Amanda, a leitora, Messalina

4963 Words
Ela m*l podia acreditar na sorte que tinha. Conseguir um emprego tão fácil, com um salário tão alto, parecia quase bom demais para ser verdade. Era exatamente o que ele precisava para complementar sua renda, enquanto sonhava em se tornar uma influencer rica. Olhou mais uma vez no relógio ainda falta muito tempo para chegar a mansão isolada, suspirou imaginando que poderia viver uma historia como as que costumava ler, sorriu com a ideia, se repreendendo mentalmente: — Amanda, estamos indo apenas pelo dinheiro. Estamos na vida real e numa história romântica. — Mexeu na mochila pegando o celular decidida em ler uma história para passar o tempo, abriu o celular na parte de lançamentos, o título chamativo: "Memórias Secretas - Casamento de fachada" Olhou mais uma vez para a capa, uma mulher estava aos beijos com dois homens muito bonitos, abriu o arquivo e começou a ler: "Minha vida sempre foi super previsível. Sou a caçula de três filhas e quando minha mãe morreu, nosso pai ficou um pouco perdido, acho que essa é uma boa palavra. Fomos todas mandadas para colégios internos, o melhor para moças de nossa classe, segundo ele. Passamos anos sem voltar para casa, nem mesmo nas festas de final de ano, éramos apenas nós três e as outras garotas do internato. Claro que quando nosso pai se casou pela segunda vez, fomos convidadas. Ele aproveitou aquela festa para nos informar que já havia arrumado casamentos para todas nós com os filhos de seus sócios. Minha irmã mais velha teria de largar a escola aos 17, por causa disso, acredito que ela tentou se rebelar, mas meu pai não é bom em aceitar ser contrariado. Minha irmã, tomou uma grande surra e ficou presa em casa por todo aquele ano, antes de seu casamento. Aquilo serviu de lição para mim. Podemos chamar de trauma, decidi ficar na escola e me tornar uma das irmãs, não preciso dizer que meu pai quase surtou quando falei isso, achei que mandaria me matar. Mas a verdade, foi que não deu muita importância. Somos de uma família tradicional e muito católica, logo ter uma freira na família fez minha avó e tias ficarem radiantes, o que desencorajou meu pai a qualquer tipo de retaliação. Inclusive o socio, ao qual havia um acordo de casamento, acabou desistindo do compromisso, na época eu me senti aliviada. Os anos se passaram tranquilamente, minha irmã do meio, casou-se aos vinte anos, época que nossa irmã mais velha já estava indo para sua terceira gestação e estava felicíssima, pois sua fortuna pessoal era algo incalculável. Me lembro que era novembro, estava responsável pela festa de Natal para os órfãos, doações para famílias de baixa renda e a ceia para os sem teto. Estava adorando coordenar aqueles eventos, estava enfim me sentindo útil. E como sempre acontecia quando eu, ou qualquer uma de minhas irmãs, estávamos felizes, meu pai apareceu com seu carro caro na porta da escola, entrou imponente na porta da sala onde estava, as únicas coisas ditas foram: — Onde estão suas coisas? Estamos indo embora. Fiquei sentada atrás da mesa, olhando o, naquele momento eu não havia entendido o que realmente estava acontecendo, acho que passei muito tempo sem me mover, quando percebi um homem passando para fora com meus poucos pertences e a Madre entrando na sala, me dizendo: — Está tudo bem-querida, venha... Ela me segurou pelo braço, me fazendo levantar, fiquei encarando a enquanto ela me guiava para o lado de fora, onde o carro de meu pai estava. Confesso até hoje não lembro o que foi dito pela Madre, eu apenas conseguia ouvir o som das batidas do meu coração. Meu pai, andou a nossa frente, parecia estar com pressa. Andávamos lentamente, olhei ao redor para ver o rosto de outras noviças e freiras, pareciam assustadas com o que estava acontecendo. Sentei-me no carro ao lado do meu pai, olhei pela última vez para a escola de freiras, naquele momento tive certeza jamais voltaria aquela vida simples que tanto gostava. Meu pai falou algumas coisas, mas a que mudou tudo foi: — ... Você está com sorte, meu socio voltou atrás em seu acordo de casamento. Lembro de ter começado a chorar muito sentada naquele carro, sentia como se minha vida tivesse terminado naquele momento. Tudo o que nunca havia desejado era ter um casamento arranjado e infeliz como o das minhas irmãs. Naquela época eu ainda não imaginava o que me esperava. Dias após ter voltado para a mansão que meu pai morava, e na qual passei quase uma semana sendo um fantasma deprimido, apenas me dignando a chorar, rezar e resmungar. Não necessariamente nessa ordem, as coisas começaram a acontecer. Primeiro conheci minha sogra. Aquela mulher mais parecia uma mistura de b***a do apocalipse com a Bruxa Úrsula da pequena sereia, criatura desagradável e fútil, que montou para mim todo um guarda-roupa de esposa perfeita para seu filho. Deixe me dizer que em nenhum momento, ela me questionou se concordava ou feliz com o casamento. Obviamente eu era apenas um detalhe. No início de dezembro foi a cerimônia de casamento, foi lindo, digno de uma rainha. Foi naquele dia que conheci meu marido, para minha surpresa, ele não era horroroso como o marido da minha irmã mais velha e nem velho como o da outra irmã. Rian era bonito de uma maneira estranha, a pele pálida e alguma coisa em seu olhar, que até hoje não consigo dizer do que se tratava, me dava a impressão dele ser alguém muito perigoso ou um tipo de fantasma, um muito bonito e elegante. Imediatamente me mudei para nossa casa, eu estranhei um pouco quando minhas coisas foram levadas para um quarto separado do meu marido. Deixe-me explicar, na casa cada um de nós possuíamos uma grande suíte, ligadas por uma porta interna, assim tínhamos acesso um ao outro. Na primeira noite, tomei um banho e aguardei sua presença, coisa que não demorou. Rian sempre foi muito educado, bateu na porta que ligava nossos quartos antes de entrar, parecia ainda mais nervoso do que eu, aquela noite ficamos até o amanhecer conversando, foi a primeira de muitas vezes que passamos em claro na companhia um do outro. Um dia ele criou coragem e me contou o motivo de nosso acordo de casamento. A verdade era que Rian tinha um relacionamento com seu chefe de segurança há pelo menos dois anos, meu sogro os havia pegado no flagra e exigiu que se casasse com uma mulher ou o deserdaria. Obviamente, ele fez um cálculo rápido em sua cabeça, era o único filho, estava acostumado a gerenciar as empresas de sua família, se não fizesse como lhe havia sido ordenado cairia na miséria. Confesso que no lugar dele talvez tivesse feito diferente, não sei, não consigo entender pais que se envolvem nos assuntos sentimentais dos filhos, querendo lhes dizer com quem devem se relacionar, para mim sempre pareceu ridículo. Após ouvir seu relato, senti muita empatia por eles, confesso que nunca me importei se consumaríamos o casamento ou não. Rian era um ótimo amigo. Me apoiava e me ouvia em tudo, era mais do que eu havia tido em toda a minha vida. Uma tarde estávamos conversando no jardim, Rian estava especialmente descontraído, me questionou: — Não apresentei você a meu boy ainda, né? — Não! Você apenas fala como ele é maravilhoso. — Preciso apresentar vocês dois logo. Biel está ficando com ciúmes de você. — De mim? — Questionei chocada, arrancando gargalhadas de Rian, enquanto tomava uma mimosa. Com uma expressão divertida no rosto, fez sinal para um dos rapazes da segurança, naquele momento não estava prestando muito atenção na movimentação ao nosso redor. Foi apenas alguns segundos em silêncio, quando um homem muito alto parou próximo a Rian, vestia um terno n***o, estava de óculos escuros, o cabelo longo e escuro, estava preso em um r**o de cavalo, algo nele me remetia a um daqueles homens do seriado Vikings. O rosto quadrado, os lábios grossos, era o pecado bíblico em forma de pessoa. Não parecia estar se divertindo em estar na presença de nós dois. Rian sorriu para mim amável, dizendo: — Esse é o Biel, o amor da minha vida. E essa é Fabiana, minha amiga e esposa de fachada. Meu queixo estava caído olhando para aquele homem a minha frente, tranquilamente ele retirou os óculos do rosto, me deixando ver seus olhos. Era a coisa mais bonita que eu já havia visto na minha vida, a cor dos olhos dele pareciam as cores de um céu no fim de tarde, era algo entre o azul profundo, o violeta e cor de rosa, era hipnótico demais. Ele baixou um pouco o rosto, pegando uma de minhas mãos, depositou um beijo sobre os nós dos meus dedos, dizendo galante: — Senhora, é uma honra conhecê-la. Não consegui cortar o contato com aquele olhar, fiquei perdida, a voz de Rian me trouxe de volta, quando disse despretensioso: — Essa noite poderia se juntar a nós para conversar e beber, o que acha senhor chefe de segurança? — Como desejar, senhor. Rian parecia estar se divertindo com o desconforto de Biel, não conseguia entender o que estava acontecendo entre os dois. Assim que o chefe dos seguranças se afastou, constatei: — Ele não parece muito feliz. — Não se preocupe, quando conhecê-lo vai perceber que ele pode ser um doce, mesmo com essa cara de poucos amigos. Ri um pouco, pensando que se tratava apenas das palavras de alguém apaixonado. Afinal um homem com a aparência de Biel, poderia ser chamado de tudo menos de doce. Aquele dia foi igual a todos os anteriores, Rian resolveu alguns assuntos fora de casa, passei a maioria do dia me distraindo com projetos sociais e respondendo convites para chás beneficentes. A noite após o jantar meu marido me surpreendeu dizendo: — Vamos para o meu quarto. Confesso achei estranho, mas não criei caso, apenas assenti com a cabeça, deixando me levar enquanto conversávamos amenidades e falávamos sobre algumas das senhoras que faziam parte de alguns daqueles movimentos beneficentes. Assim que entramos em seu quarto nos deparamos com Biel, fiquei um pouco surpresa com a presença daquele homem, mas Rian apenas sorriu ao velo, agora sem o terno preto e os óculos escuro, apenas vestindo uma camiseta e uma calça de moletom. Com os pés descalços e os cabelos soltos. Fiquei bastante impressionada com aparência do namorado do meu marido. Era um homem muito interessante, parecia ser apenas um pouco mais velho que Rian, as tatuagens de seu antebraço estavam visíveis, não consegui deixar de perceber que havia também algo tatuado em seu pescoço, mas não consegui identificar do que se tratava. Meu marido deu alguns passos na sua direção, dando um rápido beijo em seus lábios, coisa que me deixou surpresa, ainda mais quando Biel o abraçou carinhoso. Confesso me senti estranha, em estar no quarto sozinha com aqueles dois, senti meu rosto esquentar imediatamente, tentei desviar os olhos para não ficar encarando o momento de i********e deles, me sentia uma intrusa. Não consegui parar de olhar, eram lindos demais juntos, o primeiro a perceber foi Biel, parou o beijo olhando me, constatando: — Melhor parar a senhora parece estar desconfortável. Não gostaria que tivesse uma ideia errada da minha presença aqui... — Fabi já sabe sobre nós querido. Não escondo nada da minha Best. — Disse rindo divertido. Biel revirou os olhos, dizendo: — Às vezes você fala como uma garota adolescente, nem parece um homem adulto. — O que isso? Que crueldade chamar um menino, como eu, de velho. Por acaso estou parecendo acabado? — Falou fingindo estar chateado, levantando a parte da frente da camisa, para mostrar o abdômen para que ambos pudéssemos ver, alguma coisa fez Biel ficar desconfortável, eu não entendi o que foi, apenas o ouvi dizer: — Você está ótimo. Baixe a camisa, não precisa exibir seu pacote. — Como se você não gostasse... — Não estamos sozinhos. — Fabi, não se importa com uma brincadeira dessas, não é? — Perguntou Rian sorrindo, segurando uma das minhas mãos, indo comigo em direção a grande cama, o vi piscar um dos olhos para Biel. O moreno cruzou os braços na frente do peito, ergueu uma das sobrancelhas fazendo uma expressão estranha. Fiquei muito perdida com o que estava acontecendo, sentei-me ao lado de meu marido na cama, parecia haver alguma coisa que eu não estava entendendo, alguma piada entre os dois. Rian sorriu dizendo: — Então Biel não vem se sentar conosco? Não seja grosseiro. Biel me analisou por quase um segundo, pareceu me medir dos pés à cabeça, suspirou revirando os olhos, resmungando: — É bom que você saiba o que está fazendo. — E quando é que não sei? Biel se sentou ao meu lado, servindo um pouco de vinho para cada um de nós. Estava sentada entre os dois, aquele era o momento mais erótico que eu já havia tido na minha vida. O mais próximo de estar com dois homens ao mesmo tempo, mas a conversa descontraída e o vinho, me fizeram esquecer meu desconforto inicial. Algumas taças, depois estava me sentindo como se os conhecesse a vida toda. Biel estava contando coisas engraçadas de sua vida, antes de se tornar o chefe da segurança de Rian, e como sua ex-namorada reagiu ao descobrir sua bissexualidade, o escândalo que havia feito na família dele e nas redes sociais, lembrança que fez meu marido ri, constatando: — Achei que teria de pagar uma pequena fortuna para calá-la, fiquei bastante surpreso quando se silenciou por uma centena de dólares. — Seu pai ficou uma fera, quando ela começou a dar entrevistas para os sites de fofoca. — Achei que ele me mataria quando o Leo Dias, anunciou a entrevista com ela. — Também achei. Os dois estavam rindo ao se lembrar do que haviam passado, tomei mais um gole do vinho em minha taça, questionando: — E como lidaram com isso? O que aconteceu com ela? — Meu pai é muito hábil, em abafar escândalos. Uma pequena campanha difamatória, dinheiro e um casamento arranjado resolveu tudo. E sobre a infeliz? Não lembro de ter ouvido falar mais nada sobre ela. — Eu não posso dizer o mesmo. — Falou Biel servindo se de um pouco mais de vinho, fazendo com que eu e Rian ficássemos em silêncio esperando que concluísse aquela frase. Ao perceber que não teria outra saída a não ser contar o que ocorreu, suspirou fazendo uma careta desinteressada, constatando: — Você estava certo. Ela me procurou querendo voltar. — Eu sabia! E você? — E eu o quê? Não me ofenda, jamais voltaria com aquela escrota. Não depois dela ter transformado nossa vida num inferno. — Sei que está com rancinho, mas depois da conversa do início da semana, achei que ao menos a consideraria como uma B.A. — Ela não. Estou considerando ter uma, mas com certeza, não daria munição aquela cobra. — Disse com cara de magoado. Com certeza sua ex-namorada o havia magoado muito. Rian sorriu debruçando se sobre meu corpo, aproximando se de Biel, segurou seu rosto com uma das mãos, tomando seus lábios de forma exigente, voltando se para o lado que estava sentado trazendo o seu corpo para cima de mim, fazendo o ficar quase deitado sobre meu corpo. Me afundei contra os travesseiros, não consegui deixar de observar o beijo dos dois a milímetros de distância de mim, foi aí que senti uma das mãos de Biel apertando minha cintura, na hora imaginei que ele apenas estava tentando se equilibrar. Apenas percebi haver alguma coisa acontecendo quando senti o braço de Rian passar por trás da minha cabeça, me puxando para mais perto deles, fiquei sem ação por alguns instantes, a boca aberta vendo o beijo dos dois ainda mais de perto, Biel abriu um dos olhos, sem sessar o beijo, me observou por alguns instantes. Até que meu marido sessou o beijo olhando para o meu rosto sem soltar seu aperto do namorado, aproximou seus lábios dos meus, no início não sabia exatamente como responder, mas isso foi apenas alguns segundos, os lábios de Rian eram tão macios e quentes, deixei a sensação deliciosa daquele contato tomar conta de mim, a língua dele invadindo minha boca, sua mão no meu ombro, o toque de Biel sobre a minha cintura. Quando lembrei de sua presença, abri os olhos para ver sua expressão, não queria deixá-lo chateado, se parecesse contrariado, eu não continuaria beijando Rian de forma alguma. Bem ao contrário do que estava imaginando, o moreno parecia interessado na nossa interação, me analisava daquele jeito que os felinos fazem com suas presas. Senti Rian sessar nosso beijo, mas não consegui cortar o contato visual com Biel, ouvia a voz de meu marido dizer: — Vão em frente, eu adoraria ver vocês dois. Eu não estava pensando direito, poderia ser o álcool com a vontade de beijar o namorado do meu marido, não sei explicar, mas ver o beijo dos dois havia mexido demais comigo. Sequer precisei me mover, Biel já estava apoiado sobre meu corpo, apenas aproximou seu rosto, roçando nossos lábios, sensação que me fez arrepiar inteira, senti os dedos dele acariciando uma de minhas bochechas, a sensação do beijo dele me fez estremecer. Começou devagar e cheio de intensidade, aos poucos foi se aprofundando. Senti Rian me aconchegando sobre seu peito, me fazendo ficar entre o corpo dos dois, senti os lábios de meu marido beijando e lambendo devagar o meu pescoço, aquilo estava sendo prazeroso demais, ouvi ele sussurrar em meu ouvido: — Não se esqueça de mim, esposa. Disse puxando meu rosto em sua direção tomando meus lábios, Biel riu, dizendo: — Você não sabe dividir, Rian. Mas isso não o intimidou, o moreno bonito, beijava meu pescoço, orelhas e início dos meus s***s, senti as mãos dele explorando de forma tímida sobre os meus s***s, eu apenas afastei meus braços de perto do corpo para que tivesse acesso total ao que desejasse. Suas mãos acariciavam da minha cintura até meus s***s, levantando um pouco a blusa solta que eu vestia. Então senti uma terceira mão, Rian acariciou a minha pele com força o suficiente para ser percebido e ter sua presença desejada. Correu a mão sobre meu peito, deixando meu sutiã e meus s***s, nada modestos, a mostra para os olhos ávidos de Biel, juro que tive a impressão de velo quase salivar, antes de contorná-los com as mãos, e beijar o espaço entre eles. Gemi baixo, meu marido riu, abandonando meus lábios, dando uma mordidinha em meu pescoço, questionou provocativo: — Se divertindo, esposa? Não consegui responder, um gemido escapou da minha garganta antes de conseguir pensar em dizer algo, senti Biel abrindo a frente do meu sutiã, contornando com a língua um dos meus m*****s, enquanto com a outra mão acariciava meu seio. Eu não conseguia parar de observar o que Biel fazia, enquanto alternava chupar meus m*****s, continuava encarando meus olhos, aquele homem só podia ser um dos pecados capitais, lindo e quente demais. Senti outro par de mãos acariciando meus quadris, meu baixo ventre, abrindo a calça que eu vestia. Dessa vez foi a vez de Biel falar: — Você está vestida demais. — Ele disse isso antes de tirar sua camiseta, deixando a mim e Rian babando, ao ver seu corpo e o restante de suas tatuagens. Ele sorriu ao ver nossas expressões. Logo depois puxou minha blusa por cima de minha cabeça, logo voltando a me beijar deixando me tocar em seu abdômen e suas pernas, enquanto isso, Rian tirava suas roupas apressado. A pele de Biel era muito macia e firme, não consegui me conter, precisei passar a mão por suas pernas mesmo ainda nas roupas, senti meu corpo sendo puxado para trás, reclinando me sobre Rian. Os olhos de meu marido, analisando demoradamente Biel, enquanto entrelaçava seus dedos nos dedos da minha mão, beijando minha palma, me sugeriu: — Você deveria senti-lo nos lugares certos, sinta o aqui. Ele levou nossas mãos interlaçados até a ereção de Biel ainda escondida nas calças, assim que tocamos e iniciamos a acariciá-lo, vi Biel fechar os olhos e gemer, logo depois me encarou perguntando: — Você quer ver como seus toques me deixam? Não consegui achar minha voz para responder, apenas balancei devagar minha cabeça, fazendo um sinal afirmativo. As mãos de Rian, agora estavam acariciando e brincando com meus m*****s, uma sensação nova e inexplicável estava incomodando no meio das minhas pernas, não entendi exatamente o que estava acontecendo com meu corpo, não conseguia me lembrar de ter me sentido daquele jeito na vida, acho que esfreguei uma coxa na outra, nada me preparou para aquela visão. Quando Biel abriu as calças, de maneira lenta e provocante, baixando devagar a roupa, deixando nos ver o enorme volume dentro de sua cueca, eu suspirei e ele riu, me questionou: — Você quer tocar? Antes de conseguir formular qualquer coisa me inclinei na direção dele, fiquei a milímetros de distância daquela ereção, sentia minha boca salivando, estava ansiosa para tocar e ver o que estava sendo guardado dentro daquela peça de roupa. Senti Rian sair rapidamente de trás de mim, pude percebê-lo gatinhar sobre a cama, retirando suas roupas até ficar apenas com uma cueca boxe branca, não pude ver com nitidez, mas também estava com volume na cueca, quase tão grande quanto ao do Biel. Ambos estavam ansiosos para eu fazer algo, confesso que estava um pouco tímida. E se não soubesse o que fazer? Ou pior e se eu o machucasse? Meu coração estava acelerado, levei a mão até aquele volume monumental, passei meus dedos com cuidado por todo seu cumprimento, senti o pulsar sob meu toque, subi meus dedos lentamente até o cós de sua cueca, olhei par o rosto de Biel, era um misto de desejo e ansiedade, que jamais havia visto antes na vida. Baixei devagar a peça, estava com muito medo de estar fazendo algo errado, então senti a pele fina contra a ponta dos meus dedos, e logo pude ver, era diferente, grande e grosso, cheio de veias, com a ajuda de Rian baixamos mais a cueca até que Biel estivesse completamente nu, ajoelhado a minha frente, estendi a mão na direção de seu m****o, eu queria tocar, queria senti-lo em minha mão, por um momento me detive com a mão no ar, olhando para o rosto de Biel, questionei: — Eu posso? Ele não respondeu, mordeu os lábios balançando positivamente com a cabeça, aquele m****o era muito maior que a minha mão, tentei envolvê-lo da melhor forma que consegui, Biel envolveu minha mão com uma das suas, me incentivando a mover para baixo e para cima, ouvi Rian gemer próximo a mim sussurrando perto do meu ouvido, questionando: — Você não sente vontade de saber que gosto tem? Rian passou a língua pelo lábio inferior, sua expressão demonstrava o quanto desejava colocá-lo em sua boca, questionei meio perdida: — Como faço? — Assim esposa, vamos juntos. Vi Rian se aproximar rápido, passando a língua pela ponta, rodando pela cabeça e descendo para os meus dedos, abri um pouco minha mão, sentindo sua saliva molhando todo o cumprimento, subindo rapidamente, voltando a descer, abocanhando a ereção, engoliu quase até a metade, fazendo movimentos de vai e vem enquanto chupava. O som dos gemidos de Biel eram fascinantes, assisti extasiada meu marido se deliciando, uma das mãos do moreno acariciava meu cabelo. Me aproximei lentamente, sendo olhada por Rian, que retirou o m****o de sua boca, pedindo me: — Prove! Não pensei duas vezes, me aproximei receosa, olhando para meu marido, passei devagar a língua ao redor da cabeça, tentei reproduzir o que havia visto Rian fazer, abri minha boca, chupando lentamente, nesse momento olhei para Biel, a expressão em seu rosto, parecia completamente perdido em mim, um som rouco saía de sua garganta parecia um predador prestes a atacar. Ouvi Rian rir um pouco dizendo: — Parece que Biel quer muito provar você. — Me provar? — Questionei sem muita certeza do que estava ouvindo, Biel continuou: — Vamos tirar essas calças de você, quero ver essa sua bocetinha. Senti meu rosto esquentar como se tivesse em frente a uma lareira, Rian me deu um selinho, segurando meus ombros, me recostando contra as almofadas, enquanto Biel, aproximava se sobre o cós de minhas calças, abrindo apressado antes de retirar de meu corpo. Meu marido, aproximou se de minha barriga, senti seus lábios afagando minha pele, me arrepiei inteira, sua mão passeava sobre a renda da roupa íntima, eu já estava gemendo. Senti as mãos grandes e fortes de Biel agarrando meu quadril, deslizando até segurar as laterais da minha calcinha, retirando as de meu corpo lentamente, apreciando cada pedacinho de pele mostrado. Rian voltou se para meus s***s, beijando e chupando os com cuidado. Observei a expressão de deleite de Biel, segurando minhas pernas erguidas, retirando do meu corpo a pequena peça de renda. O moreno, ansioso, segura uma de minhas pernas junto ao peito, enquanto afagava e afastava minha outra coxa, ele observou minhas partes com muita atenção, gemendo: — Perfeita demais. Biel soltou minha outra perna se aproximando do meu corpo, sentia sua ereção roçar sobre a pele da minha barriga, enquanto ele se apossava dos meus lábios, ele se deitou sobre meu corpo, esfregando sua ereção na minha virilha. Eu sentia um misto de excitação e nervosismo, nada parecido jamais havia acontecido comigo. Eu era uma noviça, até pouco tempo atrás, jamais havia tido um momento tão erótico como aquele, nem sabia se conseguiria fazer seja lá o que se faz naquele momento. Vi meu marido observando a minha expressão, parecia sério, se afastou um pouco, para ter uma visão mais ampla, chamou atenção de Biel dizendo: — Não acho justo que apenas vocês se divirtam, estou enciumado, agora. Biel parou o que estava fazendo para olhá-lo, eu também estava um pouco surpresa olhando em sua direção, aquilo não durou mais do que alguns segundos antes que batesse no traseiro de Biel, começasse a rir dizendo: — Estou brincando! Mas você está assustando nossa convidada, lembre-se que ela não está acostumada com esse tipo de interação. Biel pareceu ter tomado um choque, ficando ajoelhado entre as minhas pernas, olhou na minha direção, parecia perdido, mas logo foi chamado a realidade pelas palavras de Rian: — Fique tranquila, Fabi. Não faremos nada que não deseje. Temos todo o tempo do mundo para nos divertir. E você, senhor chefe de segurança, vai ter que usar sua pistola em outra pessoa por hoje. — Ele sorriu para Biel, que o devorou com os olhos, se afastando do meio das minhas pernas, dando espaço, para que meu marido apoiasse suas mãos ao lado do meu corpo, me olhou por alguns instantes, antes de dizer, com tom divertido na voz: — Você não achou que iria deixar ele provar o gosto dessa sua pepequinha antes de mim? Achou, esposa? Não consegui conter uma risada divertida, Rian beijou o alto da minha barriga, ficou sério de repente me questionando: — Está bem com isso? Eu não tinha muita certeza sobre como seria, mas a curiosidade e o desejo que estava sentindo, era mais forte do que eu, fiz um tímido sinal de positivo com a cabeça, vendo o sorrir e acariciar meu rosto. Logo ouvimos o som de um tapa, possivelmente no traseiro de Rian, Biel estava atrás dele, algo estava acontecendo sem que eu pudesse ver, mas o gemido de meu marido deixou claro de que era algo muito prazeroso. Ouvimos o dizer: — É melhor cair de boca logo, antes que eu mude de ideia. Meu marido revirou os olhos, voltando se para mim, dando um sorriso sem vergonha, baixou o rosto sobre a pele do meu abdômen distribuindo beijos, sobre minha barriga, usando as mãos para acariciar meu quadril e colocar um travesseiro sob, para manter um pouco mais alto. Beijou de leve o início do meu sexo, me fazendo ficar ansiosa pelo que aconteceria, colocou a língua para fora, lambeu demoradamente de baixo para cima sem pressa, senti minhas pernas tremerem, enquanto eu arfava como se estivesse correndo numa esteira. Ele sorriu, repetindo mais uma vez, antes de envolver, o que depois descobrir ser o meu c******s, com os lábios. Biel estava posicionado atrás do corpo dele, se desviou olhando para algum ponto no traseiro de Rian e observando minhas expressões. Algo estava acontecendo, sentia os gemidos de meu marido contra meu sexo, e o som de algo se chocando no quarto. Eu estava tentando me controlar, mas os gemidos cada vez mais altos fugiam de meus pulmões. Ouvi Biel protestar: — Já chega, vocês tiveram sua chance. — Disse deitando-se quase ao meu lado na cama, puxando Rian sobre seu corpo, não consegui desfaçar meu olhar para o seu... O seu m****o, com o moreno deitado, parecia ainda maior do que havia visto, Rian sorriu, ficando acima de seu corpo, primeiro esfregando seu traseiro naquela ereção, até que se apoiou sobre o peito dele, se movendo enquanto gemia, alto parecia estar sentindo muito prazer. A ereção de meu marido estava brilhante, toda melada. Estava perdida assistindo aquele momento dos dois, nem percebi a mão de Biel acariciando uma de minhas coxas, olhei para seu rosto o ouvi pedir:" Amanda, lambeu os lábios, suspirou pensando: " Meu Deus Fabiana!" Olhou para fora rapidamente, para ver se ainda daria tempo de ler o final da história antes de chegar na mansão onde trabalharia. Agora na certeza de que se antes pensava que a sua vida não era uma obra de romance, agora estava torcendo para que o universo mostrasse ao contrário.

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