V3 narrando Mano, a dor tava me consumindo. O bagulho da bala ainda cravada na minha carne ardia pra c*****o, e o médico do postinho da Maré era um dos únicos que não tremia com sangue nem com o corre. Sentia cada puxada, cada ponto, como se tivessem abrindo um buraco novo dentro de mim. Mas nem isso era pior que a raiva que eu tava sentindo. — Filho da p**a do Pesadelo... — murmurei entre os dentes, o rosto suado, a mandíbula travada. — Ele vai pagar caro... Vai pagar com a vida essa p***a. Me marcou, mas não me derrubou, cê entendeu? O Playboy entrou na salinha no exato momento que o médico terminou de costurar. Ele sorriu daquele jeito escroto dele, aquele que só dá quando sabe que alguma coisa explodiu do jeito que ele queria. — Deu certo, irmão. — ele falou, se encostando na pare

