A VIDA É UM SOPRO

1294 Words
CAPÍTULO 5 Netuno Narrando Hoje foi um dia daqueles. Minha irmã volta sábado de Portugal. Foi se especializar na área dela, vai ser enfermeira no hospital aqui do morro. Minha irmã vai gostar das mudanças que eu fiz. Vou fazer um baile pra ela, vai ser legal. Vou mandar a Alana em missão de dois meses no Uruguai, ver umas paradas pra mim. Vai sair um pouco de perto de mim. Tá muito grudada, se achando a fiel, e ela sabe que não rola. Ela é gostosa pra c*****o, fode bem, aguenta o tranco. Sexo com ela é quente, tive que botar revestimento acústico no quarto. Enquanto ela foi fazer a ronda no morro, chamei a menina que limpa a casa de vez em quando... nós transa. Cheguei na escada, fiz sinal, e ela subiu com a cara de safada. Já foi pulando no meu colo. Levei pro quarto de hóspedes, fechei a porta com o pé, rasguei a calcinha, peguei a camisinha, encapei o amigo. Segurei ela pela cintura, abri suas pernas e vi aquela xotinha. Enfiei com força. Ela gemeu gostoso. Tinha que ser rápido pra Alana não pesar na garota. Foi socadão forte, ela gemendo no meu ouvido. Virei ela de quatro, segurei firme na cintura e fui enfiando rápido, socando fundo até ela gozar. Gozei em seguida, tirei a camisinha, joguei no vaso sanitário e saí do quarto rápido. Fui pro meu, acendi meu beck, fiquei ali na varanda fumando. Meu rádio chiou, já sabia que vinha merda. Peguei o radinho e desci as escadas correndo. — Na escuta, patrão? — chamaram. — Fala, tô na escuta e descendo. — Tem movimentação estranha na entrada da favela. — Fica de olho. Se tentar entrar, mete bala. Tô chegando aí. Cheguei na boca, tava o Sub do Jacaré e uma p**a. Cumprimentei o mano e ela só assenou com a cabeça. — O que tá pegando? Vocês tão fazendo aqui? — perguntei. — Vim falar com um morador da sua área. Ele fechou uma parada com Jacaré e parece que tá arregando. Vim te pedir permissão pra ir na casa dele pegar a mercadoria. — Por mim tá liberado. Não sendo coisas envolvendo pessoas, pode levar. Mal acabei de falar, fogos estouraram no céu. Invasão dos cana. Joguei a mulher pro quarto onde como as putas, peguei dois coletes, dei um pro Urso e descemos. Peguei o radinho, já fui perguntando: — Quem tá subindo, Léo? — São os cana, patrão, e tão pesado. — Bota pra descer na bala! Vamos mandar bala! Peguei meu fuzil e saí derrubando tudo que eu via de farda. O confronto durou umas seis horas. Senti minha perna queimar, olhei pro lugar que ardeu. — p***a! Levei um tiro! Já vieram me jogando no carro da boca e foram pro hospital comunitário, descendo gritando: — Atendimento pro patrão, rápido! Vieram as duas safadas, duas irmãs que eu pego. Me levaram pra enfermaria, limparam. A doutora, irmã da Bárbara, me deu um analgésico, fez a sutura e pronto. Não demorou muito, os fogos estouraram anunciando que ganhamos mais uma batalha. Fiquei ali no soro e dormi. Alana veio se despedir de mim. Falei sério com ela, não queria ninguém mexendo no que é meu. Ela ia ficar em missão três meses botando as coisas em ordem. Quando ela vai sair de missão, um mês antes nosso sexo só é feito de camisinha. Antes de ir, exijo exames médicos pra saber se ela tá com cria minha. Dessa vez ela não queria fazer, mas fez, e deu tudo certo. Tá limpa e não tá grávida. Já tinha umas duas horas que Alana foi, a Jéssica entrou. Perguntei: — Você não era pra tá atendendo os feridos? — Já atendi. Tem outro médico aqui além de mim. Ela já começou com a mão boba, tirando meu p*u pra fora. Passou uma gase embebida no soro pra limpar e caiu de boca. Não demorou muito, entra a Débora. Já chegou me chupando o corpo. A Jéssica tirou a boca do meu p*u, e a Débora pegou. Foi aquele boquete, boca de veludo que só a Débora tem. Gozei na sua boca. Ela saiu pro banheiro e Jéssica ficou. Virei ela de quatro, botei a camisinha e dei uma estocada que ela foi lá na frente. Se eu não seguro, ela caía. Eu já tava quase gozando quando a porta abriu. Era uma menina chorando, linda, com os cabelos negros batendo na b***a, vestindo camisa de jogador que nela tava curta por causa do seu corpo. Quadril largo, s***s durinhos, e pelo visto, ainda não se deu conta de como tava vestida. Fui frio e falei: — Deve ser grave pra atrapalhar minha f**a. Ela me ignorou. Olhou pra doutora Jéssica e disse: — Por favor, salva minha mãe. As lágrimas caíam feito cascatas. Aquilo me deu um aperto no peito, uma coisa estranha que não tô acostumado a sentir. Ela ficou paralisada, me olhando guardar meu mastro. De repente, entra um cara que vive lá na boca comprando pó. Não sei de onde vem esse dinheiro, mas vou investigar. Ele olhou pra menina com raiva e disse: — Você veio buscar o médico e ficou, sua inútil. Jéssica foi com ele, e a menina ficou ali, parada, como se tivesse paralisada. Nisso, saiu a Débora do banheiro se ajeitando. No deboche, perguntou o que ela tava fazendo ali. A menina respondeu, e pelo que entendi, a Débora foi chamar a Jéssica e aproveitou o momento. Só olhei sério pra ela. Ouvimos gritos no corredor. Era meus vapores segurando ele. Ela correu perguntando ao pai o que tava acontecendo. Ele olhou pra ela com raiva e soltou: — Sua mãe tá morta. Vi quando ela ficou pálida. O pai deu o golpe final dizendo que era culpa dela a mãe ter morrido porque ela demorou a chamar socorro. Ela foi dando passos pra trás e desabou. Eu segurei no susto, peguei ela no colo. Olhei pra ela, olhos abertos mas perdidos, rosto lindo. Levei pra enfermaria, ela apagou de vez. Fui chamar dona Sônia, enfermeira de confiança, foi amiga da minha mãe. Quando voltei, vi a cena: aquele homem alisando as partes íntimas da menina. Aquilo me subiu um sangue nos olhos. Ele tava tão concentrado que não me viu aproximar. Olhei de perto, ele já tava afastando a calcinha pra tocar na i********e da menina. Aí eu fiquei cego. Joguei ele na parede e dei muita porrada na cara do cara. — Tu tava tocando na tua filha, seu filho da p**a pervertido? Ele tentou dar desculpas, mas não engoli. Dona Sônia veio pra jogar o lençol nas pernas da garota. A menina tentou levantar, olhou com nojo pro chão e pras próprias pernas. O vapor me chamou. Quando olhei, tinha p***a no chão, nas pernas da garota, e o p*u dele tava do lado de fora da calça. Senti algo diferente dentro de mim. Mandei levar ele pro micro-ondas. Os vapores saíram arrastando ele. Ela desceu da maca com a ajuda de dona Sônia e deu um tapa na cara do pai, que cambaleou pra trás. Ele disse pra ela que a intenção dele era ter um relacionamento com ela pra ela dar um herdeiro. Entendi que ela não era filha dele. Ele tava envenenando a esposa porque ela se negou a entregar a garota. Se entendi, a menina foi vendida. Daqui do meu morro ninguém tira ela. Levei ele pro micro-ondas, fiz ele falar pra quem vendeu a garota. Ele trocou por uma dívida. O cara quer a garota. Fui no enterro e o Jacaré tava lá cercando a presa. Ela só vai se quiser. Hoje ela vai ficar com dona Sônia. Amanhã vou conversar com ela.
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