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BARONE - O Juramento

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intro-logo
Blurb

Conhecida como a patricinha revoltada que a mídia insiste em perseguir, Bella Lancaster não tem escolha a não ser comparecer em mais um aniversário de casamento dos pais. Filha de uma socialite e de um dos magnatas mais prestigiados do Reino Unido, o mundo em que Bella cresceu nunca fez sentido para ela. - O que os sites de fofoca não sabem, no entanto, é que a "mimadinha" tanto criticada sempre foi muito mais do que aparenta ser: Bella é uma mulher doce, valente e justa. Quando, de repente, os segredos de sua família são misteriosamente expostos, a jovem médica se sente intrigada a descobrir quem seria o responsável por trás de um dos maiores escândalos já visto no histórico dos Lancasters. O problema é que Barone não pretende parar. Ele está disposto a reduzir todo este império de farsas à ruína. Não existem erros de planejamento e não existem brechas, mas quando paixão e destruição se misturam, o resultado não pode ser bom... Ou pode?

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PRÓLOGO
Nov, 20 ❝ Foi confirmada a morte de Henry James Lewis, Tenente aposentado do Exército Britânico e atual Comissário da Polícia da Metrópole. As causas permanecem desconhecidas. ❞ ⊱⋅ ──────────── ⋅⊰ Dez, 20 | BELLA Cruzei os braços. — Como é que é? Um dos homens fardados hesitou. Os dois eram jovens (eu diria que integravam as patentes mais baixas). “Kevin Sinclair” dizia a gravura na farda do quietinho, um ruivo com o rosto tomado por acne de terceiro grau. Já o mais forte, o que falava comigo, era mais seguro de si, mais confiante. Seu nome, Matt Murphy. — É o que a senhorita acabou de ouvir, doutora. Nós sentimos muito. Soltei um riso irônico, nervosa. Ao redor da recepção, um burburinho discreto começou a se formar. Não sei dizer se somente pela presença da polícia, ou se pela presença da polícia devido a dois muçulmanos no hospital. Aflito, sr. Khaled me encarou. Pude ver a agonia nos seus olhos, e senti compaixão por ele e a esposa. Ao seu lado, ela, Maya, chorava cantando baixinho em oração. O véu cobria parte do rosto, mas eram visíveis as lágrimas rolando ali. Arqueei as sobrancelhas, tornando a encarar os agentes da lei. — “Sentem muito?” Vocês vieram aqui pra deportar um paciente que sequer acordou de uma cirurgia com duração de quatro horas e “sentem muito”?! — Não foi uma fala metafórica para a legislação, a monarquia ou o que mais tenha a ver com a d***a do sistema. Falei especificamente com os dois sujeitos de distintivo. — Não somos nós que deportamos, doutora... coisa que a senhorita, que não é nenhuma leiga, já devia saber. Viemos checar a denúncia que recebemos, inclusive, daqui de dentro desse hospital. Essas pessoas estão ilegais no país. E quanto ao momento, eu acho que nunca existiu um mais ou menos oportuno pra uma situação como essa. Lamentamos o ocorrido mas são as regras. Ou melhor: é a LEI. A questão era delicada, e eu estava tão cansada... Depois de corpo e mente horas a fio em estado contínuo de concentração meu pescoço doía e gotas de suor encharcavam minha nuca. Tinha feito um coque desleixado enquanto cruzava o corredor que levava à recepção, onde toda a balbúrdia acontecia. E agora sentia os olhos pesados pelas horas de sono que necessitavam ser postas em dia. Queria ter cruzado aquele corredor com outra notícia; desejei ter encontrado o casal de etnia árabe-síria para dar uma boa nova, testemunhar lágrimas caírem de alegria e não o contrário. Mas infelizmente existem coisas que vão além do poder de uma médica –, coisas para me lembrar que, apesar de poder salvar vidas e até “operar milagres” de acordo com alguns, eu não sou Deus. Soltei uma respiração pesada. — Eu entendo que esteja seguindo protocolos, policial Murphy. E peço que entenda que, assim como vocês, eu também tenho os meus pra seguir. O Zayn não pode sair daqui... não HOJE. Ele deu entrada com um caso de hemorragia subaracnóidea e... Matt me encarou, um ponto de interrogação na testa. — Sangramento no espaço entre os tecidos que cobrem o cérebro. Ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe. Ele compreendeu. — Um aneurisma? — Isso. Eu não posso dar alta enquanto não tiver cem por cento de certeza de que é seguro o garoto sair daqui. — Eu entendo, doutora, e admiro o seu zelo. Sério. Mas nós não podemos fechar os olhos pra isso. Precisamos reportar! “m***a!” Ele precisava mesmo usar uma palavra tão parecida com “deportar”? Enfim. O choro da sra. Khaled se tornou mais intenso. Eu ainda não conseguia entender sua prece, que mesmo entoada com tanta fragilidade, não abandonou a convicção. — Doutora! — O marido, Faruk, mostrou lábios trêmulos e um inglês marcado por sotaque árabe carregado. Ele tocou o ombro da esposa com carinho. — Não deixa... não deixa eles levarem a família do Faruk. À essa altura, as pessoas ao redor já abandonaram a discrição para assistir a cena descaradamente, esses desocupados. Me voltei para o jovem policial – para seus olhos, especificamente. Reparei que eram verdes, verdes como folhas recém brotadas em galhos. Vi uma centelha ali, um brilho que reconheci. Empatia. Compaixão. Matt Murphy estava tocado pela situação, com o modo como aqueles refugiados não tinham nada mais além da própria fé – a última coisa que não lhes foi roubada. Umedeci os lábios, de repente secos demais, e então encarei Maya chorando em oração, o companheiro amparando-a com o próprio afeto. Olhei para o “POLÍCIA METROPOLITANA DE LONDRES” gravado no distintivo do rapaz que, assim como eu, precisava tomar uma decisão difícil. — Por que eles estão ilegais? — Como? — Matt Murphy pestanejou. Mantive o tom sussurrado, aumentando só um pouquinho para que ele me entendesse. — Por que a família Khaled está ilegal? Sem visto ou o que? Qual é o problema? — Ahm... Pelo que fomos informados, o visto está vencido. O filho deles não é britânico e o casamento também não, então... Então não podiam ficar no país. — Há quanto tempo? — Quê? — Há quanto tempo o visto está vencido? — Cinco... Seis dias, talvez. Impressionante. Tudo por causa de seis malditos dias. — Eles precisam ajustar isso, obviamente... — Uma ideia me ocorreu. — Mas a senhora Khaled não fala a nossa língua, como você pode ver, e a religião não permite que ela resolva questões do tipo sem a presença do marido... — Positivo. Continuei sussurrando, fazendo o possível para dificultar a leitura labial dos curiosos. — Mas o Faruk esteve zelando pela saude do filho... ajudando a esposa. Ele não podia deixá-los sozinhos de jeito nenhum. E com ambos os pais montando guarda em prol do bem estar do Zayn, eu acho que concordamos que o visto não foi renovado por motivos de força maior, policial Murphy. Maya parou de cantar. A expressão do marido brilhou por um instante. O canto do lábio do policial fez a menção de subir. Ele logo tratou de reassumir a postura séria, mas consegui enxergar aquela luzinha ganhando mais intensidade. Era arriscado. Murphy podia perder o distintivo; e eu, minha licença médica. Todavia, de que adiantaria tê-los se não estivéssemos honrando os juramentos que fizemos? Verifiquei o relógio de parede. Eram 20:03h. — Ele deu entrada pouco antes das quatro... — Só percebi que pensei em voz alta quando o fardado ruivo me respondeu. — São a data e horário estipulados, mas sabemos como essas coisas nunca são assim tão precisas. Ergui o olhar, a boca involuntariamente seguindo o movimento. “Senhor, eu te devo mais essa!” — E talvez esse registro possa vir a desaparecer... Eu não sei... Uma pane no sistema, talvez?! Murphy usou o tom mais baixo que conseguia. — Estamos falando de uma infração grave aqui: adulteração de provas. — Estamos? Eu não ouvi nada. Ele finalmente sorriu. Sorriu de verdade! — Doutora Lancaster, eu vejo que tem uma caneta. Olhei para baixo, para a Bic presa no bolso do jaleco. — Sim? — Assine a declaração sobre o estado de saúde de Zayn Khaled. Nós três aqui sabemos que talvez não impeça o que está por vir, mas... Olhei para Maya e Faruk. — Vocês vão ganhar algum tempo. Os dois disseram baixinho o que parecia ser um tipo de agradecimento. — Eu e o meu parceiro vamos escoltá-los até as autoridades legais adequadas. Vamos resolver a questão. Maya me olhou, suplicante, e o marido tocou seu véu num afago. — Não podemos deixar o nosso Zayn aqui, senhor policial. — Vão — intervi. — Acompanhem o policial Murphy. Eu cuidarei do seu filho. O Zayn vai ficar bem. Ele estará aqui quando vocês voltarem. Dou minha palavra. Faruk disse no ouvido da mulher o que devia ser a tradução do que conversávamos. Quando acabou, Maya ergueu o olhar pela primeira vez desde sua entrada no hospital. Ela olhava fixamente para mim agora, e segurou minhas mãos com firmeza. Um dos seguranças da entrada deu um passo a frente. Lancei um olhar de “Não se atreva!” Ele homem recuou. — Ant malak mursal min Allah. Apertei as mãos da síria de volta. — Desculpa, senhora Khaled... Eu não entendo. Faruk abraçou a esposa de lado. — Ela disse que a doutora é um anjo enviado por Deus. ❦ Eu não fui para casa. Na teoria – ou mais correto: nos meus sonhos –, eu voltaria para o apartamento saltitante e serelepe, vendo flores por todos os lugares enquanto cantasse, atraindo pássaros ajudantes como a Branca de Neve. Até uma boa ideia se eu fosse uma princesa de contos de fadas e não uma subalterna do mundo real. Em resumo, após o ocorrido com a família Khaled o assunto percorreu os corredores do Hospital Saint Mary... Até chegar nos ouvidos do diretor! “HERDEIRA LANCASTER É VISTA EM DISCUSSÃO COM AUTORIDADES LOCAIS” – o título da notícia que ele me mostrou no seu Tablet. Levei um sermão de 1:30h sobre não meter o nariz em assuntos que, segundo ele, não são da minha alçada. Mas em contrapartida, me senti bem. Wesley Heisenberg, o diretor, me trata como faria com qualquer outro subordinado do hospital. Ele chama minha atenção quando necessário e felicita minhas conquistas na mesma medida, sem se importar com meu sobrenome ou com o de qualquer pessoa. Da mesma maneira que é r**m ser notificada por um erro, é incrível ser parabenizada por mérito próprio (coisa que nunca experimentei até decidir trilhar meu caminho com os os próprios pés). Quando o dia amanheceu e finalmente pude trocar o pijama cirúrgico por jeans e suéter, meu celular vibrou. Confesso que, às vezes, ao cair da noite, ainda me faço a mesma pergunta: “– Se eu soubesse de tudo o que estaria por vir, teria atendido a ligação?” Pois bem. Os soluços da minha mãe ecoaram no meu pensamento durante todo o percurso até o distrito de Marylebone, que fica a 3km de onde moro, em Westminster, na Inglaterra. — “A última vez que nós duas passamos um tempo juntas de verdade, você ainda morava aqui na minha barriga!” — Mãe, pelo am.... — “Eu tenho a impressão de que a gente era bem mais próxima quando você estava do outro lado do mundo, Bella! Agora estamos só a alguns quilômetros de distância e eu m*l te vejo!” — É por causa do trab... — “Onde eu errei, minha filha? ONDE?” — Ma... — “Me diz onde eu falhei como mãe pra merecer tanta frieza daquela garotinha carinhosa que eu levava pro balé!” É... é incrível como ela nunca me ouve..Ou simplesmente me deixa falar. E quem me levava para o balé era a governanta, não ela. E eu nunca gostei de fazer balé também. Mamãe chorou de verdade, com direito a fungadas e grunhidos estranhos. Em geral, não é novidade quando Abigail Lancaster resolve apresentar sua melhor performance de “Drama Queen”, mas ocorre que para o meu lado a coisa fica pior (para variar). Abby parece querer me fazer sentir culpa o tempo todo, utilizando dos mais variados tipos de chantagem emocional para me obrigar a fazer suas vontades. E funciona bem. Contrariada e cheia de remorso, sempre acabo cedendo. Meu racional pulsava como o coração, alertando que tomar distância seria o mais sábio a se fazer, e que eu devia continuar seguindo essa mesma conduta como sempre fiz. Porém, o emocional tentava compreender o lado dela. Eu não a via há meses, e para pessoas como a Abby – que não compreendem que a vida é muito mais do que compras compulsivas e revistas de fofoca – fica difícil aceitar que tenho um trabalho que me exige muito. E fazer qualquer outra coisa senão trabalhar, especialmente visitas, fica complicado. Enfim. Era a noite do aniversário de casamento dos meus pais. E coincidentemente, a véspera de um ano do meu retorno. Sendo totalmente sincera, talvez não seja tanta coincidência assim... Um ano atrás, escolhi a data de 20 de dezembro de propósito, já que é próxima do Natal, e as bodas de prata do sr. e sra. Lancaster são sempre realizadas no dia seguinte. Portanto, quis fazer uma surpresa. Dizer que foi uma péssima ideia seria pegar leve demais. Foi catastrófico, apocalíptico. É incrível como o universo sempre parece conspirar contra minha permanência em Londres, argh! Passava das 20:00h quando finalmente estacionei na Baker Street. A escuridão já havia tomado o céu, forrando o cinza nublado de um azul petróleo quase denso, que servia de fundo para as poucas estrelas ali, ofuscadas pelas luzes da cidade. Com a chegada do inverno, os dias passam mais rápido; o sol se põe lá pelas 16:00h e deixa uma aura cinzenta pela City. Não foi necessário me dar o trabalho de deixar o carro no estacionamento. Só encostei próximo ao meio-fio. Não planejei permanecer mais que meia hora, 30 minutos cronometrados: nem muito para dar tempo de ser lembrada, mas nem tão pouco para mamãe reclamar. Faltava apenas 5 dias para o Natal. Enfurnada no St. Mary em meio à plantões de 24 a 36 horas, ainda não tinha tido tempo para contemplar o clima que tomou a capital. Luzes neon, pisca-piscas, bolas cobertas de glitter, sinos, anjos, pinheiros enfeitados e lâmpadas de led por todos os lados. Passei pelos seguranças da entrada sem precisar apresentar convite. Sou a cara da minha mãe, só que loira e baixinha. Nas sombras da noite, a propriedade da minha família lembra mais um mausoléu. Um jardim enorme parte da entrada, circula as laterais e termina nos fundos. Um verdadeiro labirinto de relva e flores selvagens, com arbustos moldados em figuras geométricas e um chafariz no centro, onde a corrente d'água parte dos lábios de um cupido. Tudo muito bem conservado, mas antigo. A casa pertenceu à meus ancestrais, passada de geração a geração quase sem alterações. Certo, talvez cores e móveis tenham sido trocados, mas o estilo neogótico continuou bem predominante em cada m². Olhando de fora, as luzes e decorações natalinas quase tiram um pouco do estilo “A Família Addams”. Na porta principal, duas estátuas de Hades, o deus do submundo, fazem a recepção. Iluminadas pelas lâmpadas do jardim, me parecem mais duas pessoas espreitando no escuro. Acho que não importa quanto tempo passe, sempre me assustarei com elas. As duas tinham chapéus de papai noel encaixados nas cabeças de mármore. Coisa da minha mãe, sem dúvida. Adentrei o hall. Um anfitrião de gravata borboleta me cumprimentou, simpático, oferecendo pendurar meu casaco. Sorri, entregando meu Pea Coat rosa bebê, já que não precisaria dele com o aquecedor ligado. Escolhi um vestido tubinho preto básico e confortável, com tênis sem cadarço. Meu cabelo caía pelos ombros, parando na altura do b***o. A maquiagem seguia a discrição: blush laranja (para que Abby não reclamasse do quanto sempre pareço pálida), delineado fino e batom coral. Ah, claro, e o meu colar! Uma correntinha discreta de ouro adornada por um pingente pequeno no formato de um coração humano. Nunca tiro. Pareceu o suficiente para mim... Entretanto, ao olhar para frente, para os convidados naqueles trajes extravagantes, penteados complicados e maquiagens carregadas, minha aparência de repente ficou bem ralé aos meus olhos. E aos deles também. O presente ficou por conta de uma anfitriã de coque alto, que anotou meu nome numa etiqueta e grudou na embalagem. Escolhi comprar uma garrafa de Royal Salute 21 anos, Whisky escocês. O favorito da mamãe para relembrar suas raízes. Segui pelo salão com um sorriso congelado na cara, fingindo reconhecer aquelas pessoas que aposto nunca nem ter visto na vida. Faz a egípcia, certo? Alguns interrompiam conversas para me cumprimentar com beijos no rosto ou apertos de mão formais; outros simplesmente acenavam. Uma garçonete parou no caminho para me estender uma bandeja de taças. — Champanhe? — Não, obrigada. — AI, MEU DEUS! É O MEU BEBÊ? “Oh, não.” Mal tive tempo de me virar. Mamãe praticamente se jogou em cima de mim. — Filhinha, você veio! — Afastou o corpo para analisar se minha presença era mesmo real ou um holograma, depois me apertou com ainda mais força. Dei risada, retribuindo o abraço que mais lembrou um golpe de artes marciais. Apesar de termos traços muito parecidos, ela e eu somos o oposto uma da outra. Vejamos: Abby é alta, siliconada e chamativa. O vestido justo dourado reluzia sob a luz dos lustres. Os cachos do cabelo preto foram modelados, cheios de laquê. Os cílios postiços, longos e de aspecto caríssimo. Enquanto eu gosto de xales e sapatos estilo boneca. ... — Mas que bom que você veio! A mamãe realmente achou que você não fosse vir. — Eu... — Na verdade, no fundo... láááá no fundo, eu tinha certeza que a minha filhinha não ia me deixar na mão! Sua boca formou um beicinho, o batom vermelho sangue destacando o preenchimento labial recém feito. — Eu vi você na internet com aquele policial gatinho... Ai, e o seu pai?! Nós temos que achar o seu pai! — Mãe, calma, uma coisa de cada ve... — Ah, olha! Ele está ali, vamos! — Simplesmente saiu puxando minha mão pelo salão principal. Desviamos do pinheiro natalino no centro, os pisca-piscas mais parecendo faróis de caminhão. Guiada pela minha mãe, tomei cuidado para não acabar tropeçando em alguém ou até mesmo nos meus próprios pés. Mas no meio do caminho, meu corpo topou bruscamente com outro. ⊱⋅ ──────────── ⋅⊰ IMPORTANTE: ⓵ protagonista de caráter questionável e vários desvios de conduta; ⓶ pensamentos e sensos diferentes do certo e errado; ⓷ fortes emoções; ⓸ assuntos EXTREMAMENTE pesados; ⓹ nenhum tipo de a***o ou crime romantizado; ⓺ leitura +16; ⓻ narração dos 2 protagonistas; ⓼ sugiro que leia como se estivesse lendo um diário; ⓽ alerta de gatilho para tudo quanto é v******o grave dos direitos humanos; ⓾ desculpe por qualquer erro e pode me corrigir se for o caso. * sugestão de elenco: Burak Özçivit como Barone & Alexandria Morgan como Bella.

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