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1802 Words

O resultado dos exames saiu hoje. Giovanni m*l conseguiu dormir na noite anterior, acordando de hora em hora, suado, o peito pesando como se carregasse sacos de pedra. Agora, parado na porta de vidro automático que se abria com um rangido suave, ele apertava a mão de Beatriz com tanta força que ela precisou pigarrear para lembrá-lo de afrouxar os dedos. Ela mesma não estava melhor. Tentava respirar fundo, tentando parecer firme — por ele, por si mesma, pelo bebê. Mas cada passo em direção ao balcão de recepção parecia afundá-la mais num lodo frio que subia pelas pernas. Sentia aquele arrepio na espinha, como se o hospital inteiro sussurrasse más notícias para ela. O cheiro de desinfetante era enjoativo. Fazia o estômago embrulhar de medo, não de nojo. O segurança os cumprimentou com um a

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