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Soley — 50 Tons de Amor

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— Me vi à beira do precipício quando meu amado entrou em coma, sem ajuda de nenhum dos lados, eu tive que enfrentar e custear tudo sozinha...

Soley se viu em desespero quando seu noivo, Marcelus entrou em coma após um acidente de carro. Sem dinheiro para custear todos os usos que ele fazia no hospital, ela se cedeu ao desespero por dinheiro e começou a fazer alguns trabalhos como acompanhante de luxo, já que era uma mulher muito atraente, sempre usava roupas que deixavam seu corpo sexy. Soley fez muitos acompanhamentos com muitos homens diferentes, mas isso nunca diminui o amor que ela sente por Marcelus. O que Soley não sabia era que ela ficaria sobrecarregada demais e descontaria sua solidão na bebida, se tornando assim uma alcoólatra. Mas, um novo amor surge mesmo em meio ao caos e a reerguer novamente, trazendo comigo seu brilho e as verdades que ficaram para trás.

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Capítulo 1 — Exaustão
Soley Após 12 horas de trabalho finalmente eu cheguei e pude descansar meu corpo. Me joguei sob a cama e a preguiça de levantar era enorme, mas uma ligação me fez pular da cama e reagir pra vida. Ligação Ativa — Senhorita Fleur, precisamos conversar! — A voz da mãe do Marcelus não estava com um tom de voz animado, sinto que vem coisa r**m por aí. — Podemos nos falar depois? Eu acabei de chegar e irei tomar apenas um banho e depois vou para o hospital. — Disse sem ânimo do outro lado da linha. — O assunto que eu tenho é de grande interesse seu. Bom, não posso mais custear os gastos de Marcelus, ele não está reagindo e… — Ok! Daqui a pouco eu passo aí e a gente conversa melhor e você deixa isso mais caldo para mim, porque se for o que eu estou pensando… Ligação Inativa Eu sei o que Joeli vai me dizer, mas não estou com cabeça pra isso agora. m*l estou conseguindo me manter, não sei como vai se daqui pra frente. (...) — Amiga, quantas vezes eu vou ter que te dizer que você precisa se dar um tempo? Que a vida não é só trabalhar; beber e cuidar do seu noivo? Sair com a Amélia era ótimo, ela é minha melhor amiga e mãe da pessoa que eu sempre amarei mais que tudo, Yan, meu afilhado. — Eu sei, mas é que… não dá! Eu não consigo ficar longe do Marcelus, mesmo ele não me respondendo ou… — Tentava falar enquanto dirigia. Mas eu estava bêbada e com certa raiva de Joeli. — Não é disso que estou falando, não estou dizendo que você tem que trair ele, mas ele não reage a quase 3 anos e você vai mesmo continuar fazendo até mesmo o que não pode para tê-lo? — Sim Amélia, eu irei até o fim para ver ele acordar, pois eu não sou ninguém sem ele ao meu lado. Sabe quantas vezes ele me salvou da escuridão e do abismo dos meus pensamentos obscuros? Não sabe! O fato dele estar em coma não me impede de amá-lo e mesmo que ele não acorde mais, eu preciso estar lá até o último momento, mas é um sentimento difícil de explicar. Já senti atração por vários homens mas, nunca tive coragem de ficar com nenhum deles. — Você é quem sabe! Passa lá em casa, vamos pegar o Yan! — Eu não gostava de andar com meu afilhado quando estava bêbada ou nervosa, nesse momento eu sou os dois. — Onde vai com ele? Sabe que não gosto quando ele me vê assim. Não vou andar com ele nesse estado, não vou pegar ele hoje. — Soley, você quando não está mais vendo ele. Eu sei que não posso te obrigar e também não quero isso. Mas ele está sentindo sua falta. — Eu sei, eu vejo todas as mensagens que ele me envia, tropeçando nas palavras. — Amanhã eu vou pegar ele e segunda você busca ele, tudo bem? — Amélia estava séria. Ela e John são bons pais, John é um cara legal e trata ela bem, isso é bom. — Jura que vai fazer isso? — Ela ainda tinha lágrimas nos olhos, pois em poucas vezes eu fazia isso, dormia com ele para que ela pudesse se divertir um pouco com o marido, ela não tinha apoio de nenhum dos lados e quando eu estava me sentindo bem, sempre pegava o Yan. Ele me deixava muito feliz, era minha eterna fortaleza de fofura. — Claro, você tá ficando insuportável, precisa se divertir um pouco e além disso estou com saudades do meu pequeno. Amanhã vamos sair, somente eu e ele. — Eu te amo, sua p**a. Te amo muito! — Sua bolsa acertou meu braço e então eu segui para casa dela, mas não peguei Yan, deixei ela e fui até a casa de Joeli. Quero muito saber o que a minha querida sogra quer me dizer. Leonardo Soley era uma mulher muito atraente, mas nunca quis nada comigo por Marcelus ser meu amigo, mesmo antes que estivessem juntos ela escolheu a ele e não a mim. Não sinto receio por isso, afinal, eu ainda provei daquele mel que ela tem entre as pernas uma vez… — Olha só, ela te chamou também! — Soley falava rindo e vindo em minha direção, achando de fechar a porta da casa de Joeli. — É! Ela disse que é algo sério! — Disse com a voz grave e pigarreando olhando para frente, e lá estava ela, Joeli, a megera prateada. — Adoro quando são pontuais, não vou prolongar pois tenho compromisso e pressa. Mas quero dizer que não posso mais ficar pagando nada com meu filho praticamente morto, é doloroso, eu sei. Mas não posso ficar dando uma de rica, eu e as irmãs dela concordamos em desligar os aparelhos e fazer uma homenagem do jeito que você achar melhor. — Após Joeli falar, Soley moveu a mão rápido e acertou seu rosto em cheio. — Sua velha v***a, o que você pensa que é? Deus? Eu já lhe disse uma vez que segurava as pontas, se não ama seu filho e prefere essas biscates aí, a senhora pode se sentir livre e faça-me o favor, não o procure mais a partir de hoje! — Soley estava visivelmente irritada e pela sua cara já havia bebido hoje. — Calma, eu estou ao seu lado. Vamos sair daqui. — Disse segurando sua mão e olhando para Joeli sem falar nenhuma palavra. (...) Soley teve que enfrentar muitas coisas até hoje, perdeu os pais aos 15 anos e aos 19 se envolveu com Marcelus que tinha 25. Hoje ambos já são adultos, há 3 anos atrás o casal sofreu um acidente, mas Soley saiu ilesa já o Marcelus nem tanto. Por isso ela se culpa o tempo inteiro, mas sabemos que não é sua culpa. — Acho que precisa dar um tempo da bebida, não vai longe desse jeito! — Falava olhando em seu rosto que estava vermelho de choro. — Quer sair hoje? — E o Marcelus? — Amanhã nós vamos resolver isso de forma calma. Pode ser? Agora vamos espairecer um pouco em algum lugar que venda um bom gin.

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