Erro

1351 Words
Tinha sido um casamento bonito, na igreja e com tudo que uma noiva feliz tinha direito, mas ela não estava feliz. Estava triste, melancólica e por mais que fingisse que não, com medo do marido, ele tinha tatuagens, era grande, e não deu um sorriso para ela. Quando foi trocar o vestido ela aproveitou para chorar, chorou pelo abandono da mãe, o desprezo do pai e também por ter que deixar Rosário,para viver com um completo estranho, que nem sequer disfarçava que não gostava dela. Vestia um conjunto branco quando a porta se abriu, Júlio César passou pela porta. Tinham trocado os votos e mais nenhuma palavra _ É uma dessas mulheres que chora o tempo inteiro? _ Não sou. Eu só estou triste. Ele não se importou com a confissão dela. _ Precisamos ir. Passamos a noite no hotel e amanhã vamos para casa. Você precisa encontrar uma empregada. Não tenho uma _ Posso levar uma daqui? Ele deu de ombros, não se importava quem fosse, desde que a casa tivesse limpa. Ela levaria Rosário. Pelo menos teria uma amiga na nova casa. As malas estavam no carro dele. Os convidados já tinham quase todos ido embora. _ Só vou me despedir e encontro com você lá embaixo Ele saiu. Ele tinha o caminhar de alguém livre, mas ao mesmo tempo de alguém que temia ser apunhalado pelas costas. Ela não sentiria falta da casa ou do pai Getúlio não a amava, ela até tentou amá-lo, mas não conseguiu, agora menos ainda. O marido conversava com o pai, e Getúlio sorria, Cleópatra sentiu um calafrio na espinha, assim como quando o pai se preparava para b@ter nela. Ganhou um olhar de gelar o sangue do marido antes pegarem estrada, pela manhã alguém buscaria Rosário e as coisas dela. Ele não foi para o hotel, havia mudado de ideia e Cleo resolveu não perguntar o motivo. Assim que entraram pelos portões ela observou a casa, era grande, bonita e espaçosa. Mas lá dentro não havia uma decoração bacana, poucos móveis e nenhuma cortina, a casa do pai era pequena, mas tinha um enorme jardim, onde aconteceu o casamento e Rosário e ela mantinha tudo decorado e com cortinas, pelo menos a casa tinha que ser alegre. Júlio César sumiu para o escritório, um homem ainda mais estranho levou as malas para o quarto, já era mais de meia noite, e Cleópatra entrou no quarto, ao menos era confortável Tomou um banho e se deitou O cansaço a dominava quando ele entrou só de bermuda. Ele sentou na poltrona. _ Venha até aqui, não consumamos nosso casamento, e isso acontece agora _ Eu não quero _ Não paguei uma pequena fortuna para o seu pai para que você dissesse não. Cleópatra continuou deitada _ Se eu for até aí, será pior, pode ter certeza Ela se obrigou a levantar, o seu corpo doía pelo estresse da última semana e o tempo em pé durante o casamento e a recepção. Ela se levantou e ficou na frente dele. _Tire a camisola. _ Não assim _ Tire a porr@ da camisola, não estou brincado de f@zer @mor. Ela fechou os olhos, seguraria as lágrimas, não daria esse prazer a ele. Ela tirou a peça branca e jogou na cama _Tire o resto Ela empurrou a calcinha Mas não teve coragem de olhar para ele _ Vale cada centavo que eu paguei, nem as mais bonitas prostitut@s tem um corpo bonito desse jeito Ela abriu o olhos chocada No fim tinha se transformado em uma prostitut@, a diferença era que tinha um único cliente e não podia desistir da profissão, era vitalícia. _ Coloque os joelhos ao lado das minhas pernas e sente-se, forte, é a maneira que eu gosto. _ Não Ele abriu uma gaveta, puxou um cigarro e acendeu Ela viu duas arm@s de fogo lá dentro _ Quer me eu me levante? Vai se arrepender Ela não tinha escolha, não mesmo. Fez o que ele pediu, Júlio César passou o cigarro próximo da pele, _ Eu devia marcar essa pele imaculada, pela mentira. Mentira Nem tinham conversado, como ela poderia ter mentido? Ele segurou a base. _ Desça, forte Ela fechou os olhos,pois aquilo ia doer. Ela se encaixou, respirou fundo, a resolução de não chorar foi embora Júlio César a abaixou , Cleópatra gritou sobre ele Ela acabou procurando abrigo nos braços de quem era o seu algoz. Ele abriu os braços para recebê-la quando percebeu o que tinha feito, a menina era mesmo virg£m. Ela o apertava, e ficou pálida em cima dele, mas era uma mulher, ele ficou ainda mais excit@do, pois era de fato o primeiro. _ Rebole, se rebol@r acaba rápido e deixo você se levantar Mas ela não conseguia, se sentia partida ao meio Ela continuou quieta, e ele fumou o cigarro com ela em volta dele. Completamente relaxado, com as pernas longas a acomodando, mas a dor não sumia. Cleópatra perdeu a noção do tempo, pareceu uma eternidade. Júlio César não sentia compaixão de ninguém, mas se manteve quieto para não a machucar mais, e usou o cigarro para se acalmar. Ela tinha medo de mexer e a dor piorar, mas quando ele terminou o cigarro, as mãos masculinas a levantaram e a fizeram descer novamente, repetiu isso algumas vezes, e para completar a dor, ele ainda mordeu o s£io dela. Ele se encostou no sofá, ela sentia dolorida e molhada. _ Era virg£m, seu pai disse que era vagabund@ quando se despediu de mim, e que eu havia sido enganado. Se eu soubesse a verdade, teria sido um pouco mais delicado, mas talvez não resolvesse muita coisa. O pai tinha feito de propósito. _ Levante-se ou passo a noite com£ndo você. Ela tentou, mas caiu de volta, tudo doía. As lágrimas rolaram ainda mais _ Eu não consigo, cada parte do meu corpo dói _Quer tomar um banho? Ela balançou a cabeça que sim _ Enrole as pernas em minha cintura, eu levo você Ele ainda estava dentro dela. Caminharam até o banheiro, ele notou o m£mbro dele crescer em seu interior. Foi encostada na parede. _ Doi _ Eu sei, mas estou exict@do e é a nossa noite de núpcias. Chorar não me faz amolecer. Ele começou a se movimentar dentro dela Ela não gritou, porque não tinha forças, mas usou as unha nas costas dele na tentativa de fazê-lo parar, mas isso o deixou ainda mais fora de controle Ele escorregou mão, ela tremeu quando ele pressionou o dedo entre a nadeg@s dela, _ Não _Quieta. Ou enfio o p@u, estou sendo paciente e cuidadoso Ela ficou horrorizada com a informação. Soluçou quando ele terminou, ele a soltou, e saiu do box. Ela não conseguiu segurar o corpo, caiu entre a água quente e o chão gelado. Ele se deitou. Só depois percebeu que ela demorava muito. A encontrou ainda caída. Era muito sangue. A deitou na cama. Caminhou até a casa no mesmo lote. A madrasta morava lá, ela se recusou a ir no casamento dele, pois não concordava com os seus atos. _ Pode dar uma olhada nela? _ O que você fez? _ peguei o que era meu. _ A estuproou? _ Não. Fui firme. Elizabeth correu para a casa. Bateu a porta do quarto na cara do enteado. Alguns minutos depois saiu de lá dentro, bateu no rosto do Júlio César. _ Que tipo de bárbaro é? A menina precisa de um médico. _ Nem mesmo fui grosseiro. Ela não me mandou parar. Ou talvez tivesse mandado e ele estivesse muito excit@do para escutar. _ Tem certeza que ela está machucada? _ Ela precisa de pontos. Não tinha tido a intenção de a deixar ferida daquela maneira. Fez algumas ligações e arrumou um médico. O homem pediu para que ele ficasse lá fora, mas deixou Elizabet entrar, viu a madrasta chorar, era a primeira que a via tão magoada com ele. Cleópatra levou quatro pontos, tinha febre e acordou assustada, se agarrou a madrasta de Júlio César assim que acordou. E ele foi expulso do seu próprio quarto.
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