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2048 Words
Igor matador: oh a cara de tralha que ela gosta, oh cabelo na régua puro deboche... - entrei na boca cantando, e cumprimentando geral, entrei na salinha vendo o pesadelo e o perigo lá. Perigo: passei de nave brisou no porte, gamou na minha bala love, de fleck e peita da lost - continuou a música, neguei rindo e fui fazer toque com os dois. Pesadelo: chegou armamento, ta la no galpão já pra gente verificar. Matador: então vamo logo que eu to querendo almoçar – dei a volta já saindo da boca e montando na minha moto. Thiago e Felipe são como meus irmão, crescemos junto e tudo mais. Eles são irmãos mesmo, Felipe é adotado mas a gnt releva. Os pais deles eram muito próximo dos meus, e qnd os meu pais morreram eu fui morar com eles. Meu pai e minha mãe me deixaram muita coisa, herança do crime. Peguei domínio só da facção e chamei os dois pra comandar comigo, tudo de igual pra igual. eu tenho minha ratinha também, qm eu protejo desse mundo bandido, ngm encosta nela, primeiro pq aql garota é louca e segundo q sabe q vai morrer. Carol é meu porto seguro, o único sangue meu que ta por ai. acelerei a moto passando pela praça onde tinha varias crianças brincando por ali, fui em direção ao galpão pegando atalho por becos e vielas. Estacionei minha moto em qualquer canto, desliguei ela tirando a chave e ja descendo entrando indo direto pra onde tava a mercadoria recém chegada. verificamos e ja fizemos a cotação, deixamos a orientação para a embalagem já pra não ter que voltar aqui, anotei no caderninho ja a verificação e foi passado pro Jp assinar. matador: vamo da um pulo na barra? a gnt ja come por lá mesmo - eles assentiram e foi cada um pra sua moto - quem chegar por último paga - fechei o capacete ja tirando o pezinho da moto do chão e acelerando ela. chegou eu, e logo atrás pesadelo e perigo, era pra gente chegar em meia hora, mas chegamos em dez minutos, qm faz a lei é a gente. Felipe:vai toma no cu, matador parece que nasceu piloto - gargalhei - toma essa bosta - vo falir daqui uns dias. Thiago: fica dboa maninho - riu - vamo no mac mesmo - só assenti com a cabeça, a gente atravessou a rua ja entrando la, fizemos os pedidos, Felipe pagou, comemos ali mesmo e fomos pra praia. calor do c*****o, tava cozinhando ja. praia era nosso ponto de inspiração, ali a gente planejava assaltos, invasões, vingança, tudo. parecia que tudo fluía, quando tinha algum problema a gente sempre vinha pra cá pensar pra resolver, falando assim nem parece que somos três dos maiores traficantes do rio. a gente é bem família, valorizamos essas parada. meu celular começou a vibrar, li o nome da Carol na tela, atendi ja esperando ela pedir alguma coisa. ligação on Igor: fala ratinha. carol: oi irmão lindo do meu coração- não falei. Igor: o que você quer caroline? - falei meio indignado. Carol: lembra daquela amiga que eu te falei? - comecei a procurar na memória - a fernanda? - lembrei Igor: qq tem ela? carol: aconteceu mó auê na casa dela, ai eu chamei ela pra vim pra minha casa, eu vou chama ela pra morar comigo, fala com o jp, fazendo favor? Igor: p***a carol, tu tem mó moral nessa p***a e ainda vem me pedir as coisa? se vira ai - desliguei sem deixar ela responder. Ligação of Pô, to aqui na boa, no meu momento de paz e ela vem me incomodar com isso, aaa p**a q pariu viu, e outra, odeio ligar uma pessoa a outra, qr se resolver com ela fala com ela. fiquei mais um tempo ali com os muleque, resolvemos uns b.o e depois cada um seguiu teu rumo, essa semana vou ficar no vidigal, ta rolando uns papo torto lá e eu vo la indireitar, os outros dois ta indo pro cpx do alemão e pra rocinha. dias depois fiquei uma semana no vidigal conferindo armamento, d***a, treinando vapores novos, e torturando uma galerinha, dias normais. cheguei no complexo e fui subindo pra casa, tomei um banho, e so coloquei uma bermuda preta e um chinelo, vai sem camisa mesmo, calor do c*****o. coloquei minha pistola na cintura e fui descendo pra boca a pé mesmo, mas dai vi o que eu procurava la na pracinha. Igor: Vocês não trabalham mais mesmo em. - fiz toque com os dois Felipe: trabalhar pq? a gnt é patrão. Thiago: nós é merecedor de umas férias - rimos - mas eai, como que foi la? Igor: então, a polícia militar ta em cima deles, mas ta tudo sobe controle, e informante da bope disse que tão querendo fazer marcação aqui no complexo, então ja aciona o WL pra mandar mais armamento pra cá, e sobre a troca de nome falso do Perigo ja foi resolvido, a bope não tem informação nenhuma de nenhuma de nós 3. Felipe: Mas eles são um c*****o mesmo em, eu gostava tanto de Caio Jr - eu e o Thiago riu - mas beleza agora eu sou o Ricardão chefe de facção - que mano b***a. Thiago: Iih se loco, fui pro alemão ontem, sabe a fiel do NK? - assentimos - virou pão careca fi - neguei com a cabeça rindo fraco. Felipe: e o Juninho da rocinha que assumiu uma como fiel em um dia e no outro três como amante! a gente foi comentando das paradas que tava acontecendo nas favelas, vendo oq dava pra melhorar, demorou um pouquinho vi a Carol vindo com uma garota junto na nossa direção. Loira do olho verde, bem cara de paty, p**a mina gata, usando uma blusinha e um shorts jeand curtinho, provavelmete ela é a tal amiga que a Carol falou, a Fernanda. a gente foi beber e eu ficava toda hora olhando olhando pra garota, ela me lembrava alguém, só n sei qm ainda. Diz ela que não tem família, que não sabe né, só espero que não seja inimigo. fui andando com ela até a sua casa, ela tem um papinho bom, mas também ja tava meio r**m da cabeça. Segui meu caminho pra casa, sem vontade nenhuma de sair. Tomei um banho, coloquei uma bermuda qualquer e desci pra cozinha, eu ja tinha comido umas parada la, peguei um maço de cigarro e um copo com whisky e subi pra sacada do meu quarto. comecei a pensar numas paradas, principalmente nos meus pais, ja fazem 6 anos e até hoje nada encaixa, não faz menor sentido vc ir pra outro país sumir e não ter mais nenhuma informação, nem corpo. Felipe: pensativo demais - chegou do nada, me assustando, me virei com tudo olhando para dentro do quarto. Igor: oq vc ta fazendo aqui? - franzi as sobrancelhas. Felipe: vim te arrastar pro baile, vc acha que eu sou b***a? Igor: não tenho dúvidas sobre isso - me encostei de novo na cadeira olhando pra favela na minha frente. Felipe: vamo logo Igor, ta mó muvuca la. Igor: não vou c*****o, vai você - ele só bufou e eu escutei barulho de passos se afastando. Felipe: vê se muda de ideia - falou alto da escada provavelmete. Igor: eu não vou - gritei e logo escutei a porta batendo. tomei o último gole de whisky que tinha no meu copo e deixei ele ali mesmo, levantei indo pro banheiro mija, lavei minha mão, antes de eu chegar na porta pra descer pra sala ouvi meu celular notificando, peguei ele e continuei meu caminho. desbloqueie meu celular enquanto descia as escadas, entrei no ig vendo a notificação "fernandamagalhaes pediu pra seguir você" ri fraco, me joguei no sofá e entrei no perfil. bem i********: de blogueirinha, enfim, confirmei e segui de volta, não deu um minuto que ja tinha mais notificações dela. Fernanda: coeee Fernanda: finalmente te achei Igor: tava me procurando pq? Fernanda: qria agradecer, por ter vindo comigo Igor: foi nd Igor: fez oq eu disse? Fernanda: comi um pacote de doritos Igor: mesma coisa que nada Fernanda: qria pizza mas não achei nenhum lugar aberto Igor: como não? hj é dia de baile vai tudo até 4 ds manhã Fernanda: então me manda número de algum lugar ai Fernanda: ou o seu, tanto faz Igor: to qrnd comer também, vc n quer vir aqui não - ignorei o "pedido de número" dela. Fernanda: vai vir me buscar? Igor: vai confiar em mim? Fernanda: vou, se quebrar minha confiança eu vou te dar um tiro Igor: marca 5 não tenho nd pra fazer, eu to com fome e ela também, nada demais. E eu não sou maluco de tentar qualquer coisa sem saber se ela realmente ta sóbria e quer fazer alguma coisa. errado eu começar a pensar nisso só de ter chamado ela pra ca? sei la, tirando minha irmã nenhuma outra mulher pisou aqui, acho que gostei da loira. subi as escadas com o celular na mão rapidinho, entrei no quarto, coloquei o celular e a glock na cintura, calçei meu chinelo, vesti uma camiseta qualquer, peguei o outro capacete mais a chave da moto e desci ja indo la pra fora. casa vai ficar aberta, qro ver quem vai ser o louco que vai querer invadir. abri o portão e tirei a moto, deixei ela no pezinho de novo e fechei o portão. Coloquei meu capacete, arrumei o outro no braço e montei na moto ja ligando e acelerando em rumo a casa da minha irmã. não era longe, é na rua de baixo soq lá pra frente, nem desliguei a moto, parei e buzinei esperando a loira sair la de dentro. ela fechou o portão e veio vindo na minha direção, o cabelo todo bagunçado, pantufa no pé, pijaminha e tods maqueada, ué. Fernanda: moda casual de luxo, to chique confortável - cantou dando uma voltinha fazendo eu olhar todo seu corpo, neguei rindo. Igor: ta maqueada pq? - olhei pros seus olhos que tinha um rabinho e um cílios gigante que parecia clarear mais os olhos verdes dela. Fernanda: coisa de quem não tem oq fazer - esticou a mão e eu entreguei o capacete pra ela, que soltou o cabelo que tava meio amarrado e colocou. ela se segurou em mim para ajudar ela a subir, dei uma olhada pra baixo vendo ela com as mãos na coxa. Igor: ta com pressa? Fernanda: por que? Igor: só responde. Fernanda: não. Igor: então segura em mim, relaxa, eu não mordo. Fernanda: ja que você diz - senti as mão dela abraçarem minha cintura, um um pouco em cima de onde estava a arma. acelerei a moto indo pelo canto da favela e subindo lá pra cima, ela me apertou mais com medo de cair, ri baixo e continuei acelerando até chegar a espécie de torre que tinha aqui, era mais pra ver o complexo de cima mesmo. parei a moto, ela me soltou e desceu se apoiando em mim, eu tirei o capacete deixando ele preso no retrovisor e desci da moto ja entrando no lugar, olhei pra trás vendo ela parada e o capacete q ela tava em cima do banco. Igor: vem - falei óbvio, ela franziu as sobrancelhas e veio andando devagar - vou fzr nada contigo não maluca - ri vendo a cara dela. Fernanda: onde eu fui me meter - falou baixo e passou na minha frente, peguei mu celular ligando a lanterna e indo guiar ela lá pra cima. aqui tinha 3 andares, no último só tinha uma cobertura e era todo aberto, sentei no chão na ponta do lugar, deixando minhas pernas batendo na parede do andar de baixo, ela tava meio receosa mas fez o mesmo. eu não sei pq eu trouxe ela aqui, só trouxe. daqui dava pra ver o complexo todo, o baile lotado la do outro lado, as outras ruas vazias por ja ser duas e pouca da manhã, e um pedaço dos prédios lá longe. a gente só ficou la, calado, depois de uns 10 minutos ela falou que tava com fome e a gente foi pra minha casa.
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