Igualdade Frágil (Continuação)

1974 Words
Analu Ele grudou na minha boca, no meu corpo. Quando nos separamos para respirar, o mundo tinha se reduzido àquele quarto de motel, ao rangido da cama sob nosso peso, ao cheiro dele misturado com o meu suor. Seus olhos escuros queimavam como carvão, refletindo a luz fraca do abajur que pintava nossa pele de tons âmbar. — Deita de bruços. — ele ordenou, sua voz um rosnado baixo que fez algo dentro de mim se contrair de antecipação. Me deitei sobre os lençóis ásperos, a sensação do tecido barato contra minha pele nua sendo um contraste brutal com as roupas de cama de casa que são linho italiano. Por um momento, senti vergonha — da minha inexperiência, da minha pele muito branca contra aquele ambiente vulgar, do tremor incontrolável nas minhas pernas. Então suas mãos encontraram minhas costas. Era como ser tocada por uma tempestade. Seus dedos, calejados e ásperos de tanto trabalhar, desenhavam círculos lentos na minha pele, subindo pela coluna vertebral até o pescoço. Cada toque era uma descoberta, cada movimento uma afirmação de posse que eu nunca soube que queria. — Você é tão macia. — ele sussurrou, e a admiração genuína em sua voz fez meus olhos se encherem de lágrimas que eu rapidamente mandei para longe. Seus lábios seguiram o caminho que suas mãos tinham traçado, beijando, mordiscando, explorando. Quando chegou na minha b***a, suas mãos as separaram com uma firmeza que me fez saltar. — Cayo... — Shhh, princesa. Só sente. E então ele abriu minhas pernas, puxou minha cintura me deixando ainda de bruços porém empinada e exposta, foi quando ele afastou minha calcinha pro lado e sua boca instantâneamente estava lá, naqueles lugares íntimos que nunca tinham sido beijados assim, e eu gemi alto demais, minhas mãos se enterrando no lençol barato. Sua língua era uma revelação — hábil, insistente, explorando cada dobra, cada centímetro da minha i********e como se estivesse decifrando um mapa só seu. A língua dele vinha de baixo quente, passando no meu c******s que estava muito sensível, me fazendo estremecer, ele tentava entrar com a língua na minha bucetinha e então lambia meu cuzinho voltando a repetir os movimentos incansavelmente. Ondas de prazer tão intensas que quase doíam percorriam meu corpo, e eu me encontrava arqueando contra seu rosto, implorando por mais sem conseguir formar palavras. As mãos ásperas dele apertavam minha b***a com força, me abrindo mais. Ele riu baixo, o som vibrando contra minha pele. — Gosta, patricinha? Gosta do motoboy te chupando assim? Eu só conseguia gemer em resposta, meu rosto enterrado no travesseiro que cheirava a lavanda artificial. O orgasmo me atingiu como um trem desgovernado, um terremoto que começou no meu núcleo e se espalhou para cada extremidade do meu corpo. Gritei seu nome, minhas pernas tremendo incontrolavelmente. Antes que eu pudesse recuperar o fôlego, ele me virou com uma força que me surpreendeu. Seus olhos estavam selvagens, seu rosto repleto de desejo não disfarçado. — Agora é minha vez. — ele rosnou, e desceu com beijou e chupões pelo meu corpo como um homem faminto. Quando sua boca encontrou meus s***s, eu arquei novamente. Ele não estava brincando — sua boca e mãos trabalhavam em mim com uma intensidade que beirava a dor, mas sempre parando no limite, sempre transformando a aspereza em prazer. Sua boca chupou meus m*****s com uma força que deixaria marcas, e a ideia de carregar suas marcas na minha pele por dias me excitou ainda mais. — Por favor. — eu supliquei, não sabendo mais pelo que pedia. Ele entendeu. Tirou minha calcinha e se posicionou entre minhas pernas, seus joelhos abrindo minhas coxas. Pela primeira vez, vi Cayo completamente nu acima de mim — seu corpo esculpido, os músculos definidos de quem carregava peso real. E entre suas pernas, ele era ainda mais impressionante do que tinha parecido antes diante dos meus olhos — grande, veiado, completamente ereto e com a cabeça agora tava arroxeada de tanto desejo. Ele não pediu permissão. Suas mãos agarram minha cintura com uma força que eu sabia que deixaria hematomas, e então ele entrou em mim de uma vez. O gemido que saiu da minha garganta era primitivo, rouco. Ele preencheu cada espaço vazio dentro de mim, me esticando, me adaptando ao seu formato enorme e tão duro. Por um momento, ele ficou imóvel, seus olhos fechados, seu rosto uma máscara de concentração. — c*****o, Analu. — ele respirou, abrindo os olhos. — Você é tão apertada... tá doendo, tô machucando? — Não, pode continuar. — Menti, pois tava ardendo e doendo um pouco, mas eu tava querendo ele mais e mais dentro de mim. Então ele começou a se mover. Era como ser atingida por uma série de pequenos terremotos. Cada investida dele me empurava contra a cabeceira da cama, cada retirada era uma tortura deliciosa. Suas mãos não paravam quietas — agarravam meus s***s, meus quadris, minhas coxas, marcando minha pele como se eu fosse sua propriedade. — Abre mais essas pernas, princesa. — ele ordenou, sua voz rouca de esforço. — Deixa eu te ver toda. Deixa eu ver entrando. Eu obedeci, me sentindo mais exposta e mais poderosa do que nunca em minha vida. Meus dedos traçaram os contornos dos músculos abdominais dele, sentindo eles contraírem sob meu toque. — Você gosta do jeito que eu te fodo? — ele perguntou, suas batidas ficando mais profundas, mais precisas. — Sim. — ofeguei, minhas unhas arranhando suas costas. — Sim, Cayo. Ele mudou de posição, se sentando de joelhos e me puxando para seu colo. De repente, eu estava sentada sobre ele, e a profundidade da penetração me fez ver estrelas, pois doeu. — Então me mostra. — ele desafiou, suas mãos em meus quadris, guiando meu movimento. — Mostra como você gosta que entre em você. No começo, meus movimentos eram hesitantes, desajeitados. Mas sob suas instruções roucas — "mais rápido", "mais fundo", "assim mesmo, minha p*****a gostosa" — encontrei um ritmo que nos levou ambos ao limite. Meus músculos queimavam, meu corpo estava coberto de suor, mas eu nunca tinha me sentido tão viva. Ele me puxou para um beijo, sua língua invadindo minha boca no mesmo ritmo que seu corpo invadia o meu. Quando nos separamos, ele olhou nos meus olhos com uma intensidade que me paralisou. Ele deu um tapa forte na minha b***a que me fez sentir calafrio e estremecer. — Eu quero gozar na sua boca. — ele disse, e a frieza das palavras me excitou mais do que qualquer poesia poderia. Ele se afastou, saindo de mim com um som úmido que deveria ser constrangedor mas era incrivelmente erótico. Ficou em pé na cama na minha frente, sua ereção impressionante a centímetros do meu rosto. — Chupa. — ele ordenou, sua mão se enrolando em meu cabelo loiro. Dessa vez, não houve hesitação. Minha boca o envolveu com uma confiança que eu não sabia que possuía. Meus lábios e língua trabalharam no comprimento saliente dele, minhas mãos massageando a base que minha boca não conseguia alcançar. Ele gemeu alto, sua cabeça jogando para trás. — Isso, assim mesmo. Agora engole tudo, princesa. Quando ele chegou ao clímax, eu estava preparada pra fazer o que ele pediu, mas sem querer meu dente machucou a cabeça dele. — p***a, c*****o! Não usa o dente. — Ele esbravejou. Só não imaginava o tapa que ele me deu em seguida, bem no meu rosto, forte demais que eu quase mordi ele. Ele sorriu safado e eu que nunca imaginei apanhar de homem nenhum, amei o tapa, me excitou demais. — p*****a safada. Toma meu leite todo sem cuspir e sem morder — ele disse já jorrando e pulsando no fundo da minha garganta. O sabor era salgado, amargo, completamente masculino. Engoli cada gota do jato quente, sentindo uma estranha sensação de poder misturada com submissão. Ele desabou ao meu lado, ofegante, seu suor molhando o lençol do motel. Por um longo momento, o único som no quarto era nossa respiração ofegante se acalmando gradualmente. Então ele se virou e me puxou contra seu corpo, suas mãos ásperas acariciando meu cabelo com uma suavidade que contradizia tudo o que havíamos acabado de fazer. — Você foi incrível. — ele murmurou contra meu pescoço, e suas palavras aqueceram partes de mim que seu corpo não tinha alcançado. — Me desculpa pelo tapa. — Não foi nada, talvez eu tenha merecido. — Eu disse e ele riu. Ficamos deitados assim por um tempo que poderia ter sido minutos ou horas. A luz do abajur pintava padrões dançantes no teto, e o som ocasional de carros passando na rua do lado de fora lembrava que existia um mundo além daquele quarto. — Eu preciso tomar um banho. — eu disse finalmente, minha voz rouca dos gemidos. Ele não me soltou. — Depois. Sua mão desceu pelas minhas costas, traçando círculos lentos. Ele apertou minha b***a onde ele tinha apertado forte. — Dói? Eu hesitei, então balancei a cabeça. — Não. Ele riu baixo, o som vibrando através do meu corpo onde estávamos colados. — Você vai sentir amanhã. Vai lembrar de mim cada vez que se sentar. A ideia deveria me assustar. Em vez disso, me excitei novamente. — Arrogante. — murmurei, enterrando o rosto no pescoço dele. — Você gosta. — ele replicou, e não era uma pergunta. Ele estava certo. Eu gostava. Gostava da aspereza, da falta de cerimônia, da maneira como ele tomava o que queria enquanto me dava mais prazer do que eu imaginava possível. Gostava de como ele não tratava meu corpo como porcelana preciosa, mas como algo forte o suficiente para aguentar seu desejo. Quando finalmente me levantei para ir ao banheiro, minhas pernas m*l me sustentavam. No espelho embaçado, meu rosto estava ruborizado, meu cabelo uma bagunça, meus lábios inchados de seus beijos. E nas minhas coxas, nos meus quadris, nos meus s***s — as marcas vermelhas de suas mãos, sua boca, sua possessão. Por um momento, a velha Analu hesitou — a patricinha perfeita que nunca saía de casa sem estar impecável. Então eu vi nos meus olhos algo que não estava lá antes — uma centelha selvagem, uma mulher que tinha sido bem fodida e tinha adorado cada minuto — e sorri. Quando voltei para o quarto, Cayo estava deitado de costas, as mãos atrás da cabeça, me observando. Seus olhos percorreram meu corpo nu sem vergonha, apreciando as marcas que tinha deixado. — Venha aqui. — ele disse, e sua voz tinha perdido a aspereza, mantendo apenas uma i********e que me fez sentir mais exposta do que quando estava quase de quatro para ele me chupar. Deitei ao seu lado, e ele puxou os cobertores sobre nós. Sua mão encontrou a minha sob as cobertas, seus dedos se entrelaçando nos meus. — Eu não sou bom com palavras. — ele disse depois de um silêncio, seus olhos fixos no teto. — Você é muito bom com outras coisas. — respondi, e ele riu, um som genuíno, não a risada cínica de antes. O silêncio desceu sobre nós novamente, mas era um silêncio diferente — carregado, mas não pesado. Cheio de tudo o que não precisava ser dito. Eu fechei os olhos, sentindo o corpo dele quente contra o meu, o cheiro dele impregnando minha pele, o eco do prazer ainda vibrando através dos meus nervos. Lá fora, o mundo continuava — com suas regras, suas divisões de classe, suas expectativas. Mas naquele quarto de motel barato, todas essas coisas tinham se desintegrado, deixando apenas um motoboy e uma patricinha que tinham se encontrado em terreno comum — nus, suados, e completamente iguais. E quando o sono finalmente me alcançou, foi com a certeza de que nada entre nós seria simples novamente — e que eu não queria de nenhuma outra maneira.
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