03

2591 Words
Fernanda Entrei na casa dele sem um pingo de vergonha na cara, sentei no sofá e fiquei olhando a casa que é a coisa mais linda, eu esperava algo assim, mas não ASSIM. matador é um gostoso e simpático, o b.o é ele ser traficante, confesso que ele me despertou bastante interesse, mas né, tem prós e contras. Mas assim, eu não to querendo namorar ninguém, eu só queria mesmo t*****r cara, eu to na seca já tem um tempo. matador: fica à vontade – sorriu sem mostrar os dentes fazendo suas covinhas aparecerem, ele atravessou indo pra o outro lado do balcão que dividia a cozinha da sala, eu levantei do sofá e fui senter em uma banqueta do balcão. Fernanda: a gente vai pedir o que? - falei olhando pra ele que tava de costas, mas logo virou tendo um copo em uma mão e na outra uma garrafa de j**k de mel, que tava na metade. matador: você que sabe – colocou o copo e a garrafa no balcão ficando mais perto de mim – puro? Fernanda: quero não, deixa eu comer primeiro – neguei e ele deu uma risada nasal enchendo a metade do copo com o liquido, ele tomou um gole olhando no meu olho e eu arrepiei disfarçando. ele tirou alguma coisa da cintura e deixou no balcão do lado onde eu não conseguia ver, ele tirou o celular também e esticou pra mim depois de bloquear, franzi as sobrancelhas não entendendo. matador: pede oq vc quiser ai, os contatos vai estar com cachorro quente ou pizza na frente - peguei o celular dele ainda receiosa, gente quem da o celular pra quem conheceu a 8 horas??? entrei no wpp dele, eu intercelava o olhar entre ele e o celular, na tela inicial não tinha nada demais, e eu não ia sair que nem louca procurando sobre a vida dele, pesquisei pizza la, apareceu uns contatos, escolhi pela foto de perfil e ja mandei mensagem sendo respondida em segundos. Fernanda: você gosta doq? - ele deu a volta na bancada indo pra sala. matador: qualquer uma com frango - pegou o controle do video game e meio que deitou no sofá, só assenti e terminei de pedir a pizza. desci da banqueta e fui pra onde ele tava, deixei o celular dele e o meu na mesinha de centro, e deitei no sofá assitindo ele abrir um jogo la. matador: pega o outro controle ali - apontou, eu levantei, peguei e estiquei pra ele que deu uma risada e negou - é pra jogar doida. fernanda: ainda bem que eu não sou lerda - me fiz e deitei do lado dele de novo ligando o controle - que jogo é? matador: mortal kombat. o jogo iniciou bonitinho, e a gente começou a jogar, eu tava perdendo tudo, mas da em nada, a pizza chegou e a gente comeu enquanto ele me chamava de patinha por eu perder todas, bebi umas doses com punição conforme eu ia perdendo matador: pqp fernanda, vc é muito r**m - riu. fernanda: a matador, eu nunca joguei isso aqui - ri também. matador: mas é só apertar tudo - riu negando, encarei ele com um sorriso falso até rir mesmo. fernanda:vamo pro baile? - me animei do nada. matador: tem certeza? fernanda: tenho, vamo - levantei do sofá. matador: vc vai de pantufinha? - riu olhando pro meu pé, bufei - tem roupa e sapato da carol la em cima - apontou pra escada, ele levantou e foi pra escada subindo pro 2° andar - primeira porta da direita ele sumiu da minha vista me deixando confusa, dei de ombros e fui pra onde ele falou, era um quarto todo planejado com um guarda roupa cheio de espelho em uma parede, abri ele vendo a maior parte vazia, só com algumas roupas. revirei até achar um vestido preto colado e uma sandália de salto cheia de pedrinha, eu ja tava maqueada, só arrumei meu cabelo ali do jeito que deu e sai do quarto descendo as escadas. vi o matador sentado no sofá com uma roupa toda preta e um tenis com aquelas fita que ilumina na luz chamando a atenção, ele olhou pra mim de cima a baixo e não disse nada, mas eu ouvi um suspiro baixo dele. ele passou por mim indo pra cozinha e eu segui ele, ele pegou alguma coisa no balcão colocando na cintura e arrumou a camiseta. matador: pega a chave preta que ta no chaveiro na tua direita - falou sem me olhar indo fechar a porta que tava aberta. fernanda: seja mais específico - falei vendo no mínimo 7 chaves pretas e mais um monte na cor do metal mesmo. matador: a que tem o símbolo da audi - passei a mão procurando até achar e pegar ela, ele se aproximou de mim e eu estiquei a mão com a chave pra ele. ele olhou no fundo do meu olho me fazendo arrepiar e desviar o olhar, ele riu baixo, pegou a chave e saiu na minha frente fazendo eu seguir ele que nem uma cadelinha. ele se enfiou em uns canto até a gente entrar em uma garagem, ele foi pro lado do motorista e antes de entrar fez sinal pra eu entrar, atravessei o carro abrindo a porta e entrando. olhei no painel onde marcava 3:17, ta cedo ainda. ele ja tava no carro e seu cheiro estava me impregnando, q desgraçado cheiroso pqp. ele ligou o carro ja saindo dali, saiu que nem um louco pela favela que tava sem movimento até chegar em uma rua que tava lotada de carro, ele achou um lugar e parou o carro. sai do carro olhando em volta ouvindo o som alto pra c*****o, era disso que eu precisava. matador: vem - me chamou com a mão e sorriu de canto, sorri pra ele e fui na sua direção. a gente não se encostou, mas fomos lado a lado entrando no baile, chamando a atenção de muita gente que fazia alguns comentários do tp "qm q é aquela" ou qlqr outra coisa que me ligasse ao matador. matador: tão olhando pra você - falou perto do meu ouvido por conta do som mas ainda andando. Fernanda: vc que é o famoso aqui - brinquei e ele negou rindo. fui olhando pra todo lado até ver uma espécie de camarote com umas pessoas conhecidas na grade me olhando, entre elas a Carol, fiz um contato visual com ela querendo dizer um "nem me pergunte como eu to aqui", ela só riu. ele segurou minhas mão oq eu estranhei pra c*****o e foi me guiando até a escada do camarote, a gente subiu e ele não soltou minha mão ainda, não to entendendo. matador: vai querer beber oq? fernanda: oq a gente ja tava bebendo, é quanto? matador: esqueceu que eu que mando aqui? - esqueci - ja volto - falou perto do meu ouvido e se afastou, dei uma olhada em volta ja vendo a Carol vindo na minha direção. Carol: ué, decidiu vir? vcs tão juntos desde aquela hr? - falou perto do meu ouvido por conta da música. fernanda: pico de energia - ri - não, ele me deixou em casa e a um tempo ele me chamou pra ir pra casa dele comer e eu animei pra vim pra cá, álcool faz isso. carol: iii sei não, e minha roupa fico linda em você - rimos - vem, vamo dançar - foi me arrastando até pra perto do perigo, pesadelo e a mari, o matador chegou ali no meio também e me entregou um copo de whisky com energético, só tomei. se afastamos um pouco pra não ficar em cima deles e entrei na onda com as meninas dançado até o chão, não demorou muito pra eu tirar aquele salto não, deixei em qualquer canto e continuei oq eu tava fazendo. -- matador: vc ta legal? - afastou meu cabelo para trás e falou no meu ouvido mesmo o som não estando mais tão alto. fernanda: ciente de todos os meus atos e você? - terminei de fechar o salto e me virei sorrindo pra ele que negou rindo, eu nem bebi mais, foi só aquele copo e dai eu fiquei só dançado mesmo. matador: quer ir pra minha casa? a gente só vai dormir - levantou as mão em rendição. fernanda: e se eu não quiser só dormir? - atitude bebês. matador: ai eu não posso fazer nada - se aproximou do meu ouvido de novo - eu preciso de você totalmente sóbria pra fazer o que eu quero - no final deu uma risada nasal e eu neguei. farnanda: vou ir dar tchau pras meninas - a gente tava sentados em um canto afastado do camarote, os outros quatro tavam la em baixo no meio de todo mundo perdidos. matador: precisa não- ele só pegou na minha mão e me arrastou pra fora do baile, nem eu sei como a gente passou por todas aquelas pessoas tão rápido. entrei dentro do carro, mandei mensagem pra carol falando que eu tinha ido embora, só não disse pra onde. ele ligou o carro e sem pressa gente foi pra casa dele enquanto eu cantava as músicas que tava tocando no baile antes da gente sair e ele ria de mim, ja era mais de 5h e ainda tava tendo movimento. depois de uns 10 minutos a gente chegou, ele estacionou o carro, desci ja soltando o salto, o matador falou pra mim entrar e eu fui direto pro quarto da Carol, deixei o salto no canto do quarto e sentei na cama refletindo sobre nada. matador: quer tomar banho? - me assustei com ele que riu fraco. fernanda: só me empresta uma camiseta sua - sorri, ele tirou a do corpo e jogou em mim, passei o olho pelo corpo dele não conseguindo desviar. matador: fecha a boca - fez graça e eu revirei os olhos rindo - essa dai ta suja, pega uma limpa la no meu quarto - se referiu a camiseta - porta da frente aqui, eu vo ta no banho mas acha la oq vc quer - assenti com a cabeça, ele saiu dali e eu continuei pensando em nada. levantei da cama, peguei meu shortinho que eu vim vestida e fui pro quarto do matador, tava olhando tudo, o quarto dele era a coisa mais linda, todo em tons de cinza, aquelas camas gigante, uma parede de vidro meio preto em que dava pra ver as roupas do closet do outro lado e uma tv enorme. o quarto era iluminado por dois pendentes com lâmpadas amareladas, e o cheiro do perfume dele recendia todo quarto. fui pro closet começando a olhar tudo arrumadinho em cabides bem exposto, peguei uma camiseta preta da wanted jogando no ombro e fui olhar os perfumes dele. matador: tem malbec vip, one million também 212 - ouvi a voz dele ma assustando um pouco, me virei vendo ele rindo com a toalha no ombro, o cabelo todo molhado, um shorts preto jogado pra baixo deixando visível a barra lacoste da cueca. fernanda: ostentação - brinquei querendo que ele cante a outra parte da música. matador: não é ostentação, é q nós quer ta cheiroso e muito arrumado - piscou e eu gargalhei. fernanda: preciso de um banho - suspirei, ele sorriu de lado e negou com a cabeça. matador: toalha na gaveta da sua esquerda - me virei, abri a gaveta, peguei uma toalha preta e joguei no ombro também. Fernanda: onde eu tomo banho? - coloquei as mãos na cintura, ele se afastou um pouco mostrando metade da porta do banheiro dele - esquece - ri e passei por ele entrando no banheiro. tomei um banho rápido só pra tirar a maquiagem, coloquei só a camiseta dele e meu shortinho, deixei o vestido que eu tava no canto do banheiro, depois eu pegava, pendurei a toalha no negócio la e sai vendo ele deitado na cama quase dormindo. matador: vem - falou com a voz meio falha e bateu na cama, arqueei um pouco a sobrancelha e fui, deitei meio longe mas de frente pra ele, ele abriu os olhos me encarando calado e eu sustentei o olhar. fernanda: que foi - falei baixo, ele não disse nada, só chegou mais perto e começou a mexer no meu cabelo. a mão dele passou pro meu queixo e desceu pro meu pescoço, ele fechou a mão me enforcando fraco em um movimento rápido ele pegou na minha coxa com a outra mão e me puxou pra cima dele, ele não me beixou, mas continuou com uma mão na minha coxa e a outra ele seu uma subida fazendo carinho em mim. eu arrumei minha perna ficando totalmente em cima dele, fiquei em silêncio só olhando no olho dele que olhava nos meus e as vezes desviava pra boca, a mão dele entrou pelo meu cabelo puxando de leve e fazendo meu rosto se aproximar do dele colando nossos lábios sem pressa. a gente entrou em uma sincronia do c*****o, ele explorava toda minha boca com calma, o sabor de whisky na boca dele me viciava, ele apertava minha coxa com força, encontrei minha mão com o cabelo dele que ainda tava meio molhado. eu tava totalmente sendo levada por ele, aquele beijo me fazia esquecer de tudo ao redor. ele me virou ficando por cima sem separar o beijo, coloquei as duas mãos no rosto dele e abracei minhas pernas na sua cintura. ele foi parando o beijo com selinhos ainda em cima de mim e sem soltar minha coxa de jeito nenhum, ele abriu os olhos olhando no meu olho, sorriu de lado e eu suspirei voltando ao meu espírito natural. ele saiu de cima de mim mas me carregou junto, deixou minha perna em cima dele e minha cabeça no seu peito, deixei meu braço no peito dele também me arrumando prw dormir. senti ele encostando a cabeça na minha, fechei os olhos ficando quietinha e logo dormindo. -- acordei meio perdida e sozinha, fui no banheiro escovei os dentes com o dedo mesmo e fiz xixi, não sei nem que horas são e onde ta meu celular. fiquei parada na porta do banheiro sem saber oq fazer, resolvi ir embora, não vou devolver a blusa não. peguei o vestido e a sandália da Carol que eu vou pegar pra mim, vesti o sutiã ja que eu tava sem, calçei minha pantufa e desci as escadas atrás do meu celular, que eu achei no sofá, coloquei ele no bolso e sai da casa do matador indo pra minha. uma caminhada de 10 minutos. subi pro meu quarto e ja passei pelo da Carol vendo ela dormindo ainda, deixei as coisas no meu quarto e fui tomar um banho rápido pra acordar, me sequei e sai enrolada na toalha pra procurar uma roupa, antes de eu me mexer pra ir ver roupa meu celular começou a tocar, número desconhecido, atendi. ligação on fernanda: alô? matador: ta aonde? - falou calminho. fernanda: em casa ne, vc me deixou sozinha - fiz graça e ri de leve matador: se arruma, em 10 eu to ai fernanda: se arruma como?? - ele é louco? matador: praia, mas pega outra roupa a mais ai, e avisa que vc só volta amanhã a noite - desligou na minha cara. não entendi nada, mas que nem uma cadelinha eu fiz oq ele pediu.
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