bc

Hybrid

book_age18+
237
FOLLOW
1K
READ
independent
decisive
brave
witch/wizard
bxg
mystery
scary
magical world
another world
school
like
intro-logo
Blurb

Famílias com papéis totalmente diferentes, acabam sofrendo coisas terríveis e por ironia do destino, os herdeiros ficam juntos.

Kime Saeyon, filha de um grande rei durante época medieval e uma feiticeira extremamente forte, convive com o seu irmão, Kime Edwon, em uma bela harmonia até a morte da sua querida mãe.

Seu pai por intermináveis dias, caçou o assassino de sua esposa, chegando um dia com uma menino como prisioneiro, alegando que ela era filho dos assassinos e que serviria como prêmio da sua vingança pela morte da sua esposa. Porém, o destino resolveu brincar um pouco com eles, fazendo com que a Saeyon apaixonasse pelo menino, Pryce Jimond, criando uma enorme confusão e problemas para ambos.

chap-preview
Free preview
Capítulo 01
[Tempos Medievais] Metade humana e feiticeira, uma coisa extremamente comum em minha época. Onde a gente contemplava seres míticos e sobrenaturais se relacionando carnalmente com humanos, como se fosse uma coisa normal. Bem, para eles era uma coisa super normal. Minha mãe era uma feiticeira muito forte a mais forte do clã e meu pai era um grande rei humano. Um dia, por inconveniência do destino, ele foi em uma missão com o único objetivo em mente, matar uma bruxa a qual todos temia. Só que acabou se apaixonando à primeira vista por ela, eles se casaram e logo minha mãe engravidou do meu irmão, Edwon, em seguida de mim, Saeyon. — Irás lá embaixo novamente? — A voz do meu irmão soou atrás de mim me assustando, afinal, estava saindo dos meus aposentos as escondidas. — Para de usar seus poderes com o proposito de me vigiar! — Resmunguei colocando a mão em meu coração tentando o acalmar. — Verás ele? — Ele indagou e eu assenti despedindo-me dele com uma reverência. — Não deixes o rei saberes disso! — Murmurou em um tom alto pra mim, contudo, apena o ignorei. Novamente por inconveniência do destino, nossa mãe foi assassinada quando tinha oito anos e meu irmão nove. Foi morta por uma flecha enquanto andava na cidade tranquilamente a noite, meu pai supostamente matou o homem que matou nossa mãe e prendeu o filho do homem em nosso calabouço, para que pudesse torturá-lo lentamente, afim de acabar com a tristeza acumulada em seu peito. Abri a porta do calabouço olhando para os lados atentamente. Assim que não achei ninguém, o adentrei. Fechei a porta atrás de mim e com um pequenas palavras, coloquei um encanto na porta para que não fosse aberta por ninguém, além de mim. — Princesa, fico encantado com tua presenta! — Pryce Jimond, vulgo filho do homem que matou minha mãe. Confesso que não acreditei muito na ideia de que foi o pai dele, mas a palavra de uma Princesa não era absolutamente nada comparada a do Rei. — Encantada em te veres bem! — Exclamei realizando uma reverência em sua direção, aproximando-me lentamente da grade que nos dividia.  — Vejo que vossa senhoria não mudou muito! — Murmurou analisando meu rosto atenciosamente, e eu então pude contemplar seu olho de cor castanha mudar pra vermelho com um piscar de olhos e em seguida, voltando pra castanho. — Creio que sabes que parei de envelhecer aos dezoito anos! — Retribui o olhar dele na mesma intensidade. Ouvindo uma risada dele. — Felicito em lhe informar que também não mudares nada. Verdade, tu és vampiro puro! — Metade vampiro! — Ele enfatizou e eu segurei a risada ao ver que tinha conseguido derrubar sua pose de superior. — Pra mim, continuará sendo vampiro puro! — Exclamei e ele soltou um suspiro baixo enquanto arqueava sua sobrancelha. — Pergunto-me todos os dias, minha princesa, quando removerás essas barreiras e me permitirá te tocar? — Indagou com um sorriso de lado em seus lábios carnudos e rosados. — Nunca! — Respondi-o e novamente uma gargalhada soou de seus lábios, dessa vez meio anasalada. — Poderá muito bem me matar afim de concluíres sua vingança contra o Rei. — Porque matareis a mulher que eu amo? — Franziu seu cenho e eu o encarei cética perante sua exclamação. — Eu me apaixonei por tu deste que a vi no meio da noite quando éramos criança, trazendo comida para mim! — Sorriu de maneira, inexplicável pra mim. Pensei muito, mas muito menos e então, caindo em seu encanto, desfiz a barreira de sua grade com um singelo movimento de minha mão. Sabia que ele não tinha usado seus poderes em mim, afinal a barreira e a grade onde estava, impedia que usasse totalmente seus poderes vampíricos. — Agradecido, minha princesa! — Sorriu largamente enquanto eu desviava meu olhar dos seus olhos, um tanto constrangida. — Magia... SAEYON! — A voz do meu pai soou do lado de fora, fazendo com que o pavor tomasse conta de todo o meu corpo. Olhei pra porta perguntando-me o que iria fazer. — Coloca a barreira novamente e usa sua magia pra sair daqui. — Pryce Jimond disse em um tom apressado enquanto olhava pra porta. — Não vou deixarei você! — Ofeguei imaginando o que meu pai iria fazer com ele em minha ausência. — AGORA! — Gritou e eu dei um passo pra trás assustada. Movi minha mão na direção da grade, colocando novamente a barreira. Quando fui usar minha magia pra sair, a porta do calabouço abriu, deixando-me assustada e surpresa por terem quebrado minha magia. — O que você está fazendo aqui? — Indagou assim que se aproximou de mim. Segurei meu vestido e realizei uma reverência em sua direção. — Meu Rei... Eu... — Ainda realizando a reverência procurei por alguma coisa que pudesse falar, mas não encontrei absolutamente nada.  — Eu a obriguei vim aqui, meu Rei! — Pryce Jimond disse e eu o encarei com os olhos arregalados, completamente incrédula. — Vampiro sem honra... — Meu pai disse apertando um botão tirando a barreira. Contemplei avançar na direção dele começando a depositar socos em seu rosto. — Rei... Meu Rei... — Exclamei tentando me aproximar dele, contudo fui impedida por os guardas. — Papai não faz isso, por favor! — Tentei me soltar dos guardas. — Ordeno que me soltem! — Mantive minha voz firme aos guardas enquanto outro guardava entrava e começava a bater no Jimond juntamente com meu pai. — Tirem essas mãos imundas de mim! — Ofeguei sentindo meus olhos marejarem. — PAREM COM ISSO. IRÃO O MATAR! — Gritei me debatendo começando a chorar. — Está... Está... T-Tudo bem, minha p-princesa... — Pryce Jimond disse com dificuldade me olhando com o nariz e a boca sangrando — Vá! — Não acatarei sua ordem e... EXIJO QUE SOLTEM IMEDIATAMENTE PLEBEUS! — Debati-me em meio as lágrimas.  — Vai! — Pryce Jimond disse fazendo uma cara de dor e os guardas me puxaram para fora enquanto eu me debatia tentando me soltar. Fui arrastada em direção ao meu quarto, onde eles me jogaram dentro, trancaram a porta e chamaram um feiticeiro, que jogou um feitiço na porta para que não conseguisse o abrir. — Abre isso agora, não é um pedido. É UMA ORDEM! — Gritei dando socos e chutes na porta, tão pouco me importando com as éticas que as princesas tinham que seguir. — Desculpa, minha princesa! — O guarda disse saindo em seguida e eu tentei usar minha magia para a abrir a porta, mas não funcionou. — NÃO... Jimond. — Gritei novamente batendo mais forte na porta como se eu fosse arrombá-la. "Está tudo bem minha princesa, não se preocupe comigo!" A voz de Jimond soou pela minha cabeça fazendo com que meu choro aumentasse e eu me arrependesse no mesmo instante de ter descido aos calabouços. Escorei minha cabeça na porta me sentando no chão em seguida colocando minhas mãos no rosto enquanto as lágrimas desciam.     Após longas horas, finalmente meu pai aparece em meu quarto e então começou a brigar comigo, falando que era para mim ficar longe de Pryce Jimond pois ele não queria me perder como perdeu minha mãe. Finalizou dizendo que o vampiro iria morrer em nosso castelo. Depois que ele saiu, aguardei uns minutos. Sequei as lágrimas de meu rosto e aproximei-me do meu guarda-roupa tirando debaixo de meus trajes, o livro de magia que cura da minha mãe. Ele não vai morrer enquanto eu estiver nesse castelo. — EDWON! — Gritei meu irmão, mas nenhum sinal dele, até que a porta foi aberta, revelando o mesmo com uma sobrancelha arqueada. — Minha princesa, eres indomável, mas mesmo assim eu te amo! — Ele disse e eu corri em sua direção sorrindo, abraçando-o. — Te amo também! — Murmurei sentindo o abraço sendo retribuído na mesma intensidade. — Eu sei! — Separou o abraço e seus olhos desceram para o livro em minhas mãos. — Onde encontrares ele? O rei queimou todos! — Eu escondi alguns antes de realizes isso... — Sorri e ele balançou a cabeça negativamente — Debaixo de meus trajes tem vários, faças bom aproveito! — Tenha cuidado, minha irmã! — Ele disse e eu concordei sorrindo para ele. — Grite por mim se precisares de ajuda! — Sai correndo até o calabouço com cautela. Colocando minha cabeça no corredor vendo dois guardas vigiando a porta. — Um, dos, três que vocês peguem no sono de uma vez! — Exclamei girando o dedo, mas nada aconteceu. — Não gosto de vocês então caiem em um sono profundo agora! — Fiquei encarando-os enquanto pensava no cântico do feitiço, mas nada veio em minha mente. Contemplei os guardas bocejarem e se deitando no chão dormindo logo em seguida. Não entendi o que tinha acontecido, mas desde que estivessem dormindo, não me importaria. Passei por eles com cuidado entrando no calabouço encontrando Jimond ensanguentado no chão. Tirei a barreira rapidamente correndo até ele colocando o livro ao meu lado. — Jimond! — Exclamei colocando a cabeça dele em meu colo sentindo meus olhos marejares. Lentamente ele abriu seus olhos, por um breve momento, e sorriu assim que viu meu rosto. — Eres mesmo indomável, minha princesa! — Ele disse em um tom completamente fraco tossindo enquanto apertava sua barriga. — Me desculpe, se eu não tivesse vindo não teria se machucado muito! — Comecei a chorar fazendo algumas de minhas lágrimas pingarem em seu rosto. — O importante é que tu estas bem! — Ele disse sorrindo de leve. — Poderia me curar, contudo essa prisão me impede de realizes isso. — Soltei uma risada pegando o livro de cura. Li uma frase e logo minha mão brilhou coloquei a mesma em sua barriga fazendo ele gemer de dor alto. Suas mãos foram para meu pulso apertando com força, tirei sua mão lendo outra frase. Logo ele estava encostado na parede melhor do que antes, aparentemente. — Obrigado, minha princesa! — Ele disse assim que eu terminei de curar seu rosto sob o olhar intenso dele. — Isso aconteceu por minha causa... — Murmurei em um tom baixo. — Peço desculpas... Novamente! — Amo seu cabelo! — Suas mãos foram para ele acariciando, mostrando que desejava mudar de assunto rapidamente. — Ele é curto, prefiro você com ele longos... Eres é n***o e se ele ficar grande, se tornarás mais linda do que já es. — Se não soubesse da fama de vocês, vampiros, até acreditaria em suas palavras! — Exclamei enquanto meu rosto se tornava mais quente. Eu estava corando perante seu comentário e elogio. Seus dedos foram de meu cabelo, lentamente em direção ao meu queixo fazendo-me o encarar. Suas mãos acariciaram meu rosto e eu inconscientemente, fechei meus olhos ouvindo uma risada anasalada do mesmo. — Atrapalho algo? — A voz de meu irmão soou logo atrás de nós. Abri meus olhos no mesmo instante e engoli o seco. Olhei para trás vendo meu irmão nós encarando com um olhar que possuía certa malícia. Encarou-me e depois encarou Jimond e então sua expressão maliciosa, se tornou de surpresa. — Espera, tu realmente... — Meu irmão começou a falar, mas logo parou. Desviei meu olhar ao Jimond que estava fazendo um gesto para ele não falar mais nada. — Termina com a sua fala agora, Kime Edwon! — Exclamei em um tom firme enquanto a curiosidade só aumentava em meu corpo. — Minha princesa, olha. — Meu irmão apontou para um lugar. Olhei para o local e logo minha visão ficou escura. [Pryce Jimond] — Ela está bem, meu príncipe? — Indaguei ao Edwon enquanto a arrumava em meu peitoral. — Sim! — Ele disse se sentando ao meu lado. — Tu realmente gostas dela? — É tão obvio assim? — Passei minha mão no rosto dela que se aninhou em meu peitoral. — Eu sempre digo isso a ela, contudo, minhas palavras são sempre levadas a brincadeiras! — Típico dela! — Ele gargalhou baixo. — Quer descobrir se ela sente o mesmo por você? — Encarei ela que respirava calmamente em meu peito. Neguei. — Ótimo, também estou curioso! Ele sussurrou algumas coisas e de repente a Saeyon se sentou abrindo os olhos fixando seu olhar no nada. Soltei uma risada anasalada ao perceber que ele acabará de hipnotizar sua própria irmã. — Ela iras te matar! — Exclamei em meio aos risos ao imaginar ela descobrindo isso. — Eu sei! — Murmurou sorrindo. — É a vingança. Uma vez ele me hipnotizou para descobrir se eu comi os biscoitos dela! — Muito bem! — Esfregou as mãos e sorriu maliciosamente. — Minha princesa, onde você estas agora? — No castelo do meu pai! — Ela disse sem piscar, dando-me um pouco de medo. — Em específico no calabouço com Kime Edwon e Pryce Jimond! — Como nossa mãe morreu? — Edwon indagou para ter certeza se ela estava realmente hipnotizada. — Ela foi morta enquanto andava na cidade a noite! — Ela disse e seu irmão agiu normalmente concordando com o que ela disse. — Gostas de Pryce Jimond? — Indagou novamente e eu senti meu coração batendo rapidamente — Sim. Gosto muito de Pryce Jimond! — Ela disse e eu arregalei os olhos corando violentamente enquanto seu irmão sorriu largamente. — Contudo, não demonstro e não crio expectativas do amanhã pra ficar com ele! Edwon estralou os dedos e ela se deitou novamente em meu peitoral, novamente seus dedos foram estralados e dessa vez ela acordou. Seus olhos olharam em volta e quando ela se deu conta de que estava deitada em meu peitoral se levantou em um pulo corada, arrancando risadas nossas. [Kime Saeyon] Anos se passaram em específico dois anos. Nesse tempo Jimond e eu nos tornamos muito próximos. Sempre que podia, tomando o dobro de cuidado, ia no calabouço o visitar. E em consequência de minha constante visita, ele se tornou melhor amigo de meu irmão. — Me daria a honra de sua companhia? — Indaguei ao retirar a barreira das grades e abrindo-as. — Para onde, minha princesa? — Ele arqueou a sobrancelha confuso enquanto se aproximava das grandes abertas. — Um pequeno tour pelo o castelo! — Estiquei minha mão em sua direção e ele negou no mesmo instante. — Não suportarei lhe ver novamente chorando enquanto es segurada... — Afastou-se das grades. — O Rei não terá dó de mim e muito menos de você, minha princesa! — Ele neste exato momento, está em um baila no país vizinho! — Adentrei a grande e segurei a sua mão, contendo o arrepio que queria passar por todo o meu corpo ao tocar a sua pele. Jimond não recuou e nem se contrapôs, apenas aceitou. Saímos do calabouço e eu comecei a mostrar o castelo para ele. Jimond não prestava atenção em nada que saia da minha boca, apenas me encarava fixamente. Tentava não mostrar que o mesmo me deixava constrangida e continuava a mostrar o castelo a ele. Em uma parte do caminho, seu braço me empurrou contra uma parede. Arregalei os olhos vendo-o me prensando contra ela. Seu olhar se fixou nos meus e oscilou em direção aos meus lábios. — Não consigo mais ver você e não tocar como desejo... — Ele disse umedecendo os lábios. — Sei que também deseja isso tanto quanto eu, minha princesa! — Selou nossos lábios. Arregalei os olhos o vendo de olhos fechados. Por um breve momento eu pensei em empurrar ele, mas meu plano foi por água abaixo quando ele começou a movimentar seus lábios contra os meus. Senti como se tudo ao meu redor estivesse em câmera lenta. Suas mãos foram para meu quadril me puxando para mais perto dele, e eu cedi. Fechei meus olhos passando minhas mãos em sua nuca retribuindo o beijo. A língua de Jimond adentrou a minha boca e eu retribui o movimento, enquanto leves suspiros eram arrancados de mim. Ele afastou nossos lábios passando os dedos em meus lábios lentamente. Abri os olhos vendo que ele me olhava com um olhar com a mais pura luxúria. Puxei seu rosto para mais perto de mim selando novamente nossos lábios. Com mais intensidade. Ele retribuiu na hora e me empurrou para mais perto da parede. Suas mãos do meu quadril subiram para minha cintura acariciando-a. Sentia um calor enorme subir pelo meu corpo, suas mãos desceram para minha coxa dando impulso para eu entrelaçar em sua cintura, coisa que falhou, por conta do vestido. — V-Vamos para outro lugar! — Exclamei tentando raciocinar enquanto ele distribuía beijos em meu pescoço. Ele concordou segurando minha cintura com força e em questão de segundo ele parou em frente a porta do meu quarto. Abri a porta fechando em seguida. Logo ele me deitou na cama me beijando com ferocidade.   — Não acredito no que acabou de acontecer entre nós dois! — Ele disse rindo enquanto recuperávamos o nosso folego. — Minha princesa... Uau! — Umedeceu os lábios. Compartilhava da mesma opinião de Jimond. Não estava acreditado que tinha me entregado a ele completamente após finalmente ser contra os desejos e sentimentos que tomavam conta de mim. Fiquei de bruços apoiando meu peso pelo os cotovelos, fixando meu olhar nele que mordia o lábio inferior enquanto seu cabelo estava jogado pra trás úmidos por conta do suor enquanto sua pele brilhava também pelo o suor. Abri meus lábios pra finalmente falar alguma coisa sobre o que tinha acontecido, mas calei ao ouvir o grito de um dos guardas. — O PRISIONEIRO SUMIU! — Elas estavam cada vez mais altas. Jimond arregalou os olhos e fez um gesto para que eu me vestisse, mas sempre de manhã recebia ajuda a vestir as várias peças que compõem o meu vestido. Jimond vestia as suas roupas e no mesmo instante barulho de tentativas de arrombar a porta do meu quarto soou. Ofeguei sem saber como agir e o que falar, mas eu não o deixaria voltar ao calabouço, pois dessa vez ele seria morto e eu não suportaria a culpa. Uma ideia passou em minha mente, sabia que iria sofrer as consequências, mas seria melhor do que perder ele pra sempre. — ABRE A PORTA PRINCESA! — Gritou o guarda ainda tentando arrombar a porta. — SABEMOS QUE ELE ESTÁ AI! — Vai embora! — Exclamei lançando um feitiço na porta na esperança que os segurasse um pouco. Levantei da cama segurando os lençóis ao redor do meu corpo, empurrando-o em direção a janela que estava aberta. — Não vou deixar você, minha princesa! — Ele disse sem ao menos pensar no que aconteceria com ele e isso, de certa maneira, me deixou feliz. — AGORA! — Empurrei ele para a janela percebendo que lentamente meu feitiço estava se desfazendo, dando-me uma enorme fraqueza e tontura. — Não! — Ele disse firme e eu arregalei os olhos enquanto percebendo estava quebrando o feitiço. — VAI LOGO, NÃO QUERO VER TU NUNCA MAIS, EU NÃO GOSTO DE VOCÊ ENTÃO SOME DA MINHA FRENTE! — Gritei segurando-me para não chorar afim de mostrar o quão série ele estava e ao mesmo tempo que ele entendesse o motivo daquela frase completamente mentirosa. Jimond arregalou os olhos e eu pude perceber que estava marejando. Ele andou de costas até da janela pulando dela. Aproximei dela o vendo bem em cima de uma casa. Ele nem olhou para trás apenas sumiu do telhado da casa. Meu feitiço foi desfeito e a porta foi aberta pelo os guardar e o meu pai. Cai no chão segurando o lençol forte contra o meu corpo começando a chorar enquanto meu pai se aproximava de mim. Adeus Pryce Jimond...Eu te amo!  

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

A HERDEIRA

read
2.4K
bc

Fera Ferida

read
2.1K
bc

Semana inesquecível

read
1K
bc

Don't Leave Me

read
1K
bc

Uma princesa GG

read
2.2K
bc

Meu Querido Admirador

read
1K
bc

No coração do Deserto / Sheik Aarav

read
4.8K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook