Engolindo

1002 Words
Albucacys beijou Estela, gemeu contra a boca dela, tinha sido mais uma daquelas semanas corridas, e sem terem muito tempo para contato sexu@l. — No fim de semana vamos nos refugiar no nosso quarto no clube — os dedos passeando pelo rosto dela. — Estou louco pra passar a língua em você, com você suada, do jeito que eu gosto, faz tempo que não limpo você com minha língua. Estela gemeu quase desesperada. — E eu vou trancar a porta do quarto e jogar a chave fora, Albucacys. — disse, provocando, o sorriso crescendo nos lábios. — Isso é uma boa coisa — ele respondeu, mas também tinha que trabalhar e Estela tinha um curso a ministrar, era uma doula requisitada. Desceram juntos. Na mesa, o grupo já estava reunido — Callebe lendo um jornal, Salomão com João no colo, Manoela e Joaquim vendo desenho.. O celular de Albucacys vibrou, era César Cavallari — disse ele, olhando o visor. Guido falou com o pai , tinha se esquecido de ligar a noite, e o pai não conseguiu falar com ele.. em seu próprio telefone. — D.roga… — murmurou. Albucacys percebeu. — Perdeu o telefone? — Parece que sim. Acho que foi ontem, quando desci do carro para comprar o chocolate para EStela e Corine. Guido se levantou, ligou para os bancos e fez as notificações necessárias. Depois de tudo o que haviam vivido, se despediu de Corine que se preparava para sair com Gino.O motoqueiro a levaria até a faculdade , porque ia ao lado o prédio comprar alguns materiais novos para o laboratório. Antes, Guido teria roído por dentro de ciúmes, mas não podia agir assim. Tinha aprendido que Gino era como um tio, e não podia viver com ciúmes dos homens mais velho do clube.. Corine, Albucacys, Gino, EStela, Dorothy , Rebeca sairam levando as crianças.. Guido foi buscar as chaves do carro. Ia comprar um celular novo e depois seguir para o trabalho, mas não chegou à garagem. Uma mão firme o agarrou pela orelha. — Ai, tio! — exclamou,. Salomão o puxou um pouco, e o fez olhar direto em seus olhos. — Olhe pra mim, garoto. Você sabe que eu leio você, o vi crescer e sem bem que é você. Só finjo que não. Guido parou de rir. — Tio, o que foi agora? Salomão apertou mais um pouco a orelha. — Minha filha vai ser exposta se algum maluco achar o seu aparelho? __ Tio. __ Minha filha Guido.. — Eu gravei algumas coisas, mas nada comprometedor. Algumas fotos… lembranças, mas nada errado. Só foto das nossas viagens… e das indicações de estudo que dei pra Corine. Foram excelentes, ela mesma disse isso. E ela não permitiria nada além disso. Salomão respirou aliviado. Callebe que estava de braços cruzados também, Salomão deu um tapinha forte no rosto de Guido, daqueles que pareciam bronca, mas eram afeto. o genro entendeu. Guido sorriu e o abraçou de volta. — Ah, garoto… vai trabalhar — disse Salomão, enfim, soltando.. Ele sabia que outro genro talvez tivesse partido pra briga se fosse pego pela orelha assim. Mas Guido não. Guido podia ser jovem, mas era homem — e tinha tido uma educação excelente. Sabia reconhecer quando a repreensão vinha de quem o amava. Guido saiu . Agradeceu, em silêncio, pelos limites que Corine havia colocado nele. Se ela não tivesse imposto respeito, se não tivesse sido firme, os dois poderiam estar em apuros agora — e ela, exposta e nunca se perdoaria. Felizmente, Corine não deixou que ele gravasse nenhum vídeo íntimo. Aquilo o envergonhava um pouco, mas também o fazia admirá-la mais. Ela o mantinha no eixo. O dia foi corrido. Trabalhou sem descanso, almoçou ali mesmo, junto com os peões da obra, e no fim da tarde pegou o caminho para casa. Antes de ir para casa, parou para dar bênção aos pais. Paloma o recebeu com um abraço, mas também com um olhar severo. — Podia ter ligado, Guido. Fiquei acordada até tarde ontem. — Desculpa, mamãe. Eu não havia percebido a perca do celular. __ Não tem fotos comprometedoras no aparelho, tem?.__ Cesar peguntou. ___ Não, papai, felizmente não, já bloquei as contas e comprei outro aparelho.. Guido pediu a bênção, e seguiu para dormir na casa de Salomão. Quando chegou, Corine estava na sala, sentada com o notebook aberto e vários papéis espalhados sobre a mesa. O rosto concentrado em orgãos reprodutores femininos e masculinos. — O que é isso tudo? — perguntou ele, curioso. — Estou montando uma apresentação de slides com imagens de órgãos reprodutores — respondeu sem desviar os olhos da tela. — Tenho uma palestra pra dar à turma dos jovens cadetes em três dias. Guido arregalou os olhos. — Ah, po.rra, Corine… Ela riu, sem se irritar. — Não vai me impedir de crescer profissionalmente, Guido. — É uma turma só de homens, Corine, po.rra! — ele rebateu, a voz subindo um tom. — Então eu vou com você. — Não vai. Não se atreva. __ Mas princesa, pelo amor de qualquer coisa. — Posso levar o tio Gino comigo, porque preciso de ajuda com os slides e as explicações mais complexas — retrucou ela, já digitando de novo. — Mas você, Guido, não vai nem passar perto da porta. Guido suspirou, resignado. — Corine… Ela apenas levantou o olhar por um segundo, com aquele ar doce e firme que ele conhecia bem. — Eu amo você, mas no trabalho, Guido, eu sou outra pessoa e quero crescer profissionalemte No fundo, sabia que ela tinha razão — e que se queria estar com alguém como Corine, teria de aprender a respeitar o espaço dela, mesmo que isso o deixasse louco por dentro, ia ter beber um suco para engolir o ciumes ,ou melhor teria que beber água, suco, refrigerante e uma cerveja ou o ciumes não ia descer. __ Ah, porr@. Mesmoo assim foi para o banho e voltou para fazer companhia para ela, não a deixaria estudando sozinha.
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