Alina saiu do fórum pela porta dos fundos, e entrou em um carro, ela estava sangrando por todos os cortes do corpo, e sua blusa estava toda suja do ** da maquiagem. Ela senta no banco de trás, e o carro vai embora imediatamente dali, Alina se sente bem fraca, e já estando quase apagada, ela apressa o motorista:
- Vai demorar muito?
- Calma... nada disso estaria acontecendo se você não tivesse sido tão descuidada.
- Argh...
Ela não resiste, e acaba desmaiando dentro do carro.
Um tempo depois, Alina acorda usando calcinha e s***ã, com um aparelho para respirar na boca e no nariz, ela olha em volta e se vê deitada numa cápsula d'água, que estava dentro de um quarto escuro. Ela tenta se mexer, porém estava anestesiada demais pra isso, até que a água do tanque começa a ser drenada, e após o tanque esvaziar, o vidro se abre, e então Alina tira os aparelhos respiratórios e tenta sair do tanque, mas cai no chão, ainda bem fraca.
- Droga... - disse ela, tentando se levantar.
- Você me decepciona, Alina.
Ela olha pra direita, e vê um homem parado.
- Eu fiz o que você mandou. - disse ela.
- Não, você não fez o que eu mandei. Eu mandei que você matasse Evelline Armstrong enquanto dormia, mas ao invés disso, você deixou que ela praticamente trucidar você, e quase estragou todo o plano.
- Eu não contava que a Fragmentada fosse aparecer.
- Foi por isso que eu mandei você ir até lá para matá-la a noite, enquanto ela estava mais vulnerável, mas nem isso você teve a competência de fazer!
Alina se levanta, e sente seu corpo mais forte do que o comum, então ela olha pra si mesma, e vê que não tinha mais feridas e nem mesmo marcas pelo corpo.
- O que você fez comigo? Você me curou?
- Fiz mais do que isso. Acho que o seu fracasso em parte é por conta da sua falta de habilidade, por mais que meu plano fosse perfeito, eu subestimei a capacidade da Fragmentada.
Alina vê dois furos pequenos na palma de suas mãos.
- O que é isso?
- Eu dei a você toda a capacidade de vencer Evelline.
- O QUE VOCÊ FEZ?
- Eu te dei poderes, foi isso que eu fiz.
- O-Oque?
- Da sua mão esquerda, você pode disparar micro bombas, mas cada uma com um potencial de destruição tão grande que pode levar um quarteirão inteiro pelos ares. E na outra, você lança uma rajada de fogo tão intensa que quanto mais tempo você mantém ativa a chama, mais quente vai ficando, até ter capacidade suficiente para derreter qualquer coisa.
Ela fica perplexa, e olha pras suas mãos.
- Agora olhe suas amídalas. - disse o homem, se aproximando e entregando um espelho para ela.
Alina abre a boca, e olha suas amídalas pelo espelho, elas pareciam ser dois metais agora.
- O que...?
- Você é capaz de dar um grito sônico tão alto que pode demolir um prédio inteiro aos gritos, fora a habilidade super conveniente de poder imitar ruído de metal com a voz.
Ela fica um pouco assustada.
- Você agora tem tudo o que é preciso para vencer a Fragmentada, exceto uma coisa.
- O que é?
Então o homem apertou um botão no controle, e um ruído muito alto começou a soar na cabeça de Alina, e ela caiu no chão com as mãos sobre a cabeça, gritando desesperada de dor.
- SE VOCÊ FALHAR MAIS UMA VEZ, SOFRERÁ UMA DOR INFINITAMENTE PIOR DO QUE ESSA, ESTÁ ME OUVINDO?
Ela balança a cabeça positivamente, e o homem solta o botão e para de torturá-la.
- Ótimo então, vista seu traje novo e se dedique ao treinamento.
Ela se levanta, e cambaleando um pouco, ela pergunta:
- O que você pretende fazer exatamente?
O homem dá uma risada de leve e diz:
- Preciso construir uma coisa grande o suficiente pra fazer toda a evolução de uma vez só.
E o homem se virou rindo, e foi andando.
- A propósito, enviamos um franco atirador para m***r Evelline.
- E?
- Ele atirou nela, mas duvido que morra, mas pelo menos vai ser o suficiente para atrasá-los.
Então o homem continua andando, e tira uma bengala da manga do paletó, e anda se apoiando nela.
Alina vai até uma sala, e fica de frente pra uma caixa em cima de uma mesa, e a abre, e vê uma roupa especial, com um cinto que tem uma caveira dourada.
- O seu treinamento já está pra começar. - disse uma voz atrás dela.
- Mãe...
- Não...
- Mãe, por favor!
- Você não é minha filha, você é a Baronesa Vermelha, aquela que vai trazer grandeza ao nome dos Osíris.
Alina deixa escorrer uma lágrima, e então põe o traje, era uma roupa flexível, com calça, botas e um peitoral bem resistente, também tinham umas espaldeiras nos ombros, e ela usa luvas que subiam até os bíceps, deixando as pontas dos dedos de fora, e na palma das luvas tinham furos bem pequenos.
A mulher ajuda Alina, pintando as unhas dela de vermelho, passando uma sombra vermelha nos olhos, e um batom também vermelho cor de sangue.
Alina põe um lenço na cintura que mais parece uma saia, que só cobre até metade da coxa esquerda, e por último, ela pega uma máscara vermelha, e a põe, ela cobre o nariz e a boca, deixando somente os olhos à mostra.
Depois ela se equipa, colocando um suporte nas costas para duas mini espadas bem afiadas. Assim, a mãe coloca uma fita longa no pescoço dela, e as pontas da fita desciam pelas costas de Alina.
- Você está pronta. - disse a mãe vendo ela no traje.
- O que eu preciso fazer?
- Primeiramente treine, para melhorar suas habilidades. Depois, mate Evelline Armstrong pra valer.
Alina fica um tempo em silêncio, e sentindo que tinha perdido de vez sua humanidade, ela responde com uma lágrima descendo pelo canto da máscara:
- Considere feito.