O silêncio ainda ecoava na mente de Amira. Cada palavra de Lorenzo, cada gesto que demonstrava controle absoluto, permanecia gravado. Ela sentia o corpo cansado, mas o espírito mais alerta do que nunca. A lição da noite anterior não havia acabado; na verdade, parecia se estender, invisível, em cada corredor da mansão.
Ao caminhar pelos corredores, observava detalhes que antes passavam despercebidos. Cada porta, cada quadro, cada sombra parecia lembrá-la de quem governava aquele lugar. Mas a determinação crescia dentro dela: precisava entender, sobreviver e, se possível, descobrir alguma brecha.
O som de passos atrás dela fez seu corpo tremer, mesmo antes de olhar. Era Lorenzo, avançando silencioso, preciso. Não havia fúria em sua expressão; era mais frio, controlado, estudando cada reaçã
