A sala de audiência era fria e impessoal. O juiz, com expressão neutra, folheava os documentos do processo enquanto Elisa, sentada ao lado de seu novo advogado — um homem de olhar firme enviado por Dominic — tentava controlar o tremor nas mãos. Do outro lado da sala, Jonas exibia o mesmo ar arrogante de sempre. Vestido de forma impecável, acompanhado por um time de advogados, parecia confiante de que sairia dali com o que queria: Gael. — A Sra. Elisa Lima ainda não demonstrou estabilidade suficiente para garantir a guarda definitiva do menor — disse o juiz, pausando para olhar diretamente para ela. — E, se não houver comprovação concreta de uma melhora estrutural, financeira e emocional, a guarda poderá ser concedida ao pai até que se julgue o contrário. Aquela sentença, ainda que não d

