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If I Stay?

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Blurb

1°Temporada: Ao término dele, caso queiram, é recomendável irem para o segundo livro da saga "Our Love".

Todo mundo pensar que ser filho de pessoas empresárias, extremamente importante para o estado, é somente diversão,compras e festas, mas nada é dessa maneira!

Sonji Lincy, por ser filha de pessoas importante em Nova York, possuí mais trabalho relacionado a empresa dos seus pais, do que realizar uma atividade escolar da matéria mais complexa. Um desses trabalhos é o casamento forçado e arrajando com Iyrb Jaesper apenas visando o aumento do recursos e o enriquecimento das empresas. Quando aceitaram finalmente a ideia do casamento, começaram a acontecer problemas de todos os tipo, consecutivos, como se não desejasse que eles ficassem juntos.

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Capítulo 01
— Eu tenho que ir para essa escola mesmo? Por que vocês me tiraram da que eu estava antes? — Resmunguei sentando-me no sofá emburrada com a mudança repentina de escolas. — Ela era melhor que essa nova sem sombras de dúvida! — Sem reclamações Lincy você vai para essa escola e pronto! — Exclamou meu pai enquanto mexia em seu notebook em minha frente sem ao menos retirar a atenção do mesmo. — Quanta reclamação. — MÃE! — Gritei e em questão de segundo ela apareceu na escada. — Tenta convencer ele, por favor, pois parece que só você consegue mudar alguma coisa na cabeça desse homem. — Finalmente, consegui a atenção do meu pai, mesmo que o olhar dele não tenha sido tão agradável. — Acho que não tentei? — Indagou descendo as escadas. Aproximou-se de mim e depositou um selar no topo da minha cabeça. — Novas oportunidades, veja dessa maneira! — Entrou na cozinha. Um xingamento baixo soou de meus lábios enquanto eu me levantava do sofá e subia as escadas em direção ao meu quarto completamente incrédula e indignada com a atitude repentina deles. Bem, a decisão de meu pai que decidiu de um dia para o outro me trocar de escola, sem me dar nenhuma explicação aceitável. Desde ontem, vulgo dia que recebi a notícia estou tentando o fazer mudar de ideia, contudo, falhei miseravelmente afinal amanhã eu teria que ir ao colégio novo. Nesse mesmo dia ele anunciou também que arrumou um casamento para mim com um único propósito, unir empresas grandes pra aumentar os recursos e ações de ambas no país e mundialmente. Minha foi contra, mas acabou aceitando essa ideia, pois tudo já estava preparado. Ele preparou e tomou essa decisão sem ao menos perguntar a ela. — JANTAR! — Ouvi minha mãe gritando por mim, tirando-me dos meus pensamentos. Ignorei-a por completo. — ESTOU TE MANDANDO VIM JANTAR! — Gritou novamente. Dessa vez não ignorei, pois o próximo grito seria com ela me tacando algo dentro de meu quarto. Sai do meu quarto e desci as escadas rumo a cozinha. Adentrei-a e não me deixando nada surpresa encontrei somente a minha mãe servindo o jantar com o auxílio da nossa empregada. — Cadê meu pai? - Indaguei para minha mãe puxando uma cadeira para mim.  — Deixa eu adivinhar, foi para a empresa? — Ela concordou. — Tenta fazer alguma coisa em relação ao casamento por mim... — Eu já fiz de tudo que estava em meu alcance de ontem pra hoje! — Ela disse e eu soltei um longo suspiro. — Não entendo porque ele fez isso sem me consultar. — Não acredito que vou casar com uma pessoa que nem gosto, que nem conheço. — Resmunguei cutucando a carne com a faca. — Eu nem tive a chance de experimentar e namorar um menino e já vou me casar! — Pelo o que eu sei, ele é uma pessoa boa! — Sentou-se ao meu lado e eu encarei-a com uma expressão de deboche. — Bem, pelo menos aparentou! — Sorriu fraco. — Ouvi seu pai comentando no telefone que ele estuda estudar na mesma escola que você irá começar a frequentar amanhã! — Eba! — Balancei minhas mãos sarcasticamente. — Tudo isso pra ficar mais rico, se bem que eu, por ser filha única, vou herdar tudo, então ele só está me deixando mais rica futuramente! — E tenho certeza que será melhor CEO do que ele! — Minha mãe disse e eu sorri encostando minha cabeça em seu ombro. Após o termino do jantar, guiei-me até a pia lavando minhas vasilhas sujas e subindo em direção ao meu quarto. Deite-me na cama parando meu olhar em um uniforme escolar pendurado na porta e ao seu lado possuía um bilhete. Era a letra da minha mãe. “Suas aulas começam amanhã, então irá precisar disso. Eu e seu pai não levaremos e nem buscaremos você em seu primeiro dia de aula, desculpa. Espero que seu dia seja maravilho filha!” — Me contra outra novidade. —  Resmunguei amassando o bilhete e jogando-o na lixeira ao lado da escrivaninha. Raramente passava um dia inteiro com a presença dos meus pais, na maior parte do tempo os dois estão na empresa cuidando dos negócios no escritório, atolados em várias papeladas que necessita da assinatura e consentimento deles, ou o pior de todos, em uma viajem onde ambos ficam fora uma semana ou se brincar meses.  Natal, Ano Novo, Páscoa, feriados que grande parte da sociedade passa com seus familiares, eu não passo com os meus. Em meus aniversários eles sempre estão viajando ou estão em uma reunião importante e só retornam bem tarde da noite. Na maioria das vezes que nem me desejam feliz aniversário, mas com o tempo acostumasse com tudo isso. Antigamente quando era mais nova, eu me importava bastante em ficar sozinha na enorme casa em que vivíamos, mas com o passar do tempo, eu comecei a pouco me importa se ficava sozinha ou não. Coloquei uma música aleatória para tocar na televisão do meu quarto, despindo-me enquanto caminhava ao banheiro. Deixei a porta aberta para a música adentrar o cômodo e liguei a torneira da banheira, aguardei uns segundos, ela se encheu e eu adentrei-a. Assim que terminei meu banho, sequei-me e enrolei-me na toalha, sai do banheiro rumo ao closet, onde vesti meu pijama de seda preto. Retornei ao quarto e desliguei a música. Deite na cama e meu olhar, no mesmo instante se direcionou ao uniforme na porta. Ele se baseava em uma blusa branca social, uma gravata vermelha, uma saia xadreza vermelha e um blazer branco onde havia uma plaquinha com o meu nome. Soltei um longo suspiro envolvendo-me no cobertor. — Alexia, desligar luzes! — Dito isso as luzes se apagaram e eu, após tentar muito esvaziar minha mente, adormeci.   O barulho do despertador começou a soar do meu lado. Mexi-me lentamente, esticando minha mão desligando-o. Sentei-me na cama bagunçando meus cabelos de olhos fechados. Fiquei assim por alguns minutos e por fim abri meus olhos e olhei ao redor de meu quarto encontrando uma sombra preta na porta me observando fixamente. — MAS QU... — Gritei tentando sair da cama, tropeçando na coberta e em meus pés caindo com tudo no chão. — Me desculpe Srta. Sonji, não era minha intenção lhe assustar. — A voz de Meire nossa empregada em um tom baixo. Não sabia se ficava feliz por ser ela ou se ficava com raiva por ela ter me assustado. — Faz isso mais não! — Resmunguei colocando a mão em meu coração que batia loucamente. — Só vim lhe avisar que o café da manhã está na mesa e daqui a uma hora e meia, o carro que irá lhe levar a escola chegará! — Ela disse realizando uma reverência com o olhar fixo em mim. — Obrigado Meire! — Exclamei sorrindo de lado, vendo-a retribuir e realizar outra reverência saindo do quarto fechando a porta consigo. Levantei-me do chão, abrindo as cortinas deixando a luz entrar. Caminhei ao banheiro, onde realizei minhas higienes matinais e tomei meu banho. Saí do banheiro com uma toalha enrolada em meu corpo, encarando o meu uniforme pendurado na parede. Estralei a língua e me aproximei dele. Peguei-o da parede e após me secar na toalha, vestir uma peça íntima de cor branca no closet, comecei a vesti-lo de acordo com a maneira que acharia correto. Ao terminar parei em frente ao espelho prendendo meus longos cabelos negros e ondulados em um r**o de cavalo. Peguei minha mochila em cima da poltrona que havia em meu quarto e sai do meu quarto. Desci as escadas rumo a cozinha, encontrando a Meire de costas para a porta mexendo em algumas panelas. Meira. Son Meire, uma mulher alta de cabelos longos castanhos, mas na maior parte do tempo estavam presos em um coque com rede, corpo marcado e acentuado nas roupas. Uma mulher linda, perdendo apenas pra minha mãe. Ela era a empregada que sempre vem para cuidar de mim quando meus pais não estão em casa. Ela vinha de manhã, cozinha várias coisas que deva para a tarde e para a noite e depois ia embora, voltando só quando meus pais ligavam e pediam para ela vim cuidar de mim. Sentei-me em uma cadeira e em questão de segundos ela me serviu. Sorri em agradecimento. Comi lentamente na esperança de passar as horas da minha ida ao colégio, porém quando me dei conta, já havia comido tudo que estava em meu prato. — Deseja mais? — Meire indagou e eu neguei. Quando levantei e fiz menção a caminhar a pia pra lavar, fui impedida. — Eu lavo Srta. você pode se sentar e esperar o carro que irá lhe levar para a escola. — Claro, obrigada pela ajuda! — Exclamei saindo da cozinha e sentando-me no sofá à espera do meu motorista. Se bem que não foi uma ajuda, pois eu só desejava enrolar e ela, com certeza havia percebido minha estratégia. Como a Meire havia me dito, quando se completou uma hora e meia completa, escutei buzinadas em frente à minha casa. — Bye Meire, até amanhã! — Exclamei em um para que ela pudesse ouvir enquanto colocava a mochila em minhas costas. — Bye, bye! — Ela apareceu na porta da cozinha secando suas mãos em um pano de prato. — Boa aula Srta. — Acenei em adeus para ela, saindo de casa. Fechei a porta de casa erguendo meu olhar encontrando o motorista me aguardando ao lado do carro. Ao ver-me realizou uma reverência em minha direção abrindo a porta do carro para mim assim que me aproximei dele. Ele fechou a porta ao eu adentrar, deu a volta e adentrou no banco do motorista, colocando-o em movimento em direção ao colégio. — Vai demorar muito? — Indaguei olhando para ele que dirigia com o maior cuidado do mundo. O motorista que levava a minha escola antiga, dirigia um pouco mais rápido, completamente oposto desse. Sabia perfeitamente que cada um tinha sua maneira de dirigir e eu gostei bastante da dele, afinal, era possível que eu chegasse atrasada. — Um pouco. A cara da Srta. é um pouco longe da escola. — Respondeu-me e eu assenti em resposta encarando a janela. Peguei meu celular e o meu fone de ouvido que estava dentro da minha mochila. Conectei o fone no celular dando play em minhas músicas, fixando meu olhar nas paisagens, pessoas e estabelecimentos que aparecia e quase no mesmo instante sumia, enquanto sentia que algo de r**m iria acontecer comigo. Após alguns bons minutos dentro do carro a caminho da escola. Finalmente chegamos e a frustração tomou conta de meu corpo, pois não chegamos atrasados. Senti o carro parando e eu observei a entrada na escola soltando um longo suspiro vendo os alunos entrando sorrindo com seus amigos, contudo ao ver um carro desconhecido, os olhares deles se direcionaram a ele. O motorista que me trouxe, saiu do carro dando a volta e abrindo a porta para mim fazendo os alunos começarem a murmurar com seus amigos com o olhar ainda fixo no automóvel, olhando com cuidado pra ver quem iria descer dele. Desci do carro arrumando minha saia olhando em volta enquanto mordia meu lábio inferior nervosa. — Ei... — Exclamei em um tom que dava pra perceber o meu desespero. — Bora fazer um trato? Você me leva de novo para casa e eu digo para meus pais que eu fui para a escola. O que acha? — Sorri. — Desculpa Srta. Sonji, mas me deram ordem para lhe deixar aqui na escola! — Ele disse encarando-me fazendo com que um bico enorme aparecesse em meus lábios. — Desculpa-me novamente e boa aula. — Realizou uma leve reverência adentrando o carro. — Obrigado por me deixar aqui sozinha. — Resmunguei para mim mesmo vendo o carro sumir da minha visão. — Eu podia ter oferecido um aumento dele em vez do acordo, droga! — Olhei em volta sentindo os olhares dos alunos sobre mim, deixando-me um pouco constrangida. Desde mais nova nunca consegui me adequar a nenhuma escola. Nunca tive amigos, pois eles me classificavam como pessoa patricinha e mimada por ser filha de empresários ricos, mas nada disso me impediu de continuar estudando e tirar as notas mais altas em todas as matérias, resultando em mais ódio gratuito sobre mim. Adentrei a escola de cabeça erguida mesmo sentindo mais olhares sendo direcionadas para mim. Prendi meus longos cabelos em um coque ao ouvir um cochicho de uma aluna sobre meu cabelo. Olhei em volta percebendo que aquela escola era realmente muito bonita e bastante chique, mas mesmo assim eu preferia a minha antiga. Escutei o sino avisando que era para todos os alunos caminharem para as suas respectivas salas, fazendo-me entrar em desespero. — O que eu vou fazer?  — Indaguei para mim mesmo enquanto os alunos adentravam a escola. — Que dia maravilhoso estou tendo heim mãe! — Resmunguei adentrando a escola em si, dando de frente com um corredor completamente vazio, repleto de armários em seus lados. — Srta. Sonji? — Ouvi uma voz feminina atrás de mim, fazendo-me virar rapidamente vendo uma mulher que aparentava ter mais ou menos trinta anos, trajando um longo vestido de cor verde esmeralda, óculos redondos e um cabelo curto de cor preta, contudo era possível ver o brilho de alguns fios brancos. — Sou a diretora do colégio, é uma honra para nós receber uma aluna com boas notas igual a você! — Estendeu sua mão para mim e eu apertei a mesma. — Bem-vinda a escola! Siga-me, mostrarei onde é a sua sala de aula. Ela começou a andar pelo o enorme corredor enquanto eu a seguia olhando em volta sentindo meu coração bater rapidamente. Em questão de segundos ela parou em frente uma sala, batendo duas vezes na porta sendo recebida por um homem que aparentava estar de ressaca, pois sua expressão estava completamente acabada dando ênfase as marcas da idade. Seus cabelos eram castanhos e suas vestes se baseavam em uma calça jeans, um sapato social e uma caminha também social. O homem que atendeu a diretora realizou uma reverência dando espaço mim entrar. — Novamente, seja bem-vinda! — Dito isso saiu e eu adentrei a sala enquanto os olhares dos demais alunos pairavam sobre mim intensamente. — Recebemos uma nova aluna hoje. — O professor disse fazendo um gesto pra mim me apresentar, mas antes que eu fizesse isso um grito de surpresa soou. — EU SEI QUEM É VOCÊ... — Um menino disse se colocando de pé. — Você é filha dos CEO da empresa de cosmético da LSJ! — A classe inteira começou a murmura concordando e me encarando. Era com certeza difícil de acreditar ao ver-me daquela maneira, completamente sem maquiagem e com o cabelo preso em um coque. — MEU... — Gritei mostrando que havia me irritado e eles ficaram em silêncio. — Meu nome é Sonji Lincy, é um prazer conhecer todos vocês! — Sorri e eles ficaram quietos. Agora que não terei amigos mesmo. — Sou Jaeson. Arthur Jaeson, professor responsável por essa turma. Enfim, seja bem vinda a nossa classe, ouvi muitas coisas boas sobre você! — Sorriu pra mim e eu retribui. — Sente-se ali! — O professor disse e eu assenti caminhando até a carteira onde ela havia apontado. Sentei-me na cadeira e peguei meus matérias colocando-os em cima da mesa enquanto sentia os olhares dos alunos em mim. — A aula é aqui na frente, não na aluna nova! — Resmungou e os alunos olharam para frente novamente. Durante todo o decorrer da aula escutava risadas, cochichos direcionados para mim ignorei-os, afinal aquilo era bastante normal para mim, porém mesmo ignorando e sendo normal para mim, eu me incomodava com aquilo a cada instante. Finalmente o sinal soou avisando nosso intervalo e em questão de minutos todo mundo saiu da sala rumo ao refeitório, pátio, banheiro e outros locais desconhecidos do colégio pra mim, Como eu não conhecia a escola, apenas segui grande parte dos alunos que sem saber me guiaram para o refeitório. Ao passar pela a porta caminhei até a parte que estavam as comidas. Peguei uma bandeja, a qual em cima já havia um prato e talheres, e em seguida, peguei o que eu desejava. Sentei em uma mesa completamente afastada dos alunos e de seus olhares indiscretos. — Você é a aluna transferida? — Uma menina perguntou se aproximando de mim com as suas amigas atrás de dela. Loira alta e magra com um rosto angelical, teria acreditado que era uma boa pessoa, mas seu sorriso malicioso mostrou que não era. Concordei voltando a comer. — Me chamo Scarlet. Essa é a Dacota, e essa é Lexus. — Provavelmente apontou para suas amigas. — Vem com a gente? Faz parte da tradição da escola um ritual de boas-vindas para os novos alunos! — Não, obrigada! — Exclamei erguendo meu olhar vendo que o seu sorriso sumia lentamente. — Estou mais interessada em terminar de comer e voltar pra classe, mas obrigada pelo o convite... Tentador. — Vamos vai ser divertido! — Uma das suas amigas disse sorrindo para mim alegremente. Estreitei meu olhar. — Não, obrigada! — Repeti novamente só que com um tom de voz mais alto, encarando-as fixamente. — Para de ser boba! — Scarlet disse puxando meu braço fazendo-me resmungar. Desviei do seu toque bruscamente e ela arregalou os olhos surpresa. — Não! — Exclamei em um tom firme fechando o cenho! — Não quero ir com vocês, será podem, por favor, me deixar comer... Em paz! — É apenas um ritual de iniciação, nada demais! — Ela disse voltando a sorri enquanto suas amigas se entreolhavam, pois provavelmente não esperavam por aquela atitude de minha parte. — Tenho coisa melhor para fazer, agora se me dão licença! — Soltei um longo resmungo, alto e claro pra elas enquanto me levantava da cadeira deixando a badeja com a comida para trás, juntamente com elas incrédulas. Saí do refeitório e caminhei novamente em direção para a sala. No caminho como eu estava de cabeça baixa, acabei esbarrando em alguém, essa pessoa não se desculpou e nem eu me desculpei apenas ambos continuaram seus caminhos, mas eu sentia o olhar dessa pessoa sobre mim. Adentrei a sala e sentei-me em minha carteira, abaixando minha cabeça na mesa soltando outro suspiro sentindo meus olhos marejarem. Após alguns minutos o sinal soou novamente, mais rápido do que imaginava. Os alunos voltaram para a sala ficando em seus grupinhos nos cantos enquanto o professor não havia chegado.  A próxima aula, felizmente era inglês e por sorte eu me dava bem nessa matéria. A porta foi aberta e automaticamente todos se sentaram em seus respectivos lugares. Entrou um homem alto, usando uma calça jeans um pouco justa, uma blusa social com as mangas levantadas, um all-star vermelho. Seus cabelos levemente jogados para trás dando-o um ar de superioridade e sensual. — Bom dia, professor Nakolay! — Uma aluna disse sorrindo em seguida mordendo seu lábio inferior enquanto olhava-o de cima para baixo. — Bom dia! — Ele disse sem ao menos olhar para ela, colocando seus matérias em cima da mesa. — Fiquei sabendo que há uma aluna transferida aqui na classe. — Olhou em volta há procurada de mim.  Soltei um suspirei, mas isso foi o suficiente pra ele me olhar e um sorriso escapasse dos seus lábios mostrando as suas covinhas. Levantei-me da cadeira. — Welcome! — Ele disse em inglês com o mesmo sorriso em seus lábios. — Thank you! — Respondi em inglês também retribuindo a reverência. — You’re Welcome  You speak English very well! — Ele fez uma pausa fazendo uma leve careta ao não saber meu nome. — What's your name? — Sonji Lincy! — Respondi-o e ele assentiu levemente ainda olhando para mim.  — Sonji Lincy, welcome! — Ele sorriu desviando o olhar para algum papel em sua mesa. Sentei-me percebendo que grande parte das alunas me encarava com um olhar nada agradável, pelo o simples fato de mim ter conversado tranquilamente com o professor que elas almejavam. De fato, dele era bonito e atencioso, mas não mudava o fato de ser um professor.   Depois de horas na escola, finalmente o último sinal soou liberando-nos. Rapidamente guardei meus matérias e sai do colégio com a esperança de encontrar meu motorista, mas a esperança foi embora quando não encontrei o carro em nenhum do canto. Enquanto esperava-o chegar, encarava os alunos indo embora com seus pais sorrindo alegremente por ver eles. Confesso que senti um pouco de inveja deles por meus pais não serem tão carinhoso comigo assim. Uma hora se passou. Uma hora e meia e nada dele chegar. O céu estava escurecendo e como eu não sabia a região onde estava, nem havia levado dinheiro comigo e muito menos minha carteirinha para andar em transportes públicos, não peguei o ônibus. — Com certeza esqueceram de mim! — Resmunguei soltando um longo suspiro um tanto triste olhando em volta. A última esperança dele aparecer havia morrido. — Você está perdida, minha linda? — Um homem disse sorrindo malicioso parando em minha frente assustando-me, afinal estava tão perdida em como voltar pra casa que não percebi sua aproximação. Afastei dele bruscamente sentindo um arrepio de medo tomar conta do meu corpo. — Calma, eu só te quero ajuda! — Ele segurou meu pulso impedindo-me de correr, assim que fiz menção. — Me solta! — Exclamei puxando meu braço na tentativa de soltar meu pulso das suas mãos, mais como ele era mais forte não consegui puxa-o. — SOCORRO! — Comecei a gritar sentindo minhas lágrimas tomarem conta dos meus olhos, deixando-os embaçados. — Cala boca! — Ele disse em um tom ríspido puxando-me para algum lugar escurando, enquanto eu me debatia tendo me soltar. De uma só vez meu pulso foi solto e eu caí no chão. Ergui meu olhar vendo-o no chão e um menino chutando-o fortemente na barriga — Imundo! — O menino depositou um chute nele e se virou para me olhar, caminhando-se em minha direção. — Seus pais não lhe ensinaram que é perigoso ficar na rua tão tarde assim? — Ele repreendeu-me em seguida olhando para o meu uniforme. — Te esqueceram aqui? — Não respondi e ele entendeu que sim, tinha me esquecido. — Vem, eu lhe levo para sua casa! — Ele disse estendendo sua mão para me ajudar a levantar do chão. Encarei a sua mão meio receosa de pegar nela, mesmo que ele tenha salvado minha vida. — Relaxa, eu não sou imundo igual aquele cara não! — Olhou de soslaio par ao homem que havia se levantado do chão e corria para longe de nós. Peguei em sua mão e em um movimento rápido e forte ele me levantou, fazendo-me chocar meu corpo no seu. Rapidamente afastei-me dele sentindo que as lágrimas ainda desciam pelo o meu rosto. Segui-o até a sua moto que estava do outro lado da rua.  — Tá bom, agora para de chorar! — Ele resmungou subindo na moto colocando um capacete, entregando-me o outro que estava em seu retrovisor. — Onde você mora? — Colocou a chave na ignição da moto, ligando-a fazendo seu motor soar alto.  Coloquei o capacete e lhe disse onde era que eu morava, vendo-o assenti. Subi na moto, receosa em segurar em sua cintura. — Perto onde eu moro, isso é bom. Melhor segurar em mim! — Ao fechar seus lábios acelerou a moto, fazendo-me ir para trás com tudo.  Com medo de cair para trás, abracei a sua cintura fortemente encostando minha cabeça em suas costas soltando um suspiro de alívio, mas ao mesmo tempo de cansaço.  

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