Johnny Holder fica desesperado ao saber do que aconteceu com Evelline, e ele vai até Austin, que estava em seu escritório na casa branca, e entra no escritório dele, transtornado:
- Austin, por favor, me diga que ela não morreu! Por favor...
Austin estava escrevendo algumas coisas, e ele para e olha no rosto de Johnny, e vê que ele estava profundamente desesperado.
- John, eu sei que é difícil, mas você precisa ser forte.
- Não... eu não acredito! Por que? COMO ISSO FOI ACONTECER?!
Austin vai até a porta do escritório e a tranca, depois pega um controle no bolso do paletó e aperta um botão, desligando qualquer câmera e aparelho eletrônico dentro da sala.
- Evelline está viva.
- Peraí, o que?
Austin chegou bem perto dele, e falou sussurrando e com seriedade:
- Mas está por um fio. Ouça bem Johnny, você n******e contar isso a ninguém, está entendendo? Se não estamos todos condenados.
- O que tá acontecendo? Onde ela está?
- As duas tem um mistério para resolver por todos nós, eu as enviei para outro lugar, Evelline está tentando agarrar a única chance que temos de vencer esses parasitas.
- Parasitas?
Alguém bate na porta nessa hora.
- S-Sim pode entrar. - disse Austin.
Um homem abre a porta, era Gerald Kidd apoiado em sua bengala, ele pede licença e encosta a porta.
- General Kidd. - cumprimentou Austin.
- Senhor Presidente, desculpe o incômodo. Sinto muito pela sua perda filho, é uma perda para todos nós também. - disse Gerald para Johnny.
- Obrigado. - disse Johnny se sentindo muito estranho.
- Pois então, Presidente Armstrong, eu e a F.E.C.T.O estamos totalmente dispostos a ajudar a descobrir quem foi o responsável pela morte da sua sobrinha, mas pra isso, precisamos saber onde está o atirador, a agente Rushman o capturou, não é?
Austin e Johnny se entreolham, então Austin responde:
- Sim, a senhorita Rushman o pegou, porém ele escapou logo em seguida.
- Bom, isso é verdadeiramente uma pena.
- General Gerald, eu aprecio sua disposição em fazer a justiça, mas poderíamos falar disso em outro momento?
- Mas é claro senhor, vou estar sempre à disposição, com licença.
E Gerald sai do escritório, fechando a porta.
- Por que você não disse a ele? Gerald Kidd é o diretor da F.E.C.T.O, ele é a melhor pessoa para nos ajudar nesse caso.
- Ou a mais provável de atirar em nós dois.
- Aquele herói de guerra aposentado e manco?
- Escuta, precisamos manter as aparências aqui, você entendeu? Não podemos confiar em ninguém, todos dentro dessa corporação são suspeitos, então, não confie em ninguém!
- Pode deixar.
- As únicas pessoas que podemos confiar aqui dentro somos um no outro... e o Leslie.
- Leslie? Aquele garotinho? Por que?
- É uma longa história...
Austin sentou sobre sua mesa.
- O que faremos agora então? - perguntou Johnny.
- Vamos agir de acordo ué, ganhar tempo para Evelline e Sarah, preciso organizar um enterro falso.
- Entendo.
Então outra pessoa bateu na porta, e Johnny estendeu uma mão, e ela se tornou gelo puro, e em seguida ele escondeu a mão nas costas.
- Senhor Presidente? É o oficial da polícia de Manhattan. - falou um homem na porta.
Então Johnny relaxou.
- Pode entrar. - disse Austin.
E um policial entrou, era o mesmo que estava fazendo a perícia no apartamento de Evelline.
- Oficial?
- Perdão senhor, eu quis vir pessoalmente, porque acredito que alguma coisa muito estranha aconteceu, e isso possivelmente tenha causado a morte da Capitã Armstrong.
- Pode falar.
Johnny e Austin observavam ele bem atentos, e o homem estava um pouco hesitante, mas diz:
- O sangue encontrado no apartamento da sua sobrinha... é falso, senhor.
Austin franziu a testa.
- Falso? Mas isso é impossível.
- Eu sei senhor, por isso eu quis vir te dar essa informação pessoalmente. Tem alguma coisa errada, e um dia depois a Capitã morre, minha intuição diz que isso foi orquestrado.
Johnny e Austin se entreolham.
- Bom, é isso. Achei que o senhor em pessoa deveria saber, com licença.
- Muito obrigado, oficial.
E o oficial saiu.
- Algo me diz que não vamos encontrar facilidades pela frente. - disse Johnny.
- Não mesmo.
Austin ficou um tempo em silêncio, refletindo, e então ele disse:
- Acho que tenho uma boa ideia do que podemos fazer.
- Sou todo ouvidos.