Layla narrando O sol ainda nem tinha aquecido o morro quando eu recebe o recado. A mensagem chego pela boca do faísca um vapor daqui. — Tito mandou avisar que é pra tu descer lá na boca. Disse que é coisa séria. Eu seguro o papel dobrado com mãos trêmulas. Desde que cheguei no Alemão, já sabia que o nome de Tito nunca vinha à toa. Lembro das palavras da tia Selma, do peso que era viver ali. Respiro fundo, tentando manter a postura. Foi quando Daiana, minha prima de gênio forte e olhar afiado, entro na cozinha e me viu parada, imóvel. — Que foi isso, Layla? Que cara é essa? Eu estendi o papel, silenciosa. Daiana leu rapidamente, franziu o cenho e nem pensou duas vezes: — Tu não vai sozinha, nem fodendo. Bora, eu vou contigo. — Mas, Dai... a boca... — Eu sei muito bem onde a gente

