A noite chega, e a grande festa também, sua amada esposa Nala, filhos e seus cem escravos, também estavam na grande festa, todos estavam achando estranho tudo aquilo, senhor Félix sempre foi um homem terrível, sem alma e ambicioso, só convidava as pessoas da alta sociedade por interesse, agora oferece um enorme banquete para os escravos, as horas foram passando e todos felizes comendo e bebendo muito vinho, os escravos por um bom tempo acabaram esquecendo das desconfiança em relação ao senhor Félix. Quando o relógio Cuco tocou a primeira badalada as 22:00 horas, senhor Félix pediu para chamar a todos para a sala de jantar, para os parabéns, os escravos não acreditavam que estavam desfrutando das melhores comidas e bebidas ao lado do homem mais rico da África e do Brasil.
Nala estava feliz por ver as mudanças repentina do senhor Félix, o único que só observava e estava em silencio era Akin, senhor Félix, chama sua amada esposa para dançar, ela fica surpresa com essa linda atitude e aceita, Akin nunca viu sua mãe tão feliz, desconfia de seu pai, naquele mesmo momento ele chama sua empregada de confiança, a mucama que cuidou dele, e depois começou a cuida dos seus irmãos, para leva-los para a capelinha de orações de sua mãe, passou as seguintes orientações a ela.
-Preste muito atenção no que irei te dizer, confie em mim, vosmecê e meus irmãos irão para a capelinha, esse quarto é o mais resistente de todos, minha mãe fez para nos deixar lá, se acontecesse algo muito r**m, peguei a chave, não abra a porta para nada, nem mesmo para mim, ou para minha mãe, essa foi as ordens, o que acontecer aqui do lado de fora não seja curiosa, tenha fé e continue orando.
-Sim meu menino Akin, eu confio em vosmecê, sei que jamais iria me pedir algo se não tivesse certeza que alguma coisa muito r**m está para vir nessa casa, posso sentir a energia n***a aqui, sei que lá estarei protegida por Deus e seus anjos, seus irmãos irei proteger a todos como se fossem meus.
- Eu sei que a senhora irá, vosmecê sempre será minha segunda mãe, eu e minha mãe queremos proteger as pessoas que mais amamos nessa casa, não sei o que está por vir hoje, mas se algo acontecer, sei que estarão protegidos por Deus, agora vai e não olhe para trás, só saia de lá quando o sol nascer.
As 00:00 o relógio cuco tocou três vezes, na última badalada as velas de toda a festa se apagaram, um vento forte abriu todas as janelas e trancou todas as portas, os escravos começaram a gritar de medo, senhor Félix foi o único que sorriu e levantou sua taça de vinho.
- CALEM A BOCA!, Dalházicruen, veio buscar seu pagamento, vamos brindar o meu último dia de um mero mortal.
- O que vosmecê fez Félix? Minha família, e todos da África sabemos sobre o bruxo Dalházicruen, nunca se deve fazer pacto com filhos das trevas um gevalle engel, COMO VOSMECÊ PODE SER UM t**o! em acreditar em demoon, e colocar toda a sua família em risco, que GOD! tenha misericórdia de nós.
- Oi mãe Nala! seu marido, senhor Félix já assinou meu contrato, com o próprio sangue, hoje quero o que é meu, vim buscar meu servo, e ver pessoalmente a minha melhor criação.
- Do que vosmecê está falando! seu onrein, quem é a sua criação e seu servo? só God pode criar algo, vosmecê e todos os demoon o que tentarem fazerem será amaldiçoado por ele.
- FÉLIX! FÉLIX! venha até o meio do salão aniversariante, dizer para sua amada esposa quem são meus servos? Vosmecê é o aniversariante,mas quem ganha o grande presente é Nala.
- Nala minha amada fiz tudo isso por nossa família, agora teremos vidas eternas e muitas riquezas, para todo sempre, seremos os donos do mundo, teremos o privilégio de ver o tempo passar, nunca iremos envelhecer, ver o mundo evoluir.
- Ek haat jou met my hele siel Félix, eu te amaldiçoo pelos séculos, vosmecê ficou feliz em vender a alma da sua família!? seu onrein, mesmo sabendo que sou uma pessoa que ama God acima de tudo e de todos, sou uma pecadora por ter achado que vosmecê teria salvação.
- Nala por favor não fale assim comigo! vosmecê e meus filhos são tudo para mim, eu te amo tanto, que queria viver eternamente ao seu lado!.
- Fe6lix jamais vou te perdoar, percebi agora que nunca amou verdadeiramente sua família, meu coração está em pedaços, não ousa me olhar nunca mais.
- Não! Nala!, eu irei morrer sem seu amor!
- Félix você já está morto a anos, sua alma não é mais sua.
Naquele momento todos os escravos se ajoelharam para que Dalházicruen não fizesse nada com eles, no fundo todos eles sabiam que suas almas estavam condenadas, Nala pediu para todos levantarem, o único merecedor de se ajoelhar diante dele é God e mais ninguém, eles não deram atenção, as palavras que Nala falou, e continuaram de joelhos então ela gritou.
- ESTOU ORDENANDO A TODOS, QUE SE LEVANTE AGORA!
Todos chorando e tremendo muito, ficaram de pé, Dalházicruen o bruxo olhou para o relógio, dizendo que ao tocar a primeira badalada das 3:00 horas da madrugada, Akin e Nala iriam fazer a sua primeira refeição de uma nova raça criada por ele, todos os empregados começaram a tremer de medo, mas Nala com sua enorme fé em Deus, permaneceu firme dizendo
- “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria m*l algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam, Salmos 23:4.”
Dalházicruen olhando a fé daquela mulher, sentiu algo muito forte, foi se afastando de Nala, foi caminhando para a escuridão do salão, senhor Félix foi tentar acalmar sua esposa, mas ao chegar perto, seus pés travaram no chão, ele não conseguia ir até sua amada.
- FÉLIX! seu demoon, não ouse chegar perto, nunca mais conseguirá chegar perto de mim, eu fiz a minha escolha, e vosmecê a sua escolha em servir um monstro igual a ti.
Suas palavras foram com tanto ódio que ele percebeu que tinha perdido Nala para sempre, tudo aquilo foi um gatilho para sua transformação como corpo-seco, nunca ninguém viu o senhor Félix chorar por alguém, mas chorou de amores por Nala. O relógio cuco tocou a terceira badalada, então o terror tomou conta de todos que estavam preso na sala de estar, em menos de um segundo senhor Félix começou a gritar alto com dores terríveis, seu corpo começou a se quebrar todo, sua blusa foi toda rasgada, ficou mais forte, sua pele podre, seu rosto com buracos, seus cabelos longos caíram e ficaram poucos fios, a única veste que ficou em seu corpo foi sua calça e seu cinto com sua arma, ele chamava pela a morte, mas ela não estava mais ali por ele, então em meio a escuridão apenas alguns de seus empregados que viram o monstro que ele se transformou, menos Nala e seu filho Akin, depois de sua transformação completa senhor Félix, olhou pela janela e pulou, saiu correndo pela mata a fora.
Dalházicruen ria sem parar daquela situação de muita desgraça, os empregados choravam muito, mas Nala e Akin ficaram ali parados olhando fixamente para o bruxo.
- Nala e Akin Por quem me tomas? Quem pensas que sou? Vosmecês dois devem respeito a mim, sou teu mestre.
- Demoon onrein, você nunca será meu mestre e nem de Akin.
- Akin meu filho cuide de seus irmãos, lute com todas as suas forças para se manter vivo, já que estamos condenados, cace e vingue a sua família, mate cada um deles esses filhos das trevas. E proteja a raça humana
Nala percebeu que faltava três minutos, para as três horas da madrugada, com todo a sua fé e amor pelos seus filhos, ela correu rapidamente e conseguiu abrir a porta, e olhou para Akin.
- Seja forte meu filho faça o que te mandei, meus amados empregados sempre confiei em cada um de vosmecês todos foram escolhidos a dedos por mim, obrigada por terem seguido exatamente todas as minhas ordens, sejam fiéis a Akin.
O relógio cuco deu sua última badala as três horas da madrugada em ponto, uma força sobrenatural fez com que Nala conseguisse trancar a porta, Dalházicruen percebeu algo, que sua criação poderia virar contra ele, o bruxo em meio a uma fumaça preta com um odor de enxofre sumiu. Nala também tinha desaparecido, atrás daquela enorme porta fechada, ninguém sabe ao certo o que aconteceu com ela, mas se sabe que os cem escravos que ficaram presos com Akin, foram degolados por ele, eram gritos e sangue para todos os lados, naquela trágica e triste noite, nasce Conde Drácula e com ele os "Alimifa".
Quando a escuridão se vai, e a luz do dia chega, Akin continua trancado na sala de estar, sua segunda mãe que foi sua mucama e dos seus irmãos, fez exatamente o que ele pediu, que só saísse da capelinha quando o dia chegasse, ela percebeu que a fazenda estava em silêncio, saiu chamando a todos, mas ninguém respondeu, os irmãos de Akin estava no quarto da capelinha dormindo, no fundo ela sabia que ao abrir aquela porta ela teria que ser forte por Akin e por seus irmãos, então ela foi caminhando até a sala de estar bem lentamente e rezando para não ter acontecido o pior, ela parou em frente a porta respirou fundo e abriu, ao olhar.
- Meu Deus! Meu Deus! o m*l esteve realmente aqui, meu coração está em pedaços todos meus irmãos de fé estão mortos, Akin! Akin! Onde você está meu filho, Nala! minha querida senhora, você está viva! pelo amor de Jesus, alguém me responda?.
- Oi Maya sou eu o Akin, estou aqui!
- Akin, é você meu filho? onde vosmecê está?
- Aqui na escuridão, não quero que vosmecê olhe para mim
- Meu filho o que estou vendo aqui é algo demoníaco, pior não irá ficar, o importante que vosmecê está bem, vem para luz para eu te ver meu menino.
- Não posso mucama Maya, me desculpa, se eu for até você pode acontecer o pior, eu já tentei ir até a luz.
- Akin meu filho, não tenha medo, confie em mim.
- Não! Maya você não deveria confiar em mim, não sou seguro para você, e nem para ninguém, me tornei um monstro.
- Akin eu venho de uma família indígena no Brasil, nós lutamos a anos contra as forças do m*l, já vi muitas coisas terríveis, meu pai me deixou pronta para isso, sua mãe me trouxe para África porque ela desconfiava do seu pai senhor Felix, sobre coisas das trevas, ela estava certa sobre tudo, ela já sabia que tudo isso iria acontecer, agora saia dessa escuridão e venha aqui que eu irei te limpar, vou fechar as cortinas para o sol não te queimar.
- Maya! como vosmecê sabe que o sol pode me queimar?
- Akin ainda irá saber muitas coisas de mim, e eu já sei sobre vosmecê, que se tornou um chupa-sangue, minha tribo viu uma criatura quase parecida com vosmecê.
Então Akin todo constrangido saiu da escuridão, foi para perto da sua amada mucama, então ela apenas olhou em seus olhos.
-Akin não importa o que se tornou, eu sei o homem bom que vosmecê é, eu te conheço meu filho, prometi que iria cuidar de vosmecê e dos seus irmãos, para minha amada e grande amiga Nala, agora vamos limpar toda essa sujeira de sangue, depois irei chamar alguns amigos meus de confiança para limpar toda essa casa, e queimar esses corpos, eu prometi a meus irmãos de fé, que foram mortos por vosmecê, que não iria permitir que suas almas ficassem a serviço de Dalházicruen...
Vosmecê irá dormir agora, a noite levantará para uma nova vida, estarei aqui para te ajudar em tudo, vamos voltar ao Brasil, para a fazenda do seu pai, iremos para minha tribo tupi-guarani o cacique é meu pai, irá nós ajudar a enfrentar essa sua nova vida, os empregados da sua mãe já estão a nossa espera, sua mãe deixou tudo pronto, se o pior acontecesse, estou em lagrimas por dentro por ter perdido minha querida amiga, e todos meus amigos, mas sei que tudo tem um motivo para acontecer. Sua mãe se sacrificou para um bem maior por todos nós, e para a humanidade.
- Maya como doe saber que perdi minha mãe, todos aqui eram bons para mim, eu comecei a c****r o sangue um por um, não consegui me controlar quanto mais eu bebia mas eu queria, agora carregar comigo a vida e a dor de cada um deles em minha alma, essa sede não para, vosmecê e meus irmãos correm o risco de ficarem ao meu lado, o que eu faço com essa maldição terrível? que meu pai me deixou, eu vou m***r ele, Danuzam é Dalházicruen com minhas próprias mãos.
- Akin para com esses pensamentos o seu rosto está mudando outra vez, não pense nessas coisas ruins agora, não sabemos ao certo o que vosmecê é, vou pedir para alguns empregados da confiança da sua mãe para ir até a floresta e caçar alguns animais para tirar o sangue deles, vosmecê irá beber, vamos observar se irá dar certo, é melhor que m***r ou transformar outros humanos em um mostro, vosmecê é o único da sua criação, não sabemos como será os outros. Não deixe que o sacrifício da sua mãe e dos nossos irmãos de fé, seja em vão. Agora vamos vou preparar seu banho, pedir para colocar cortinas, para o sol não entrar em seu quarto, o resto deixe comigo que irei dar um jeito em tudo, para seus irmãos não saberem o que aconteceu nessa casa.
- Maya agradecido! Por tudo que fizeste para mim, por ser minha segunda mãe nesse momento terrível em minha vida, com vosmecê ao meu lado me sinto mais seguro, e meus irmãos também, AI QUE DOR! MINHA CABEÇA PARECE QUE VAI EXPLODIR! FAZ ISSO PARAR MAYA! NÃO AGUENTO MAIS!
Então naquele momento Akin deu um enorme grito, com uma voz diferente, mas Maya continuou ali ao lado do seu menino querido, deu forças para ele ir para o seu quarto, ao se deitar na cama em menos de um segundo Akin caiu em um sono profundo, Maya chamou por ele várias vezes, mas nada o acordava, sua pele estava fria, e pálida seu corpo parecia estar diferente, mais forte, os cabelos mais longos, mas com toda essa transformação ele parecia um cadáver, Maya chorava muito em cima do corpo de Akin, tudo aquilo para ela, era novo e diferente do mostro chupa-sangue que ela conhecia no Brasil ,ele era realmente um mostro h******l, mas Akin era um homem monstro lindo, não tinha nada de assustador naquele momento, só parecia estar morto, Maya insistiu em não deixar enterrarem ou queimar seu menino, ela pensou.
“Se... o mostro chupa-sangue só aparecia a noite, e de dia o sol o queimava, se os morcegos também são noturnos Akin também pode ser noturno, uma criatura mais evoluída pelo demônio Dalházicuren, por isso Akin é a sua criação mais perfeita, Nala também seria se não tivesse se sacrificado por todos nós, devo protegê-lo com todas as minhas forças, para deixá-lo forte para fazer o que ele está destinado a fazer” ...
Maya trancou o quarto de Akin, e deixou ordens para os empregados que ninguém fosse incomodar o sinhozinho, ele precisava descansar, só iriam acorda-lo assim que a noite chegasse, ela pessoalmente iria em seu quarto levar seu suco de beterraba, que seria sangue de animais mortos, por empregados de confiança de Nala, os únicos que poderiam saber sobre Akin, as horas foram se passando a casa estava finalmente limpa, todos os cem escravos foram queimados, e suas cinzas foram jogadas na enorme fazenda do senhor Félix, com uma grande homenagem.
Depois disso Maya foi ao quarto da capelinha buscar as crianças para o almoço, este momento foi o mais difícil de lidar como dizer para eles que sua mãe e seu pai se foram, e seu irmão está no quarto quase morto, então Maya resolveu inventar uma história para Daren, Amir, Bem, Shena, Nia e Nubia, sobre seus pais terem feito uma grande viagem para muito longe, eles iriam ficar aos cuidados dela e com Akin que estava muito doente, as criança entenderão muito bem a situação, mas choraram pela mãe Nala, ela passou o dia ao lado das crianças brincando e distraindo todas elas para não sentirem falta da mãe, quando ela percebeu já era tarde, ela precisava ir ver Akin, ela correu para a cozinha e preparou tudo, para ele antes mesmo de saber se iria dar certo, se ele iria estar vivo, ela subiu para o quarto e ficou meia hora pensando, se iria entrar ou não para ver seu amado filho de coração, a única lembrança da sua grande amiga.