Era madrugada quando Dominic acordou com um estalo seco do lado de fora da casa. Ele se levantou em silêncio, pegou a pistola do cofre embutido no armário e ativou o monitor das câmeras pelo celular. Do lado de fora, nada. Apenas um gato atravessando o quintal. Mas seu instinto não se acalmava. Voltou para a cama, onde Elisa dormia de lado, uma das mãos apoiada sobre a barriga. Mesmo dormindo, ela parecia protegê-la com o corpo. Dominic se deitou novamente, a arma ainda ao alcance da mão. Ficou observando o teto, ouvindo o som da respiração dela e esperando o dia amanhecer. ⸻ Pela manhã, Elisa acordou com um gosto metálico na boca. Enjoo. Mais um daqueles dias em que tudo parecia girar. Dominic preparava o café quando ela desceu devagar, as mãos na barriga. — Bom dia… — disse ela, ten

