Meu Inimigo Se Apaixonou Por Mim parte II

Depois do nosso final de semana, ainda não falei com o Greg, não por querer e sim porque é a semana de provas finais. Tem sido uma loucura esses dias, porque comentam sobre um baile que irá ter no último dia de aula. Sinto algo bater em mim, de cara já vejo que é uma bola de papel, eu abro-a. " ME PASSA AS RESPOSTAS?" Antes que eu possa responder ouço o meu nome ecoar na sala. — Por acaso pretende colar na prova? — O fiscal novato não faz ideia de quem sou e sou infelizmente levada para a sala do castigo não faço ideia de quem armou para mim, mas se o meu palpite estiver certo foi o Greg. — O senhor pode ao menos ler o que estar escrito antes de me acusar? — Ah, sim! — Ele analisa o bilhete por segundos. — Não se preocupe, o seu amigo ou amiga virá logo fazer-lhe campainha. Reviro os meus olhos em frustração, isso acaba com o meu time de prova. Odeio quando mudam de fiscal nas provas finais cada vez é algum mais rude. Estou de cara para a parede tentando responder à prova, quando escuto pessoas conversando, não posso olhar para trás. Uma hora depois as provas são recolhidas, e como é intervalo irei ficar por aqui mesmo pelo menos alguns minutos. — Desculpa! — A voz de Greg soa perto de mim, o meu coração se enche de raiva, alegria, desespero e calma. — Por? — Pergunto sem me atrever a olha-lo. — Por fazê-la vim para cá. — Não! — Ok. Hã? Ele não vai insistir como faz desde que me conhece? Nossa! Que maduro da parte dele. Inclino-me na cadeira virando-me para encará-lo, ele sorri. — O que há de engraçado? — Pergunto. — Se por acaso eu te dissesse que está aqui de propósito, o que você faria? — Você só pode estar de brincadeira! — Grito com ele me pondo de pé para possivelmente estrangulá-lo. — Calma! — Você nunca vai mudar Gregório, é um irresponsável mesmo! — Eu queria ficar a sós com você. — Ele diz enquanto me segura pelos braços e fixando os nossos olhares. — Não vou ficar aqui com você nenhum segundo mais. — Minto para mim mesma, tudo que eu queria agora era beijá-lo. — Então apenas me responde uma pergunta, jé pensou se vai ser minha namorada? Ah Greg é o que mais quero! — Não, e nem vou dar-me ao trabalho de pensar sobre. — Mais uma vez reprimo os meus sentimentos. — Então ok. Ele solta-me, porem não tira o olhar de mim. Somos surpreendidos pelo som do alarme, é hora de voltar para a sala. Ao sair Sarah esbarra em mim. — Sua b***h, por acaso é cega? — Sarah grita ao me ver. — c****a é você sua vac... Alguém tapa a minha boca, antes mesmo que eu possa falar algo pior, vejo que é Janete. De onde ela surgiu? — Sarah queira acompanhar-me até a sala de detenção por favor! — O diretor sempre está presente em momentos como este, dizem até que ele se teletransporta ou que ele é próprio Conde Drácula os boatos são absurdos, mas que ele é esquisito, é sim. — E a Ana Julia? — Também. E lá vou-me novamente responder por algo que não cometi, só pode ser um m*l carma designado a mim nesse dia tão exótico, tenho medo do que me aguarda nas próximas horas. — Bom meninas, eu gostaria de ouvir seus argumentos para tais comportamentos. — Ele cruza os braços, isso para mim é que não haverá acordo mesmo que nos explicamos. — Eu estava... — Ela esbarrou em mim de propósito! — Sarah interrompe-me. — Silêncio Sarah, a sua colega começou a falar antes de você, tenha modos por favor! Ana Julia, continue. — Continuando, eu saía da sala do castigo, e fui pega de surpresa tanto quanto Sarah, eu não a vi, infelizmente pega de surpresa e pelo estresse acabei perdendo o controle sinto muito. — Ah que sonsa essa garota! — Sarah perde o controle. — Você esbarrou em mim de propósito. — Acho que a senhorita Sarah quer uma advertência! — Não fiz de propósito! — Fez sim! — Querem ficar o resto do dia de aula aqui comigo? Porque é o que parece, mas agora sem mais delongas Ana está liberada, e você Sarah aguarde os seus pais chegarem após a ligação que irei fazer. Para a minha alegria saio da diretoria me sentindo como um réu inocentado dos seus crimes, feliz da vida. Pego o segundo tempo do terceiro horário, depois das aulas vou para a casa de Isaías, sem planos específicos, talvez esteja a indo para falar mau do Greg para a irmã dele. — Isaías não está! — Diz Larissa. — Tudo bem! — Estive ansiosa para vê-la! — Seu ânimo é um tanto quanto suspeito. Sento no sofá com ela, ela começa a falar sobre os pontos auges das suas novidades, primeiro ponto foi que o bebé começou a mexer e que também já descobriu o sexo bebê, será uma menina, discutimos sobre possíveis nomes e nenhum foi bom o suficiente para ela, quer algo que combine com o nome do casal. Durante a tarde vou para a biblioteca. Sem muita ideia busco por livros a falar sobre genética, vai ser bom eu aprofundar-me no assunto, tenho que ler algo também sobre maternidade talvez eu tenha que cuidar da minha sobrinha por um dia. — A Genética e os Cromossomas, acho que esse vai ser interessante... Ao puxar o livro uma mão sobre a minha chama minha atenção, eu conheço esse toque, viro-me para acabar o ‘suspense’ eu encaro-o por alguns minutos, será que é de propósito ele está aqui? Nada do que falei significa nada? Desenvencilho-me dele com o susto deixei o livro cair, e como aquele clichê todo, ele segue o meu movimento de descer até o chão para pegar o livro sem desviar olhar.