A grande sala de leilão estava imponente, um espaço amplo, com pé-direito alto, lustres de cristal que refletiam luzes em padrões delicados sobre o piso polido. Tapetes orientais se estendiam em caminhos estratégicos, guiando o fluxo dos convidados. Mesas com cristais e porcelanas finas, garrafas de vinhos antigos e taças empilhadas em torres sutis criavam uma estética de riqueza e exclusividade. Cada canto tinha detalhes que poderiam passar despercebidos para olhos comuns, mas para aqueles acostumados ao círculo, cada objeto transmitia poder, status e narrativa social. Jean conduzia Izzie pelo salão como se cada passo fosse coreografado, cada toque no braço dela era um lembrete sutil da presença dele, de seu controle silencioso. Os olhares não demoravam a se voltar para o casal recém-che

