrey, mas voltando nesse jantar ele pediu a mão da Alana em casamento que é claro muito emocionada aceitou, os dois praticamente já viviam como marido e mulher. Mas nem todos presentes ficaram felizes com a novidade.
Então vamos para o momento atual....
Afonso acordou e sorriu ao vê-la ali, ele sempre a admirava dormir, gostava de acordar primeiro que ela e vê-la ainda adormecida, era como um anjo para ele. Nem acreditava que em duas semanas eles estariam casados, eram cinco anos de relacionamento e ele m*l via a hora dela se tornar sua esposa. Ela abriu os olhos e sorriu.
Afonso: Bom Dia, meu amor.
Alana: Você ficou me olhando dormir de novo. Reclamou manhosa.
Afonso: Eu já disse, eu adoro vê-la despertar. Ela se apertou ainda amais nos braços dele. - Não faz isso, você sabe onde vamos parar. Ele sorriu safado, os dois nus embaixo do lençol. Ela sorriu apoiou a cabeça com um dos braços e o encarou.
Alana: Eu tenho uma coisa para te mostrar. Disse sorrindo e ele não entendeu. Com uma das mãos ela caçava alguma coisa no meio cama entre eles.
Afonso: O que foi? Perguntou confuso. Ela mostrou o teste de gravidez de farmácia. Ele a olhou sem reação. -Vo..você...
Alana: Eu confirmei ontem e quis te fazer uma surpresa. Ela o viu derramar as primeiras lágrimas.
Afonso: Eu não acredito! Vamos ter um filho. Um bebê, meu amor. Disse sorrindo e chorando ao mesmo tempo. A beijou, a abraçou. Ele nem conseguia descrever o que estava sentindo, só que era uma felicidade enorme. Ela se deixou levar pela emoção também. Seria um filho deles. Seria a prova concreta do amor deles. Quando perceberam já estavam se amando novamente. Comemorando a chegada daquele filho.
Depois de fazerem amor, os dois seguiram para o banho, nada com malícias, eram só trocas de carinhos. E Afonso estava mais preocupado em acariciar a barriga da noiva o tempo todo.
Afonso: Tem certeza que quer ir? Podemos ficar aqui e contar para todo mundo. Disse enquanto os dois se vestiam.
Alana: Eu preciso ir, amor. Preciso ir ao banco sacar o dinheiro para pagar o restante das coisas do casamento. Sem contar que tenho mais uma prova do vestido hoje. Ele assentiu.
Afonso: Só toma cuidado.
Alana: Amorzinho, eu estou grávida não doente. Zombou, mas parou ao ver os olhos angustiado a dele.
Afonso: Não é só por isso. Claro que me preocupo com vocês. Eu só...não sei. Tenho um pressentimento. Promete que vai se cuidar?
Alana: Eu prometo. Disse séria vendo o quanto aquilo o estava martirizando. - Nós vamos ficar bem. Eu prometo.
Afonso: Eu amo vocês. A abraçou.
Alana: Nós também te amamos. Depois de trocarem um beijo apaixonado, cada um seguiu sua rotina. Ele foi para o restaurante.
Já Alana era ligada as fotografias. Suas fotos faziam grande sucesso, mas por estar prestes a se casar e ter um bebê, ela decidiu dar uma pausa, por isso a próxima exposição de fotos demoraria a acontecer. Ela queria se dedicar um pouco a família que estava construindo.
Ela seguiu o caminho normal, chegou ao banco pouco mais das onze da manhã. Estava vendo o extrato da conta conjunta dela e do noivo quando o assalto fora anunciado.
- TODO MUNDO PRO CHÃO! É UM ASSALTO. Um dos assaltantes anunciou, estavam encapuzados e com um fuzil na mão. Dali em diante fora desespero e gritaria. Os demais assaltantes entraram e renderam a todos, clientes e funcionários.
- NINGUÉM SE MEXE OU EU ATIRO. Gritou com uma das funcionárias que estava nervosa. Nessa hora todos já estavam no chão e com as mãos na cabeça. Alana tremia, além de temer pela vida dela temia pela vida do seu bebê. No momento do medo as lágrimas caíram sem controle algum, assim como a de alguns demais. Um dos assaltantes rendeu o gerente e arrastou para o cofre, o fazendo encher a mochila com o dinheiro.
- ENCHE TUDO, ANDA LOGO. Gritou apontando o fuzil na cabeça do homem, que a mais de vinte anos trabalhava no banco e com o nervosismo fazia tudo que pediam.
Enquanto na outra área, todos os reféns foram colocando trancados em uma sala. As mulheres chorando. Alana olhando em volta e tinha uma mulher grávida que tremia.
Alana: Vai ficar tudo. Tentou ajudar.
- Meu bebê, não quero perder minha filha. Disse nervosa pondo as mãos na barriga em gesto de proteção.
Alana: Você não vai perder. Ficará tudo bem. Qual seu nome?
- Lilian.
Alana: Vai ficar tudo bem, Lilian. Você e sua filha. As outras mulheres também tentaram acalmar a moça.
- ESTÁ CHEIO DE POLÍCIAS LÁ FORA. JA ERA PRA TERMOS CAÍDO FORA. disse nervoso.
- NÓS JÁ SABÍAMOS, QUE ISSO IA ACONTECER. VAMOS USAR OS REFÉNS.
Só que enquanto acontecia o assalto no banco, Afonso sentiu uma dor forte no peito como se estivessem rasgando o seu peito, misturado uma falta de ar. Os funcionários encararam o chefe aflitos ao verem o chefe passando m*l. Theo um dos ajudantes deu um copo de água a ele e o ajudou a se sentar. Chris que trabalhava na gerência entrou na cozinha com uma expressão de terror. A TV estava ligada e ele acabou vendo o noticiário.
Chris: O que você tem?
Afonso: Eu não sei, uma dor no peito é como se estivessem esmagando meu coração, não sei o que isso. Uma falta de ar. Disse com dificuldade para respirar. Chris foi até um frízer e pegou uma garrafa de água, ajudou a molhar o rosto do amigo.
Chris: Respire devagar. Orientou. E aos poucos a falta de ar foi passando, mas a dor permanecia lá.
Afonso: Faz parar. Pediu angustiado deixando o amigo sem saber o que fazer. Ele nem podia falar nada agora. - Liga para Alana. Eu preciso saber se ela está bem. Pediu e viu Chris hesitar.
Chris: Afon....
Afonso: Liga, agora Chris. Ela está grávida. Chris arregalou os olhos. - Pois é, cara soube hoje. Liga, eu preciso ouvir a voz dela.
Chris: Afonso, está tendo um assalto a banco. Afonso foi perdendo a cor.
Afonso: Qual banco? Perguntou em um fio de voz.
Chris: O que vocês têm conta. Hoje você disse que ela ia ao banco. Estão tentando confirmar os nomes dos reféns. O dela já saiu na lista da polícia, está em todos os jornais. Afonso estancou. Sentiu o corpo gelar. - Afonso?
Afonso: Preciso vê-la. Agora. Disse ficando de pé, mas as pernas não obedeciam.
Chris: Você precisa se acalmar. Eu sei que é difícil. Mas assim, desse jeito você não ajuda. Ela vai precisar de você bem quando for liberada. Disse e Afonso assentiu.
Afonso: Eu...eu...preciso respirar. Minha mulher, p***a! Minha mulher que está lá. Disse desorientado. Chris assentiu sabia que nada iria acalmar o irmão. Ele pegou as chaves do carro e foi junto, não deixaria Afonso sozinho. No caminho avisou a Hugo, não deixariam Afonso sozinho.