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MINHA DOCE VIZINHA

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Blurb

Anny Colin, de 23 anos, só queria se vingar do seu ex-namorado. O plano? Pegar o pai dele, um coroa milionário com muito dinheiro e poder. Alguém que poderia estar nas alturas para a vingança perfeita.

Mas quel era o preço?

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1 - Eu quero me vingar
Quando descobri a traição de Lucas, senti como se o chão sob meus pés desaparecesse. Cada palavra cortante ecoava em minha mente, perfurando meu coração como uma faca afiada. As lágrimas turvaram minha visão enquanto a realidade cruel se instalou. Tudo o que pensava que tínhamos, todos os sonhos compartilhados, agora pareciam apenas uma ilusão fugaz. Nunca pensei que iria passar por isso, eu era uma boa garota. Tinha privilégios, mas eu também tinha um coração. Um que foi partido. Eu poderia ter indo chorar em Madrid, Paris ou até nas Maldivas. Mas eu não queria. Eu não era tão mimada ou burguesa nesse ponto. Não. A raiva borbulhava dentro de mim, uma chama ardente alimentada pela decepção e pela dor. Mas em meio ao turbilhão de emoções, uma determinação feroz tomou conta de mim. Eu não permitiria que Lucas e aquela mulher saíssem impunes por sua traição. Não, eu faria com que eles sentissem a mesma dor que eu sentia. Eu me vingaria. Com um olhar fixo no horizonte, comecei a elaborar meu plano. Dominic. O pai de Lucas. Um homem poderoso, influente e irresistivelmente atraente. Ele seria a peça-chave em minha vingança. Eu o usaria para fazer Lucas pagar pelo que fez comigo. Enquanto olhava para as caixas, eu mantinha meu foco em Dominic Barette, o magnata bilionário que me ajudaria a executar meu plano de vingança. "Você só deve ser maluca, Anny." Falo, olhando a cobertura que estava e sabendo quem era meu novo vizinho. Eu não era uma mulher que dependia de homens para nada. Vinda da influente família Colin, eu havia sido criada em meio ao luxo e à independência financeira pela minha família. Nunca precisei de um homem para me sustentar ou me proteger. Já era privilegiada demais pra isso. Lucas, meu ex-namorado, deveria ter entendido isso. Ele nunca foi meu provedor ou meu protetor. Na verdade, ele era apenas uma parte da minha vida, uma parte que agora estava desmoronando diante dos meus olhos. Foram dois anos. Dois anos jogados no lixo. Eu não sou uma pessoa ruim, eu sou apenas uma pessoa que quer se vingar. Meu plano era claro: me aproximar de Dominic. Eu já estava sabendo que ele e Lucas não tinham uma relação próxima. Apesar de trabalharem na mesma empresa, eles mal conseguiam se suportar. A culpa disso recaía sobre Lucas, que me contou que havia feito um desvio de fundos da empresa por pura irresponsabilidade. Ele tinha apenas vinte anos, mas aquilo falou muito sobre ele e eu devia ter imaginado que ele não iria honrar as coisas comigo. Foi assim comigo. Essa situação criou uma grande tensão entre pai e filho, afastando-os cada vez mais. E agora, seria uma satisfação indescritível ver a expressão no rosto de Lucas quando ele descobrisse que eu estava com o homem que ele admirava e respeitava. Por dois anos, eu nunca conheci o pai dele. Não tinha abertura, mesmo Lucas me colocando como um troféu e deixando claro que estava "recuperado." Era um sem caráter. Devem me achar louca. Mas eu não sou louca. Não. Sou apenas vingativa. Minha mente estava a mil, repassando cada detalhe do plano que eu havia elaborado meticulosamente. Dominic Barette estava prestes a se tornar parte do meu jogo de desobediência, e eu estava determinada a fazer desse primeiro encontro uma experiência inesquecível. Pensei em como iria chamar a atenção dele, mas agora aqui dentro desse apartamento, com caixas e mais caixas e uma vista linda do parque, parece um plano absurdo. "Conquistar um coroa?" murmurei para mim mesma, enquanto observava as caixas empilhadas ao redor. "Céus." Minha mãe iria puxar minha orelha e meu pai também, mesmo confiando em mim. Mas, no fundo, sabia que essa era uma oportunidade que não poderia deixar passar. Peguei minha caneca e ajeitei o vestido no meu corpo, tentando recuperar a compostura. Eu não tinha tempo para dúvidas ou hesitações. Era hora de agir. Respirei fundo e me dirigi até a porta do apartamento ao lado. O coração batia descompassado, mas eu estava determinada a seguir adiante. Ao bater na porta, precisei esperar algum tempo até que, depois de dois anos, pudesse conhecer Dominic Barette. A porta se abriu como naqueles filmes, meu coração saltou pela adrenalina. Eu tinha armado isso. Eu sabia que ele estaria na casa dele. "Olá?" Tive que puxar o ar. Colocar as ideias no lugar. Ao me deparar com Dominic pela primeira vez, ele estava sem camisa e suado, e eu não pude deixar de notar como a luz suave do fim de tarde ressaltava os contornos de seu corpo atlético. Seus músculos bem definidos se destacavam sob a pele bronzeada, e o suor que escorria por sua testa conferia-lhe um ar ainda mais viril. Ele tinha quarenta e seis anos, mas seu rosto esculpido parecia desafiar a própria passagem do tempo. Seus traços eram firmes e marcantes, com uma expressão que transmitia confiança e autoridade. Seus cabelos escuros caíam desalinhados sobre a testa, emoldurando um par de olhos profundos e intensos que pareciam ler minha alma. Dominic tinha um porte que inspirava respeito e admiração, e eu não pude deixar de reconhecer que minha estratégia de conquistá-lo seria muito mais fácil do que eu havia imaginado. Ele era bonito de uma maneira que transcende a mera aparência física; era a combinação perfeita de charme, sofisticação e masculinidade. Ao perceber a surpresa em meu olhar, um sorriso brincou nos lábios de Dominic, revelando sua confiança natural e autoconsciência. Eu sabia que havia chegado na hora certa, e que este encontro poderia ser o começo de algo muito mais excitante do que eu havia planejado. "Eu acabei de me mudar para o apartamento do lado. Está tudo uma bagunça." "Seja bem-vinda ao prédio." A cordialidade teve um tom ótimo e me perguntei se ele não estava me reconhecendo. Então era mesmo verdade que ele é o filho não se falavam tão abertamente. Seria mais divertido assim. Meu anjo da guarda me falava pra ir embora. Mas meu chifre insistia que eu precisava me vingar. Era ego ferido. Amor perdido e mágoa. Muita mágoa. Fazer isso não iria me fazer ir pra cadeira. Eu achava melhor que matar Lucas. "Eu sei que é ruim fazer isso. Mas ainda não tirei todas as coisas da caixa. Eu quero muito um pouco de café." "Oh, claro." Ele fez questão de pegar a caneca da minha mão e deixar a porta entreaberta enquanto voltava pra dentro. Seu gesto era gentil, mas a sensação de seus dedos roçando nos meus provocou um arrepio que eu mal consegui disfarçar. Observando-o de costas, enquanto ele se afastava, percebi a imponência de sua figura e a aura de confiança que o rodeava. Então vi ele de costas e o grande leão. Para um homem de quarenta e poucos anos, ele tinha tanto estilo. Não pude deixar de observar parte da decoração que conseguir ver. Era rústico e tinha tons mais neutros. A atmosfera do lugar era acolhedora e elegante ao mesmo tempo, refletindo o gosto refinado de seu proprietário. Céus, então era ali que o homem se escondia. Era ali que o homem que mais tirava o sono de Lucas residia. Eu me perguntava o que mais estaria por trás daquelas portas fechadas, além da beleza estética da decoração. Havia segredos a serem desvendados, mistérios a serem explorados, e eu estava determinada a descobrir cada um deles. Enquanto eu permanecia ali, diante da porta entreaberta, senti uma mistura de nervosismo e excitação percorrer meu corpo. Este era apenas o começo de uma jornada que prometia ser repleta de surpresas e emoções intensas. Eu sabia que estava prestes a embarcar em uma aventura que mudaria minha vida para sempre. "Aqui." Ele me entregou a caneca e, em seguida, mais um pequeno sachê de açúcar, o que me fez sorrir um tanto envergonhada. Seus olhos pareciam vasculhar cada detalhe de mim agora, dos pés à cabeça. "Qual o seu nome?" sua voz era suave, mas carregava uma intensidade que me fez tremer ligeiramente. "Meu nome é Anny, muito prazer." Respondi, erguendo a mão para cumprimentá-lo. Seu toque causou uma sensação eletrizante, um arrepio percorrendo minha espinha. E quando ele se curvou e beijou minha mão, uma onda de calor se espalhou por todo o meu corpo. Tão cordial e apaixonante, que até ri do gesto naturalmente. "Meu nome é Dominic, eu moro aqui." Ele respondeu com um sorriso encantador, revelando dentes brancos e perfeitamente alinhados. Seus olhos tinham um brilho natural e leve, como se escondessem segredos fascinantes por trás daquela superfície calma. Que tipo de homem era aquele? "Eu acabei de sair de casa, morar sozinha sempre tem um desafio." Compartilhei um pouco sobre minha recente mudança, sentindo-me surpreendentemente à vontade em sua presença. Dominic assentiu com compreensão, sua expressão demonstrando interesse genuíno. "Entendo completamente. Morar sozinha tem suas próprias vantagens e desafios." "Muito prazer, espero te ver por aí." Sorri, mas não apenas um sorriso simples. Aquele que chama atenção. "Estarei aqui ao lado." Ele não mediu o tom, dessa vez escutei com a voz rouca e baixa dele. Céus. Isso seria divertido.

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