capitulo 3

1688 Words
Preta estava agitada a volta de Vagner a cidade vai trazer desequilíbrio para a família, e estava convencida que Inácio e Clarência seriam os maiores aliados de Vagner. Sabia muito pouco de Vagner, então o seu modo operando era uma incógnita para si, embora algumas horas atrás ele deixara claro as suas garras, mas aquilo era só um teste, acreditava ela que ele quereria ver como ela reage a provocação. Estava pretes a ir deitar-se mas ao ver que Otávio estava deitado no sofa com pessima postura, aproximou-se, tentou agita-lo, estava impossível, quisera ela naquele momento que ele voltasse a ser Criança para poder coloca-lo no quarto. Então pegou num copo com água e molhou no rosto do jovem, e ele começou a reagir. —ma'am, eu estava só descansando — Disse Otávio com a voz pastosa. —Vem comigo para o quarto.— Declarou ela e o jovem apoiou-se no ombro dela. Assim que levou ao quarto, ajudou-lhe a tirar os sapatos e cobriu-lhe. —Ma'am, o meu pai veio para ficar?—Indagou Otávio com a voz melancólica. —Eu acredito que sim, agora dorme.—Respondeu convicta, ainda que Otávio quisesse alongar a conversa, não tinha coragem naquele estado em que estava para lhe desobedecer. E o célular dela começou a tocar. —Alô?— Atendeu Preta enquanto se removia do quarto de Otávio e cruzou com Luís Felipe no corredor que atraveu-se a dar lhe um beijinho na outra face do rosto. — Eu não sei como dizer isso.... — Disse Nadja com a voz ofegante. —Nadja? onde está? por acaso está com a Sofia? — Questionou Preta, ficara incomodada, com o som de fundo que era uma tremenda poluição sonora. Luís Felipe recuou com o tom de voz preocupante de Preta, concluiu que se passava algo. — A Sófia desapareceu, a Polícia está me levando a delegacia porque um jovem foi encontrado no banheiro — Declarou com a voz chorosa. —Como assim a Sófia desapareceu,?????uffff, mande me já a localização da delegacia...— Preta Respondeu com os nervos a flor da pele. —Ma'am o que houve??— Indagou Luís Felipe. —Sofia desapareceu. maldita hora quando a deixei sair. vou só pegar o meu casaco, diga, Cristóvão preparar o carro.—Disse apressada em direcção ao quarto. Os dois sairam rumo á delegacia, Preta tinha agora a árdua responsabilidade de avisar toda a família, já previa uma revolução sobre a sua maneira de cuidar da família. logo que chegaram a delegacia encontraram Nadja atribulada chorando torrencialmente. — o que aconteceu ?— perguntou Preta. — Eu a deixei sozinha.....— começou a chorar , e o Delegado aproximou-se para dar informações. — Acreditamos que os mesmos gangstars que agrediram o rapaz tenham levado a Sófia. — Declarou o homem. —Eu não quero saber desses detalhes sórdidos, diga-me apenas o que está sendo feito? tiveram alguma descoberta relevante sobre o seu paradeiro? Ela está viva? —Senhora todas as unidades estão dando atenção ao caso, faremos de tudo para a encontrar. — Declarou o Delegado. Preta irritou-se afastou-se para fazer uma chamada. —Toledo, alguma informação? —Ma'am, estamos fazendo os....— Preta desligou a chamada, sua vontade era de ir buscar a garota pessoalmente. e a tensão piorou quando viu o rosto de Vagner acompanhado por uma mulher loira — Como pode deixar uma menor de 18 anos participar desse tipo de festas?Então é assim que administra sra Governadora— Falou em alto tom, Preta simplesmente olhara para ele. —Falou o homem que abandonou os seus filhos e sua esposa doente por anos.—Disse Luís Felipe. —Luís Felipe, não se meta, não volte mais a responder o teu pai dessa forma.— Preta repreendeu. —Eu simplesmente não te entendo Ma'am, não és para mim uma criada, e não posso admitir que te tratem dessa forma ainda que tenha laços sanguíneos.— Disse Luis Felipe olhando de forma desafiadora para o pai. Para piorar o casal Inácio e Clarência, fizeram-se presente. Clarência deu um forte abraço ao Luís Felipe, e Preta afastou-se para comunicar-se aos seus homens de confiança. — vai ficar tudo bem! acredito que em breve sofia voltara sã e salva. — Declarou Inácio para Vagner. —Isso nunca deveria ter acontecido, onde estava a Preta ?— Resmungou Clarência. —Tia eu te amo muito, peço te para medir as tuas palavras, porque a Ma'am nunca saiu do nosso lado sempre esteve conosco até ao fim da vida da nossa mãe. — Respondeu Luis Felipe e se afastou e tentou aproximar-se de Preta que falava ao célular. — Não devias ter dito isso, é assim que achas que ele ficara do nosso lado?!— Repreendeu Inácio. Vagner aproximar ao conto onde tinha o bebedouro de água, já estava tenso de tal maneira que uma dor de cabeça lhe assolava, Leona ficou junto dele. — Viu o que eu vi?— Indagou Leona. — Não estou num momento para andar a decifrar coisas, seja directa. — Disse Vagner irritado. — A Clarência e Inácio são fracos, Luís Felipe a defendeu com garras. O meu plano é mais viável. — Declarou convencida. — A sério? Poderia ter um pouco de consideração, a minha filha mais nova esta desaparecida, e não sei como ser útil nesse momento. O Delegado aproximou-se, e todos se viraram para ele com a pergunta:" -Alguma notícia ?— — Os vídeos de segurança não mostram nada sobre a Sófia a única imagem é dela estando na boate apenas. Mandei os homens vasculharem novamente se calhar esteja embriagada algures, como muitos jovens que estavam sendo procurados. — A Sófia não bebe. Alguma coisa aconteceu — Disse Preta com toda a firmeza. — continuaremos as buscas.— Assegurou o Delegado. Naquele exacto momento de exaustão, Preta recebe a chamada de Consuelo, desligou, não estava disposta a discutir outros assuntos naquelas circunstâncias. A insistência da mulher levou a atender: —Ma'am a menina Sofia acabou de chegar a casa. — Declarou consuelo olhando para a jovem que parecia embriagada. –Estamos vindo para ai agora.— Disse Preta Desligando o célular. —Sófia acabou de chegar a casa.— Falou Preta, e viu alivio nos rostos. [...] Algumas horas atrás Sófia chorava como uma criança e com aquele pano na boca só dava para escutar gemidos. —Rapaz tu vais dirigir para o norte.— ordenou o homem de voz grave, e o outro jovem obedeceu, entraram por uma rua pouco movimentada que dava acesso ao bosque. E um celular começou a tocar era da Sófia. —s**t s**t, esquecemos de nos livrar da p***a do celular, para ai garoto.— Ordenou, e ele parou mesmo na rua da entrada do Bosque, e então ele saiu do carro, e abriu a porta de passageiro onde estava sofia e começou a vasculhar para tentar encontrar o célular, e ela atreveu dar lhe um pontapé no abdómen. —Porra... Eu vou te comer garota de um jeito que vai até esquecer como se senta.— Resmungou de dor recuou. O garoto saiu do carro e foi para ajudar o seu superior, então viu um tronco no chão, não pensou duas vezes e deu-lhe na cabeça e ele caiu. –Ah meu Deus, o que fiz...— Suspirou, estava tonto agora não sabia o que faria. aproximou-se de sofia lhe desamarrou, e tirou o pano da boca. Sofia nem mais deu lhe um pontapé, e ele ficou agachado, saltou o corpo do outro homem que estava no chão, e ela estava pronta para fugir, mas ele a segurou bem forte e a apertou no carro contra o seu corpo, segurou lhe as mãos. —escuta aqui garota, eu estou a tentar ajudar te. Para com isso— Disse a tentar vencer os braços delas que lutavam para se desenvencilhar dele, e nessa luta, acabou lhe arrancando a máscara. Sofia ficara impressionada, com o rosto angelical do homem de cabelos da cor do sol, e os olhos castanhos bem penetrantes, e ela descansou de lutar. Porém o jovem estava aflito agora, pois ela viu o seu rosto. —Se me deixar ir embora, eu juro pela alma da minha mãe que não falarei absolutamente nada sobre esta noite. me matar é uma pessima ideia, eu faço parte de uma das mais importantes familias deste país.—Declarou Sófia com a voz ofegante. — porquê eu acreditaria na tua palavra garota? o que fazia mesmo naquele lugar? É falta de adrenalina?— Questionou ele mostrando irritação pelo seu tom de voz. — Você me salvou, você deixou ele inconsciente para evitar que ele me machucasse, esse seria um motivo forte para não falar desta noite com ninguém. —Insistiu Sófia. — Garota, a nossa Gang é muito forte, Eu vou te devolver para a tua família mas fica a saber que a partir de hoje está sendo observada.— Declarou o jovem. — Obrigada....— Sussurou Sofia. —Entra no carro, eu vou te levar para casa, se tentar alguma coisa, alerto a central e será bem pior para ti.— Sentenciou, e ela abanou a cabeça e entrou no carro. Antes de entrar no carro, recolheu zeek que estava estatelado no chão, e colocou no banco de trás, e Sofia sentou no banco de frente. mostrou-lhe o caminho para casa, bem próximo a casa, ele estacionou, e ela estava prestes a sair, —Espere...— Disse o jovem, retirou do porta luvas uma garrafa de Henessy. abriu e despejou uma quantidade nas roupas da jovem.—Beba, vai precisar de uma boa desculpa para entrar em casa.—Disse ele, e ela obedeceu sem contestar. tomou um gole grande da bebida, não estava nada habituada e começou a tossir. — Estou de olho em você garota, não se atreva a fazer nenhuma bobagem.—senteciou o jovem. sofia abanou a cabeça e logo que ele destrancou a porta do carro ela seguiu livre como um passarinho, estava ansiosa para ver sua família, aqueles momentos de aflição a fizeram perceber o quão devia ser mais próxima de sua família.
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