Os dias vinham sendo gentis com Elisa. Pela primeira vez em muito tempo, o peso no peito parecia menor. Dominic estava mais presente, mais leve também — e mesmo com os enjoos matinais e a sensibilidade à flor da pele, Elisa sentia que vivia um tempo de amor, de começo, de aconchego. Numa manhã de sol, Dominic apareceu na cozinha com um sorriso diferente no rosto. Trazia Gael pela mão, os dois de tênis e mochila nas costas. — Hoje é dia de aventura — ele disse, depositando um beijo rápido na testa de Elisa. Ela franziu o cenho, rindo. — Como assim, aventura? — Confia em mim. — Ele entregou a ela um vestido leve, uma sandália confortável. — Troca de roupa. A gente vai sair, mas eu prometo: vai valer a pena. — Tá bom… mas você tá misterioso demais pro meu gosto — ela resmungou, mas com

