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The Kidnap

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intro-logo
Blurb

Um sequestro que acabou não dando certo como desejavam ou imaginavam, e graças a essa falha, despertaram dentro de sua vítima algo que nem ela e nem as pessoas ao redor poderiam imaginar, ao descobrir dolorosas verdades. Desperou um ódio tão imenso envolvido com o desesperado desejo de vingança, abrigando-a a se unir com seus sequestradores.

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Capítulo 01
Essa uma história muito engraçada, assustadora e bastante romântica. Ela relata como eu me casei com um homem chamado Zhu Yan Tao, conhecido como Lou, a qual tive uma menina linda. Tirando o fato que de mim matar qualquer pessoa por ele.  Ela começa quando ... — Filha? — Minha mãe apareceu em meu quarto, enquanto eu me arrumava para ir a faculdade. — Eu realmente tenho que ir? — Exclamei vendo-a encostar no batedor da porta, encarando-me fixamente. — Estou com um m*l pressentimento sobre hoje! — Isso é coisa da sua cabeça. — Ela disse sorrindo de lado, enquanto se aproximava de mim. — Não de moral para isso não, também as suas provas estão chegando, você precisar tirar boas notas para ser a primeira da sua faculdade e não desonrar a sua família. Ok? — Não concordei, apenas caminhei em direção ao meu closet. Vesti uma peça íntima branca com alguns detalhes preto. Optei por uma calça jeans clara com um rasgado em cada joelho, uma blusa de manga longa branca de listra preta, pra finalizar, calcei o primeiro tênis que encontrei. Penteei meus cabelos meio ondulados negros deixando-os soltos. Peguei minha mochila colocando todos os livros necessários para as aulas hoje. Sai do meu closet, em seguida do meu quarto. Desci as escadas jogando a mochila em cima do sofá de qualquer jeito, indo para a cozinha. Sentei-me em uma das cadeiras, enquanto a nossa emprega servia-me — Obrigada! — Sorri docemente para ela e a mesma fez uma reverência. O café da manhã se baseava em waffles com cauda de chocolate, morango, uva, maça e framboesa vieram acompanhando. Estava tão delicioso que quando me dei conta, já havia comido tudo rapidamente. — Estava uma delícia. — Exclamei levando a vasilha para a pia. — Não Srta. pode deixar que eu lavo! — Nossa empregada se aproximou de mim, falando em um tom apresado. — Ira se atrasar para a faculdade. — Não me importo com isso não! — Sorri para ela novamente, tentando lavar as vasilhas, mas ela continuava me impedindo. — Jismine... — A voz do meu pai soou pela cozinha. — Esse é o trabalho dela, deixe para ela fazer! — Nossas mãos não vão cair se lavamos algumas vezes. — Revidei encarando-o de soslaio. No mesmo instante me arrependi de ter enfrentado ele, tinha que parar com isso, mas ele tratava tão m*l nossos empregados que tinha momentos que não conseguia me segurar devidamente. Ele veio em minha direção com uma cara nada boa, segurou o meu pulso fortemente levando-me para a sala, enquanto eu me mantinha da cabeça baixo. — Quantas vezes eu já te disse que não sou seus amigos!? — Ele disse em um tom alto, afastei-me brevemente com sua voz temendo que ele me batesse ali na frente de todos. — Me desculpe! — Exclamei em um tom baixo, esperando a sua resposta. Meu orgulho doía, mas era melhor do que ir pra faculdade com hematomas. — Oque? — Ele disse totalmente irônico aproximando-se mais de mim. — Não ouvir direito! — Me desculpe senhor! — Fiz uma leve reverência, pegando minha mochila, saindo de nossa mansão rapidamente. Na maioria das vezes era julgada pelo simples fato de ser filha de pessoas ricas, porém não era metida e ignorante igual grande parte das pessoas dessa classe social são, fazendo-me questionar se eu era filha legítima deles ou fui adotada. Confesso que iria preferir ser adotada, pois eu poderia ir atrás da minha família verdade. É nesse momento em que eu acordo do meu sonho. Meus pais são daqueles tipos de pais da época da ditadura, onde eles obrigam seus filhos a fazer um monte de coisas, levando em conta apenas suas vontades, ignorando as dos filhos, para que honrássemos a nossa linhagem corretamente. Se falhássemos, somos julgados de inúteis e uma desonra para a família. Passo por isso desde o dia que nasci. Andava lentamente pelas grandes e movimentas ruas rumo a minha faculdade de moda, que eu era obrigada a fazer desde que prestei vestibular. Novamente meus pais se intrometeram em minha vida e me obrigaram a fazer faculdade de moda, pelo simples fato de que dizendo eles, eu iria ficar famosa, ganhar dinheiro e ainda por cima honrar nossa família. É fato que eu gosto de desenhar desde pequena e que tenho um certo talento pra isso, contudo é só um hobby e eu não desejava fazer aquilo pelo o resto de minha vida. Enquanto andava tinha a leve impressão de estar sendo observada por alguém, porém sempre que eu olhava para trás, não encontrava ninguém me seguindo ou me encarando, apenas pessoas apressadas caminhando em direção ao seu trabalho ou escola. — Estou ficando doida! — Murmurei para mim mesmo, continuando o meu caminho. Ouvi um barulho de um carro se aproximando de mim, olhei para trás bruscamente, vendo uma van prateada. Tentei olhar para ver quem estava dirigindo, porém os vidros eram de dupla face, ou seja, quem estava de fora não via o que estava dentro. Acelerei meus passos, percebendo que o carro também acelerava, fazendo com que meu coração acelerasse. De repente ele parou ao meu lado, e antes que eu pudesse correr, a porta foi aberta e eu fui puxada bruscamente para dentro. Tentei gritar, mas um pano molhado foi colocado em meu nariz, lentamente e de uma maneira desconfortável, meu corpo ficou mole e minhas pálpebras se fecharam contra a minha vontade.   Meus olhos foram se abriram lentamente. Encarei o teto do ambiente onde eu estava, começando a entrar em desespero ao lembrar do que havia acontecido comigo antes de apagar. Tentei mover-me, mas as minhas mãos estavam presas em algemas na cabeceira da cama. Olhei em volta enquanto meus olhos começavam a marejar ao ver que estava em um quarto com apenas uma cama no meio dela. O quarto possuía duas portas, uma eu julguei ser a minha saída e a outra era o banheiro. O único lugar que entrava luz era de uma janela pequena que possuía grossas grades pra impedir uma possível fuga. O chão era de terra, mostrando que eu estava no porão de alguma casa, e possivelmente em outro país. — EI! — Gritei altamente, debatendo-me na cama fazendo barulho para que alguém viesse. — ME DEIXEM IR EMBORA! Escutei a maçaneta de uma das portas sendo aberta, vulgo a que eu palpitei ser a saída, fazendo com que eu parasse de fazer barulho e de debater-me. A porta se abriu e um homem usando a máscara de demônio adentrou o quarto. — A filhinha do papai acordou, finalmente! — Ele disse em um tom malicioso se aproximando de mim, enquanto eu me tentava me afastar dele. — Pensamos que tínhamos te matado com o éter, mas ainda bem que não morreu! — Me deixem ir embora... Meus pais podem pagar o quanto vocês quiserem! — Exclamei segurando-me para não chorar, para manter-me com uma postura forte perante ele e a sua áurea intimidadora. — A gente sabe... — Ele gargalhou que ecoou no cômodo todo. — Nas fotos você era feia, mas agora você é bem gostosinha pessoalmente! — Trisca um dedo nela que você vai ter sua cabeça explodida! — Uma voz feminina disse atrás dele, em seguida o barulho de uma arma sendo destravada soou. Ele se levantou com as mãos erguidas, rindo altamente tão pouco se importando com uma arma apontada pra si. Encontrei uma mulher, contudo ela também usava uma máscara. A dela era de raposa. Lentamente ele se viro para encara-la, descendo o seu olhar para a arma em suas mãos. — Calma princesa! — Ele disse rindo, mas logo ficou um tanto sério. — Não sabe manusear uma arma, mas quer ameaçar-me, tola mesmo. — Some daqui imundo! — Ela disse um tanto ríspida, fazendo-o rir novamente. Ele sem dizer nenhuma palavra saiu do quarto. Sem ter controle de mim mesmo, comecei a chorar de desespero em sua frente. — Me desculpe por ele, aliás recomendaria parar de chorar, m... — Parou na metade da frase, ao escutar passos dentro do quarto.  Um homem com uma silhueta extremamente forte, entrou no quarto totalmente de preto, usando uma máscara sem nenhum desenho, impedindo que eu identificasse o seu rosto. — Tentando ser amiga da prisioneira? — Ele disse encarando a mulher. — Se sim, pode parar com isso! — Ela não disse nada apenas saiu do quarto rapidamente. — Pode parar de chorar, eu não tenho piedade ao ver ninguém chorando! — Porque? — Indaguei tentando ter controle das minhas lágrimas. — Por que está fazendo isso tudo? — Por causa do dinheiro, é óbvio! — Ele disse fazendo gesto de dinheiro com as mãos. — Espero que seus pais possam colaborar conosco, se não eles vão receber esse seu belo corpinho... Em malas. — Quem é você? — Indaguei novamente em meio as lágrimas. Temia que ele fosse me matar do mesmo jeito após receber o dinheiro, então eu tinha que saber qual era sua verdadeira identidade e seu nome. — Não há necessidade você saber! — Ele se aproximou de mim, tirando uma arma do cós da sua calça, passando-a em meu rosto, fazendo-me virar o rosto fechando os olhos com força. — Pois, você vai morrer logo, logo! [1 Dia] Era de manhã, a única coisa que eu sabia, pois por conta da janela minúscula não dava para ver como estava o clima lá fora. Desconfortavelmente, eu ainda estava presa na cama, porém enquanto estava presa olhava em volta, procurando maneiras para eu fugir. Possivelmente no banheiro tinha alguma coisa pra me defender, pois em todo o quarto só era possível encontrar a cama no centro do cômodo, nada mais e nada menos que isso. Comecei a me debater a fim de me soltar, mas a cada movimento meu, o pulso ardia. De repente a porta foi aberta, fazendo com que eu parasse de me debater para ver quem iria entrar. O homem que havia me ameaçado com a arma, sem a sua máscara, dando-me a visão do seu rosto angelical e dócil. Completamente irônico comparado a sua personalidade. Seus traços eram asiáticos e possuía alguns que se sobressaia mais que outros. Pele morena, cabelos negros partidos no meio, lábios carnudos e rosados, perfil marcado. Ele deu espaço e a mulher que havia ameaçado um outro, entrou segurando uma bandeja de comida em suas mãos. Sua aparência também era asiática, cabelos castanhos claros, pele branca e sem qualquer marca ou cicatriz, magra e alta, corpo definido. Ela se aproximou de mim, colocando a bandeja em cima da cama, tirando algo do bolso da sua calça. Era uma chave pra soltar as algemas. — Não ouse tentar fugir, ele está armado! — Sussurrou em meu ouvido enquanto enfiava a chave na agulha e a abria. Finalmente retirou as algemas de meu pulso. Soltei um suspiro de alívio ao estar sem as algemas. Sentei-me na cama, passando os dedos em meus pulsos que estavam sangrando após passar a maior parte do meu tempo debatendo-me na cama. — Vai infeccionar! — Ela murmurou fazendo-me encara-la, percebendo que o seu olhar estava fixo em meu pulso sangrando. Sem dizer nada ela se levantou e adentrou a outra porta que possuía, o banheiro em meu pensamento, voltando com uma caixa de primeiros socorros em suas mãos. — O que você vai fazer? — O homem indagou altamente e incrédulo perante a atitude da sua companheira. — Ela não é nossa hospedes, é uma prisioneira! — Se você quer realmente a merda do dinheiro vai precisar dela viva, se ela morrer por conta dessa infecção, adeus para o seu precioso dinheiro! — Ela disse deixando o homem ainda mais incrédulo e agora com uma pitada de raiva. — Pode sair daqui, quando eu precisar te chamo! — Ele saiu batendo os pés no chão mostrando o quão com raiva estava. — Meu irmão é um i****a mesmo... — Resmungou baixo, mas eu pude ouvir. — Seu irmão? — Indaguei incrédula com a tal declaração dela. Ela assentiu, fazendo-me arregalar os olhos. — Eu sei que somos diferente! — Ela disse abrindo a caixinha de primeiros socorros, tirando de dentro dela uma gaze, com isso, limpou todo o sangue com cuidado pra não machucar mais do que já estava. Após isso pegou um vidro com algum remédio líquido, assim que ele entrou em contato com o ferimento ardeu muito, mas me mantive firme. Pra finalizar, enfaixou meu pulso com o mesmo cuidado de antes. — Você vai sair viva daqui, não se preocupe! — Arqueei minha sobrancelha para ela. — Come e não se preocupe, foi eu que fiz, então não tem nada que possa lhe fazer m*l. — Encarei a bandeja vendo um sanduíche caseiro e um copo de suco de laranja. A bandeja foi colocada em minha frente e eu, mesmo estando receosa, comecei a comer. Estava gostoso, mas não tão delicioso quanto a comida da empregada da nossa casa. — Por que está sendo tão legal comigo? Como eu sou a prisioneira de vocês, você devia estar me tratando igual a ele! — Referi-me ao seu irmão percebendo que ela inspirou fundo. — Eu particularmente, acho essa atitude dele desprezível, então tento ser o máximo possível diferente dele! — Ela disse em um tom calmo e suave. — E também eu me sinto sozinha no meio desse tanto de homens... — Tampou a sua boca no mesmo instante, como se estivesse dito algo errado. Resumindo, não teria como eu fugir, pois a casa era repleta de homens. Estava presa naquela casa até meus pais pagarem o preço que eles queriam, mas algo dentro de mim, me dizia que eles não fariam isso. Recusava a aceitar isso, e continuaria recusando até meu último dia, afinal eu era filha deles. — Me chamo Zhu Liang! — Ela disse tirando-me de meus devaneios. Era chinesa. — Enfim, boa refeição! — Observei-a sair e trancar a porta assim que saiu. Ela felizmente deixou-me sem as algemas. Larguei a comida em cima da cama, correndo até o outro quarto que possuía ali, resmungando ao ver só um vaso sanitário e nada para eu usar para sair dali. Voltei para o quarto, aproximando-me da janela, puxando as grades na esperança de uma delas saírem, mas nenhuma delas fez menção que iria sair. — Merda! — Xinguei dando um soco nas grades, soltando um gemido de dor sentindo minha mão pulsar e o sangue escorrer. Olhei em volta procurando outra coisa para me defender. Olhei para minha cama vendo que ela tinha esquecido a bandeja de comida. Sorri de felicidade com uma pitada de desespero e medo. Escutei o barulho da porta sendo destrancada. Peguei a bandeja correndo para trás da porta prendendo a minha respiração. Ela se abriu quase encostando em mim e assim que foi fechada, tentei bater na pessoa que havia entrado no quarto, porém a pessoa previu, segurando minha mão fortemente. Era o irmão da menina e ele não estava com uma aparência muito agradável perante minha atitude. Entrei em desespero, mas não iria render-me tão fácil. Com a minha mão disponível, tentei dá-lhe um soco no seu rosto, mas ele novamente segurou a minha outra mão arqueando uma das suas sobrancelhas para mim. Minha única opção que eu tinha no momento, era chuta-lo, mas antes que eu pudesse fazer isso, ele apertou o meu pulso da mão que eu segurava a badeja, fazendo-me gemer de dor por conta do machucado. Em um movimento extremamente rápido, ele empurrou-me contra a parede, segurando as minhas mãos em minhas costas, apertando a cada segundo, enquanto meus olhos marejavam. — Quer morrer antes da hora certa? — Ele disse ríspido próximo do meu ouvido, fazendo-me virar o rosto para o lado oposto. — Eu sei que você vai me matar assim que pegar a merda do dinheiro! —Exclamei tentando-me soltar dele, mas foi em vão e meu pulso começou a doer ainda mais. — Eu tenho dó das pessoas que ficam na sua volta, seu i*****l! Escutei-o rir soltando as minhas mãos rapidamente. Em um gesto rápido, suas mãos foram postas em meus cabelos e brutalmente fui jogada no chão com tudo. Ele se aproximou de mim, ficando em cima de mim com uma feição de extrema raiva estampada em seu rosto, começando a depositar vários socos em meu rosto. — Se me matar, adeus para o seu dinheirinho! — Exclamei em um tom fraco desorientada, assim que ele parou um pouco de me bater.  Levei minha mão para o meu rosto, percebendo que ele todo estava machucado e provavelmente inchado, porém parecia que ele não estava me batendo com força. — Você é uma p**a! — Ele disse segurando a minha blusa, erguendo-me um pouco do chão, olhando em meus olhos. — Na próxima vez que me provocar, você irá morrer! — Largou-me no chão.  — Não me venha com essas ameaças de quinta, se sendo não irá realiza-las! — Tentei-me levantar do chão, mas minha cabeça doía tanto que me causou tontura. — LOU! — Uma voz masculina soou em um grito no quarto, fazendo-o se virar para ver quem era.  Em minha boca eu senti o gosto metalizado do sangue, fazendo com que eu virasse para o lado e começasse a cuspi-lo antes que eu vomitasse. — Isso é o que acontece quando me provocam, sua v***a! — Ele pegou em meu cabelo erguendo minha cabeça desconfortavelmente, sussurrando em meu ouvido, em seguida soltando-me brutalmente. Tentei virar para vê-lo, mas minha cabeça toda doía. Eu não conseguia respirar adequadamente, minha boca estava com um gosto desagradável e a minha visão lentamente foi se escurecendo enquanto um pânico enorme se instalava em meu peito... Esse pânico tinha nome, Lou.    [02 Dia] Abri os meus olhos lentamente, vendo um rosto masculino extremamente próximo ao meu. Soltei um grito, depositando um tapa no rosto do mesmo, fazendo-o se afastar com a mão no lugar atingido. Ainda estava no chão, no mesmo local que Lou me bateu e me deixou como se eu fosse qualquer coisa. Se bem que na visão dele, eu era mesmo. — M-Me desculpe! -—Gaguejei tentando-me levantar, porém novamente fiquei tonta e minha cabeça voltará a doer. — Acho que eu perdi meu olho depois desse tapa! — O menino murmurou, passando a mão no lugar atingido. — Está se sentindo melhor? — Acho que sim! — Respondi-o enquanto ele se virava para me encarar, deixando-me incrédula ao ver o seu rosto. Nunca em minha vida toda imaginaria que uma pessoa, com a sua aparência, era um sequestrador. Levei a mão em meu rosto percebendo que meu rosto estava limpo e os machucados de ontem, estavam todos cobertos e possivelmente esterilizado. — Você deu sorte que o Lou não te bateu com toda a sua força! — Ele disse olhado para mim fixamente. — Primeira vez que eu o vejo sendo cavalheiro. — Cavalheiro? — Arqueei minha sobrancelha e ele assentiu. — Nunca vi um cavalheiro batendo em alguém depois xingando-a de nomes que nem merecem ser repetidos! — Existe vários tipos de cavalheiros! — Ele murmurou tranquilamente enquanto se levantava. — Você não parece ser filha de pessoas ricas, incrível. — Aproximou-se de mim, deixando nossos rostos próximos um do outro enquanto analisava meu rosto com atenção. — Já pediram o resgate? — Indaguei, porém, ele não me respondeu, apenas se afastou de mim, se levantou e saiu do quarto tranquilamente. Encarei o meu pulso percebendo que até a faixa que estava nele havia sido trocada, dando-me mais certeza de que eles realmente fariam de tudo para me manter viva. Levantei do chão e caminhei, com uma certa dificuldade até a cama. Sentei-me e soltei um longo suspiro enquanto meu olhar se fixava na mini janela com grades. — Se eu tentar fugir de novo, com certeza morrerei! — Exclamei para mim mesmo. Estralei a língua, iria morrer de qualquer maneira mesmo. — Mas não custa nada tentar de novo, não irei ficar tão quieta assim não. — Eu recomendaria ficar quieta daqui em diante! — Uma voz feminina soou no quarto, assustando-me. Não tinha escutado em nenhum momento a porta se abrindo. E pra minha infelicidade, ela tinha ouvido tudo. — Meu irmão já avisou para os meninos que ele irá te matar, se continuar provocando-o! — Ele é apenas um i****a que pensa só por que é forte pode bater em todo mundo! — Resmunguei lembrando-me perfeitamente dele batendo em mim. — Ele é assustador! — Sussurrei pra mim mesmo enquanto estremecia ao lembrar da sua expressão direcionada a mim. A porta do quarto foi aberta novamente fazendo com que nós duas encarasse-a. Engoli o seco ao ver que era o Lou entrando no quarto. Ele realizou um gesto para que sua irmã saísse, fazendo com que eu arregalasse os olhos começando a suar de medo. — O que você quer? Me bater novamente? — Indaguei criando uma postura de forte, encarando-o. — Não tem vergonha de aparecer depois de me espancar? — Sinta-se agradecia porque não te bati igual da maneira que desejava! — Ele disse friamente e eu desviei meu olhar dele pra poder revirar meus olhos, em seguida, voltei a encará-lo. — Muito obrigado por não ter me espancado quase até a morte Sr. Lou! — Debochei sorrindo de maneira sarcástica. — Você quer que eu diga isso? — Não tem medo da morte não garota? — Ele indagou com um olhar nada bom em minha direção. — Todo mundo morre um dia, só estou adiando um pouco a minha! — Respondi-o seriamente. — Aliás, eu estou brincando com a morte! — Apontei para ele. — Se está brincando sabe o que acontece quando ela fica com raiva! — Ele disse se aproximando de mim, ficando na minha frente, empurrando-me brutalmente para deitar-me na cama. — Vai continuar brincando com algo que você não vai aguentar?  — Sentou na cama com cada uma de sua perna ao redor de meu corpo. — Eu não terei medo da morte e muito menos de você! — Olhei em seus olhos, já que ele estava em cima de mim. — Se eu estou brincando e estou viva até hoje, significa que eu estou aguentando-a! — Em um gesto rápido ele colocou uma das suas mãos em meu pescoço, enquanto eu engolia o seco, fechando meus olhos para evitar o contato visual com ele. — Você tem medo sim! — Ele começou a dizer e eu pude sentir a sua respiração batendo em meu rosto. — Se não tivesse o medo, não estaria engolindo o seco e nem evitando olhar para mim. — Abri os meus olhos percebendo que nossos rostos estavam mais próximos que eu pensava. — Não venha com essa pose de durona, pois eu sei como acabar com ela em segundos! — Levantou-se de cima de mim, caminhando até a porta. — Pra um sequestrador você fala e cuida demais de suas vítimas! — Mantei a última provocação assim que ele abriu a porta. Seu olhar pairou sobre mim com um certo nojo e em seguida saiu fechando a porta consigo e trancando-a. Puxei o ar com força, pois eu havia prendido a minha respiração quando ele colocou a mão em meu pescoço. Coloquei a mão em meu coração, tentando controlar os meus batimentos cardíacos.  Ele não estava acelerado como alguém se aproxima de quem estar apaixonado, ele estava acelerado pois eu sentia um medo extremo dele. Sentei-me na cama novamente, sentindo o suor frio descer pela a minha testa, pingando em minha calça. — Ele é assustador... Assustador igual ao meu pai! — Exclamei para mim mesmo, sentindo a minha respiração desregular. — Eu quero sair daqui logo! — Comecei a chorar de medo, igual a uma criança. — Eu quero ir embora... Eu quero meu namorado... — Estava tendo um acesso a crise de pânico. [Narradora]  Enquanto Oheu Jismine se derramava em lágrimas dentro do quarto em meio a sua crise de pânico, do lado de fora, Lou ouvira tudo o que ela dizia entre o choro. — Desde quando ela tem namorado? — Lou realizou uma pergunta para si mesmo, subindo as escadas que levava para fora do porão. — Na ficha que fizemos enquanto observava-a, não tem nada sobre namorado não né? — Deve ter alguma coisa, por que? — Qiao retribuiu a pergunta, ficando um pouco curioso por ele ter mencionado naquele assunto de maneira repentina. — Ela mencionou que tem namorado, porém enquanto vigiávamos não vimos ela com nenhum menino ou amigos! — Lou disse sentando-se ao lado de seu companheiro que estava contendo a vontade de perguntar novamente o motivo de sua pergunta. — Como é que ela iria ter algum tipo de namorado em público com os pais rigorosos que ela tem? — Qiao resmungou voltando a sua concentração para o seu celular. Enquanto os dois meninos estavam conversando pensando que ninguém mais estava ouvindo, da cozinha, Zhu Liang escutava tudo atentamente, ficando bastante surpresa pela a vida da Oheu Jismine ser bastante similar a à dela e ao mesmo tempo, despertando uma enorme curiosidade para saber mais do passado e da vida dela.

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