bc

libertinagem

book_age16+
127
FOLLOW
1K
READ
mafia
drama
crime
cruel
like
intro-logo
Blurb

um amor sincero em meio ao câos. o que a vida no crime pode prejudicar?

quando tudo começa fazer sentido, as coisas começam a mudar e você se encontrou.

mesmo com várias coisas envolvidas você consegue focar somente em nós.

ele pensou que não seria capaz de amar tanto uma pessoa.

o que parece ser somente uma paixão momentânea pode ser o amor da sua vida, ou o amor pra sua vida.

tudo estava na sua frente, mas ela foi cegada e não conseguia perceber isso.

tinha que acontecer. tudo tem seu tempo.

chap-preview
Free preview
01
Fernanda eu não to acreditando no que eu to ouvindo. fe: tão de s*******m com a minha cara né? é pegadinha? ana: não é brincadeira fernanda. você é adotada - encarei ela. jorge: sua mãe biológica trouxe você e pagou um bom dinheiro pra ficar com você, mas agora a gente não te quer mais. - eu não conseguia esboçar reação alguma, nada faz sentido. jorge e ana nunca demonstraram amor por mim, eu nunca soube muito da vida da minha família, eu ja tinha me acostumado, mas como assim eu sou adotada? apesar de não ter carinho dos meus "pais" eu sempre tive o que eu quis, eu poderia ser uma pessoa super mimada rebelde, mas não, eu sempre fiz tudo certo, trabalhei para conseguir minhas coisas, não tem nem motivo para eu ser deserdada. Fe: como assim não me querem mais? Eu sou uma pessoa não uma roupa que você compra e depois não quer mais e devolve - minha cabeça tava uma confusão. ana: a gente não quer mais você aqui, você vai arrumar outro lugar pra você, te dou 3 horas pra sumir daqui - comecei a me ligar no que tava acontecendo, algumas lágrimas começaram a cair - e depois que você pisar o pé pra fora, esquece esse endereço e esquece também que a gente te criou! fe: vocês não podem fazer isso comigo! jorge: 2 horas e 59 minutos - olhei incrédula negando com a cabeça. virei as costas pra eles e subi pro meu quarto, peguei algumas malas e fui colocando tudo ali, eu tremia de nervoso, medo, eu não sabia nem pra onde eu iria, fechei as malas, peguei dinheiro que eu tinha ali guardado e a chave do meu carro. desci as escadas com muita dificuldade por conta das malas, olhei pras pessoas que me criaram que encaravam aquela cena com um sorriso no rosto. fe: eu tenho nojo de vocês, espero que paguem por tudo que me fez. - fui arrastando minhas coisas pra fora daquela casa e indo até a rua onde tava parado meu carro - vai ficar tudo bem - susurrei pra mim mesma. fui encaixando todas minhas coisas no porta-malas, se era pra ir embora eu ia levar tudo, de uma roupa de grife a uma meia de 5 reais, as decorações do meu quarto todo, não ia deixar nada. Apesar de eu estar perdida sem rumo tentei não me desesperar, parei de chorar e me recompus, respirei fundo pensando no que eu ia fazer, eu faço alguns ensaios como modelo e fotógrafa, ganho um dinheiro bom, mas sustentar uma casa sozinha, comprar móveis e tudo ia ser dificil. Eu tenho uma amiga de faculdade, minha melhor amiga na real, eu precisava de um lugar pra ficar pelo menos por um tempo e ela é a pessoa que eu mais confio no momento. Peguei meu celular no bolso, abri meus contatos e liguei pra ela na hora. Ligação on ? Carol: oi vida Fe: Amiga...- Respirei fundo - aconteceu umas parada aqui em casa, preciso de um lugar pra ficar e também tenho muita coisa pra te contar. Carol: Como assim amiga? - perguntou preocupada - vem pra cá agora mulher! Fe: obrigada amiga, to saindo daqui. Carol: imagina, quando chegar aqui avisa que eu desço - nos despedimos e eu desliguei. Ligação of ? Carol mora no complexo da maré, tirando a parte das armas e drogas é um lugar perfeito, eu comecei a ir pra la recentemente, normalmente pra ir em baile, lá tem suas partes ruins mas também tem as boas. liguei o carro saindo daquele condomínio onde só morava gente esnobe, fui o caminho todo repensando no que aconteceu. Cheguei na barreira vendo cinco vapores armados, um mandou eu sai do carro, procedimento padrão. Xx: quer o que aqui filha de bacana? - colocou as mãos na cintura. Fe: cara eu nem sei quem são meus pais - ri nervosa. Xx: vixi é órfão - falo baixo pro outro - veio em busca de quem? Carol: de mim - passou entre ele e o outro. Xx: Rato agora anda com Gato? - ela revirou os olhos se aproximando de mim, eu ri baixo indo de encontro e abraçando ela. Carol: cala a boca Largato, eu sei que você é apaixonada por mim - se afatou e jogou o cabelo. Largato: eu tenho amor a vida - sorriu falso. Carol: libera passagem ai presente de Deus - deu a volta no carro indo pro passageiro, ele saiu da frente e eu entrei no carro indo em direção a casa da Carol. Carol ja foi me perguntando o que tinha acontecido no carro mesmo, fui contando meio por cima e ela ja chocada com tudo, parei o carro em frente a casa dela, entramos em casa e sentamos no sofá mesmo voltando ao assunto. Carol: to passada - abriu um pouco a boca e eu ri fraco - c*****o tu ta inteirona ai, eu ja tava aos prantos. Fe: Eu não vou chorar por quem não me merece, ja fiz muito isso - ela bateu palmas e eu neguei rindo. Carol:mas eai, tem vontade de saber quem são seus pais biologicos? Fe: acho que sim, entender o pq pagaram pra alguém ficar comigo. Carol: vou te ajudar nisso, um amigo do meu irmão é muito bom nessa de achar as pessoas, eu posso falar com ele se você quiser. Fe: quero sim amiga, mas eu não sei nem o nome deles, vai ser muito difícil achar eles. Carol: nada é impossível meu amor - sorriu. Fe: tu tem razão, e obrigada por deixar eu vim pra cá. Carol: não ia deixar minha irmã dormir na rua né - demos risada - vamo pegar suas coisas no carro e deixar no quarto que tem ali que é praticamente seu já - levantei rindo, ela me ajudou a levar tudo pro quarto. Carol: ja arruma tudo no closet que eu não vou deixar você ir embora, vai morar comigo por bem ou m*l - colocou as mãos na cintura e bateu o pezinho. Fe: fala q me ama, fala - ri, ela pegou uma almofada da cama e tacou em mim. Carol: enquanto você arruma ai vou fazer alguma coisa pra gente comer - assenti, ela saiu do quarto indo lá pra baixo. A Carol mora em uma das melhores casas do complexo, um sobrado enorme, estranho né? não pra ela que é irmã de um dos traficante daqui. eu não sei o que ele faz, cargo essas parada, nunca vi ele se quer, pelo oq a Carol fala ele não parece ser uma pessoa r**m, mas ele ainda é um traficante, convenhamos. fui tirando tudo da mala e guardando, nesse quarto tinha closet e banheiro. na parede da porta de entrada tinha uma penteadeira cinza com espelho até o teto, a cama não tão grande no meio doquarto, TV na parede, a coisa mais linda e olha que nem era o quarto principal. depois da cama tinha uma parede de vidro fosco onde dava pra ver as prateleiras do closet do outro lado, fui pegando mala por mala e tirando as coisas encaixando elas no closet. não era nada exagerado, tudo do tamanho normal. de frente pro closet tinha uma porta, que no caso era o banheiro, aq eu ja me sentia em casa, fui guardando tudo, depois tomei um banho quente relaxando e tirando tudo da minha mente. Hoje era quinta, eles jogaram aquela bomba em cima de mim dizendo "lide com isso" assim que eu pisei o pé em casa depois da faculdade, já é quase 16h e eu ainda não comi nada a não ser um copo de suco. coloquei uma roupa de ficar em casa mesmo e comecei a descer as escadas ouvindo a Carol berrar a letra da música que tava tocando. Carol: To louco pra voltaaaarr - terminei de descer as escadas vendo ela com uma mão braço levantado gesticulando praticamente dentro da geladeira - amenizaar minha dor, não vamos t*****r vamos fazer amoooor - eu ri e ela virou pra mim colocando a mão no peito - que susto c*****o. Fe: ja pode largar a faculdade e virar cantora - me aproximei do balcão e sentei em uma banqueta. Carol: eu sei que posso - sorriu se achando - as coisas ta ali na mesa - apontou pra trás de mim - eu ja comi, se vira ai baby. Fe: sensível sempre - ri e levantei sentando agora na cadeira da mesa. Fe: em amiga, a gente precisa dividir os gasto da casa e tudo mais - fui falando com ela enquanto fazia um misto quente pra mim. Carol: ii garota, aqui eu só pago mercado, meu irmão que deu a casa mobiliada ja pra eu não ficar no pé dele, então ele que paga o resto. Fe: então a gente divide isso ai. Carol: aliás amanhã q é dia de ir fazer a feira, vamo depois da faculdade, de noite a gente vai sair quero nem saber. Fe: beleza então. -- - dias depois - ja faz uma semana que to morando aqui, ate agora ta tudo tranquilo, sem invasões, sem guerra. Ja me acostumei com os vapores andando pra cima e pra baixo com fuzil nas costas. atualizações sobre o irmão na Carol: ele não é qualquer traficante daqui, ele é o dono da facção, mas olha que maravilha! Carol tem uma moral do c*****o aqui, ela passa e as mina abaixa a cabeça. Umas garota ja vieram me confronta sobre umas coisas nada a vê, eu só ignoro, não vou esquentar cabeça com ninguém. Carol: vamo tomar açaí? ta calor pra c*****o - entrou no meu quarto se jogando na cama Fe: era disso que eu precisava - peguei meu celular, dinheiro, e calçei meu chinelo e saímos de casa naquele sol de 40°C do RJ. entramos na sorveteira que era em frente a pracinha, não muito longe de casa, pedimos la bonitinhas, pagamos e fomos sentar no banco da praça. depois de comer ficamos ali falando do povo do morro até que meu olhar encontra em três homens que eu nunca tinha visto aqui, todos gatos pra c*****o, mas eu me interessei por um em específico. um deles era moreno, ele tava de costas prs mim, com um boné virado pra trás, camiseta no ombro, short de futebol e chinelo no pé. o outro tinha um braço fechado em tatuagem, tava de tenis, camiseta de time e uma bermuda preta, de longe ja da pra saber que ele é o engraçado dos três. E o mais gato e gostoso tava encostado na grade do campinho que tinha ali, sem camisa, o short de um jeito em que dava pra ver a beradinha da cueca, celular preso no elástico da cueca e chinelo no pé. a cara de quem não presta e o sorriso de canto era o que deixava ele mais lindo, passei o olho no corpo dele de novo e ai que eu percebi a pistola na cintura, mas que c*****o. Carol: fecha a boca Fernanda ta quase babando ai - riu - ta olhando pra quem menina? Fe: olha ali do lado direito, do lado do campinho - ela olhou pros meninos e depois voltou o olhar pra mim Carol: mas nem fodendo - riu e eu encarei ela sem entender - vamo lá - saiu me arrastando pra perto dos meninos e eu morrendo de vergonha Conforme foi chegando mais perto deles meu olhar cruzou com o bonitinho armado, ver o sorriso de canto dele de perto me arrepiou todinha, que cara gato, p**a que pariu. Carol: esquece que tem irmã né, senti saudades maninho - sorriu Xx: pena que eu não - arrgalei um pouco os olhos ligando os pontos, lindo, gostoso, irmão da Carol e dono de facção, as vezes o capeta atenta de uma maneira. Xx² vai apresentar a loira pra gente não Carol? - o que tava com a camiseta no ombro falou Carol: Essa é a Fernanda, Fernanda esses são Pesadelo - apontou pro que perguntou - Perigo - apontou pro único q tava de camiseta - e a coisa que eu chamo de irmão, Matador Perigo: vc tem irmão? - perguntou pra mim. Fe: se eu tiver eu não sei. Carol: do nada perigo? que nóia é essa? Perigo: ela me lembra alguém, só não sei quem - ficou me olhando como se eu fosse um e.t Pesadelo: perigo, para - deu uma cotovelada nele e eu ri fraco. Carol: tão trabalhando? Matador: sempre. Carol: ótimo, vamo beber ali no bar da Sol - apontou pro outro lado da rua. Perigo: agora mesmo - foi indo na frente, a Carol me puxou e a gente foi indo logo atrás, se os outros dois estavam vindo eu ja não sei. a gente sentou em uma mesa que tava na calçada, de um lado meu tava a Carol e do outro o Matador que ficava me dando umas encaradas com e ums sorrisinhos, a gente começou a tomar cerveja mesmo, ver se ajudava com o calor. Carol: vou ir buscar a mariana, fica ai Fe - levantou da mesa subindo a rua, vi o Pesadelo até desfazer a cara fechada, ja entendi quem é o "um cara ai" que a mari tanto fala. Matador: tem quantos anos? - olhei pra ele um pouco surpresa por ele ta puxando assunto. Fe: eu tenho 21 Perigo: faz o que da vida? Fe: to terminando a faculdade de fotografia, ja faço ensaios fotografando e modelando. Pesadelo: vc é loira natural? - estranhei a pergunta. Fe: sou - ri. Perigo: morava aonde? Fe: zona sul Pesadelo: Qual teu sobrenome? Fe: Magalhães. Matador: teu pai é policial? Fe: não tenho pai. Pesadelo: sua mãe é? Fe: nem mãe - eles iam perguntando rápido e eu só respondendo com a primeira coisa que vinha na mente. Perigo: cresceu em um orfanato foi? Fe: de adotada passei pra deserdada. Pesadelo: e eles eram o que? Fe: filhos da p**a. Perigo: eita c*****o - falou baixo. Fe: ele é médico e ela arquiteta. Matador: namora? Fe: depois de um relacionamento abusivo a gente não se apaixona por mais ninguém. Matador: ja se envolveu com traficante? Fe: não q eu saiba. Pesadelo: conheceu a Carol aonde? Fe: faculdade. Perigo: a quanto tempo? Fe: um ano. Matador: é, ta dboa - soltei uma risada fraca e neguei com a cabeça. Fe: me senti interrogada. Pesadelo: a gente só tava atualizando dados de morador - eu ri. Fe: tenho nem mais oq falar agora - percebi o matador virar a cabeça pro outro lado, a covinha dele aparente entregava q ele tava sorrindo. Perigo: esses ai são dois velhos anti social, eu sou o legal - levantou indo pra cadeira que a Carol tava sentada puxando um pouco pra perto de mim - ta vendo aquela menina ali? - apontou pro outro lado da rua - o cabelo dela é piruca. Fe: tem certeza? parece tão real - falei vendo o cabelo castanho dela na metade das costas. Perigo: claro q tenho, eu que raspei a cabeça dela mês passado - ri do jeito que ele falou. Fe: e oq ela fez? Perigo: era nova aqui e foi peitar justo a Carol, e se tem uma pessoa que não tem sangue de barata é aquela desgraçada, mecetou a menina e ainda levou pro corte. Fe: mas gente - coloquei a mão no peito e ri. Matador: e pelo jeito ela ainda não aprendeu - a garota encarava nossa mesa, sorria para os três e fazia cara de nojo pra mim, arqueei uma sobrancelha. Fe: eu nem fiz nada - ri. Perigo: vc ta sozinha em uma mesa com nós três, a iludida acha que tem moral com a gente sendo que ninguém aqui ficou com ela. Pesadelo: não só ela, tem mais umas ali te encarando - apontou pra pequena arquibancada que tinha na praça. Fe: e vocês nunca ficaram com nenhuma delas? - perguntei não acreditando. Matador: nunca - me olhou mantendo contato vizual por um tempo e depois desfiando pra praça de novo, me arrepiei só com isso. Carol: chegamos - se aproximou ela e a Mari, as duas sentaram e começaram a beber junto com a gente. a gente ficou um bom tempo ali, Carol tava querendo carregar a gente pro baile mas eu tava cansada pra c*****o ja, a gente saiu da cerveja pro whisky e eu fui ficando r**m sem nem perceber, parecia que tavam martelando minha cabeça de tanto que doia, beber sentado não dá certo. Fe: vai vocês, hoje eu não vou não - levantei da mesa arrumando minha roupa. Carol: então eu te levo em casa pra vc não ir sozinha - levantou também. Matador: fica ai, eu vou com ela - ela só levantou as mãos e sentou de novo - vem - ele ja tava la na rua, dei tchau pra todo mundo e fui em direção a ele dando uma corridinha, ele me esperou e foi andando do meu lado. Fe: vc é sempre quieto assim? - a bebida tava fazendo efeito e eu tava uma tagarela, mais doq eu ja sou. Matador: não tem oq eu falar - deu uma risada nasal. Fe: claro q tem, tipo - pensei um pouco - pq não deixou a Carol ir comigo? - ele levantou uma sobrancelha e eu ri. Matador: ta tarde, vcs duas são mulher, e eu não to nem um pouco afim de ir pro baile, se eu ficasse la ela ia me arrastar até lá. Fe: Carol não consegue ver ninguém parado - ri fraco, parei de andar quando o ar faltou e eu não conseguia enxergar direito. Matador: que foi? - ouvi a voz dele e fui respirando fundo. Fe: pressão baixou - falei finalmente me recuperando, levantei a cabeça e olhei pra ele que tava praticamente em cima de mim. Matador: você comeu alguma coisa? Fe: só um açaí antes da gente começar a beber - me desviei dele e voltei a andar vendo ja o portão de casa. Matador: ja faz 5 horas - veio andando também, a gente continuou a andar em silêncio até o portão de casa. Fe: obrigada - sorri pra ele. Matador: vê se come alguma coisa - sorriu de canto e deu as costas, neguei com a cabeça rindo e entrei em casa.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

No Meio do Nada

read
1.1K
bc

Como Tudo Começou - The End (Livro 2)

read
1.3K
bc

A escolhida Poline

read
2.5K
bc

Procura-se uma mamãe

read
3.2K
bc

Milena [M]

read
5.0K
bc

OBSESSÃO (MORRO) prt.1

read
19.2K
bc

Por... Contrato

read
3.7K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook