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3629 Words
CAPITULO 2 JOANA NARRANDO Eu saio de casa e vou descendo o morro da maré aos poucos, e todo mundo ia parando para conversar comigo, eu era mais famosa aqui que o meu próprio pai, eu já poderia fazer uma revolução aqui dentro e até mesmo tirar o poder dele que eu conseguia, quando ele morrer, eu seria a responsável por esse morro, mas eu não quero que o meu pai morra tão cedo, eu o quero vivo por muito tempo, então até lá... Eu iria me tornar o seu braço direito, ele querendo ou não! Ele acha que passaria o morro para Lucca, meu irmão tão desengonçado que nem parecia filho do meu pai e da Marcela, aquele menino só poderia ter sido trocado quando nasceu ou o médico o deixou bater a cabeça, cair no chão, resbalo da periquito e foi parar direto com a cara no chão e assim estragou os miolo dele, ele era muito lerdo. — Joana – Uma senhora que tinha cheiro daqueles perfumes da avon de antingamente, que tinha uns vidros meio quadriculados e com o liquido amarelo me para na rua, eu sempre esquecia seu nome. – Os meninos estão subindo para soltar pipa na laje e estão passando por cima do meu telado. — Quebrou algum? — Sim, quebrou vários. — Sabe quem foi? — Ah – ela me encara – seu irmão estava junto. — Aquele moleque – eu suspiro. — Bom, eu não tenho dinheiro para arrumar. — Deixa que eu resolvo, fica tranquila. — Obrigada Joana, você é um amor – eu sorrio para ela e ela sai andando, ela estava cheia de sacolas. — Ei dá uma moral ali cara – falo para um vapor que larga o celular e vai ajudar aquela senhora a subir o morro. Eu vou até a boca e quando entro meu pai e Jn param de falar na mesma hora e meu pai guarda uns papel dentro da gaveta — Oi – Eu falo olhando para os dois — E ai Joana – JN fala — O que você quer ? – meu pai pergunta — Seu filho está arrumando confusão – eu falo para ele. — Por acaso meu filho não é seu irmão – ele me encara — É, mas vamos falar sério, aquele garoto não bate bem da cabeça – Jn começa a rir. — Joana como sempre sua personalidade é muito forte – Jn fala – eu vou organizar essas coisas e depois vou encontrar Beatriz. — Vai lá – meu pai fala e Jn esculhamba meu cabelo e eu resmungo. – Fala Joana, o que você quer. — Quero fazer algo aqui – ele me encara – você não vai se livrar de mim. — Você tem noção que se sua mãe descobrir que você quer me ajudar no morro, ela vem aqui e te busca pelos cabelos – ele fala. — Minha mãe precisa entender que sou maior de idade e vacinada, eu faço o que eu quiser. — Sua mãe sempre me disse que eu deixava você ser muito espontânea e que isso ia ser um problema quando você crescer. — Ter as minhas próprias decisões , saber o que eu quero e ir atrás disso, é um problema? Você preferia que eu fosse uma mulher submissa que me relacionasse com o primeiro do morro e ficasse esperando por ele dentro de casa? Nem sua mulher faz isso pai, porque a sua filha iria fazer? – ele me encara. — Você já faz muito aqui dentro, você ajuda as pessoas, pega os pedidos, os problemas. — É sério? Eu passo o dia recebendo problemas que o seu filho causa. — Eu vou falar com Lucca – ele fala. — Você quer que ele te ajude e não eu – eu me levanto e cruzo os braços – não adianta você me dizer que ele é seu filho homem, porque isso é totalmente machista. — Eu só não quero você correndo perigo. — Eu já corro por ser sua filha, por ser enteada do Rd – eu olho para ele – não é verdade? — É – ele responde se levantando e se aproximando – eu sei que você cresceu, que você já é adulta, que já toma as suas próprias decisões, mas é que para mim – ele encosta suas mãos em meu rosto – você sempre vai ser aquela menininha que a gente passava o dia brincando pelas redes grudadas no teto. — Eu cresci pai. — É difícil eu admitir isso – ele suspira – eu confesso que não queria você se preocupando com o morro, que que você tivesse a idéia de querer sair dele. — Eu jamais vou abandonar nenhum dos dois morro, eu cresci neles e neles eu vou ficar, eu tenho por eles. – ele sorri. — Você me deixa orgulhoso de você. — Me deixa eu te ajudar pai, por favor. – ele me encara. — Eu vou arrumar uma função para você – eu sorrio – mas, que não te faça correr perigo e muito menos ser presa — Então, vai fazer o que? Me fazer controlar a entrada do morro? – ele começa a rir. — Você m*l sabe atirar. — Eu sei sim e você sabe disso – eu falo – você me ensinou ou então você quer dizer que você é r**m de mira, por isso acha que eu não sei atirar? — Ta bom – ele ergue a mão — Perigo – Jn fala entrando porta adentro – Bn ligou, precisamos ir para o alemão. — O que aconteceu? – ele pergunta — Pegaram a carga – ele fala — Qual carga? – meu pai pergunta — A carga que veio da Bolívia – ele fala – Bn está louco, está atordoado, mandou a gente ir para lá. — Eu vou junto – eu falo e os dois me encara, — Não inventa moda – meu pai fala. — Eu vou e ponto final – eu falo e Jn me encara. — Perigo a deixa ir, a gente precisa ir o mais rápido possível. — Ok – ele fala me olhando – mas não causa problemas Joana. Eu abro um sorriso e comemoro em silêncio, eu entro no banco de trás do carro e eles vão conversando sobre essa carga, eu ia observando toda a conversa deles e ia pegando todo os detalhes que eles vão deixando no ar e vou organizando tudo na minha cabeça. — O que ela está fazendo aqui? – Bn pergunta. — Deixa-a – Meu pai fala – senta ali joana – eu assinto e me sento no sofá. Estava Bn, meu pai e Jn discutindo e conversando e eu começo a observar eles. CAPÍTULO 3 JOANA NARRANDO — Você está me dizendo que um bando de homens vestidos de vacas pegou a nossa carga? - meu pai pergunta e eu seguro a risada, porque nem meu pai e nem ninguém conseguia acreditar. — Tá duvidando de mim? – Bn pergunta – está duvidando do que estou te falando? Está aqui a porcaria da fantasia – ele fala tirando uma de dentro de um saco preto e jogando em cima da mesa e eu observo os dois. — Bandidos vestido de madona – Jn fala – parece até piada. — É alguém caçoando com a nossa cara – meu pai fala nervoso – alguém que está querendo fazer a gente de palhaço. — Quem? – Bn pergunta – quem seria o filho da p**a que roubaria a nossa carga vestido de uma vaca? — Alguém que queira atingir seu ponto fraco – eu falo – a vaca mandona, seu patrimônio, o patrimônio histórico do morro. - Eles me encaram. — Ela tem razão – Jn fala – o tempo que perdemos discutindo quem é a pessoa, a pessoa já está fazendo outra coisa. — Isso mesmo – eu respondo – isso é só uma distração. A pessoa que fez isso é alguém que vocês nem imagina quem seja, mas usou um assunto que é bem comum nas nossas vidas, que liga os morros para agir, que é o fato de o Bn ter a vaca, que todo mundo sabe, — Né que você é esperta, puxou isso da sua mãe, porque do seu pai – Bn fala — Tô aqui – Perigo fala e eu sorrio de canto. — Tá dizendo que é alguém dos morros? – Bn fala — Ou não, pode ser alguém que vocês não imaginam e seja alguém de fora, porém esse assunto é tão comentado – Eu falo. Os três começam uma nova discussão e eu me aproximo da fantasia vendo o nome da confecção onde ela foi feita, eu tiro uma foto e saio da boca, eu começo a descer o morro do alemão e encontro Alicia. — Joana – ela fala – por que não me disse que estava aqui? — Eu vim acompanhar meu pai, mas já estou indo embora. Estou com um pouco de pressa. — O que aconteceu? — Nada de mais, manda um beijo para tia Maiara – ela sorri, — Espera, eu posso ir com você. — Não dá, não quero te colocar em problemas. — O que você vai fazer? – ela pergunta — Eu vou atrás de pistas sobre quem roubou a carga que vinha para cá – ela me encara. — Seu pai sabe? — Não e você não vai contar. — Me deixa ir com você – ela fala. — Fica me dando cobertura aqui – eu sorrio — Se cuida – ela fala — Fica tranquila – eu falo sorrindo para ela. Eu tinha passado a mão na chave do carro do meu pai, eu entro dentro procurando o porta luvas e encontro a arma, eu ligo o carro e saio do morro do alemão, coloco meu celular no silencioso e logo depois coloco o nome da confecção e logo vem o endereço, coloco no gps e começo a seguir aquele endereço, eu estaciono o carro próximo e vejo que eu estava um pouco afastada do alemão, da maré e da rocinha, aqui ficava um pouco na saída do Rio de Janeiro, onde tinha alguns morros pequenos. Eu desço na frente da confecção que tinha apenas uma placa pequena na frente, tinha umas senhoras na frente conversando e quando eu me aproximo, elas me encaram. — Confecção Sarini? – eu pergunto — Sim – uma delas se levanta. — Eu peguei o endereço na internet, eu preciso fazer uns uniformes para os meus pequenos onde eu trabalho, usar na apresentação do final do ano. — Você é professora? – ela pergunta — Sou sim – eu respondo — Entra – ela fala — Não é perigoso deixar o carro aqui? Eu vi que tem uns morros aqui perto – eu pergunto. — Não – ela fala – aqui tem só o morro da fé. — Morro da fé? – eu pergunto arqueando a sobrancelha – bom, eu nunca ouvi falar. — Entra – ela fala — Que tipo de uniformes você precisa? – ela pergunta — Eu precisaria de uns uniformes para crianças de 3 a 4 anos, eu posso tirar as medidas e enviar para senhora, vamos apresentar o teatro da ‘’ fazenda feliz’’, então eu pensei em algo com animais. — Ah, tipo macaco, girafa, vaca, galinha, porco? — Mais ou menos isso, cada criança terá uma fantasia de animal diferente – eu olho vendo uma fantasia de vaca jogada – estilo aquela – eu aponto. — Ah, essa é de adulta – ela fala escondendo. — Entendi, pelo jeito tem mais gente que teve a idéia dessa fantasia – eu falo sorrindo. — É para um grupo de teatro do morro – ela pergunta – pode me passar os nomes dos bichos? – ela fala me encarando. Eu encaro as outras senhoras que estão na porta me encarando, eu começo a agir naturalmente e começo a passar para ela tudo que eu precisava, meu número e meu nome, ela me olhava sempre muito desconfiada e eu tentava sorrir e passar que eu era uma pessoa completamente desinteressada de qualquer assunto. — Boa tarde – uma mulher entra – eu vim pagar a encomenda que Jesus fez. — Olivia, cobra ela – a senhora que me atende fala e eu encaro aquela mulher. — Boa tarde – eu respondo sorrindo, ela me encara de cima a baixo e não me responde, ela vai lá fora e vejo que entrega um monte de dinheiro. — Era isso? — Isso, posso buscar quando? — Em 7 dias – ela fala – você pode vir buscar para fazer os primeiros testes se fica pronto. — Aqui o adiantamento – eu falo tirando uma quantia do bolso que eu tinha pegado no carro do meu pai. — Obrigada – ela responde — Como a senhora se chama? — Otaviana – ela responde — Otaviana, você sabe me dizer se por aqui tem algum grupo de teatro ou dança? — Não – ela responde — Só no morro? — Nem no morro – Olivia fala. — Sim, no morro tem – Otaviana fala – por isso a fantasia que você viu. — Vou deixar meu cartão – eu falo tirando do bolso – eu tenho um trabalho incrível com crianças e gostaria muito de expandir ele. — Para o morro? – Olivia pergunta — Porque não? Lá existe crianças que tem o dever de serem felizes também. Eu me despeço delas e entro dentro do carro, durante o caminho eu ligo para Pedrinho e falo que preciso encontrar ele o mais rápido possível. CAPÍTULO 4 JESUS NARRANDO Eu estou sentado na mesa de casa tomando uma xícara de café, recebo a mensagem que a carga já tinha sido dividida e que uma parte seria trazida para cá, mas pouca coisa para não levantar suspeita. — Jesus – minha tia fala – Otaviana tá aí – eu ergo o olhar para ela. — O que ela quer aqui? — Ela disse que tem um assunto para tratar com você – ela fala. — Manda entrar. – E logo a velha entra. – O que foi Otaviana, minha tia não mandou dinheiro? — Não é isso, é que veio uma moça estranha até a confecção – ela fala — Uma moça estranha? — Ela me entregou o número dela – ela me entrega o cartão e eu encaro aquele cartão na mão. — E? – eu pergunto — Ela começou a falar de fantasia de animais – eu arqueio a sobrancelha para ela – e ai viu a fantasia das vacas, e começou a perguntar de dança aqui no morro e deixou o cartão. — Joana? – eu pergunto — Isso, o nome dela é Joana – ela fala. — E o que mais fez você achar ela suspeita? – eu pergunto. — A forma que ela perguntava as coisas, olhava tudo e principalmente o interesse dela pela fantasia de vaca. — Estranho mesmo – eu falo — Você tirou foto dela? — Não – ela responde — E como vou achar ela? — Liga para ela – ela fala. — Ah e vou dizer o que? — Ela disse que ajuda crianças com um trabalho de dança, chama ela para vir até aqui – Otaviana fala. — Valeu – eu falo e ela assente saindo. Eu encaro aquele cartão na minha mão e fico observando ele, Joana Leimann era o nome dela, pego meu celular e uso o i********: sem foto para procurar sobre ela e encontro apenas o i********: do seu studio de dança em copa cabana , algumas fotos com as crianças e até mesmo dela dançando, eu encaro os vídeos dela e depois a minha tia entra falando e chama a minha atenção. — O que foi em? Eu vi essa garota que Otaviana disse. — Ela é suspeita? – eu pergunto — Não parece ser tão inteligente – ela fala e eu abro um sorriso. — Ela é bonita – eu respondo — Já pesquisou sobre ela? — Um pouco – eu falo — Você não perde tempo – ela fala — Perder tempo, é deixar que o inimigo chegue mais perto dela. Eu preciso que você vá até lá e veja mesmo se ela não é suspeita. — Até onde? — O studio dela, fale com ela sobre o projeto que ela mencionou com a costureira que ela queria fazer no morro. — E eu falo o que? — A verdade, que é minha tia – ela me encara. — E se ela me matar? – elaa pergunta nervosa. — Você vai com alguém junto, deixe ela assustada – eu falo – se ela for alguém que está a mando, ela vai se assustar e você vai perceber. — Vou fazer isso. — Agora – eu respondo — Tá de brincadeira? Tenho unha Jesus. — Agora – eu respondo e ela suspira. — Tudo bem – ela responde — Obrigada tia – eu sorrio — Me chama de tia, para você ver. Sou mais nova que você – eu começo a gargalhar e ela pega a bolsa dela e sai. Eu continuo com o i********: dela aberto e depois fecho. Quando chego na boca, moret está contando um bolo de dinheiro. — Conhece? – eu pergunto mostrando o i********: dela. — Não – ele responde — Ela esteve na confecção – ele me encara — Fazendo o que? — Querendo fantasias para as crianças de onde ela trabalha. — E? — Ela ficou perguntando sobre a fantasia da vaca que viu lá. — Porque Otaviana tinha uma das fantasias lá? Deveria ter mandado ela queimnar se sobrou alguma. — Deve ter ficado lá jogada – eu falo — Precisa ficar mais esperto a confecção é aqui – ele fala. — Relaxa , minha tia foi lá onde ela tem a dança. — Chegou a carga – ele fala — Vou ver – eu respondo saindo da boca com um baseado na boca. Eu vou até o caminhão que estava sendo descarregado e quando eu abro as caixas eram armas de primeira mão, tinha carregamento de droga também, eu tinha ganhado na loteria com essa carga que eu tinha roubado deles. Demoraria para eles descobrirem que tinha sido eu e quando eles descobrirem já seria tarde de mais, porque eu já estaria me vingando deles. Pai, eu vingaria a sua morte. Joana narrando Eu vou direto para o meu studio de dança, eu tinha um trabalho com crianças que nem a minha mãe tinha dentro da rocinha, mas eu optei ter fora, tinha em copa cabana e atendia desde pago a pessoas com baixa renda. Eu tive a certeza de que o morro da fé estava envolvido no roubo da carga, mas se eu chegar e falar apenas isso para o meu pai e Jn e Bn, eles não iriam acreditar em mim, eu precisava de provas e como eu iria arrumar provas. Eu pensei em ligar para Pedrinho, mas depois desisti, Pedrinho era muito puxa saco do Rd e do Pai dele que ele poderia abrir a boca, eu precisava achar uma forma de agir sozinha. Meu celular começa tocar e era Ph. — Oi – eu respondo quando atendo. — O que foi Joana, está me ignorando? – ele pergunta — Foi m*l – eu respondo – estou com uns problemas. — Que problemas? Você não aparece mais no morro da rocinha. — Se Rd , minha mãe ou seus pais descobrirem que a gente estava se pegando, é morte na certa para nós. — Esquece isso – ele fala – você vai contar? Não. — Somos primos – eu respondo — Não vamos casar – ele afirma – vamos apenas ficar. — Você é um i****a – eu respondo e Pedrinho ir no outro lado. — Eu passo para te buscar na ong, pode ser? — Hoje não – eu respondo — Qual é Joana, vai ficar me ignorando? — Eu passo na Rocinha amanhã. — Ai que a gente não fica – ele fala. — Beijos – eu respondo desligando. Eu e Pedrinho a gente começou a ficar alguns meses atrás, ninguém sabia, apenas a minha irmã Carolina que não abre a boca para falar nada, graças a Deus. A gente não tinha um relacionamento e estava longe de ter, Pedrinho era muito imaturo para mim.. — Joana Leimann ? – Eu olho para trás reconhecendo a mesma mulher que vi na confecção mais cedo – Otaviana me entregou seu cartão – eu olho para trás vendo um homem parado na porta, eu respiro fundo e abro um sorriso. — Boa tarde, tudo bem? – eu pergunto – entra, fica a vontade. Aceita um café? — Não, obrigada – ela responde – Otaviana falou que você trabalha com dança e estava interessada em fazer algo no morro. — Sim, eu contei a ela um pouco sobre o meu trabalho, eu fico feliz que você tenha vindo até aqui conhecer ele – eu sorrio – posso te mostrar a ong que quiser. — Meu nome é Sabrina, sou tia do Jesus – ela fala. — De quem? – eu pergunto me fazendo de i****a. — Jesus – ela responde — Desculpa, o único Jesus que conheço, mora lá encima – eu falo apontando para o Ceu e ela sorri de canto. — Jesus é o dono do morro da fé – ela fala. — Ah, peço desculpa por não conhecer, não sou muito ligada em morro – eu falo – mas posso te mostrar o meu studio de dança e pode acompanhar as aulas se quiser – eu sorrio para ela que me encara desconfiada.
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