Baronesa Vermelha

1024 Words
Alina saiu do fórum pela porta dos fundos, e entrou em um carro, ela estava sangrando por todos os cortes do corpo, e sua blusa estava toda suja do ** da maquiagem. Ela senta no banco de trás, e o carro vai embora imediatamente dali, Alina se sente bem fraca, e já estando quase apagada, ela apressa o motorista: - Vai demorar muito? - Calma... nada disso estaria acontecendo se você não tivesse sido tão descuidada. - Argh... Ela não resiste, e acaba desmaiando dentro do carro. Um tempo depois, Alina acorda usando calcinha e s***ã, com um aparelho para respirar na boca e no nariz, ela olha em volta e se vê deitada numa cápsula d'água, que estava dentro de um quarto escuro. Ela tenta se mexer, porém estava anestesiada demais pra isso, até que a água do tanque começa a ser drenada, e após o tanque esvaziar, o vidro se abre, e então Alina tira os aparelhos respiratórios e tenta sair do tanque, mas cai no chão, ainda bem fraca. - Droga... - disse ela, tentando se levantar. - Você me decepciona, Alina. Ela olha pra direita, e vê um homem parado. - Eu fiz o que você mandou. - disse ela. - Não, você não fez o que eu mandei. Eu mandei que você matasse Evelline Armstrong enquanto dormia, mas ao invés disso, você deixou que ela praticamente trucidar você, e quase estragou todo o plano. - Eu não contava que a Fragmentada fosse aparecer. - Foi por isso que eu mandei você ir até lá para matá-la a noite, enquanto ela estava mais vulnerável, mas nem isso você teve a competência de fazer! Alina se levanta, e sente seu corpo mais forte do que o comum, então ela olha pra si mesma, e vê que não tinha mais feridas e nem mesmo marcas pelo corpo. - O que você fez comigo? Você me curou? - Fiz mais do que isso. Acho que o seu fracasso em parte é por conta da sua falta de habilidade, por mais que meu plano fosse perfeito, eu subestimei a capacidade da Fragmentada. Alina vê dois furos pequenos na palma de suas mãos. - O que é isso? - Eu dei a você toda a capacidade de vencer Evelline. - O QUE VOCÊ FEZ? - Eu te dei poderes, foi isso que eu fiz. - O-Oque? - Da sua mão esquerda, você pode disparar micro bombas, mas cada uma com um potencial de destruição tão grande que pode levar um quarteirão inteiro pelos ares. E na outra, você lança uma rajada de fogo tão intensa que quanto mais tempo você mantém ativa a chama, mais quente vai ficando, até ter capacidade suficiente para derreter qualquer coisa. Ela fica perplexa, e olha pras suas mãos. - Agora olhe suas amídalas. - disse o homem, se aproximando e entregando um espelho para ela. Alina abre a boca, e olha suas amídalas pelo espelho, elas pareciam ser dois metais agora. - O que...? - Você é capaz de dar um grito sônico tão alto que pode demolir um prédio inteiro aos gritos, fora a habilidade super conveniente de poder imitar ruído de metal com a voz. Ela fica um pouco assustada. - Você agora tem tudo o que é preciso para vencer a Fragmentada, exceto uma coisa. - O que é? Então o homem apertou um botão no controle, e um ruído muito alto começou a soar na cabeça de Alina, e ela caiu no chão com as mãos sobre a cabeça, gritando desesperada de dor. - SE VOCÊ FALHAR MAIS UMA VEZ, SOFRERÁ UMA DOR INFINITAMENTE PIOR DO QUE ESSA, ESTÁ ME OUVINDO? Ela balança a cabeça positivamente, e o homem solta o botão e para de torturá-la. - Ótimo então, vista seu traje novo e se dedique ao treinamento. Ela se levanta, e cambaleando um pouco, ela pergunta: - O que você pretende fazer exatamente? O homem dá uma risada de leve e diz: - Preciso construir uma coisa grande o suficiente pra fazer toda a evolução de uma vez só. E o homem se virou rindo, e foi andando. - A propósito, enviamos um franco atirador para m***r Evelline. - E? - Ele atirou nela, mas duvido que morra, mas pelo menos vai ser o suficiente para atrasá-los. Então o homem continua andando, e tira uma bengala da manga do paletó, e anda se apoiando nela. Alina vai até uma sala, e fica de frente pra uma caixa em cima de uma mesa, e a abre, e vê uma roupa especial, com um cinto que tem uma caveira dourada. - O seu treinamento já está pra começar. - disse uma voz atrás dela. - Mãe... - Não... - Mãe, por favor! - Você não é minha filha, você é a Baronesa Vermelha, aquela que vai trazer grandeza ao nome dos Osíris. Alina deixa escorrer uma lágrima, e então põe o traje, era uma roupa flexível, com calça, botas e um peitoral bem resistente, também tinham umas espaldeiras nos ombros, e ela usa luvas que subiam até os bíceps, deixando as pontas dos dedos de fora, e na palma das luvas tinham furos bem pequenos. A mulher ajuda Alina, pintando as unhas dela de vermelho, passando uma sombra vermelha nos olhos, e um batom também vermelho cor de sangue. Alina põe um lenço na cintura que mais parece uma saia, que só cobre até metade da coxa esquerda, e por último, ela pega uma máscara vermelha, e a põe, ela cobre o nariz e a boca, deixando somente os olhos à mostra. Depois ela se equipa, colocando um suporte nas costas para duas mini espadas bem afiadas. Assim, a mãe coloca uma fita longa no pescoço dela, e as pontas da fita desciam pelas costas de Alina. - Você está pronta. - disse a mãe vendo ela no traje. - O que eu preciso fazer? - Primeiramente treine, para melhorar suas habilidades. Depois, mate Evelline Armstrong pra valer. Alina fica um tempo em silêncio, e sentindo que tinha perdido de vez sua humanidade, ela responde com uma lágrima descendo pelo canto da máscara: - Considere feito.
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