É assim que a minha voz fica quando ele está tão perto que posso mergulhar no seu calor, tão perto que posso ver a linha da sua mandíbula e traçar os contornos do seu rosto, com meu olhar, é claro, porque acho que não tenha coragem de tocá-lo. Ou se eu posso. Então eu agarro a mesa atrás de mim e me inclino contra as minhas mãos para não ter a chance de agir de acordo com essa compulsão. — Nem uma palavra, Candy. — Por que? — Você é uma garota má, certo? — Eu sou. — Garotas más não falam, então quando eu digo para você calar a boca, você cala. — OK. — Você ainda está falando. Eu franzo os meus lábios, inclinando-me ainda mais nas minhas mãos até que os meus dedos cravem nas minhas costas. E está formigando, minhas costas ou minha coluna, não tenho certeza. A explosão de sensações

